Na missão de consertar Wentz, novo técnico dos Eagles deve chamar as jogadas de ataque
O Philadelphia Eagles tomou decisões claras nos últimos meses com a demissão de Doug Pederson e contratação de Nick Sirianni para head coach. Quem venceu a queda de braço entre Pederson e Wentz? O quarterback, claramente. Isso ficou ainda mais cristalino com o que veio a seguir, com Nick sendo contratado. Ele trabalhou com Frank Reich até o ano passado como coordenador ofensivo. Reich fora o coordenador de Wentz em 2017, quando o quarterback dos Eagles brigou forte para ser MVP e foi um dos melhores passadores da temporada.
Num primeiro momento, porém, não esperemos um sistema idêntico ao de Indianapolis com Reich – este era quem chamava o ataque dos Colts, não Sirianni. O que temos é que ele chamará um ataque pela primeira vez na carreira, com o coordenador ofensivo Shane Steichen sendo num braço direito na montagem do plano de jogo. O que temos, também, é que os Eagles devem fazer uma operação semelhante àquela que os Raiders fizeram para resgatar Derek Carr.
Quebrado mentalmente como Wentz, Carr começou a operar um ataque horizontal nos passes e predicado em leituras rápidas para que ele não entrasse em pânico no pocket – ao mesmo tempo que cortar turnovers virou medida de urgência de Jon Gruden no início do trabalho com o camisa 4. É esperado que o mesmo aconteça com Wentz.
Primeiro porque é uma fórmula que já deu certo e é até mesmo "a lógica" para consertar um quarterback quebrado mentalmente. E segundo porque é justamente o sistema que os Colts rodaram enquanto Sirianni lá estava lá. Os Colts tiveram os quarterbacks lançando rápido a bola – Philip Rivers foi o terceiro que se livrou mais rápido. Os Eagles? 30º. Também de acordo com o ESPN Stats and Info, os Colts priorizaram um esquema que tivesse passes curtos, limitando turnovers. Foram o terceiro time que menos entregaram a bola para o adversário. Os Eagles, com Carson Wentz tendo 8,55 jardas no ar por passe (5º maior da liga), foram 30º em turnovers.
A missão de Sirianni não será fácil. Mas há recursos táticos para que ela seja bem-sucedida. De toda forma, não vai depender só dele – agora é saber se após vencer a queda de braço com Pederson, Wentz fará sua parte e voltará a jogar como 2017 e como esperávamos que estivesse jogando nessa altura da carreira.
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