Basta de passadas de pano na seleção. Tite poderia, e deveria, fazer mais
Defendi a permanência de Tite no comando da seleção antes do jogo Brasil 2 x 0 Sérvia, independentemente de sua equipe ser eliminada, ou não, naquela ocasião. Não mudei de ideia. Que tenha um ciclo inteiro de Copa do Mundo. Certamente o treinador extrairá lições de sua experiência russa.
Obviamente o time da CBF melhorou com a chegada do ex-corintiano. Esperavam o que depois do desastre capitaneado pela dupla Scolari-Parreira em 2014, seguido por Dunga II - A Missão? Ora bolas, melhorou e não poderia ser diferente, mas é evidente que não foi o bastante. O Brasil saiu do Mundial duas fases antes do fim! Não foi um desastre, claro, tampouco o bastante.
Um dos problemas dessa seleção foi a veneração de muitos pelo personagem messiânico construído. Faltaram contestações, sobraram explicações e justificativa para todas as escolhas do técnico. Até centroavante que não faz gol, não dá assistência, não decide, virou "fundamental".
Com tantos assessores, o Tite's Team e suas tolas expressões, como "homem terminal", seguiu agarrado às tais convicções. As mesmas que fizeram de Paulinho, Gabriel Jesus e Willian intocáveis, que levaram Taison e Fred para passear na Rússia, que transformaram Fágner (incrível) em titular.
Que reflita sobre elas, pois assim as chances de crescimento do treinador serão maiores. Lições da Copa, ensinamentos do futebol que Tite não deve ignorar, pois, a priori, os passadores de pano parecem dispostos e decididos a continuar lustrando a derrota.
Fonte: Mauro Cezar Pereira, jornalista da ESPN
Basta de passadas de pano na seleção. Tite poderia, e deveria, fazer mais
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