Calendário europeu ainda é a saída, mas a resistência persiste
A carta entregue pelos clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro à Rede Globo assegurando que 38 rodadas serão disputadas nos certames das duas principais divisões nacionais apenas confirma o óbvio. Seria suicídio reduzir a competição a 22 datas.
A ideia de modificar a fórmula de disputa para mata-mata, como era a competição até 2002, jamais fez sentido. Especialistas em economia que estudam as finanças dos clubes afirmam isso. E é praticamente impossível deles discorda nesse assunto.
Entrevistado pelo repórter Pedro Torre, Alexandre Rangel, sócio líder de Entretenimento Esportivo da Ernst & Young, reforçou a tese de César Grafietti, consultor do Itaú/BBA, com quem conversei na semana passada. Claro, com menos jogos a televisão pagará valores menores.
A grande questão será como encaixar as 38 datas em meio a Estaduais, sendo disputados quando a pandemia de coronavírus interrompeu as partidas, Copa do Brasil, Libertadores e Copa Sul-americana. Segue a enorme resistência pela adoção do calendário internacional.
Acompanhar o modelo adotado desde sempre pelos europeus e há um bom tempo na Argentina seria uma solução. Com impacto econômico pela eliminação de meia temporada, algo quase inevitável ante a atual paralisação forçada. Essa é uma das alegação dos opositores dessa medida.
Mas em meio ao momento, ninguém acenou com proposta melhor, entidades diversas apenas reafirmam que seus certames serão concluídos, mas ninguém pode, no momento, explicar como. É evidente que passa da hora de se estudar a melhor maneira de se adaptar ao que se faz na maior parte do mundo.
Calendário europeu ainda é a saída, mas a resistência persiste
COMENTÁRIOS
Use a Conta do Facebook para adicionar um comentário no Facebook Termos de usoe Politica de Privacidade. Seu nome no Facebook, foto e outras informações que você tornou públicas no Facebook aparecerão em seu cometário e poderão ser usadas em uma das plataformas da ESPN. Saiba Mais.