Caso Diego Souza ensina lição a árbitros do Brasil: sem autoridade, não se apita
No sábado passado (28), o jogo Grêmio 0 x 1 Corinthians apresentou uma cena pouco vista na futebol – e ao mesmo tempo lamentável. Aos 44 minutos do segundo tempo, quando o Grêmio já estava perdendo e Maicon havia sido expulso, Diego Souza sofreu falta do goleiro Cássio fora da área.
O árbitro Ricardo Marques apresentou corretamente cartão amarelo para o goleiro, mas o centroavante gremista, visivelmente inconformado com a decisão, perdeu o controle, tirou o cartão amarelo das mãos do árbitro aos gritos de "ele só deu amarelo" (veja no vídeo abaixo).
Diego Souza fica 'maluco' com falta marcada, pede vermelho para jogador do Corinthians e rouba cartão do juiz
Antes do fim da partida Diego Souza foi amarelado por novamente reclamar das decisões da equipe de arbitragem. O trabalho do árbitro foi duramente criticado durante e após o confronto.
Porém, independentemente do grau de irritação do jogador, é inaceitável o comportamento de Diego Souza, que, ao pegar o cartão das mãos do árbitro, enxovalhou a autoridade do comandante do apito. Seria até passível de expulsão imediata.
Por outro lado os árbitros precisam assimilar de uma vez por todas a ideia de que é preciso ter autoridade para dirigir uma partida. Quando falo em autoridade não me refiro ao autoritarismo que usa o despotismo para se impor e fazer respeitar. Estou falando da consideração profissional que se consegue aliando pulso firme com competência, estudo e trabalho.
Sem autoridade não se apita.
Caso Diego Souza ensina lição a árbitros do Brasil: sem autoridade, não se apita
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