Os Bulls deixaram a mediocridade no passado, e o futuro chegou em Chicago

Matheus Zucchetto
LaVine enterra em Bulls x Wolves na NBA
LaVine enterra em Bulls x Wolves na NBA Getty

Zach LaVine é um All-Star. E ele é o exemplo perfeito do que acontece com o Chicago Bulls na temporada 2020-21 da NBA.

LaVine foi mandado para Chicago em 2017, enquanto se recuperava de uma ruptura no ligamento cruzado do joelho. Seus primeiros anos com os Bulls podem ser resumidos em: muita promessa, momentos de empolgação e, no fim, as falhas.

Já são algumas temporadas de 'os Bulls têm talento, mas precisam dar o próximo passo'. Lauri Markkanen, Wendell Carter Jr. e Coby White chegaram pelo draft, mas o time não parecia ser capaz de brigar realmente pelos playoffs. Até agora.

A saída da inesquecível (pelos piores motivos) dupla Gar Forman (demitido) e John Paxson (nova função), abriu caminho para a chegada do respeitado Arturas Karnisovas à vice-presidência da franquia. Marc Eversley assumiu o papel de general manager, e Billy Donovan - depois de uma surpreendente temporada com o OKC Thunder - substituiu o também inesquecivelmente tenebroso Jim Boylen. 



LaVine tem mais uma excelente atuação, e Chicago Bulls vence Minnesota Timberwolves na prorrogação; veja melhores momentos

A primeira grande decisão do trio surpreendeu boa parte dos fãs quando, no draft, o nome de Patrick Williams foi chamado na 4ª escolha, em vez de promessas mais famosas, como Killian Hayes, Obi Toppin ou Deni Avdija.

O processo na temporada não tem sido o mais fácil ou simples. Mas, ao contrário dos anos anteriores, ele tem acontecido. Em 5 de fevereiro, os Bulls perderam para o Magic e chegaram à 13 derrota em 21 jogos. De lá pra cá, são sete vitórias e só três derrotas, e o time garantiu o primeiro mês com campanha acima de 50% desde de 2017.

Chicago tem o 6º melhor ataque de toda a NBA e faz quase nove pontos a mais do que a média de 2019-20. Mais que isso: os 115.3 pontos por partida são a melhor marca da história da franquia em suas 55 temporadas de história. Em pontos marcados no último quarto, o time só tem média abaixo dos Nets e dos Warriors.

LaVine é o grande exemplo do passo à frente. All-Star pela primeira vez, o camisa 8 tem os melhores números de sua carreira em pontos, assistências, rebotes, lances livres, aproveitamento geral, aproveitamento nas bolas de três... 

Mas ele não é o único que faz a torcida dos Bulls sonhar com os playoffs de novo.


Coby White se livra de marcador, arranca e vai para cravada importante na prorrogação contra os Timberwolves

Coby White evoluiu em relação à sua temporada de calouro, assim como Carter, agora em seu terceiro ano na NBA. Markkanen tinha média de 19.1 pontos por jogo antes de se machucar, também a melhor marca de sua carreira.

Patrick Williams, a surpreendente escolha do draft, já caiu nas graças da torcida, e os mais otimistas já enxergam sinais de Kawhi Leonard no estilo de jogo do calouro - apelidado de 'The Paw', 'A Pata', em referência ao 'Klaw', a 'Garra' do astro dos Clippers.

O mesmo vale para os mais velhos do elenco, principalmente Thaddeus Young e Tomas Satoransky, que assumiram o papel de liderança no 9º grupo mais jovem da NBA.

Foram anos de uma mediocridade que nascia fora de quadra e contaminava o que acontecia entre as linhas. Mas 2021 é um ano novo para os Bulls, e o inalcançável futuro parece ter chegado em Chicago.


Lillard de um lado, Harden do outro: os reservas do All-Star de 2021 da NBA

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A audiência do Super Bowl nos EUA caiu 9%. E isso não é tão ruim quanto parece

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

A sequência do noticiário do Super Bowl já é conhecida: nos dias anteriores se fala dos preparativos do jogo e da grandiosidade do evento, no domingo é momento da partida em si, na segunda tem repercussão do resultado e das novas propagandas que tiveram mais impacto na transmissão dos EUA e na terça a NFL se gaba de mais um recorde de audiência. Em 2021 foi diferente. Toda a rotina estava sendo seguida, mas a cereja não foi colocada em cima do bolo. A audiência de Tampa Bay Buccaneers x Kansas City Chiefs foi 9% abaixo de Chiefs x San Francisco 49ers, a finalíssima do futebol americano em 2020. Hora de pânico? Não.

Tom Brady em Bucs x Chiefs
Tom Brady em Bucs x Chiefs Getty Images

Não dá para dizer que esse número é desejável. A NFL gosta de vender a ideia de liga em eterno crescimento e o Super Bowl é o grande representante disso por ser o maior evento televisivo dos Estados Unidos. E essa condição se justifica principalmente pelo altíssimo nível de audiência, sempre na casa de 100 milhões de pessoas. Nesse aspecto, uma queda de 9% (de 102 milhões para 91,6 milhões, pior marca em 15 anos) é obviamente uma má notícia.

Tudo, porém, precisa de contexto. Até a audiência do Super Bowl.

Um motivo natural para se avaliar variações de audiência em eventos esportivos é ver os times envolvidos. Neste aspecto, a comparação de 2020 com 2021 não traz tanta diferença: o Kansas City Chiefs estavam nas duas finais, e a troca de São Francisco (49ers) por Tampa (Buccaneers) até explicaria uma queda, mas os números mostraram que a presença de Tom Brady fez Boston ter audiência acima do normal para um Super Bowl sem os Patriots. 

Outro ponto já seria mais relevante: o desenrolar da partida. Chiefs 31 x 20 49ers foi definido apenas nos minutos finais, enquanto que Bucs 31 x 9 Chiefs teve claro domínio do time da Flórida e estava decidido antes do final. Isso costuma desmobilizar alguns torcedores e trazer pequenas quedas. Ainda assim, justificaria uma oscilação de um ponto no máximo.

A questão principal é a pandemia de Covid-19. Ou melhor, o comportamento do público americano com eventos esportivos na TV durante a pandemia.

A audiência de praticamente todas as ligas caiu em 2020 (ou 2020-21, no caso da NFL). E não caíram pouco. A World Series teve queda de 32%, atingindo os piores índices de sua história. Parece ruim? Pois a NBA foi ainda pior, com queda de 49% e números sensivelmente piores que os da decisão do beisebol (e as duas finais envolveram mercados parecidos, com Los Angeles x Flórida). E a NHL despencou 61%. 

Obs.: A mesma tendência se identificou ao longo da temporada de todas as ligas e em outras modalidades, mas é importante ressaltar que as decisões de NHL, NBA e MLB ocorreram entre o final de setembro e outubro, no momento mais quente da corrida presidencial americana e alguns jogos da reta final das ligas tiveram até de disputar audiência com debates que tiveram atenção recorde do público. Isso ajudou também a jogar os números ainda mais para baixo


Jogadores do Los Angeles Dodgers celebram a conquista da World Series em 2020
Jogadores do Los Angeles Dodgers celebram a conquista da World Series em 2020 Getty

Nessa comparação, a NFL até teve uma queda leve. Na temporada regular, a audiência média dos jogos foi 7% pior que na temporada anterior. O fato de o Super Bowl ter uma queda um pouco maior pode se explicar por outro fenômeno da pandemia: a redução de aglomerações.

A temporada regular é vista principalmente pelos torcedores. O Super Bowl é diferente, é um grande evento social. Muitas pessoas se reúnem em bares, nas ruas ou na casa de amigos para ver o jogo. Mesmo alguém que não goste de futebol americano acaba indo, pois vai na onda do grupo de amigos e pode ao menos se concentrar nas propagandas ou no show do intervalo. 

Muita gente não se importou com a pandemia e se reuniu de qualquer forma. Mas é natural que ainda há uma quantidade razoável de pessoas que tenham preferido ficar em casa sozinho ou com sua família. E, sem um grupo de amigos em volta, quem não tem interesse especial por NFL talvez tenha preferido fazer outra coisa no horário.

Por isso, há motivos para acreditar que a queda de 9% da audiência do Super Bowl pode ser algo circunstancial. O importante mesmo são os números do próximo. Eles podem indicar o quanto 2021 foi um fenômeno isolado ou é realmente algo que merece atenção especial por parte da NFL.

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Dois títulos em um ano: como Tampa ficou no ranking de cidades campeãs das ligas americanas

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal


Campeão do Super Bowl, campeão da Stanley Cup, vice-campeão da World Series. O esporte de Tampa nunca viveu um momento tão espetacular quanto o atual, tanto que muita gente até coloca o título da USL (segunda divisão do futebol dos Estados Unidos). Realmente, são façanhas incríveis para uma região que não costuma ser tão vitoriosa assim, e que muitas vezes gera desconfiança pela oscilação do engajamento de seu público com os times.

Rob Gronkwoski e Tom Brady celebram o título da NFL pelo Tampa Bay Buccaneers
Rob Gronkwoski e Tom Brady celebram o título da NFL pelo Tampa Bay Buccaneers Getty

Pensando em perspectiva histórica, porém, o que essa sequência de títulos representa no cenário das ligas norte-americanas? Tampa já pode ser considerada uma “Cidade de Campeões” (título que várias cidades se deram ao longo das décadas). E Los Angeles, que também está com dois campeões (NBA e MLB) simultâneos?

LEIA MAIS: Tampa e Los Angeles brigam para ter dois títulos ao mesmo tempo. Quando aconteceu antes?

Bem, então aqui está uma edição atualizada do ranking de cidades campeãs do esporte americano. São três rankings, para cada um escolher o que prefere.

Obs.: os rankings consideram as regiões metropolitanas. Por exemplo, São Francisco e Oakland contam como Bay Area, Anaheim conta como parte de Los Angeles e Nova Jersey conta como parte de Nova York. Para a NFL, foram computados também os títulos da NFL e da AFL pré-Super Bowl)

1) Ranking 1 (NFL + MLB + NBA + NHL + MLS)

1 - Nova York (58 títulos)
2 - Boston (39)
3 - Chicago (30)
4 - Los Angeles (27)
5 - Montreal (26)
6 - Detroit (22)
7 - Bay Area (20)
8 - Filadélfia e Toronto (17)
10 - Pittsburgh (16)
11 - St. Louis (14)
12 - Green Bay e Washington (13)
14 - Baltimore e Cleveland (9)
16 - Minneapolis (8)
17 - Dallas, Denver, Houston, Kansas City e Miami (7)
22 - Cincinnati, Edmonton, San Antonio e Seattle (5)
26 - Ottawa e Tampa (4)
28 - Atlanta, Búfalo, Canton, Columbus, Milwaukee e Portland (2)
34 - Akron, Calgary, Frankfort, Indianápolis, Nova Orleans, Phoenix, Providence, Raleigh, Rochester, Salt Lake City e San Diego (1) 

New York Yankees, a franquia com mais títulos nas principais ligas dos Estados Unidos
New York Yankees, a franquia com mais títulos nas principais ligas dos Estados Unidos ESPN

2) Ranking 2 (apenas as 4 ligas mais tradicionais, sem a MLS)

1 - Nova York (58 títulos)
2 - Boston (39)
3 - Chicago (29)
4 - Montreal (26)
5 - Detroit e Los Angeles (22)
7 - Bay Area (18)
8 - Filadélfia (17)
9 - Pittsburgh e Pittsburgh (16)
11 - St. Louis (14)
12 - Green Bay (13)
13 - Baltimore, Cleveland e Washington (9)
16 - Minneapolis (8)
17 - Dallas e Miami (7)
19 - Denver (6)
20 - Cincinnati, Edmonton, Houston, Kansas City e San Antonio (5)
25 - Ottawa e Tampa (4)
27 - Seattle (3)
28 - Búfalo, Canton e Milwaukee (2)
31 - Akron, Atlanta, Calgary, Frankfort, Indianápolis, Nova Orleans, Phoenix, Portland, Providence, Raleigh, Rochester e San Diego (1) 

O Los Angeles Lakers bateu o Miami heat na final para conquistar o título da NBA em 2020
O Los Angeles Lakers bateu o Miami heat na final para conquistar o título da NBA em 2020 Getty Images

3) Ranking 3 (as 5 principais ligas, mas apenas no século 21)

1 - Los Angeles (14)
2 - Boston (12)
3 - Bay Area (8)
4 - Chicago, Pittsburgh e San Antonio (5)
7 - Miami, Nova York e Tampa (4)
10 - Denver, Detroit, Houston, Kansas City, Seattle, St. Louis e Washington (3)
17 - Baltimore, Columbus, Filadélfia e Toronto (2)
21 - Atlanta, Cleveland, Dallas, Green Bay, Indianápolis, Nova Orleans, Phoenix, Portland, Raleigh e Salt Lake City (1)

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Não existem mais argumentos para não considerar Tom Brady o maior de todos os tempos na NFL

Gustavo Faldon

Muitos achavam que os seis primeiros títulos de Tom Brady só foram possíveis porque ele estava no New England Patriots, em casa, sendo comandado pelo maior técnico de todos os tempos na NFL: Bill Belichick.

Depois de 20 anos e nove idas ao Super Bowl, Brady desafiou a todos, incluindo ele mesmo. Pegou um time medíocre, escolheu como sua nova casa e ganhou o Super Bowl mesmo assim, seu sétimo título na carreira, mais do que qualquer outra franquia - isso mesmo - na NFL.

Brady agradece apoio, diz que ataque dos Bucs poderia ter feito mais no Super Bowl e garante: 'Eu vou voltar!'

Há ainda quem tente desmerecer isso. Mas ele o fez aos 43 anos, sendo que em qualquer outro esporte não tem nenhum precedente de alguém ser tão dominante com tal idade.

E vale destacar que não houve pré-temporada, os treinos ao longo do ano sendo limitados por conta da COVID-19. E com exceção de Rob Gronkowski, que Tom Brady literalmente tirou da aposentadoria, e uma única partida com Antonio Brown, não havia entrosamento anterior do quarterback com o resto do time.

E os Bucs em 2019 ganharam apenas 7 jogos, ficando de fora dos playoffs. Brady chegou e levou o time a 11 vitórias, não sendo suficiente para além de uma vaga no wild card, o que demonstrava que Tampa Bay, na teoria, não tinha um elenco tão forte quanto seus rivais na conferência e até no resto da liga.

Mas quando mais importava, Brady foi cirúrgico, tendo aos 43 anos uma temporada regular e playoffs que há muito tempo não se via.

Se até o ano passado os adversários fracos na AFC Leste e caminho facilitado na conferência eram os motivos dados para desmerecê-lo, esses foram por água abaixo. Brady foi para a NFC Sul, junto com Drew Brees e os Saints, Matt Ryan e os Falcons e também os Panthers, uma das mais equilibradas da NFL.

E nos playoffs, passou por três dos maiores quarterbacks da história: Brees, Aaron Rodgers e Patrick Mahomes.

Não existem mais argumentos. Tom Brady é o maior de todos os tempos. Desfrutemos de seu talento, já que, mesmo a cada ano isso parecendo ser mais improvável, ele não nos presenteará com isso para sempre.

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Chiefs e Bucs já se enfrentaram em 2020: cinco pontos que o jogo da semana 12 ensinou para o Super Bowl

Matheus Sacramento

Kansas City Chiefs e Tampa Bay Buccaneers fazem o Super Bowl neste domingo! E as duas equipes se conhecem bem, afinal, se enfrentaram há pouco mais de dois meses pela semana 12 da NFL. O triunfo ficou com o time de Patrick Mahomes: 27 a 24 no Raymond James Stadium, que também será palco da grande decisão.

A ESPN e ESPN App transmitem AO VIVO e EXCLUSIVO o Super Bowl LV no domingo (7/2), com Abre o Jogo a partir das 19h (Brasília) e a bola oval subindo às 20h30. O ESPN.com.br terá acompanhamento em tempo real da final da NFL com o que de melhor acontece direto de Tampa Bay.

Mas o que o duelo de temporada regular pode ter ensinado aos finalistas? Aqui estão cinco pontos de atenção para o Super Bowl:


1 - Plano A contra Tyreek Hill será diferente

A defesa dos Bucs, uma das melhores da liga, chegou na semana 12 com um plano ousado de deixar seu melhor cornerback em marcação individual contra Tyreek Hill. Carlton Davis, inclusive, saía de seu lado preferido e alinhava no meio do campo quando necessário para espelhar os movimentos do camisa 10 dos Chiefs.

 Foi um desastre.

Paulo Antunes faz paralelo entre trajetórias de Tom Brady e Patrick Mahomes

 Nas coberturas em “mano a mano”, Hill terminou o jogo com 5 recepções em 5 alvos, 102 jardas e 2 touchdowns. Só no primeiro quarto, considerando qualquer tipo de cobertura, foram 7 recepções em 7 alvos para 203 jardas.

 Tampa Bay se adaptou rapidamente e já no primeiro tempo largou mão das marcações individuais, mas o estrago estava feito. Para o Super Bowl, a estratégia terá que ser diferente. Uma opção, quem sabe, pode ser dobrar a cobertura em cima de Hill, como foi feito com sucesso sobre Davante Adams na final da Conferência Nacional.


2 - Plano B um tanto previsível

 Quando Tampa Bay abandonou as marcações individuais, passou a jogar quase a partida inteira em marcações tradicionais por zona, pouco agressivas, sem mandar blitz. Isso limitou as jogadas explosivas de Kansas City, é verdade, mas não dá para dizer que a estratégia funcionou.

 Considerando somente passes contra defesas em zona, Mahomes acertou 28 de 35 lançamentos para 325 jardas e 1 touchdown naquele jogo, ou seja, não encontrou dificuldade alguma para marchar o campo com jogadas mais curtas, identificando os espaços entre os marcadores.

 Os Buccaneers cederam apenas 7 pontos naquele segundo tempo, mas contaram com a sorte. O quarterback de Kansas City desperdiçou um touchdown totalmente livre de 90 jardas ainda no início do terceiro quarto, muitas faltas mataram outra campanha e Andy Reid chegou a apostar em uma corrida com LeVeon Bell numa terceira descida, fatos isolados que ajudaram Tampa Bay e que podem não se repetir no Super Bowl.

 E isso que Travis Kelce nem teve o melhor de seus jogos...

 Variar as coberturas, não ser previsível e confundir Mahomes é um desafio e tanto, mas que será necessário para a defesa de Todd Bowles levar alguma vantagem.

Super Bowl, a simulação no Madden: Kansas City Chiefs vence Tampa Bay Buccaneers com grande duelo entre Hill e Godwin


3 – JPP e ‘Sack’ Barrett precisam aparecer

 Um dos confrontos mais falados para o Super Bowl é o da linha defensiva dos Buccaneers, que aterrorizou Aaron Rodgers, contra a linha ofensiva dos Chiefs, que viu Eric Fisher se lesionar contra os Bills. Na semana 12, contudo, o duelo não foi um problema para os atuais campeões.

 De acordo com o Next Gen Stats da NFL, Mahomes foi pressionado em 6 de seus 53 recuos para passar a bola naquela rodada, sofrendo apenas 2 sacks. Esses números estão longe de serem o suficiente para atrapalhá-lo, pois Patrick é muito produtivo mesmo quando pressionado.

 E é bom que Jason Pierre-Paul e Shaq Barrett vençam seus duelos sem ajuda de outros companheiros, uma vez que o atual MVP do Super Bowl teve a melhor nota “QBR” da temporada enfrentando a blitz, com 96,8 (o máximo dessa “nota matemática” calculada pela ESPN com base em estatísticas seria 100).


4 - Brady terá que jogar melhor

 O plano de jogo dos Chiefs para enfrentar Brady naquela partida foi algo que raras vezes deu certo contra o histórico quarterback: mandar a blitz. Isso aconteceu em 20 dos 42 recuos do camisa 12 na partida, quase 50%. Kansas City não se importou em deixar sua secundária desprotegida e no “mano a mano” contra os bons alvos de Tampa Bay.

Tom Brady em Bucs x Chiefs
Tom Brady em Bucs x Chiefs Getty Images

 Se Brady costumava queimar blitzes em New England, isso não aconteceu contra a defesa de Steve Spagnuolo – que também era o coordenador defensivo dos Giants naquele Super Bowl de 2008. O QBR de Brady contra a blitz na partida foi de apenas 40,4 (lembrando que o máximo é 100). Ele terá que jogar melhor nessas situações de pressão e aproveitar cada uma das oportunidades de marcação individual sem ajuda de safeties no Super Bowl, completando passes em jogadas explosivas.

 A defesa de Kansas City gosta de se impor, sabe que tem Mahomes para salvá-la caso tome um touchdown longo e provavelmente será agressiva novamente em “soltar os cachorros” contra Brady. Cabe a ele fazê-la pagar por isso.


5 – Foco no jogo terrestre

No duelo da semana 12, os Chiefs entraram com 1 ou menos linebackers em campo em 35 das 55 jogadas – isso é uma tendência da equipe, que foi a segunda que mais apostou nessas escalações velozes em toda a temporada. Se Kansas City prioriza defensores leves, a resposta dos Bucs precisa ser o pesado e duro jogo terrestre! Não à toa, os Chiefs ficaram na metade de baixo da tabela nas estatísticas de defesa contra corridas.

 Tampa Bay tentou apenas 13 corridas no duelo da temporada regular, mas teve sucesso quando nelas apostou. Ronald Jones teve média de mais de 7 jardas por carregada! A estratégia pode dar o controle do relógio aos Bucs, deixar Mahomes no banco e ainda abrir espaço para play-actions que tirem a pressão de Brady e permitam bolas longas. Mesmo se sair atrás no placar, será importante que Bruce Arians tenha foco no jogo terrestre.

*Todos os dados são do ESPN TruMedia.

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As exigências da NFL para as cidades receberem o Super Bowl

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

Super Bowl LV será disputado em Tampa Bay, casa de um dos finalistas da decisão da NFL
Super Bowl LV será disputado em Tampa Bay, casa de um dos finalistas da decisão da NFL Getty Images

A NFL é uma liga formada por 32 franquias, que realiza sua final em estádios pré-definidos. Faz sentido que ela apenas fique rodando as escolhas dentro das arenas de suas franquias, certo? Errado, muito errado. Apesar de sempre designar a casa de uma de suas equipes para sediar o Super Bowl, a liga trata a partida como um evento completamente à parte, e organizar o jogo deve ser visto como um privilégio. E, como tal, ela impõe às cidades candidatas as mais diferentes exigências.

O tipo de demanda se tornou público em 2013, quando documentos da NFL vazaram para o jornal Minneapolis Star Tribune. O documento entregue às cidades candidatas na época tinha 153 páginas. Muitos itens são perfeitamente justificáveis para garantir a operação tranquila e segura da partida, mas alguns causaram polêmica na época por exigir recursos públicos ou por soarem preciosistas demais. Desde então, é provável que alguns dos pedidos já tenham saído da lista (o documento atual segue sigiloso, e não houve novos vazamentos), seja pela repercussão ruim da época, seja pela pandemia de Covid-19.

De qualquer modo, o impacto do Super Bowl em sua cidade-sede virou tema de diversos debates. As prefeituras têm retorno desse investimento?

Há respostas das mais diversas, pois dependem muito de critérios para se calcular o retorno efetivo. É uma conta semelhante à que vimos sobre as cidades ou países que se comprometem a organizar uma Copa do Mundo, uma edição dos Jogos Olímpicos ou mesmo um grande prêmio de Fórmula 1.

Veja algumas das exigências mais polêmicas que a NFL fazia (ao menos até 2013) para a cidade que recebesse o Super Bowl:

- A prefeitura precisa disponibilizar, sem custos à NFL, uma força-tarefa dedicada exclusivamente a combater ingressos falsos;

- Se cair uma nevasca no dia do jogo, as necessidades do Super Bowl têm de receber prioridade nos esforços da cidade em remover a neve e abrir as vias. Esse item só perde validade em situações de perigo à segurança da população).

- A NFL fica isenta de impostos pelo faturamento no jogo e nos eventos ligados ao jogo, desde os ingressos da partida até na venda de produtos e serviços relacionados ao evento. Se a cidade não conseguir garantir essa isenção, o comitê organizador local é obrigado a reembolsar a liga por esses valores;

- A cidade precisa garantir acesso exclusivo e gratuito à liga para três campos de golfe de alto nível e 18 buracos para receber um torneio durante o fim de semana do Super Bowl. Além disso, a liga exige duas pistas de boliche de alto nível, também para torneio durante a semana do Super Bowl;

- A cidade precisa cobrir todas as despesas para que a NFL envie uma equipe de 180 profissionais para inspecionarem a cidade-sede pouco mais de um ano antes do Super Bowl;

- A cidade tem de disponibilizar 110 apartamentos para a equipe de produção e segurança do Super Bowl 40 dias antes do jogo. E esses imóveis não podem estar a mais de 20 minutos de carro do estádio;

- A liga exige um hotel com mil quartos. Tudo de graça, da hospedagem e uso de salas de reuniões até ao frigobar nos quartos;

- Se o sinal para celular estiver fraco nos hoteis dos times, o comitê organizador local tem de instalar estrutura para reforçar esse sinal;

- Todos os hoteis que receberão os times precisam ter a NFL Network nos quartos. Detalhe: desde um ano antes do Super Bowl.

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Como o caos das ações de uma loja de games atingiu uma franquia da MLB

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal
[]

A história da semana em Wall Street é a disputa envolvendo a GameStop. As ações da rede de varejo especializada em games começaram a flutuar de maneira imprevisível após se tornar ponto central em uma batalha entre grandes corretoras de ações e investidores comuns. A confusão ficou tão grande que pode até envolver o New York Mets. Sim, se no Brasil a gente diz que “tem coisas que só acontecem com o Botafogo”, os Mets podem ser os personagens desta frase se dita por um norte-americano. 

A história começa quando corretoras de ações sentiram que a GameStop teria problemas no futuro. Assim, realizaram movimentos contando com a desvalorização dessas ações. A prática não é bem vista pela comunidade de investidores comuns nos Estados Unidos, e muitos se mobilizaram para contra-atacar. Eles se organizaram em grupos no Reddit para forçar a subida das ações da rede. As ações passaram de US$ 20 para mais de US$ 400 em poucas semanas. A disputa se transformou em uma queda de braço dos dois lados, mas os “day traders” (usuários comuns) venceram.

Obs.: o parágrafo acima foi uma explicação bem simplificada do caso. Clique aqui para entender com mais detalhes

Claro, quem apostava na queda das ações se deu mal, muito mal. O prejuízo para as corretoras é calculado em mais de US$ 5 bilhões. Uma das mais afetadas foi a Melvin Capital, controlada por Gabe Plotkin, que perdeu US$ 3,75 bilhões nessa operação. A empresa ficou descapitalizada e teve de receber ajuda de corretoras concorrentes para não ruir (uma quebra poderia causar efeito dominó no mercado). Quase US$ 1 bilhão veio da Point72, de Steve Cohen. 

Cohen ficou conhecido como o homem que inspirou o personagem Bob Axelrod na série de TV Billions, mas, para o mundo do beisebol, desde outubro ele é conhecido como “o novo dono do New York Mets”.

Claro, a notícia já criou ansiedade em torcedores dos Mets. Ainda mais porque os donos anteriores, a Família Wilpon, parou de investir no time depois de envolvida em um escândalo de pirâmide financeira. E a torcida já pensou que, como o universo sempre dá um jeito de conspirar contra os Mets, nem a fortuna aparentemente ilimitada de Cohen (o valor é calculado em US$ 14 bilhões) ficaria ilesa às perdas dessa batalha da GameStop. Não que ele fosse quebrar, mas talvez tivesse de rever alguns de seus gastos, incluindo os do beisebol.

Por isso, Cohen teve de ir às redes sociais para deixar claro que uma coisa não tinha nada a ver com a outra. Ainda assim, muito torcedor dos Mets vai ficar de olho nas movimentações do clube nessas semanas finais de intertemporada, para ver se a franquia segue investindo pesado em reforços.

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Adeus, Houston: cinco times que fariam Deshaun Watson sonhar com o Super Bowl

Matheus Zucchetto
Deshaun Watson em jogo dos Texans nos playoffs de 2019 da NFL
Deshaun Watson em jogo dos Texans nos playoffs de 2019 da NFL Getty


Por que trocar um time sem aspirações por outro?

Esta é uma das perguntas que Deshaun Watson vai precisar encontrar a resposta depois de pedir para ser trocado pelos Texans. E o motivo disso é simples: o quarterback tem uma cláusula de no-trade em seu contrato. Ou seja, ele basicamente poderá escolher qual o próximo uniforme que vai vestir.

Não, Watson não está nem na metade de sua carreira na NFL. Mas um quarterback de elite como ele precisa pensar em brigar pelo Super Bowl. E uma troca para os fraquíssimos Jets, que teriam de abrir mão da segunda escolha do draft de 2021 por ele, faz algum sentido para o camisa 4?

Se tivesse ao menos brigado pelos playoffs em 2020, Watson teria seu nome mencionado entre os principais candidatos ao prêmio de MVP. E isso é o mínimo que ele precisa exigir para seguir sua carreira longe de Houston: competitividade.

Então, aqui vão cinco opções que permitiriam Deshaun sonhar (imediatamente) com o troféu Lombardi:

Miami Dolphins: Ninguém esperava que os Dolphins fossem entrar na briga pela pós-temporada depois de só duas temporadas com Brian Flores de treinador. Mas Flores já começa a mudar a cultura em Miami, e a chegada de Watson iria acelerar ainda mais a transformação dos Dolphins - que têm duas cartas na manga: a terceira escolha do draft e Tua Tagovailoa como possíveis peças da oferta aos Texans.

San Francisco 49ers: Kyle Shanahan é uma das mentes ofensivas mais brilhantes da NFL. Jimmy Garoppolo não se tornou a grande estrela que nós imaginávamos quando ele deixou os Patriots. Então, só imagine do que Shanahan seria capaz com Watson sob seu comando - e ao lado de George Kittle. 

Chicago Bears: Chicago procura um quarterback há décadas, e uma troca por Watson acabaria com o sofrimento de uma torcida que precisou aguentar as comparações de Mitch Trubisky pelos últimos quatro anos. Os Bears têm uma das defesas mais potentes da liga e um ataque capaz de produzir. A chegada de Watson também poderia significar um novo contrato para o wide receiver Allen Robinson, um dos mais confiáveis da NFL. Tudo isso em um time que encontrou um jeito de chegar aos playoffs em 2020,

New England Patriots: A primeira temporada da era pós-Tom Brady foi um desastre, e Cam Newton foi ainda pior do que os pessimistas poderiam imaginar. Mas Bill Belichick deve estar sedento pela chance de mostrar que 2020 foi um ponto fora da curva e de que ele pode, sim, conduzir os Patriots ao Super Bowl mesmo sem Brady - que está sorrindo em Tampa neste momento.

New Orleans Saints: A carreira de Drew Brees parece ter chegado ao fim, e os Saints vão precisar se virar com Jameis Winston ou Taysom Hill. Não parece muito empolgante para um time que se acostumou a disputar coisas importantes... Ajustar a folha salarial para o contrato de Watson daria trabalho, mas isso nunca foi um grande problema, principalmente quando falamos de um jogador capaz de fazer os Saints seguirem com a hegemonia na NFC Sul e voltarem a sonhar com títulos.

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Adeus, Houston: cinco times que fariam Deshaun Watson sonhar com o Super Bowl

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Corrida pelo MVP #2 - A ascensão de Embiid e o domínio sem fim de LeBron

Matheus Zucchetto
Matheus Zucchetto

Mais uma semana da NBA se foi, e está na hora de montar o segundo ranking da Corrida pelo MVP!

LeBron e Jokic seguem dominantes, Embiid voltou às quadras e assumiu seu lugar na briga pelo prêmio, e Curry não cansa de dar show com os Warriors.

Confira a lista completa!


1 - LeBron James - Los Angeles Lakers 

25.2 pontos, 7.9 rebotes e 7.4 assistências
Ranking anterior: #1

Três jogos e três vitórias para LeBron e os Lakers, que vem de incríveis 46 pontos na vitória sobre os Cavs em sua antiga casa.

O ala continua sendo o grande nome do grande time da liga até agora. E é impossível não notar que LeBron está atrás de seu quinto MVP, igualando as marcas de Michael Jordan e Bill Russell.

2 - Nikola Jokic - Denver Nuggets 

25.4 pontos, 11.9 rebotes e 9,3 assistências
Ranking anterior:  #2

Os Nuggets parecem estar se encontrando na temporada e somam quatro vitórias seguidas, e Jokic tem médias de 26.7 pontos, 13.5 rebotes e 6 assistências neste período.

Joker liderou vitórias contra Suns e Mavs na última semana, e Denver saltou para o 4º lugar do Oeste depois de um começo irregular de temporada.

3 - Joel Embiid - Philadelphia 76ers 

27.7 pontos, 11.5 rebotes e 2.7 assistências
Ranking anterior: #8

O salto de Embiid no ranking era questão de tempo - tempo de simplesmente voltar a jogar.

Os Sixers venceram as últimas cinco partidas com o pivô em quadra, e o pivô tem médias de 37.6 pontos e 11.6 rebotes nos três jogos que fez desde que retornou ao quinteto titular dos donos da melhor campanha do Leste.

4 - Luka Doncic - Dallas Mavericks 

27.3 pontos, 9.8 rebotes e 9.3 assistências
Ranking anterior: #4

Os Mavericks continuam sendo um time instável, mas Doncic não para de impressionar.

Na derrota para os Nuggets, por exemplo, foram 35 pontos, 16 assistências e 11 rebotes para o esloveno, que chegou a seis triplos-duplos na temporada e continua liderando a NBA no quesito.

5 - Stephen Curry - Golden State Warriors 

28.4 pontos, 6 assistências e 5.5 rebotes 
Ranking anterior: #6

Os Warriors são um time divertido de novo, e o motivo tem nome , sobrenome e apelido de 'Brinquedinho Assassino'.

Curry é uma máquina de bolas de três e de melhores momentos - foram pelo menos cinco arremessos de três convertidos em cada um dos últimos três jogos, e Steph lidera a NBA com 74 delas na temporada.


Os próximos no ranking

6 - Kevin DurantBrooklyn Nets 

30.4 pontos, 7.6 rebotes e 5.8 assistências
Ranking anterior: #5

7 - Giannis Antetokounmpo - Milwaukee Bucks 

27 pontos, 10.5 rebotes e 5.3 rebotes
Ranking anterior: #7

8 - Paul George - Los Angeles Clippers 

22,9 pontos, 6.2 rebotes e 5.4 assistências
Ranking anterior: #3

9 - Damian Lillard - Portland Trail Blazers 

28.7 pontos, 7 assistências e 4.8 rebotes
Ranking anterior: #9

10 - Jaylen Brown - Boston Celtics
27.3 pontos, 5.8 rebotes e 3.4 assistências
Ranking anterior: não ranqueado


Na briga pelo Top 10: Kawhi Leonard (Clippers), James Harden (Nets), Jayson Tatum(Celtics), Bradley Beal (Wizards),  e Trae Young (Hawks)

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Corrida pelo MVP #2 - A ascensão de Embiid e o domínio sem fim de LeBron

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Hank Aaron, o homem que foi ídolo até de Muhammad Ali

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal


“Que momento maravilhoso para o beisebol. Que momento maravilhoso para Atlanta e para o estado da Geórgia. Que momento maravilhoso para o país e para o mundo. Um homem negro é aplaudido de pé no Sul Profundo por quebrar o recorde de um ídolo de todos os tempos do beisebol.”

Vin Scully é um dos maiores narradores esportivos da história da TV. Como responsável pelas transmissões do Los Angeles Dodgers, ele estava na cabine do estádio de Fulton County quando a equipe californiana visitava o Atlanta Braves na abertura da temporada de 1974. Naquela noite, Hank Aaron rebateu o 714º home run de sua carreira, batendo o recorde de Babe Ruth e Scully presenteou o público com uma das melhores narrações de sua carreira.

A referência social em torno do feito de Hank Aaron poderia ser apenas simbologia, uma licença poética do narrador. Mas a narração descreve bem o que ocorria no momento. A superação da marca de Ruth era mais do que apenas um recorde histórico mudando de mãos, era uma questão racial.

LEIA TAMBÉM: Ligas Negras importam

Aaron mostrava ser um fenômeno desde o início de sua carreira na MLB, quando os Braves ainda atuavam em Milwaukee. Em seu segundo ano, 1955, foi o líder da liga em rebatidas duplas e teve 31,4% de aproveitamento no bastão. Na temporada seguinte, foi o melhor em rebatidas e em aproveitamento. Mais um ano se passa e ele foi o campeão de home runs e corridas impulsionadas. O único fundamento ofensivo em que ele não se destacava era roubos de base, ele acabou se tornando um ladrão de base bem decente no auge de sua carreira, já na década de 1960.

Até aí, a MLB teve vários rebatedores fenomenais: Ted Williams, Stan Musial, Willie Mays, Mickey Mantle… Ainda assim, o recorde de home runs de Babe Ruth permanecia intocado. Eram 714. Willie Mays tinha 660, Mickey Mantou parou em 536, Ted Williams ficou em 521, Lou Gehrig em 493 e Stan Musial em 475. Ou seja, ninguém chegou realmente perto da marca de Ruth. Era uma verdade absoluta, consolidada. O beisebol se desenvolveu por décadas tendo esse ícone rechonchudo, bonachão, neto de alemães, que construiu o maior templo e o time mais vitorioso da liga e ainda estabeleceu um patamar inatingível de home runs.

Hank Aaron
Hank Aaron Getty Images

Mas Aaron tinha uma virtude além do talento absurdo para rebater bolas: longevidade. O defensor externo dos Braves não parava de acumular temporadas em altíssimo nível. Teve um início de carreira explosivo na segunda metade da década de 1950 e viveu o auge nos anos 60, mas continuou na elite da MLB no início da década de 1970. E aí a marca de Ruth ficou em risco.

Seria normal que Aaron tivesse uma queda brutal a partir de 1969, quando chegou aos 35 anos. Mas ele seguiu forte: foram 44 home runs naquela temporada, 38 em 1970, 47 em 1971 e 34 em 72. Neste momento, ele já havia passado Mays e se tornado o segundo maior rebatedor de home runs da história. Estava a 40 de Ruth. Salvo uma grave lesão, o recorde ia cair.

Quando a ficha cai, Aaron se transforma em alvo dos mais diversos ataques racistas. Cartas e mais cartas chegavam, várias com insultos e até ameaças de morte. Algumas não se limitavam a jogar uma ameaça vazia no ar, mas também indicavam em que dia e jogo que ocorreria o assassinato. Mesmo torcedores dos Braves, desde 1966 jogando em Atlanta, faziam parte dos ataques. Nenhuma surpresa considerando o cenário no sul dos Estados Unidos, região onde se concentra a maior parte da torcida do Atlanta Braves e até hoje local com problemas raciais profundos.

O clube passou a registrar seu craque com nomes falsos em hoteis para enganar potenciais agressores ou assassinos. Além disso, ele passou a ser acompanhado por seguranças. Ainda assim, o Atlanta Journal chegou a escrever um obituário* de Aaron, já considerando que o atentado poderia ocorrer.

* Obituário: texto sobre a trajetória de uma pessoa famosa ou importante publicado quando ela morre. É comum veículos deixarem obituários prontos quando alguma figura importante pode morrer a qualquer momento, normalmente por doença grave

Apesar de todo esse clima, a temporada de 1973 é fantástica para Aaron. Ele rebate 40 home runs, empatando com Ruth. O novo recorde ficaria para 1974. Por isso, sabia-se que a abertura da temporada, contra os Dodgers. Jimmy Carter, governador da Geórgia na época, foi ao jogo presenciar o momento histórico.

O home run do recorde veio na quarta entrada. A torcida dos Braves festeja, claro. Apesar de tudo, os bons ainda são maioria. Ao pisar no home plate, Aaron recebe um abraço forte de Estella, sua mãe. Mais tarde, ela disse que não abraçou o filho para parabenizá-lo ou para dar um carinho no momento de glória, mas com medo que algum atirador aproveitasse o momento para agir. Aaron também não conseguia separar a alegria pelo feito esportivo de todo o contexto racial que esteve em torno de sua perseguição ao recorde, e a sensação de alívio pelo fim daquele processo -- e potencialmente das ameaças -- era tão forte quanto a satisfação profissional.

Aaron rebateu mais 19 home runs naquele ano. E mais 12 em 1975 e 10 em 76. Enfim a idade chegou. Encerrou a carreira com 755 home runs, marca só superada por Barry Bonds por meio de uso de doping, e 2.297 corridas impulsionadas e 6.856 bases totais, ainda hoje recordes da MLB. Foi selecionado para 25 All-Star Games consecutivos.

Terminou a carreira como o maior nome do esporte de Atlanta, de longe (mesmo na comparação com mitos como Dominique Wilkins e Evander Holyfield). Ele também chegou a ser ranqueado como o maior atleta do esporte do Wisconsin, à frente até de Kareem Abdul Jabbar, Aaron Rodgers e Brett Favre. 

Também engajou-se na questão racial, até usando sua experiência pessoal como exemplo do que ocorria com negros nos Estados Unidos. Inclusive, manteve guardada todas as cartas de ódio que recebeu ao longo da carreira, para nunca esquecer tudo o que passou. Não à toa, Muhammad Ali, provavelmente o maior símbolo mundial de união de desempenho esportivo de altíssimo nível com engajamento social, chegou a dizer que Hank Aaron era a única pessoa pela qual ele tinha mais consideração do que por ele próprio. 

Hank Aaron faleceu na última sexta, dia 22, aos 86 anos. Seu legado vai muito além do Atlanta Braves e da MLB. Atlanta Falcons (NFL) e Atlanta United (MLS) decidiram retirar seu número, o 44, por um ano como reconhecimento do que Aaron fez pela Geórgia. E os Estados Unidos perderam uma figura que deu seu melhor ao país, mesmo quando muitas vezes recebia de volta o pior.

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Hank Aaron, o homem que foi ídolo até de Muhammad Ali

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Já sabemos quem venceu o 'divórcio' entre Tom Brady e Bill Belichick

Gustavo Faldon

         
     

No dia 13 de setembro de 2020, na abertura da temporada da NFL, o New England Patriots vencia o Miami Dolphins com Cam Newton anotando dois touchdowns corridos. Horas mais tarde, o Tampa Bay Buccaneers era atropelado pelo New Orleans Saints com Tom Brady sendo interceptado duas vezes em um dia em que claramente notava-se a falta de entrosamento com o novo time.

Muitos acharam ali que Brady ia sofrer nos Bucs e que Bill Belichick era o verdadeiro “vencedor” do divórcio com o quarterback mais vitorioso de todos os tempos.

Quatro meses depois, o inverso se tornou verdadeiro.

Ao longo de 20 anos, a discussão do “ovo e da galinha” entre os dois existia. Achávamos que nunca conseguiríamos saber a resposta, já que o elo entre eles parecia eterno. Mas agora é possível afirmar que Brady foi o verdadeiro vencedor da separação.

É claro que o elenco dos Patriots já vinha piorando desde o ano passado. Mas com Brady lá, mesmo com uma defesa não confiável e sem nenhum recebedor de alto nível praticamente, New England ganhou 12 jogos e foi aos playoffs.

Sem Brady, os Patriots ficaram fora da pós-temporada e venceram só 7 vezes.

Brady foi para Tampa Bay e pegou um time com jovens talentos e que se reforçou ao longo da temporada, principalmente com a chegada de Antonio Brown, além de já contar com uma ótima defesa.

Mesmo com um elenco mais qualificado, é inegável que o impacto do time que não ia aos playoffs havia 13 anos se deve a Tom Brady. Ele melhora qualquer time na NFL. E já chegou logo de cara e levou o time ao Super Bowl.

E com performances excelentes. Foi necessário, claro, pegar intimidade com seus novos companheiros em campo. Mas Brady lançou 40 touchdowns na temporada regular, algo que ele não fazia desde 2007.

O Super Bowl LV acontece daqui duas semanas. Pela primeira vez um time, no caso o Tampa Bay, irá jogar a decisão em seu estádio. Os Chiefs podem até ser favoritos, mas alguém ousa apostar contra Brady?

Todos esses feitos e uma décima aparição no Super Bowl, aumentando seu próprio recorde, só reforçam uma verdade que já existe há anos na NFL: Tom Brady é o maior jogador de futebol americano de todos os tempos.

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Como os Packers usam arma que já derrubou o MVP Tom Brady no Super Bowl em 2018

Matheus Sacramento

Brady x Rodgers e Mahomes 'lutando contra o tempo': Paulo Antunes analisa Finais de Conferência da NFL


O Green Bay Packers está a uma vitória em casa de voltar ao Super Bowl, 10 anos depois de sua última conquista. E para vencer o Tampa Bay Buccaneers de Tom Brady no próximo domingo, às 17h (de Brasília), em duelo com transmissão da ESPN e do ESPN App, a equipe de Wisconsin coloca sua fé no potente ataque liderado por Aaron Rodgers.

O triunfo do último sábado por 32 a 18 sobre o Los Angeles Rams, uma das melhores defesas da NFL, mostrou que essa unidade ofensiva consegue marcar pontos contra qualquer um. E uma parte importante do plano de jogo do técnico Matt LaFleur ficou evidente na rodada divisional dos playoffs: o run-pass option.

O tipo de jogada, que também é conhecida pela sigla RPO (de run-pass option), foi popularizada na liga em 2017 pelo Philadelphia Eagles, que bateu o MVP Tom Brady e o poderoso New England Patriots no Super Bowl LII enfiando 41 pontos, mesmo com o reserva Nick Foles no comando. Era um novo esquema fazendo um quarterback mediano ficar marcado na história.

Aaron Rodgers em 2020 e Tom Brady em 2018
Aaron Rodgers em 2020 e Tom Brady em 2018 Getty Images

Desde então, os RPOs se espalharam pela NFL e entraram nos livros de jogada de várias - se não todas - franquias. Mas os Packers certamente estão entre os maiores entusiastas: contra os Rams, uma em cada três chamadas ofensivas foi um run-pass option, segundo levantamento deste blog (24 de 70 jogadas, incluindo as anuladas por faltas e excluindo as 'ajoelhadas' do fim da partida).

Se os RPOs fizeram maravilhas para Nick Foles, imagina com o talento de Aaron Rodgers...

Mas o que é um RPO (run-pass option)?


O conceito de run-pass option é simples. No papel, ela é uma jogada de corrida e de passe ao mesmo tempo. A linha ofensiva bloqueia para abrir espaços ao jogo terrestre e o running back se movimenta para correr com a bola, enquanto um (ou alguns) wide receivers fazem rotas curtas para receber um passe. Cabe ao quarterback decidir, antes ou depois do snap, se entrega a bola para o running back ou se passa para o wide receiver.

Aaron Jones corre enquanto Davante Adams faz rota
Aaron Jones corre enquanto Davante Adams faz rota NFL

No caso dos Packers, a maioria dos RPOs aconteceram em jogadas combinadas com um "screen" (passe curto para um jogador determinado enquanto os outros wide receivers abrem caminho bloqueando, num verdadeiro comboio). Rodgers tinha duas opções: entregar para o jogo terrestre ou fazer um passe curto para que seu alvo avançasse com bloqueadores pela lateral.

O camisa 12 provavelmente tomava essas decisões antes mesmo da jogada começar, simplesmente pelo posicionamento da defesa. Se houvesse mais jogadores próximos da bola, ele a passaria. Caso contrário, se houvesse mais defensores próximos dos wide receivers, ele entregaria para o running back.

Há ainda um outro elemento nos run-pass options de Green Bay: a movimentação antes da jogada começar, chamada de "motion". De maneira inteligente, o ataque desenhado por Matt LaFleur coloca o alvo dos passes curtos para cruzar o campo de um lado para o outro antes mesmo 
do snap. Se alguém "largar" o meio do campo para segui-lo, os Packers correm pelo meio. Se a defesa permanecer no meio do campo, o passe rápido sai para a lateral.

Davante Adams 'tira' linebacker do meio da defesa
Davante Adams 'tira' linebacker do meio da defesa NFL

Com esse tipo de chamada ofensiva, os Packers conseguem colocar a defesa em conflito muitas vezes por jogo, o que abre espaços para um jogo terrestre mais eficiente e permite também avanços curtos e seguros com passes que tem praticamente a mesma função das corridas. Tudo isso tirando a pressão de Aaron Rodgers, que não precisa resolver tudo com seu braço.

Contra Los Angeles, Green Bay ficou em situações de 3ª descida em 11 oportunidades (excluindo 'ajoelhadas' e field goal). Somente duas delas foram longas (para 7 ou mais jardas), sendo seis delas curtas (para 3 ou menos jardas), algo certamente ajudado pela eficiência dos RPOs.

Brady não para de sorrir após classificação dos Bucs e projeta duelo com Aaron Rodgers

Imparável? Não é bem assim...


Desde 2017, as defesas da NFL correram atrás e encontraram maneiras de parar ou limitar os RPOs. Uma dessas maneiras, por exemplo, é tirar os defensores que protegem o fundo do campo e trazê-los para perto da linha, tendo superioridade numérica tanto pelo meio como pelas laterais. 

O problema é que isso abre espaço para os passes longos, especialmente em play-action. E quando o quarterback é Aaron Rodgers, isso geralmente é fatal.

Tom Brady já teve problemas com esse tipo de adversário em 2017 e agora terá que contar com uma grande atuação de sua defesa, liderada por Devin White e Lavonte David, para poder conquistar a Conferência Nacional.

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Como os Packers usam arma que já derrubou o MVP Tom Brady no Super Bowl em 2018

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Corrida pelo MVP: LeBron, Doncic, Jokic e o primeiro ranking dos melhores jogadores da temporada da NBA

Matheus Zucchetto

A temporada 2020-21 da NBA está prestes a completar um mês, e chegamos no tradicional momento de escolher os melhores jogadores da liga nos primeiros 30 dias.

Durant e Curry está oficialmente de volta, LeBron lidera os Lakers mais uma vez, Jokic e Doncic continuam impressionando com seus triplos-duplos, e Giannis vai em busca de seu terceiro prêmio seguido.

Aqui vai: o primeiro ranking do ano pelo MVP da temporada!


1 - LeBron James - Los Angeles Lakers
23.7 pontos, 7.9 rebotes e 7.5 assistências

Os números de LeBron podem até não ser os mesmos da temporada do título com os Lakers, mas o camisa 23 também está jogando menos minutos com Los Angeles. Por outro lado, LeBron diminuiu a quantidade de turnovers cometidos por jogo e melhorou seu aproveitamento na bola de três. Tudo isso enquanto comanda os Lakers que são donos da melhor campanha da NBA. 

2 - Nikola Jokic - Denver Nuggets
25.1 pontos, 11.4 rebotes e 10 assistências

Talvez nenhum jogador em toda a NBA esteja tendo atuações como as de Jokic, o único com média de triplo-duplo depois de quase um mês de temporada. O Joker não para de evoluir e está com as melhores médias da carreira em pontos, assistências, rebotes e roubos de bola. Sem falar que ele claramente cuidou da parte física para suportar uma das temporadas mais exigentes da história da liga.

3 - Paul George - Los Angeles Clippers
24.8 pontos, 6.2 rebotes e 5.1 assistências

'De volta para se vingar', foi o que ele mesmo disse. A eliminação para os Nuggets e as críticas por ter sumido nos playoffs de 2020 parecem ter tido efeito em PG13. Os números são parecidos com os de Kawhi, mas o comportamento do ala em quadra é diferente do que vimos - principalmente na última pós-temporada. E com a segunda melhor campanha da NBA, é justo que ele esteja entre os líderes do ranking.

4 - Luka Doncic - Dallas Mavericks
27.2 pontos, 9.9 rebotes e 9.3 assistências

A temporada 2019-20 de Doncic foi histórica, e é injusto pedir que Luka faça ainda mais pelos Mavericks. Mas, de certa forma, ele tem conseguido: com quatro triplos-duplos, está atrás apenas de Jokic no ranking. E, aos 21 anos, ele já superou Michael Jordan na lista histórica de triplos-duplos (29 a 28). Doncic só não lidera a briga pelo MVP pela falta de consistência dos Mavericks.

5 - Kevin Durant- Brooklyn Nets
30.6 pontos, 7.1 rebotes e 5.7 assistências

Ele está de volta. Durant é o segundo cestinha da liga e vai repetindo o que fez só outras duas vezes na carreira: ter uma média acima dos 30 pontos por jogo. Mas a presença de Durant vai além dos números. KD voltou a ser ele mesmo, dominando jogos como se nunca tivesse se machucado. E a chegada de James Harden só parece ter ajudado o camisa 7 dos Nets, que marcou 42 e 30 nas duas partidas ao lado do ex-colega de Thunder.

6 - Stephen Curry - Golden State Warriors
28.2 pontos, 6.2 assistências e 5.2 rebotes

Durant não é o único que voltou voando de lesão. Curry está logo atrás de KD no ranking de cestinhas da temporada e, sem Klay Thompson, ele carrega o ataque dos Warriors na briga por uma vaga nos playoffs da sempre forte Conferência Oeste. E, assim como no caso de Durant, ver Curry em quadra vai muito além de estatísticas. Os movimentos, os dribles, os arremessos... o mesmo camisa 30 que revolucionou o basquete.

7 - Giannis Antetokounmpo - Milwaukee Bucks
27.2 pontos, 10.2 rebotes e 5.3 rebotes

Dono dos últimos dois MVPs, Giannis não deixou de ser uma força nos Bucks. Mas não podemos fugir do fato de que Milwaukee ainda tenta se encaixar depois de tantas mudanças na offseason - e o Greek Freak faz parte deste processo. A queda nos números em comparação às duas últimas temporadas também afasta Antetokounmpo do topo da briga. Mas isso pode mudar rapidamente.

8 - Joel Embiid - Philadelphia 76ers
25 pontos, 11.5 rebotes e 2.9 assistências

Antes do surto de COVID, os Sixers eram donos da melhor campanha da NBA, e Embiid despontava na briga pelo MVP. Mas os altos e baixos da temporada também afetaram o time e o pivô. Mesmo assim, Embiid mostra que deu um passo à frente na carreira em 2021, tem o melhor aproveitamento da carreira nos arremessos (53,6%) e até começou a acertar bolas de três de forma mais consistente (39,4%). Se os Sixers voltarem ao ritmo do começo da temporada, o camisa 21 voltará à briga pelo prêmio naturalmente.

9 - Damian Lillard - Portland Trail Blazers
28.1 pontos, 6.7 assistências e 4.7 rebotes

Dame segue sendo uma máquina de pontuar. Quarto cestinha da liga, ele lidera os Blazers de volta à briga pelos playoffs, e o time tem a 5ª melhor campanha do Oeste. Mas o desafio (que parece se repetir ano após ano) começa agora: carregar Portland nas costas sem os lesionados CJ McCollum e Jusuf Nurkic, que só devem voltar a jogar no final de fevereiro ou começo de março.

10 - Jayson Tatum - Boston Celtics
26.9 pontos, 7.1 rebotes e 3.8 assistências

Se um dia nós pensamos que Tatum não seria uma superestrela na NBA... bom, nós erramos. Tatum é um dos principais pontuadores da liga e continua crescendo no papel de líder dos Celtics - que só perderam quatro vezes na temporada. O camisa 0, infelizmente, não joga desde 8 de janeiro depos de ter sido infectado pela COVID-19.

Os próximos no ranking:

Donovan Mitchell, Utah Jazz; Kawhi Leonard, LA Clippers; Devin Booker, Phoenix Suns; Jaylen Brown, Boston Celtics; Domantas Sabonis, Indiana Pacers; Anthony Davis, LA Lakers; Bradley Beal, Washington Wizards; Zach LaVine, Chicago Bulls

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Ligas Negras importam

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

Major League Baseball, a liga maior. Suas estatísticas são a referência de grandeza do beisebol, assim como suas marcas são os recordes que valem. Ligas de outros países até têm relevância local, mas esta é a única reconhecida mundialmente. Pois, a partir deste ano, essas estatísticas e marcas receberão o histórico das Ligas Negras que existiram na primeira metade do século 20. Alguns recordes terão de ser redefinidos e, como praticamente tudo no mundo de hoje, virou tema de debate, contestação e acusação de politização do esporte.

As Ligas Negras foram diversas competições realizadas principalmente na primeira metade do século 20 apenas por jogadores negros. E, por “negros”, entenda-se “negros e latino-americanos de pele um mais escura que a média entre americanos brancos”, de acordo com os critérios da época. Na época, esses jogadores eram barrados na MLB por um acordo não-escrito entre donos de clubes e tiveram de criar suas próprias ligas para poderem viver de seu talento. 

Com o início da integração racial, em 1947, as principais estrelas das Ligas Negras foram contratadas por times da MLB. Aos poucos, essas ligas perderam seus principais nomes, o público foi migrando para a Major League e elas acabaram extintas em alguns anos.

Jackie Robinson, primeiro jogador a sair das Ligas Negras para se tornar estrela da MLB
Jackie Robinson, primeiro jogador a sair das Ligas Negras para se tornar estrela da MLB Getty

A aceitação do legado das Ligas Negras foi gradual. Em 2006, foi criado um comitê para imortalizar seus principais nomes no Hall da Fama do Beisebol. O Hall da Fama das Ligas Negras se tornou mais conhecido e respeitado pela comunidade do esporte. Ainda assim, as façanhas técnicas em campo não eram equiparadas às da MLB. Suas marcas não valiam.

Quando a própria MLB anunciou que colocava as Ligas Negras no patamar de “Grande Liga”, uma parcela de torcedores reclamou, alegando que a liga pretendia apenas melhorar sua imagem diante da comunidade negra, pois não seria justo equiparar o nível técnico. Mas será que é tão injusto assim?

Há dois argumentos fundamentais nessa questão. Primeiro: até a integração racial ser realmente efetiva, e aí já falamos do meio de década de 1950 ou talvez a de 1960, não dá para cravar que a MLB representava o que de melhor havia no beisebol. Dá para dizer que era o melhor que havia no beisebol praticado por brancos. Por mais que o nível técnico fosse claramente alto, não dá para ignorar que atletas negros e latinos tinham talento para estar naquele cenário, eventualmente dificultando (jogando para baixo) algumas das estatísticas coletadas até aquele momento.

Então, se até a integração são consideradas as marcas do “melhor beisebol entre brancos”, por que não valerem também as estatísticas do “melhor beisebol entre negros e latinos”? Não é justo considerar as duas equivalentes, cada uma dentro da divisão racial existente na época (essa sim, injusta e inaceitável)?

Além disso, é preciso lembrar que as estatísticas aceitas como as das “Grandes Ligas” não se referem apenas à MLB, a união de Liga Nacional e Liga Americana. Há décadas, a Major League Baseball já reconhecia também o valor de ligas criadas nos primórdios do beisebol, algumas delas concorrentes da própria MLB: American Association (1882-1891), Union Association (1884), Players’ League (1890) e Federal League (1914-1915). De acordo com pesquisadores, apenas a AA e a UA tinham nível técnico realmente equivalente ao da Liga Nacional (a Liga Americana não havia sido fundada, então o que entendemos hoje por MLB era apenas a Liga Nacional). Ah, todas essas ligas eram brancas também.

Então, por que é aceito sem tanta contestação que as estatísticas da Liga dos Jogadores e da Liga Federal sejam computadas dentro do guardachuva da MLB, e a das Ligas Negras recebe contestação?

Dessa forma, a decisão de equiparar as Ligas Negras à MLB pode até causar um estranhamento pelo fato de que alguns recordes famosos mudarão de mãos, mas é justo. Justo e atrasado, diga-se.

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Brady x Cowboys: em um ano, lenda da NFL já conseguiu superar o que o 'time da América' fez nos últimos 24

Matheus Zucchetto

De um lado o Dallas Cowboys, um dos times de NFL mais populares no planeta. Do outro, Tom Brady, o maior campeão da história do Super Bowl. Já pensou em quem levaria a melhor nessa comparação?

Bom, pelo menos desde 1997, Brady ganha... e na NFC!

O camisa 12 deixou os Patriots depois de duas décadas e, em sua primeira temporada com os Buccaneers, já chegou na decisão da NFC. Quer saber quantas finais de conferência os Cowboys disputaram nos últimos 24 anos? Exatamente, nenhuma - a última foi em 1996.

A brincadeira tomou conta das redes sociais e motivou até Dak Prescott, quarterback dos Cowboys: "Alguém segure as minhas muletas", respondeu Dak, que se recupera de uma cirurgia no tornozelo.

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Brady x Cowboys: em um ano, lenda da NFL já conseguiu superar o que o 'time da América' fez nos últimos 24

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O detalhe que Tom Brady já adicionou ao seu legado em 2020 - não importa o que aconteça contra os Saints

Matheus Sacramento
Matheus Sacramento

Tampa Bay Buccaneers e New Orleans Saints fecham a 2ª rodada dos Playoffs da NFL neste domingo, às 20h30 (de Brasília), com transmissão da ESPN e do ESPN App. Mas não importa o que aconteça dentro de campo: mesmo que a equipe de Drew Brees atropele, como aconteceu há pouco mais de dois meses, Tom Brady já adicionou um detalhe ao seu legado nesta temporada.

Só um lunático questionaria a importância do quarterback seis vezes campeão do Super Bowl na história da liga. Mas o fã do esporte sabe: nas discussões típicas de rodas de amigos, surgem argumentos de todos os lados. Ainda mais quando a pergunta é aquela que permeia todos esportes: quem é o melhor jogador da história?

Quando se debate o lugar de Tom Brady como o GOAT (sigla de Greatest of All Time, ou o melhor de todos os tempos), um comum contra-argumento é valorizar o papel de Bill Belichick e da organização dos Patriots no sucesso do camisa 12. Aos mais exagerados, aplica-se o termo "quarterback de sistema", como se ele fosse uma simples peça no engenhoso ataque de New England, que muitas vezes se baseou em passes curtos e leituras rápidas, sem exigir tanto do braço do lançador.

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Claro que o argumento é um tremendo exagero, mas há um motivo por trás. De fato, os ataques liderados por Tom Brady sempre foram muito baseados no passe curto - algo que mudou completamente em 2020. Uma boa forma de medir essa característica é a estatística chamada "air yards/attempt", que pode ser traduzida literalmente como a média de jardas aéreas por tentativa. Entretanto, não a confunda com a tradicional estatística de jardas passadas, pois "air yards" se refere ao número de jardas que um passe de fato viajou pelo ar, excluindo qualquer ganho após a recepção feito pelas pernas dos outros jogadores de ataque.

Um passe curto para a linha de scrimmage que ganha 40 jardas depois da recepção, por exemplo, contaria 0 "air yards".

Feita a explicação, aos fatos. A estatística tem registros no ESPN TruMedia desde 2006. Em 13 temporadas pelos Patriots, Tom Brady figurou no Top 10 em "air yards" por tentativa somente em um ano. Foi em 2017, quando ganhou o prêmio de MVP e foi derrotado pelos Eagles no Super Bowl. Em todas as outras 12 temporadas, não se destacou no quesito, evidenciando a preferência por passes curtos.

Tom Brady em Bucs x Falcons
Tom Brady em Bucs x Falcons Getty Images

Quando assinou com Tampa Bay em março de 2020, muitas dúvidas surgiram em relação ao seu encaixe no sistema de passes verticais da equipe. Afinal, em 2019 ele tinha média de 7,13 "air yards" por tentativa, a 26ª marca da NFL. O técnico dos Buccaneers, por outro lado, é um entusiasta dos lançamentos longos. Desde que assumiu a coordenação ofensiva dos Steelers em 2007, passando por Colts, Cardinals e Bucs, Bruce Arians deixou seus quarterbacks no Top 10 dessa estatística em todas as temporadas, sem exceção - muitas vezes a liderando com Big Ben, Andrew Luck e Carson Palmer.

Conseguiria Tom Brady sair da sua zona de conforto com passes curtos e rápidos para soltar bombas constantes em profundidade?

A resposta foi um gigantesco sim. O ataque de Arians não mudou para acomodar a nova estrela, foi Brady quem se adaptou. E o "quarterback de sistema" subiu sua estatística de "air yards" por tentativa para 8,64, a 4ª melhor marca da NFL nesta temporada.

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O feito é ainda mais impressionante considerando a sua idade. Aos 43 anos, Tom Brady mostra que sua dedicação inquestionável à parte física pagou dividendos mantendo seu braço forte. Essa não é a realidade de outros quarterbacks mais velhos da NFL. Philip Rivers, de 39 anos, ficou em 26º na estatística "air yards" por tentativa em 2020. Big Ben, de 38, ficou em 28º. Drew Brees, de 42, em 34º, só à frente de Alex Smith (considerando QBs com ao menos 7 partidas disputadas em 2020).

E o nível de atuação de Brady em 2020 também foi positivo. Ele terminou a temporada com o 10º melhor QBR, nota matemática calculada pela ESPN que mede a performance dos quarterbacks com base nos resultados estatísticos de cada jogada. Em 2019, ele foi o 17º nesse cálculo.

O resultado deste domingo pode determinar a narrativa da carreira de Tom Brady pós-New England Patriots. Mas não deveria haver mais nenhuma dúvida quanto à sua habilidade de jogar em qualquer sistema. Bom, talvez não no sistema do Baltimore Ravens, mas você entendeu.

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Hierarquia é a palavra para os Nets não serem um fiasco: Harden e Kyrie precisam entender que o time é de Durant

Pedro Suaide

A troca que levou James Harden ao Brooklyn Nets já é uma das maiores dos últimos tempos, mas é uma questão de apenas detalhes para que ela seja eternizada como uma piada, um fracasso. 

Em pouquíssimas vezes na história - talvez nenhuma - três jogadores tão bons e tão próximos ao auge estiveram juntos no mesmo time. Talvez exista um motivo para isso. 

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Os grandes trios que tiveram sucesso na Liga tinham, no mínimo, uma das duas seguintes características: encaixe e hierarquia.

No lendário Miami Heat do começo da década, LeBron James era o dono da equipe, Wade seu braço direito e Bosh um operário muito acima da média, capaz de decidir jogos quando necessário. Nos inesquecíveis Spurs, Tony Parker levava a bola, Tim Duncan era a referência e Ginóbili o incendiário que vinha do banco. 

Durant e Harden, inclusive, servem de exemplo para isso quando lembramos do ótimo Thunder que chegou às Finais em 2012. Westbrook era quem iniciava o ataque, Durant o pontuador nato e Harden uma espécie de Ginóbili. 

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O problema para os Nets (ou a solução) é que Harden não é o mesmo de 9 anos atrás. Evidentemente, é um jogador muito melhor - um dos melhores que vimos na década e um dos pontuadores mais mortais do século. De lá para cá, foram oito seleções para o All-Star Game, três títulos de cestinha da temporada, um MVP e mais incontáveis méritos. Assim como seu jogo, obviamente, a cabeça mudou - e o cara que vinha do banco se tornou o jogador que mais fica com a bola em mãos na NBA.
 
Mas assim como ele faz em altíssimo nível há tantos anos, Kyrie Irving também é o iniciador do ataque e dono da posse por onde passa desde que chegou na NBA. E agora os dois estão lado a lado, mas o jogo segue com apenas uma bola. 

Steve Nash, ao lado de seu assistente Mike D'Antoni, treinador com quem Harden chegou ao auge em Houston, devem definir algum tipo de rodízio, para essa dupla de armadores dividirem a função de 'dono da bola' - é o mínimo. 

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Mas, uma missão muito mais importante do que essa, é fazer Kyrie e Harden, dois dos melhores jogadores de basquete do mundo, entenderem que eles serão coadjuvantes. Sim, coadjuvantes. Talvez os coadjuvantes com maiores médias de pontos por jogo que já vimos, mas coadjuvantes. Porque é assim que esse time pode dar certo e não ser um fracasso. 

Kevin Durant, ao lado apenas de LeBron James, é o tipo de jogador que já se provou suficientemente para ser o dono do time em que estiver (não me pergunte o que aconteceria com os dois juntos). Um dos pontuadores mais temidos de todos os tempos, KD é praticamente idefensável. Foi MVP e 4x cestinha da temporada ainda garoto em Oklahoma, liderou os Warriors a dois títulos trucidando seu arquirrival nas Finais e ganhando o prêmio de melhor da decisão em ambos os anos. E fez tudo isso com o mesmo olhar mortal na cara. Por isso e tanto mais, é a referência onde estiver. 

[]

No caso dos Warriors, as especificidades eram diferentes. O time estava pronto e não era do antigo camisa 35, mas sim de Curry, Klay e Green. Entretanto, os três abraçaram Durant e potencializaram seu jogo. É isso que Kyrie e Harden precisam fazer.

Isso não quer dizer que os dois armadores dos Nets não vão arremessar no fim do jogo e terão médias de 12 pontos por jogo. Muito pelo contrário. Mas o que não pode acontecer é, hora um, hora outro, segurar a bola e tentar decidir sozinho enquanto Kevin Durant está em quadra. E o problema é que isso não é uma questão de basquete, mas sim de cabeça.

Incontáveis craques abriram mão de ser o número um de sua equipe para conquistar o troféu. Wade fez isso e não existe um louco no mundo que diga que ele não foi fundamental em seus títulos. De novo, não é uma questão de basquete, mas sim de cabeça. Cabeça que se os Nets tiverem, têm tudo para serem imparáveis.

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Os Indians vão mudar de nome, mas quais seriam as melhores opções?

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

A notícia veio efetivamente em dezembro, mas já estava na cara que ia acontecer. Após décadas de manifestações, sobretudo da comunidade indígena norte-americana, o Cleveland Indians decidiu mudar de nome. A decisão faz parte do mesmo movimento que transformou o Washington Redskins em Washington Football Team (e futuramente em um Washington Qualquer-Apelido-que-Anunciarem-em-Breve).

Francisco Lindor, principal figura do Cleveland Indians nos últimos anos
Francisco Lindor, principal figura do Cleveland Indians nos últimos anos GettyImages

Já era esperado que o time mudaria de nome porque, em junho, anunciou que havia iniciado uma avaliação interna sobre essa possibilidade. Considerando que isso ocorreu justamente durante o movimento que levou milhões de norte-americanos às ruas para pedir o fim do racismo, a franquia não ia falar que “estava avaliando mudar um nome racialmente contestado” se não fosse para efetivamente mudar.

De qualquer forma, ainda não se sabe qual será o futuro nome dos Indians. Em 2021, o time ainda utilizará seu nome tradicional, mas já se sabe que estará de nome novo em 2022. Mas quais são os nomes favoritos da torcida até agora?

Obs.: a franquia deixou claro que não pretende adotar referências nativo-americanas

SPIDERS

Motivo: Cleveland Spiders foi um dos primeiros times (já extinto) de beisebol da cidade

É um dos favoritos pela torcida de acordo com pesquisas da imprensa de Cleveland. E é meu preferido pessoal também. A aranha é um animal amedrontador, algo sempre buscado por times profissionais. Além disso, elas foram estranhamente ignoradas nas principais ligas profissionais da América do Norte, então seria um nome único. E até já consigo imaginar ações como transformar as redes de proteção do estádio em teias (só pendurar aranhas no alto) e alguma ação ligada ao Homem-Aranha, já que o uniforme do heroi e do time têm as mesmas cores.

GUARDIANS

Motivo: um dos símbolos de Cleveland é a ponte Hope Memorial, famosa por duas grandes esculturas de guardiões (o s “Guardiões do Trânsito”)

O nome não tem tanto apelo fora de Cleveland, mas tem sido bastante defendido pela torcida. Sinal de que a população da cidade realmente vê os guardiões como ícones da cidade. E, convenhamos, é um nome portentoso para um time. Ainda mais se ele tiver um histórico muito bom jogando em seu estádio.

ROCKERS

Motivo: o nome “rock and roll” teria sido utilizado pela primeira vez por uma rádio de Cleveland para descrever o estilo musical que estava surgindo. Por isso, o Hall da Fama do rock fica em Cleveland

É o meu segundo preferido, porque, bem, eu gosto de rock. Mas, motivos egoístas à parte, seria realmente um bom nome. Além de fazer referência a um elemento histórico de Cleveland, ainda é uma palavra forte e ainda chamaria a atenção do planeta ao papel da cidade na história de um dos estilos musicais mais globalizados. O lado ruim é que ficaria muito parecido com o Colorado Rockies (referência às Montanhas Rochosas, “Rocky Mountains”).

Ohio State Buckeyes comemora título no futebol americano universitário
Ohio State Buckeyes comemora título no futebol americano universitário Joe Robbins/Getty Images Sport

BUCKEYES

Motivo: foi o nome de um time de Cleveland nas ligas negras (buckeye é nome da árvore-símbolo de Ohio e se tornou apelido para qualquer coisa referente ao estado)

Nome simpático, tem aceitação no estado e a referência às ligas negras é sempre bem-vinda. No entanto, há um problema sério: Buckeyes já é o apelido dos times da universidade Ohio State, uma das mais fortes do futebol americano. Se o Cleveland tentasse adotar o Buckeyes, a universidade poderia contestar, os torcedores da universidade que não ligam para os Indians poderiam contestar e até o Cincinnati Reds, outro time de Ohio na MLB, teria motivo para reclamar, pois poderia soar como uma tentativa do invasão de território de seu vizinho.

BASEBALL TEAM

Motivo: para que tanta dor de cabeça pensando em um mascote? Precisa ter um mesmo? Por que não deixar só “Baseball Team”, assim como os times de futebol são “Football Club”?

Paul Dolan, dono do Cleveland Indians, já disse que não gosta da ideia de usar um nome provisório e, por isso, a franquia não seria o Cleveland Baseball Team em 2021, como fez o Washington da NFL. Isso já enfraquece muito a ideia de o Cleveland adotar permanentemente esse nome com cara mais futebolística. Outro problema é que, se a franquia fica “vazia” no apelido, pode haver um incentivo para os defensores de “Indians” continuarem usando o nome antigo para se referir ao time. Dando um novo mascote, é mais fácil deixar para trás o antigo.

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Força bruta e resistência: Derrick Henry prova mais uma vez que é o Rei do jogo terrestre na NFL

Matheus Zucchetto

2.027 jardas e 17 touchdowns.

A temporada de Derrick Henry com os Titans foi histórica. Mais especificamente, ele se tornou o oitavo jogador a superar as duas mil jardas em um ano. E o volume de jogo de 'King' Henry só deve aumentar nos playoffs. Não que isso seja um problema para ele.

Com 1,90m e 112kg, Henry não é um running back qualquer. Vê-lo jogar é simplesmente diferente. O camisa 22, vencedor do Troféu Heisman em 2015, é capaz de destruir defesas com sua força bruta e resistência inigualável na NFL.

Desde a semana 13, quando teve apenas 60 jardas e 15 tentativas na derrota para os Browns, a produção de Henry cresceu rodada após rodada. E o ápice aconteceu logo na última partida da temporada regular - o que prova o poder físico do running back.

Enquanto jogadores eram poupados de olho nos playoffs, Henry correu 34 vezes para surreais 250 jardas e dois touchdowns. E ele foi o grande responsável por manter os Titans no jogo contra os Texans que deu o título da AFC Sul para Tennessee.

Derrick Henry em jogo dos Titans nos playoffs de 2019
Derrick Henry em jogo dos Titans nos playoffs de 2019 Getty

"Eu faço o que tem funcionado para mim e continuo fazendo isso para deixar meu corpo pronto para cada semana. Sempre mantenho a minha rotina que funciona", comentou o running back.

Basta uma visita rápida às redes sociais do astro para entender como ele se tornou o que é hoje.

"É a forma como ele trata as coisas. Seu nível de condicionamento", comentou o técnico dos Titans Mike Vrabel. "Há um nível de durabilidade que ele mostrou desde que nosso time está junto que o permite funcionar assim no final da temporada."


Nos playoffs de 2019, Henry liderou a NFL com 446 jardas e passou das 30 tentativas de corrida em dois dos três jogos que fez - ele só havia alcançado a marca uma vez em toda a temporada passada.

Agora, em 2021, a carga deve aumentar sobre Henry, mas o caminho será duro. Logo na estreia, ele encara a defesa do Baltimore Ravens, 8ª melhor da NFL contra o jogo terrestre e 5ª que menos sofre touchdowns pelo chão - a ESPN e o ESPN App mostram o duelo neste domingo, às 15h.

Um começo digno para um Rei que quer provar sua majestade mais uma vez.






Nos playoffs de 2019, Henry liderou a NFL com 446 jardas terrestres e passou das 30 tentativas de corrida em dois dos três jogos que fez - ele só havia alcançado a marca uma vez em toda a temporada passada. 

 Agora, em 2021, a carga deve aumentar sobre Henry, mas o caminho será duro. Logo na estreia, ele encara a defesa do Baltimore Ravens, 8ª melhor da NFL contra o jogo terrestre e 5ª que menos sofre touchdowns pelo chão - a ESPN e o ESPN App mostram o duelo neste domingo, às 15h.

 Um começo digno para um Rei que quer provar sua majestade mais uma vez.

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Coração, coesão e, finalmente, evolução: vamos falar sobre o New York Knicks

Pedro Suaide

Pela quarta vez no milênio, o New York Knicks tem mais vitórias do que derrotas após sete jogos na temporada. Poucos dados representam como esse a realidade perdedora da franquia há décadas.
No começo de 2020, Leon Rose assumiu o comando das operações de basquete, e após uma longa pausa forçada pela COVID-19, seu trabalho começou a ser visto, com Tim Thibodeau chegando para ser o treinador e os reforços do mercado vestindo o uniforme pela primeira vez.

Após sete jogos oficiais, é possível afirmar que os torcedores dos Knicks voltaram a ter esperança.
O time tem a quinta melhor eficiência defensiva da NBA até o momento, e já venceu equipes como os Bucks e os Pacers - além de Hawks e Cavs.

Para chegar a 4 vitórias na última temporada, com David Fizdale no comando, foram necessárias 22 partidas. Agora o time de Tom Thibodeau demorou apenas 7.

O treinador e os veteranos (Austin Rivers, Julius Randle, Alec Burks e Reggie Bullock) abraçaram uma mentalidade de muito trabalho. Perfil esse que combina com o promissor núcleo jovem que os Knicks têm.

O rotulo de zebra também ajuda a montar um time que não tem nada a perder, e por isso dá seu máximo em todos os momentos. Contra os Hawks, perdiam por 16 pontos no terceiro quarto, mas venceram. Já contra os Bucks, do bi-MVP Giannis Antetokounmpo, os azarões dominaram categoricamente do começo ao fim.
Se as coisas não estão dando certo no ataque, a defesa aparenta cada vez permitir menos cestas fáceis aos rivais. A intensidade e inteligência dos jogadores, sempre muito cobrados por Thibodeau, chamam atenção nesse crescimento. O treinador, reconhecido há anos por ser uma grande mente defensiva, não larga do pé e 'joga junto' na beira da quadra, buscando sempre deixar o time ligado no 220.

Mas a evolução vai muito além da moral - desse time e da franquia como um todo. Esse fator é importante para, aos poucos, acabar com o status de chacota que a equipe carrega há anos e quem sabe finalmente voltar a atrair grandes estrelas. Mas para isso, é necessário vencer, e para vencer, é preciso jogar bem... E os Knicks finalmente estão.

Julius Randle está com um começo de temporada digno de All-Star Game, com médias de 22 pontos, 11,5 rebotes e 7,5 assistências por jogo, acertando mais de 50% de seus arremessos e mais de 40% da linha dos três pontos. Virou uma referência ofensiva, aumentou seu repertório e parou de tomar tantas decisões erradas, se transformando cada vez mais em um facilitador (vide o alto número de assistências).

RJ Barrett, ainda muito cru, o que é normal para um jogador de 20 anos, cada vez mais mostra que é um pontuador nato - e se seu arremesso ainda não é confiável, é perto da cesta que ele garante seu ganha-pão. 

Mas o trabalho está gerando crescimento além dos números. Mitchell Robinson, pivô de 22 anos, finalmente apresenta indícios de que não está só correndo atrás da bola na defesa, mas sim aprendendo a se posicionar e não cometendo mais tantas faltas bobas, o que minava seus minutos por jogo nas últimas temporadas.
Alguns outros problemas parecem começar a se resolver. Na última temporada, Elfrid Payton, Frank Ntilikina e Dennis Smith Jr. foram os armadores dos Knicks, três jogadores que não matam bolas de três com consistência - algo que caminha na contra-mão da NBA de hoje. Payton segue como titular (até agora), enquanto DSJ luta por seus minutos e Ntilikina agora é utilizado como ala-armador, tentando potencializar sua boa defesa e espaçando a quadra no ataque. A diferença é que chegaram Immanuel Quickley e Austin Rivers, uma dupla que pode dar a coesão necessária para as engrenagens desse elenco rodarem como deveriam.

O primeiro citado foi a 25ª escolha do último draft. Após defender Kentucky como ala-armador, ele mostrou muito serviço na pré-temporada e já é o armador reserva do time... E como o time melhora com ele em quadra! No último jogo, contra Atlanta, o garoto jogou o último quarto inteiro e foi fundamental na virada, com 18 pontos marcados - chutando bem de três pontos, cavando faltas e roubando bolas na defesa. Rivers, recém-contratado, é outro jogador que sabe criar um arremesso longo para si e aumenta as possibilidades do ataque.

Com essa dupla de armadores que sabe arremessar, a quadra fica muito maior para Barrett e Randle infiltrarem, Robinson dominar o garrafão e Knox, Burks e Bullock arremessarem de fora. Isso que Obi Toppin, um dos favoritos para o prêmio de calouro do ano, ainda praticamente não jogou por conta de uma lesão.

O time passa longe, muito longe de ser um candidato a qualquer coisa. Ir para os playoffs seria uma conquista absurda, e isso ainda não deve ser tratado como realidade. Mas é impossível não exaltar um trabalho que finalmente está sendo bem feito em uma franquia que em muitos momentos pareceu amaldiçoada.
A falta de peso nas costas pode fazer os Knicks surpreenderem essa temporada, principalmente pela expectativa ser muito baixa. Mas o que realmente deve ser comemorado é o fato de que o núcleo jovem de Nova York finalmente está crescendo e a moral da franquia pouco a pouco começa a mudar (até o próximo escândalo desnecessário). E é esse o caminho para as coisas começarem a dar certo.

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Calendário do esporte americano em 2021

Ubiratan Leal

A pandemia bagunçou todo o calendário do esporte em 2020. Praticamente todas as competições já retornaram, mas não é que a agenda de 2021 esteja normal. A parada forçou diversas mudanças de datas, de adiamento de um evento do tamanho dos Jogos Olímpicos à mudança (temporária) de período de disputa de ligas.

O esporte americano é um exemplo bastante claro disso. A temporada 2020-21 da NHL será, na prática, uma temporada 2021. A NBA começou quase no Natal e vai invadir julho. Os All-Star Games de NFL, NBA e NHL foram cancelados. E muitas datas importantes ainda nem foram anunciadas, há apenas uma intenção de realizá-la em determinada época do ano.

Para não se perder nessa bagunça toda, aí vai o calendário de 2021. Reforçando que todas as datas estarão sujeitas a mudanças de acordo com restrições que podem surgir pela pandemia.

Obs.: a WNBA ainda não anunciou seu calendário para 2021 e, como ela costuma evitar a concorrência direta com a NBA, não é possível projetar se ela manterá o período de disputa tradicional (maio a outubro) ou se também deslocará sua temporada

JANEIRO

1 - Semifinais do futebol americano universitário
9 - Início dos playoffs da NFL
11 - Final do futebol americano universitário
13 - Início da temporada da NHL

FEVEREIRO

7 - Super Bowl
27 - Início do Spring Training, a pré-temporada da MLB

Raymond James Stadium, sede do Super Bowl programado para 7 de fevereiro
Raymond James Stadium, sede do Super Bowl programado para 7 de fevereiro Joe Robbins/Getty Images Sport

MARÇO

16 - Início do March Madness, os playoffs do basquete universitário

ABRIL

1 - Início da temporada da MLB
5 - Final do March Madness
29 - Draft da NFL

MAIO

Primeira quinzena - Início dos playoffs da NHL (data ainda não definida)
22 - Início dos playoffs da NBA

JUNHO

22 - Início do pré-olímpico masculino de basquete

O Brasil disputará uma vaga no basquete olímpico com Croácia, Tunísia, Alemanha, Rússia e México
O Brasil disputará uma vaga no basquete olímpico com Croácia, Tunísia, Alemanha, Rússia e México MARK RALSTON/AFP/Getty Images

JULHO

? - Finais da Stanley Cup, a decisão da NHL (datas ainda não definidas)
4 - Final do pré-olímpico masculino de basquete 11 - Draft da MLB
13 - All-Star Game da MLB
21 - Início do torneio de softbol dos Jogos Olímpicos de Tóquio
22 - Data de um eventual jogo 7 das finais da NBA
23 - Draft da NHL
24 - Início dos torneios masculino e feminino de basquete 3x3 dos Jogos Olímpicos de Tóquio
25 - Início do torneio masculino de basquete dos Jogos Olímpicos de Tóquio
26 - Início do torneio feminino de basquete dos Jogos Olímpicos de Tóquio
27 - Final do torneio de softbol dos Jogos Olímpicos de Tóquio
28 - Final dos torneios masculino e feminino de basquete 3x3 dos Jogos Olímpicos de Tóquio
28 - Início do torneio de beisebol dos Jogos Olímpicos de Tóquio
Fim do mês - Época provável para o Draft da NBA (pode ser no início de agosto)

AGOSTO

7 - Final do torneio masculino de basquete dos Jogos Olímpicos de Tóquio
7 - Final do torneio de beisebol dos Jogos Olímpicos de Tóquio
8 - Final do torneio feminino de basquete dos Jogos Olímpicos de Tóquio
12 - Jogo do “Campo dos Sonhos” da MLB (Chicago White Sox x New York Yankees)

SETEMBRO

Início do mês - Época provável para o início da temporada 2021-22 do futebol americano universitário
9 - Início da temporada 2021-22 da NFL

OUTUBRO

5 - Início dos playoffs da MLB
Primeira quinzena - Época provável para o início da temporada 2021-22 da NHL
Segunda quinzena - Época provável para o início da temporada 2021-22 da NBA

O San Diego Padres investiu pesado para conquistar o título da MLB pela primeira vez em sua história
O San Diego Padres investiu pesado para conquistar o título da MLB pela primeira vez em sua história Getty Images

NOVEMBRO

Primeira quinzena - Época provável para o início da temporada 2021-22 do basquete universitário
3 - Data de um eventual jogo 7 da World Series
25 - Rodada de Dia de Ação de Graças da NFL

DEZEMBRO

Segunda quinzena - Época provável para o início da temporada de bowls do futebol americano universitário
25 - Rodada de Natal da NBA

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