Brasil de 2014 x Argentina de 2018. Imagine o encontro do pior possível entre os rivais
Pífio é pouco para definir a seleção que a Argentina levou a campo na Copa do Mundo. Um arremedo de time sem formação tática definida, com Jorge Sampaoli trabalhando na tentativa e erro em busca de formação que não conseguiu encontrar. Parece piada, mas com o outrora badalado ex-técnico do Chile, que levou o país a ganhar um título pela primeira vez na história (Copa América), a Albiceleste conseguiu piorar, piorar e piorar.
A escolha de Caballero como titular do gol argentino foi criticada desde sempre. Sem Romero, lesionado às vésperas do Mundial, era óbvio que Franco Armani deveria defender a meta, mas Sampaoli, inexplicavelmente, abriu mão do arqueiro do River Plate e apostou no reserva do Chelsea. Um desastre. Sua falha grotesca no primeiro gol da Croácia começou a afundar de vez o time. Então o treinador terminou o serviço.
Com mudanças alucinadas, o time torto se transformou num Frankstein. Meza virou volante/lateral, Dybala não tinha função, Messi corria para buscar a bola no campo de defesa, e a zaga... Bem, não havia zaga. E os croatas chegaram aos 3 a 0 sem esforço. O último gol lembrou os que a Alemanha fez no Brasil em 2014. Defesa argentina entregue como a de um time de pelada quando a brincadeira está no fim e um dos times já abriu boa vantagem no placar.
Presidente do minúsculo Barracas Central, da terceira divisão, Claudio “Chiqui” Tapia acumula o cargo com a presidência da Asociación del Fútbol Argentino (AFA). Sua mulher Paola Moyano, é filha de Hugo Moyano, que preside o Independiente e é o poderoso líder caminhoneiro do país.
Se você conheceu os mandatários da CBF dos últimos anos, perceberá que isso explica em parte como é possível que o futebol sul-americano tenha levado a Copas do Mundo seguidas suas principais seleções representadas por times tão patéticos. Com bons jogadores até, mas times sem conjunto, ridículos.
Fico imaginando como seria o duelo entre Brasil de 2014 x Argentina de 2018. Melhor não imaginar...
Fonte: Mauro Cezar Pereira, jornalista da ESPN
Brasil de 2014 x Argentina de 2018. Imagine o encontro do pior possível entre os rivais
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