São Paulo vai ter essa coragem? Ladainha de 'erro de direito' é para perdedores, não para quem empatou
Vai começar o circo de sempre. Nos próximos dias, iremos ouvir auditores do tapetão e intermináveis discussões sobre "erro de direito". Que na linguagem da bola quase sempre é apelar para a letra fria das regras para reclamar de acertos da arbitragem.
Isso era comum com a tal "interferência externa", ou a alegação que um juiz mudou uma decisão tomada em campo após ouvir alguém na beira do gramado.
Agora, em tempos de VAR, pela segunda vez um clube alega que o juiz recorreu a ele quando a bola já tinha voltado a rolar, o que é ladainha ainda maior do que a tal "interferência externa".
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Só que o São Paulo, a nova vítima do "erro de direito", terá que mostrar uma coragem rara.
Na maioria imensa dos casos, quem busca mudar acertos da arbitragem faz isso após ser derrotado. Foi assim com o e Fluminense em clássico contra o Flamengo, com o Palmeiras na decisão do Paulista-2018 diante do Corinthians e mais recentemente o Botafogo contra o Palmeiras, no Brasileiro do ano passado.
O São Paulo pode ter a tentação de querer anular o jogo contra o Ceará e buscar uma reedição da partida. Mas o clube saiu do Castelão, onde é nunca fácil jogar, com um ponto.
Ele pode ser precioso no fim do campeonato, assim como os dois a mais que pode somar com um novo jogo.
Resta saber o tamanho da aposta são-paulina para ignorar o acerto do VAR e ser outro a apelar ao "erro de direito".
Fonte: Paulo Cobos, blogueiro do ESPN.com.br
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