Fifa adota tolerância zero contra o racismo

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

É elogiável a determinação da Fifa em punir com rigor episódios racistas nos jogos de futebol. Na terça-feira (21 de setembro) a entidade anunciou que a Federação Húngara de Futebol terá que pagar multa de 200 mil francos suíços (equivalentes a  R$ 1,15 milhões) e a seleção do país jogará as duas próximas partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 com os portões fechados.

As sanções são consequência de incidentes ocorridos no dia 3 de setembro, no jogo realizado no Estádio Ferenc Puskás, em Budapeste, em que a seleção da Inglaterra derrotou a Hungria por 4 x 0.

Na ocasião, o racismo se manifestou antes mesmo do apito inicial do árbitro, quando os atletas ingleses se ajoelharam em habitual protesto contra o racismo e foram ignorados pelos adversários. No mesmo momento, uma grande vaia veio das arquibancadas. No transcorrer da partida, os torcedores da Hungria vaiaram e insultaram intensamente Raheen Sterling, atacante negro da Inglaterra, fato que gerou revolta entre os jogadores ingleses e em nota de protesto da Federação Inglesa. 


" É extremamente decepcionante ouvir relatos de atos discriminatórios contra alguns de nossos jogadores ingleses. Nós continuamos apoiando nossos jogadores e comissão na nossa coletiva determinação de ressaltar e combater discriminações de quaisquer formas", escreveram os britânicos.

Por sua vez, a Fifa emitiu declaração onde afirma que  "permanece firme e decidida em rejeitar qualquer forma de racismo e violência, assim como qualquer forma de discriminação e abuso. A Fifa adota uma posição de tolerância zero contra este comportamento horrendo no futebol".

O comunicado oficial da entidade que rege o futebol mundial mostra mais uma vez de forma categórica que atos de intolerância não serão aceitos nos gramados e arquibancadas. Bom para o futebol e para a civilização.

Spray foi usado pela Fifa na Copa de 2014
Spray foi usado pela Fifa na Copa de 2014 FABRICE COFFRINI/AFP/Getty
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Árbitro de Flu x Olimpia quase perde o controle deixa lição: Conmebol precisa de nome mais gabaritado para jogo em Assunção

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon


Jogando um futebol convincente e em certos momentos dando espetáculo, o Fluminense venceu o Olímpia por 2 a 0 no Maracanã em uma noite em que o árbitro Andrés Matonte não esteve bem. 

O uruguaio deixou de marcar faltas em várias oportunidades, apitando de longe e por pouco não perdeu o controle da partida. 

O time paraguaio não queria alteração no placar e, enquanto matinha o 0 a 0, em muitas situações praticou o antijogo – o primeiro cartão amarelo foi apresentado aos 24 minutos para o atacante Walter Gonzales por chutar a bola para longe após fazer uma falta. 

Essa atitude de não querer jogar foi até aos 43 minutos, quando André acertou um arremate de fora da área e contou com desvio para fazer a alegria dos torcedores tricolores. 

Confusão em jogo Fluminense x Olimpia
Confusão em jogo Fluminense x Olimpia Getty Images

O segundo gol saiu aos 14 do segundo tempo, num lance de claro oportunismo e habilidade do centroavante Cano. O VAR entrou em ação para verificar um impedimento de Keno no começo da jogada, mas o defensor Gamarra dava condição. Gol Legal! 

Em um jogo que continuava tenso e intenso, Andrés Matonte passou por alguns apuros, mas levou o jogo até o final. Foram 20 faltas apitadas e sete cartões amarelos. 

O jogo da volta está marcado para o próximo dia 31, no Defensores Del Chaco, em Assunção, e promete uma disputa acirradíssima. 

A Comissão de Arbitragem da Conmebol terá que escalar um árbitro mais gabaritado para o confronto.

Fonte: Carlos Simon

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Palmeiras em ‘boas mãos’ e Fluminense de ‘olho aberto’: veja a analise das arbitragens dos mata-matas da Libertadores

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

A CONMEBOL Libertadores está de volta aos canais ESPN nesta semana e terá arbitragem brasileira em um importante confronto. O duelo entre Boca Juniors e Racing, será comandada por Wilton Sampaio, que terá o apoio dos assistentes Danilo Manis e Rafael Alves, com Ramon Abatti como quarto árbitro.

No VAR, estarão Wagner Reway e Igor Benevenuto. Wilton Sampaio é um dos principais árbitros brasileiro dos últimos anos e vem se destacando pelo seu condicionamento físico e condução dos jogos. É experiente e deve realizar um bom trabalho, muito bem auxiliado por dois auxiliares competentes.


Nos jogos envolvendo as equipes brasileiras, Bolívar e Internacional terá o argentino Dario Herrera na arbitragem, com German Delfino no VAR. Ambos são experientes e vêm trabalhando seguidamente em jogos que envolvem times do Brasil.

Já em Deportivo Pereira e Palmeiras, o argentino Facundo Tello comanda a partida, enquanto Mauro Vigliano, que esteve na Copa do Mundo e é um dos melhores da América do Sul, estará no VAR.

No maracanã, se enfrentam Fluminense e Olímpia. O encarregado do apito será o uruguaio Andres Matonte, com Andres Cunha no VAR. Ambos não estiveram bem recentemente na vitória do Internacional por 2 a 1 em cima do River Plate.

Desejo toda sorte às equipes de arbitragens que irão comandar esses jogos decisivos - que eles não interfiram negativamente nos resultados. 

Fonte: Carlos Eugenio Simon

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Como funciona a tecnologia que foi decisiva para definir eliminação dos EUA na Copa do Mundo feminina

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Imagem divulgada pela Fifa do gol da Suécia sobre os Estados Unidos
Imagem divulgada pela Fifa do gol da Suécia sobre os Estados Unidos Reprodução

Os Estados Unidos foram eliminado da Copa do Mundo feminina no último domingo (6), ao perderem para a Suécia por 5 a 4 nas penalidades máximas. 

O gol decisivo das suecas foi confirmado pela GLT (goal-line tecnology, ou tecnologia de linha do gol). 

A bola ultrapassou a linha de meta apenas por um milímetro. 

Viva a tecnologia! 

Mas, afinal, como funciona o sstema Hawk-eye (olho de falcão, em português)? 

Ele consiste em várias câmeras posicionadas em locais estratégicos do estádio, produzindo fotos e mostrando onde estava a bola no momento decisivo.

Foi justamente o que aconteceu no momento em que a goleira Alyssa Naeher espalmou a bola e ela foi para trás. Imediatamente, Alyssa dá outro tapa na bola, mas a esfera já tinha ultrapassado a linha em milímetros.

Esse gol jamais seria captado pelo olho humano. Isso só foi possível graças à tecnologia de última geração.

Fonte: Carlos Eugênio Simon

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Jogadoras do Brasil dão exemplo de comportamento na Copa do Mundo feminina que vai muito além da goleada

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon


Foi uma bela estreia da seleção brasileiragoleando o Panamá por 4 a 0. As jogadoras comandadas pela técnica Pia Sundhage demonstraram dentro do campo que podem ir longe nesta Copa do Mundo feminina.

Com um futebol alegre, jogadas ensaiadas e uma disciplina tática mandaram muito bem nos 90 minutos. O destaque foi a meio-campista Ary Borges com três gols, demonstrando oportunismo e técnica, principalmente no primeiro gol - colocando em prática a frase do Dadá Maravilha: ''Para cabecear tem que estar com os olhos abertos e queijo no peito''. O resultado: bola na rede.

Marta entrou aos 30’ do segundo tempo, com alguns passes e uma falta cobrada na entrada da grande área, sofrida por Bia Zaneratto, que até pediu para a bater. Mas a camisa 10 fez sinal de que cobraria, e imediatamente a atacante do Palmeiras entregou a bola para a Rainha.

Quem também esteve bem foi a arbitragem comandada por Cheryl Foster (País de Gales), auxiliada por Michelle O’ Neil (Irlanda) e Franca Overtoom (Holanda).

Foram 14 faltas, apenas uma cometida pelas brasileiras e nenhum cartão no jogo. Isso mostra o comportamento exemplar das atletas, que em nenhum momento praticaram simulações ou reclamações.

Que venha o próximo jogo!

Bia Zaneratto comemora gol do Brasil contra o Panamá na Copa do Mundo feminina
Bia Zaneratto comemora gol do Brasil contra o Panamá na Copa do Mundo feminina Chris Hyde - FIFA/FIFA via Getty Images
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Arbitragem brasileira estreou com louvor na Copa do Mundo feminina

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

A arbitragem brasileira estreou com louvor na Copa do Mundo feminina. O jogo aconteceu nesta quinta-feira (20), às 7h (horário de Brasília). A anfitriã, Austráliavenceu por 1 x 0 Irlanda. Com uma atuação segura e correndo bastante, Edina Alves Batista esteve muito segura no jogo. Apitou 20 faltas e apresentou um cartão amarelo. 

Suas assistentes também estiveram muito bem – Neuza Inês Back e Leila Naiara Moreira da Cruz, assim como a árbitra Daiane Muniz, no VAR.  

Edina nasceu em Goioerê, no interior do Paraná. Ingressou no quadro da Fifa em 2016, e no Mundial de 2019 apitou quatro partidas.  A árbitra de 43 anos já demonstrou sua competência em outras competições, entre eles o Campeonato Brasileiro e CONMEBOL Libertadores


         
     

Vem se destacando por sua postura firme, próximo dos lances e apitando com muita determinação. Na minha opinião está entre o top 3 da arbitragem nacional. Com certeza outros jogos virão nesta Copa do Mundo.

A estreia da seleção Brasileira está marcada para o dia 24 de julho, às 8h (de Brasília), em Adelaide, na Austrália, contra o Panamá.

Brendon Thorne/Getty Images
Brendon Thorne/Getty Images Árbitra brasileira Edina Alves Batista a
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Fifa altera 7 regras do futebol a partir de julho; veja o que muda

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Acabo de receber o livro edição 2023/2024 da Fifa. Como vem ocorrendo nos últimos anos a International Football Association Board (IFAB), que é guardiã da lei do futebol, tem agregado mudanças a cada ano. Tenho notado que algumas são para justificar erros cometidos pelos árbitros, como por exemplo na final do Mundial de 2020, quando o Bayern de Munique foi campeão com um gol irregular, no confronto contra o Tigres, do México. 

Na ocasião, Lewandowski disputou a bola com o goleiro Gusmán, ela tocou no braço do atacante e sobrou para Pavard fazer o gol do título, só que naquele ano, se tocasse no braço e a bola fosse para o companheiro que fizesse o gol, deveria ser anulado. No ano seguinte mudaram a redação e só se anula se pegar no próprio braço do jogador que fizer o gol.

Letreiro da Fifa em Zurique, na Suíça
Letreiro da Fifa em Zurique, na Suíça Harold Cunningham/Getty Images

Abaixo as alterações que constam no livro 2023/2024:

1 – Pênalti/goleiro – o goleiro deve permanecer com um dos pés sobre a linha, de frente para o batedor sem desrespeitar o jogo e o adversário, nem tocar nas traves ou rede.

2 – O árbitro terá que acrescentar no final de cada tempo acréscimo pelos gols feitos.

3 – Se o árbitro não conseguir identificar no banco de suplentes quem cometeu uma infração o cartão será apresentado para o técnico.

4 – Invasão de campo antes do gol – se não tiver impacto na jogada, será confirmado o gol.

5 – Impedimento – quando um jogador em posição de offside receber a bola do adversário que tiver o total controle da bola - esse será habilitado.

6 – Pênalti/Cartão Vermelho – O árbitro apresentará o CV se o jogador que cometer a penalidade não disputar a bola em nenhum momento.  Exemplo; segurar, puxar, empurrar etc.)

7 –Árbitro Assistente Reserva (RAR) – Está autorizado a auxiliar o árbitro da mesma forma que os outros árbitros em campo.

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A noite infeliz do árbitro de Santos x Blooming que permitiu 12 jogadores em campo

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Em jogo válido pela Copa Sul-Americana, realizado nesta noite na Vila Belmiro o Santos empatou em 0 x 0 com o Blooming, da Bolívia. Porém em uma noite infeliz do árbitro equatoriano Augusto Aragón, que permitiu que a equipe brasileira jogasse com doze jogadores por um minuto.

Lucas Lima perde pênalti, e Santos se despede da Sul-Americana com empate amargo contra o Blooming; VEJA

          

     



O fato ocorreu no segundo tempo, quem deveria sair da equipe santista era Camacho para entrada de Rodrigo Fernandez, porém permaneceu em campo até o banco de suplentes e comissão técnica do time visitante reclamarem com a arbitragem, só assim o volante deixou o gramado.

Segundo a regra, uma substituição se caracteriza quando um jogador sai de campo e seu companheiro entra, isso é básico e os árbitros tem obrigação de saberem. 

Lucas Lima ainda desperdiçou uma penalidade máxima, marcada aos 94 minutos. Numa cobrança de escanteio, Deivid Washington, foi puxado dentro da área, Augusto Aragón, nada marcou no campo, porém o VAR sugeriu revisão, só aí foi confirmada a penalidade claríssima. Lucas Lima acertou a trave.

Vladimir ao lado do trio de arbitragem
Vladimir ao lado do trio de arbitragem Raul Baretta/Santos
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CBF escolhe italianos para liderarem seminário sobre análise tática para árbitros. No Brasil não temos pessoas capacitadas?

Carlos Eugênio Simon
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Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF
Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF Lesley Ribeiro/CBF

A CBF em parceria com a FIFA realizou ontem um seminário sobre análise tática para os árbitros do futebol brasileiro. 

Dois instrutores da entidade, os italianos Gianvito Piglionica e Cristiano Ciardelli lideraram o seminário, que tem como objetivo auxiliar os árbitros a compreenderem melhor o futebol, a terem uma melhor leitura de jogo e a ampliarem seus conhecimentos sobre sistemas táticos.

A iniciativa é boa e necessária, mas precisava vir de lá?  Será que não temos no Brasil pessoas capacitadas? Fica a reflexão.

Lembro-me que no ano de 1997, eu participei de um curso para formação de técnicos de futebol organizado pelo sindicato de técnicos do Estado de São Paulo. Foi uma semana de aprendizado, com técnicos experientes e renomados, professores capacitados. É fundamental conhecer como jogam as equipes, as características dos jogadores etc. 

Quando apitei Corinthians 0 x 0 Atlético MG, na decisão do Brasileirão de 1999, aconteceu um lance curioso. Marcelinho Carioca dominou a bola no meio de campo e fez um lançamento para o ataque da equipe paulista, onde estavam Mirandinha e Edilson, dois jogadores muito velozes. No momento em que Marcelinho dominou a bola, eu passei correndo em busca do melhor posicionamento.  Edilson entrou na área tocando a bola e se jogou, simulando uma penalidade máxima. Como eu estava perto, marquei tiro livre indireto e apliquei cartão amarelo por simulação. E a TV mostrou que de fato eu estava certo... 

Quanto mais informações sobre esquema tático e características de jogadores o árbitro adquirir, melhor será sua tomada de decisão.

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Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF
Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF Lesley Ribeiro/CBF

A CBF em parceria com a FIFA realizou ontem um seminário sobre análise tática para os árbitros do futebol brasileiro. 

Dois instrutores da entidade, os italianos Gianvito Piglionica e Cristiano Ciardelli lideraram o seminário, que tem como objetivo auxiliar os árbitros a compreenderem melhor o futebol, a terem uma melhor leitura de jogo e a ampliarem seus conhecimentos sobre sistemas táticos.

A iniciativa é boa e necessária, mas precisava vir de lá?  Será que não temos no Brasil pessoas capacitadas? Fica a reflexão.

Lembro-me que no ano de 1997, eu participei de um curso para formação de técnicos de futebol organizado pelo sindicato de técnicos do Estado de São Paulo. Foi uma semana de aprendizado, com técnicos experientes e renomados, professores capacitados. É fundamental conhecer como jogam as equipes, as características dos jogadores etc. 

Quando apitei Corinthians 0 x 0 Atlético MG, na decisão do Brasileirão de 1999, aconteceu um lance curioso. Marcelinho Carioca dominou a bola no meio de campo e fez um lançamento para o ataque da equipe paulista, onde estavam Mirandinha e Edilson, dois jogadores muito velozes. No momento em que Marcelinho dominou a bola, eu passei correndo em busca do melhor posicionamento.  Edilson entrou na área tocando a bola e se jogou, simulando uma penalidade máxima. Como eu estava perto, marquei tiro livre indireto e apliquei cartão amarelo por simulação. E a TV mostrou que de fato eu estava certo... 

Quanto mais informações sobre esquema tático e características de jogadores o árbitro adquirir, melhor será sua tomada de decisão.

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Caso Vinicius Jr.: protocolo de racismo é cruel com a arbitragem e precisa de mudanças da Fifa

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon


O Real Madrid entrou em campo ontem contra o Rayo Vallecano, por LaLiga, com Vinicius Jr. na tribuna de honra e uma faixa de apoio ao craque: "Somos todos Vinicius". 

Vinicius Jr. foi vítima de ofensas racistas no jogo entre Valencia x Real Madrid, realizada no dia 21 de maio. O atleta se manifestou nas suas redes sociais: 

"Não é a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é normal em LaLiga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O Campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas”, finalizou ele.

O árbitro do jogo, Burgos Bengoetxea, cumpriu o protocolo, paralisou o jogo por 10 minutos e através do som do estádio comunicou a todos o acontecido. Embora esse protocolo fala que somente na terceira ação indevida, o jogo deve ser interrompido. O protocolo acaba sendo cruel também com a arbitragem. Nessas situações, deve-se imediatamente parar e cancelar o jogo. É urgente rever esse procedimento por parte da Fifa.

A amplitude da repulsa ao racismo e o generoso respaldo ao jovem craque da seleção brasileira são atitudes auspiciosas não apenas para o universo do futebol, mas para a sociedade. O racismo é um crime cruel, é a negação do respeito e da dignidade a que todo ser humano tem direito. 

A agressão reiterada que tem vitimado Vinicius Jr. é atentatória a um dos princípios básicos e civilizatórios, que é o respeito às diferenças e atinge a todos nós. Há que se deter a marcha da insensatez e do obscurantismo que avança não só sobre o futebol, mas contamina todos os setores da sociedade.

Fonte: Carlos Simon

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Simon: os erros e acertos da polêmica arbitragem de Corinthians x São Paulo

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

No clássico paulista disputado no último domingo (14) entre Corinthians e São Paulo, na Neo Química Arena, o que não faltou foi polêmica de arbitragem. O bom árbitro Bruno Arleu, que carrega o escudo Fifa, não esteve bem no jogo. 

Veja abaixo a análise dos lances:

Aos 21 minutos, Bruno Arleu anulou corretamente o gol do Calleri por apoiar os dois braços nas costas do Fagner – carga ilícita.

No final do primeiro tempo, o árbitro errou ao marcar pênalti de Rafinha em Wesley. Numa disputa por espaço e bola dentro da área, os dois jogadores usam os braços. Ao sentir o toque, o atacante corintiano cai, e o árbitro, equivocadamente, aponta para a marca da cal.

Bruno Arleu de Araújo em sorteio de lado de campo antes do início do clássico entre Corinthians e São Paulo
Bruno Arleu de Araújo em sorteio de lado de campo antes do início do clássico entre Corinthians e São Paulo Abner Dourado/ Agif/Gazeta Press

Um fato lamentável ocorreu aos 17 minutos do segundo tempo, quando o árbitro corretamente parou o jogo, pelo fato de cantos homofóbicos ecoarem no estádio.

De acordo com o protocolo, toda vez que isso ocorrer, deve-se interromper o jogo, com o sistema de som e imagens do estádio advertindo a conduta. A partida ficou parada por 3 minutos.

Aos 30 minutos do segundo tempo, Cássio dá um soco na bola que toca no braço do seu companheiro, lance involuntário, portanto acertou Arleu ao mandar o jogo seguir.

Análise: Vasco 0 x 1 Santos

Na derrota do Vasco para o Santos por 1 a 0, em São Januário, teve um pênalti reclamado com razão pelos vascaínos. Pedro Raul tinha o controle da bola, quando foi deslocado por Rodrigo Fernandez em sua perna esquerda. Erro do jovem árbitro Rodrigo de Lima.

São Paulo e Santos anunciaram após os jogos que hoje iriam protestar na CBF. Estamos na sexta rodada do brasileirão e já começaram as críticas contra a arbitragem.  

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Como a Premier League pode ser exemplo para o futebol brasileiro após escândalo em apostas

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Acompanhando a operação “Penalidade Máxima II e a relação de vários jogadores citado no caso é estarrecedor. A máfia da jogatina atingiu em cheio o mundo do futebol. 

Vendo os prints das matérias e a tranquilidade com que eles falam é assustador, como se fosse algo rotineiro e natural. 

Só há uma maneira de frear essa enxurrada absurda de atletas envolvidos com a Máfia das Apostas: processo penal no máximo rigor da lei, com amplo direito de defesa dos denunciados e punição exemplar dos acusados.

A cultura de apostas no futebol inglês é uma tradição e a Premier League já tomou algumas medidas, dentre elas a proibição de patrocínios destes sites. 

Seria bom copiar mais uma vez, quem organizou o futebol tal qual é jogado hoje.

"Os clubes da Premier League concordaram coletivamente em retirar o patrocínio de jogos de azar da frente das camisas dos clubes, tornando-se a primeira liga esportiva do Reino Unido a tomar tal medida voluntariamente para reduzir a publicidade de jogos de azar.

O anúncio segue uma ampla consulta envolvendo a Liga, seus clubes e o Departamento de Cultura, Mídia e Esporte como parte da revisão contínua do governo da atual legislação de jogos de azar.

A Premier League também está trabalhando com outros esportes no desenvolvimento de um novo código para patrocínio de jogo responsável.

Para ajudar os clubes na transição do patrocínio de jogos de azar, o acordo coletivo começará no final da temporada 2025/26”.

O logo da Premier League
O logo da Premier League Michael Regan/Getty Images
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Acertos, mas erro grave: por que arbitragem de Flamengo x Botafogo deixou a desejar; veja análise

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Em clássico empolgante no Maracanã, o Botafogo venceu o Flamengo por 3 a 2 e é o líder do Brasileirão.  A árbitra Edina Alves Batista, de boas atuações, não esteve bem neste domingo (30). 

Vamos aos lances:

Aos 28 minutos de jogo acertou em assinalar pênalti de Wesley,  do Flamengo,  em Victor Sá, do Botafogo. O defensor flamenguista levanta a perna e derruba o adversário.

Aos seis minutos do segundo tempo, Rafael, do Botafogo,  levantou o pé por cima da bola e acertou Everton Cebolinha. O jogador  botafoguense já havia recebido cartão amarelo no primeiro tempo - por segurar o mesmo atacante do Flamengo - retardando uma cobrança de arremesso lateral. Por isso,  recebeu o segundo amarelo e foi bem expulso.

O Técnico Luis Castro reclamou com veemência saindo de sua área técnica e foi bem expulso.

Aos 31 minutos do segundo tempo aconteceu o grande erro de Edina. Thiago Maia acertou um pontapé na canela de Di Plácido e deveria ter sido expulso. Após olhar o lance no VAR, ela apresentou só cartão amarelo ao jogador do Flamengo.

 


Luis Castro expulso por Edina Alves Batista
Luis Castro expulso por Edina Alves Batista Buda Mendes/Getty Images
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Primeira rodada do Brasileirão foi de 'tolerância zero' da arbitragem

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Começou o Campeonato Brasileiro da “tolerância zero” - orientação da CBF para os árbitros não tolerarem mais reclamações. Nesta primeira rodada foram mostrados 59 cartões amarelos - 21  deles por reclamações. Dois técnicos foram expulsos: Abel Ferreira, do Palmeiras,  e Mauricio Barbieri, do Vasco.

Paulo Cesar Zanovelli da Silva aplica cartão vermelho para Abel Ferreira em vitória do Palmeiras por 2 a 1 diante do Cuiabá
Paulo Cesar Zanovelli da Silva aplica cartão vermelho para Abel Ferreira em vitória do Palmeiras por 2 a 1 diante do Cuiabá Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

A árbitra Edina Alves, que apitou o único empate da rodada (Fortaleza 1 x 1 Internacional), mostrou 3 cartões amarelos. Já Raphael Claus, que comandou Atlético MG 1 x 2 Vasco, apresentou 11 cartões. Nestes 10 jogos, o tempo de acréscimos foi de 141 minutos - outra recomendação passada pela Comissão de Arbitragem.

É importante esse cuidado da CBF quanto as reclamações, na edição passada foi demais. Era só soar o apito ou levantar a bandeira que a chiadeira começava, rodas em volta de árbitros e assistentes, reuniões intermináveis ao redor do monitor, na beira do gramado para acompanhar qual seria a decisão do árbitro, após olhar o vídeo. Mas é preciso ter claro também, que tudo isso, não pode ser um escudo indispensável à preservação da autoridade.

Espero que tenhamos um campeonato com bons jogos e boas arbitragens. É necessário que todos colaborem para o bem do espetáculo.

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Fim da 'catimba' nos pênaltis e mais: veja as nova regras do Brasileirão e como isso mexe com o jogo

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

No sábado (15),  começa o Campeonato Brasileiro. A Comissão de Arbitragem da CBF, realizou nas duas últimas semanas, uma pré-temporada para os árbitros e assistentes que irão trabalhar na competição.  Segundo alguns árbitros que conversei, a programação é intensa na parte teórica e prática. Neste Brasileirão teremos algumas novidades:

Quando as linhas que marcam a posição do atacante (azul) e do defensor (vermelho), uma sobrepondo a outra a condição do atacante será legal. Teremos mais gols. Considero uma mudança positiva.

Somente seis substitutos de cada vez poderão participar do aquecimento. Boa decisão. Não há necessidade de todos permanecem por um longo tempo à beira do gramado

Wilson Seneme, chefe da arbitragem brasileira, em palestra sobre o tema
Wilson Seneme, chefe da arbitragem brasileira, em palestra sobre o tema Thais Magalhães/CBF

Todo o tempo perdido será acrescido no final, teremos acréscimos semelhantes da Copa do Mundo. Confusão à vista. Nunca vi árbitro se consagrar nos acréscimos. É só aplicar a regra e coibir o anti-jogo. Não vejo necessidade.

Nas cobranças de penalidade os goleiros não poderão mais tocar os postes, travessão e redes – nem provocar os batedores. Só falta o cobrador dizer o canto que vai bater. Não vejo necessidade.

Quando o árbitro for na área para revisão no monitor, quem reclamar ou seguir o árbitro até o local, receberá cartão amarelo. O árbitro tem que manter a autoridade, sempre.

Após o árbitro ir no monitor e tomar a sua decisão, deverá dizer  no  som do estádio. A regra é interpretativa, torcedor só entende aquilo que é a favor do seu time.

Espero que o VAR não seja intervencionista como aconteceu nos anos anteriores.  O árbitro tem que tomar decisão dentro do campo, e somente se necessário o árbitro de vídeo sugeri revisão. É preciso ter coragem, uma vez na área de revisão tomar a decisão que achar correta, mesmo discordando do seu colega, a autoridade máxima é, e assim deve ser, sempre o árbitro central.

O importante é que os árbitros tenham respaldo da comissão de arbitragem para exercer a arbitragem na sua plenitude.

 

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Fim da 'catimba' nos pênaltis e mais: veja as nova regras do Brasileirão e como isso mexe com o jogo

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Os três erros da arbitragem nos títulos de Palmeiras e Grêmio no fim de semana

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Os principais campeonatos estaduais terminaram no final de semana. Acompanhei alguns jogos e destaco as decisões dos Campeonatos Gaúcho e Paulista, nas quais estiveram envolvidos dois dos principais árbitros do país.

Sábado, a decisão do Campeonato Gaúcho foi decidida na Arena do Grêmio com vitória do Imortal por 1 a 0 Caxias. O árbitro de campo foi Leandro Pedro Vuaden, enquanto no VAR estava Pablo Ramon.

1 – Aos 15 minutos do segundo tempo, Suárez recebe a bola na grande área em disputa com Marcelo. O centroavante gira a um contato com o braço do defensor no peito do atacante, giro normal. Suárez levanta os braços, dobra os joelhos e cai.

Luis Suárez cobra pênalti em vitória do Grêmio por 1 a 0 em cima do Caxias
Luis Suárez cobra pênalti em vitória do Grêmio por 1 a 0 em cima do Caxias LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

Vuaden bem posicionado manda o jogo seguir. Porém, o VAR sugere revisão do lance – o árbitro vai até o monitor e marca equivocadamente o pênalti. Não entendi porque o árbitro de vídeo - Ramon Pablo - veio de outro Estado, sendo que no Rio Grande do Sul tem inclusive árbitro de vídeo no quadro da FIFA. 

O segundo gol do Grêmio foi mal anulado.

Diogo Barbosa faz falta fora da sua área, Vuaden não marca nada. A jogada segue e há uma disputa de bola, sendo que o jogador do Caxias toca na bola. O gremista recupera e começa um contra-ataque que termina em gol.

O árbitro de vídeo sugere revisão do lance. Então, o árbitro gaúcho vai até o monitor e anula equivocadamente. Não houve verticalidade na jogada, quando o atleta do Caxias toca na bola, quebra o ritmo, portanto não é lance para revisão.

2 – Na vitória do Palmeiras por 4 a 0 em cima do Água Santa. Em uma jogada na lateral do campo, Didi deixa o braço no rosto do Dudu, que imediatamente o agride com um soco nas costas. 

Raphael Claus comandou a decisão do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Água Santa
Raphael Claus comandou a decisão do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Água Santa Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Raphael Claus mostra cartão amarelo. O árbitro de vídeo Márcio Gois sugere revisão. Então, Claus vai até o monitor e mantem equivocadamente a mesma interpretação. A decisão correta seria cartão amarelo para Didi e cartão vermelho para Dudu.

Fonte: Carlos Eugênio Simon

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Começou a fase de grupos da Libertadores e, com ela, as polêmicas de arbitragem

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

O atual campeão da CONMEBOL Libertadores, o Flamengo foi a Quito com uma altitude de 2.850 metros enfrentar o Aucas e perdeu por 3 x 1. O árbitro Venezuelano, Jorge Argote teve uma atuação regular: apitou 30 faltas e apresentou seis cartões amarelos. 

Só que ele errou em um lance importante ao não marcar uma falta de Aubrey David sobre Varela, no meio de campo. O jogador equatoriano dá um tranco com o pé acertando a canela do adversário. Imediatamente, após poucos toques na bola, Castilho faz o gol, com a zaga do flamengo vendo paisagem. 

O VAR interveio corretamente, dando a possibilidade para o árbitro rever a jogada no monitor. Argote, então, anulou o gol. A falta foi clara e deveria ter sido marcada no campo.


Também na altitude de La Paz, 3.360m, o Palmeiras perdeu por 3 x 1 para o Bolívar. O técnico da equipe brasileira, Abel Ferreira, falou após o jogo que sua equipe jogou contra os adversários - altitude e arbitragem

O árbitro venezuelano, Alexis Herrera, numa atuação regular, errou ao dar o primeiro cartão amarelo para Jailson. Era uma jogada imprudente, portanto só deveria marcar a falta, sem cartão. 

Árbitro Alexis Herrera apitou Bolívar x Palmeiras
Árbitro Alexis Herrera apitou Bolívar x Palmeiras JORGE BERNAL/AFP via Getty Images

Já no segundo cartão apresentado aos 43 minutos, quando o jogador palmeirense levanta a mão para interceptar o chute, o cartão amarelo foi bem apresentado. E, como era o segundo, o atleta acabou expulso. 

 


O erro que mais me chamou atenção, no entanto, aconteceu aos 16 minutos do segundo tempo. Jesus Sagredo dá uma entrada de jogo brusco grave em Mayke e deveria ter sido expulso. O jogador atingido foi substituído, e o árbitro nem falta marcou. O VAR poderia ter auxiliado nesse caso.


O fato é que o técnico Abel tem razão em algumas de suas queixas, outras não.

A tendência que a competição e a luta por pela classificação aumentem, assim como as cobranças e as reclamações com a arbitragem. Nesse contexto de Libertadores,  tensão e pressão sobram para todos os lados.

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Por que 'polêmica' partida entre Tombense x Retrô na Copa do Brasil não deve ser anulada

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Um assunto que está na ordem do dia, ou do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), é sobre a anulação da partida - Tombense-MG x Retrô-PE, realizada no último dia 8 de março, pela segunda fase da Copa do Brasil.  O árbitro Paulo Roberto Alves marcou pênalti aos 35 minutos do segundo tempo para o time mineiro. O lance em questão foi que o juiz viu um pisão de Alencar em Jaderson, dentro da grande área, porém o que as imagens mostram é que Jaderson chocou-se com o próprio companheiro, Caíque. 

O Tombense venceu por 1 a 0 e levou R$ 2,1 milhões pela classificação para a próxima fase da competição. O presidente do clube pernambucano esbravejou contra o árbitro e disse: 'é um erro de direito e vamos buscar a anulação da partida', sentenciou Laércio Guerra. 

Pode-se ver o que dizem os dicionários sobre a palavra erro. No Houaiss está; " juízo ou julgamento em desacordo com a realidade observada; enganar-se, equivocar-se ou falhar no julgamento de uma certa realidade". Desnecessário seria dizer que o árbitro, como qualquer ser humano, está sujeito ao erro. O erro faz parte da falibilidade humana. No futebol existem dois tipos de erro: o erro de fato e o erro de direito. 

O erro de fato é a inexata compreensão ou interpretação de um acontecimento do jogo, por exemplo: o juiz não vê uma falta por estar longe ou com a linha de visão encoberta. O erro de direito caracteriza-se pela ignorância ou pela errada compreensão da regra, como, por exemplo: marcar um gol de um arremesso lateral. Portanto, entendo que esse lance constituiu um erro de fato e a partida não deve ser anulada. Aguardemos a decisão do tribunal.

O árbitro Paulo Roberto Alves foi afastado por tempo indeterminado pela Comissão de Arbitragem da CBF.

Escudo da Arbitragem da CBF
Escudo da Arbitragem da CBF Rener Pinheiro/CBF
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Adeus a Romualdo Arppi Filho: o árbitro que se impôs diante de Maradona

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Romualdo Arppi Filho, um dos maiores árbitros da história do futebol mundial, faleceu domingo (5) de março, aos 84 anos, no litoral paulista – fazia tratamento renal e não resistiu.

Quando falamos da Copa do Mundo de 1986 disputada no México lembramos logo de Diego Armando Maradona, com justiça. Porém, Romualdo Arppi Filho teve uma atuação destacada, sobretudo na grande final vencida pela Argentina 3 x 2 Alemanha.

Lembro que assisti ao jogo pela TV e uma situação que me chamou atenção: a falta marcada a favor dos alemães. Maradona reclama com Romualdo vira as costas e vai em direção a posição da barreira assinalada; o árbitro imediatamente corre, para em frente ao craque e apresenta-lhe o cartão amarelo.

A decisão tomada foi a correta. Por que correu e parou na frente do jogador? Por que não o chamou, fazendo com que Diego viesse até ele? Fiquei pensando sobre esse episódio. 

Árbitro Romualdo Arppi Filho aplica cartão amarelo a Maradona em partida da Copa do Mundo
Árbitro Romualdo Arppi Filho aplica cartão amarelo a Maradona em partida da Copa do Mundo Getty Images

No curso de arbitragem que fiz no mesmo ano, perguntei a um árbitro experiente e professor sobre o ocorrido e a resposta foi imediata: “E se ele chama e Maradona não vai, o que fazer? Expulsá-lo?”  Arppi Filho como era chamado na América do Sul, tinha presença de espírito e sabia do exato papel que um árbitro tem que cumprir quando entra em campo: os protagonistas do espetáculo são os jogadores.

O ex-árbitro FIFA e grande instrutor Emídio Marques Mesquita definia Arppi com a seguinte expressão: “Quando nascemos choramos, Romualdo apitou” -  ou seja, tinha a vocação nata para exercer o ofício do apito no mais alto nível.

Quando falarmos em arbitragem de futebol mundial, o nome de Romualdo Arppi Filho estará presente como um dos grandes. Descanse em paz!  

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Por que Wilton Pereira Sampaio é o melhor árbitro possível para Palmeiras x Flamengo na Supercopa do Brasil

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon


Flamengo e Palmeiras, as duas principais equipes do país, decidem a Supercopa do Brasil neste sábado (28) no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, e o árbitro escolhido foi o melhor possível: Wilton Pereira Sampaio. 

Decisão acertadíssima da Comissão de Arbitragem da CBF. Porque o goiano fez uma boa Copa do Mundo, no Qatar, apitando bons jogos, está no melhor momento de sua carreira e tem um excelente condicionamento físico, o que lhe permite estar sempre perto da jogada.

Wilton Pereira Sampaio em Polônia x Arábia Saudita, pela Copa do Mundo do Qatar
Wilton Pereira Sampaio em Polônia x Arábia Saudita, pela Copa do Mundo do Qatar Odd Andersen/Getty Images

No entanto, quando apita jogos no Brasil, depende muito do árbitro de vídeo (VAR), o que dificulta um pouco suas decisões, parecendo inseguro. 

Seus assistentes serão Bruno Boschilia e Bruno Pires, que também estiveram  no Mundial e  são de inteira confiança de Wilton. O VAR será comandado por Rodrigo D’Alonso Ferreira, um dos que mais têm atuado nesta função.

Todos estarão ligados neste confronto, e para a arbitragem brasileira, muito criticada em 2022, seria ótimo uma atuação exemplar para dar tranquilidade à turma de apitos e bandeiras nas outras competições realizadas pela CBF.

Palmeiras e Flamengo, pelos elencos e por tudo que demonstraram ano passado, têm tudo para fazer um jogaço. Tomara que Wilton também tenha uma atuação de gala.

Fonte: Carlos Eugênio Simon

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