Os Bulls deixaram a mediocridade no passado, e o futuro chegou em Chicago
Zach LaVine é um All-Star. E ele é o exemplo perfeito do que acontece com o Chicago Bulls na temporada 2020-21 da NBA.
LaVine foi mandado para Chicago em 2017, enquanto se recuperava de uma ruptura no ligamento cruzado do joelho. Seus primeiros anos com os Bulls podem ser resumidos em: muita promessa, momentos de empolgação e, no fim, as falhas.
Já são algumas temporadas de 'os Bulls têm talento, mas precisam dar o próximo passo'. Lauri Markkanen, Wendell Carter Jr. e Coby White chegaram pelo draft, mas o time não parecia ser capaz de brigar realmente pelos playoffs. Até agora.
A saída da inesquecível (pelos piores motivos) dupla Gar Forman (demitido) e John Paxson (nova função), abriu caminho para a chegada do respeitado Arturas Karnisovas à vice-presidência da franquia. Marc Eversley assumiu o papel de general manager, e Billy Donovan - depois de uma surpreendente temporada com o OKC Thunder - substituiu o também inesquecivelmente tenebroso Jim Boylen.
LaVine tem mais uma excelente atuação, e Chicago Bulls vence Minnesota Timberwolves na prorrogação; veja melhores momentos
A primeira grande decisão do trio surpreendeu boa parte dos fãs quando, no draft, o nome de Patrick Williams foi chamado na 4ª escolha, em vez de promessas mais famosas, como Killian Hayes, Obi Toppin ou Deni Avdija.
O processo na temporada não tem sido o mais fácil ou simples. Mas, ao contrário dos anos anteriores, ele tem acontecido. Em 5 de fevereiro, os Bulls perderam para o Magic e chegaram à 13 derrota em 21 jogos. De lá pra cá, são sete vitórias e só três derrotas, e o time garantiu o primeiro mês com campanha acima de 50% desde de 2017.
Chicago tem o 6º melhor ataque de toda a NBA e faz quase nove pontos a mais do que a média de 2019-20. Mais que isso: os 115.3 pontos por partida são a melhor marca da história da franquia em suas 55 temporadas de história. Em pontos marcados no último quarto, o time só tem média abaixo dos Nets e dos Warriors.
LaVine é o grande exemplo do passo à frente. All-Star pela primeira vez, o camisa 8 tem os melhores números de sua carreira em pontos, assistências, rebotes, lances livres, aproveitamento geral, aproveitamento nas bolas de três...
Mas ele não é o único que faz a torcida dos Bulls sonhar com os playoffs de novo.
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Coby White evoluiu em relação à sua temporada de calouro, assim como Carter, agora em seu terceiro ano na NBA. Markkanen tinha média de 19.1 pontos por jogo antes de se machucar, também a melhor marca de sua carreira.
Patrick Williams, a surpreendente escolha do draft, já caiu nas graças da torcida, e os mais otimistas já enxergam sinais de Kawhi Leonard no estilo de jogo do calouro - apelidado de 'The Paw', 'A Pata', em referência ao 'Klaw', a 'Garra' do astro dos Clippers.
O mesmo vale para os mais velhos do elenco, principalmente Thaddeus Young e Tomas Satoransky, que assumiram o papel de liderança no 9º grupo mais jovem da NBA.
Foram anos de uma mediocridade que nascia fora de quadra e contaminava o que acontecia entre as linhas. Mas 2021 é um ano novo para os Bulls, e o inalcançável futuro parece ter chegado em Chicago.
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