Andrés Sanchez entrou pequeno no Corinthians, virou gigante e se despede nanico
Andrés Sanchez é um produto típico da politicagem medíocre que todos os grandes brasileiros insistem em não abandonar. Foi assim, como uma figura menor, que ele entrou na vida do Corinthians.
Foi com habilidade nos bastidores que ele se transformou em diretor de futebol rebaixado em uma gestão caótica, como a de Alberto Dualib, a presidente do clube, em 2007. E então o que parecia mais um cartola pequeno se tornou grande, gigante!
Não há como negar: o Corinthians se transformou no primeiro mandato de Andrés. O time se estruturou, enfim ganhou um centro de treinamento moderno, passou a faturar mais dinheiro, conquistou títulos, contratou estrelas e, finalmente, teve sua sonhada casa.
E fez até algo para fazer a política do clube melhor, bancando o fim da reeleição dos presidentes.
Seria uma história bonita: a de um cartola insignificante que acabou sendo um dos maiores da história de um clube centenário. Seria...
Mas na véspera da eleição que vai escolher seu substituto, o final da história de Andrés no Corinthians é outro. Ele vai deixar o clube nanico, ainda menor do que entrou nele.
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É simbólico que o Corinthians chegue na sua eleição com a notícia de que teve suas contas bloqueadas pelo não pagamento de obrigações com o governo. Um reflexo do que o clube se transformou sob às ordens do paulista de 56 anos nascido em Limeira.
Por que não foi só com ele na presidência que o clube seguiu seu estilo. Há quase 15 anos, o Corinthians tem Andrés ou seus aliados mandando.
E o resultado é desastroso.
O clube que sonhava em ser 'o maior do mundo' se transformou em um poço sem fundo na sua dívida bilionária. Uma entidade em que transparência é algo raro. Uma bagunça de dezenas de jogadores contratados sem sentido algum. Um time que fica cada vez mais longe de seus rivais. Uma equipe que não pode nem mais sonhar em ganhar títulos importantes.
A história de Andrés no Corinthians poderia ser contada em um livro para inspirar pessoas. Mas vai acabar com uma biografia de uma ascensão meteórica seguida de uma lenta decadência, que vai deixar o clube sangrando por muitos anos.
Andrés Sanchez entrou pequeno no Corinthians, virou gigante e se despede nanico
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