Antes um 'fora' em um muro qualquer do que rojão na porta de casa: a triste despedida de mais um técnico argentino no Brasil
O futebol brasileiro tem mais um técnico argentino com breve passagem pelo país. Nesta segunda-feira, após perder para o Corinthians, Ariel Holan pediu demissão no Santos.
Ao contrário dos compatriotas Edgardo Bauza, Eduardo Coudet e Jorge Sampaoli, Holan não vai embora pela primeira oferta de outro país recebida.
Deixa o Santos, segundo o próprio presidente do clube, assustado com ação de de torcedores santistas, que foram à sua casa soltar rojões em protesto pelo futebol ruim da equipe.
Presidente do Santos anuncia que Ariel Holan pediu demissão: 'Sai pela porta da frente'
O educado Holan deve ter ficado com inveja de como outros treinadores tiveram seus trabalhos questionados, com notas em sites de torcidas organizadas ou muros pichados com o surrado "Fora".
Um triste fim para um argentino, que assim como Hernán Crespo no São Paulo, não repetia outros compatriotas e parecia comprometido de verdade com o Santos e o futebol brasileiro.
E mais um exemplo que torcedor não consegue muitas vezes enxergar o óbvio.
Não é possível um santista acreditar que em tão pouco tempo um treinador desse resultados robustos com um elenco tão frágil, e ainda em um clube com finanças em frangalhos como é o time do litoral paulista.
O Santos ainda passou pela pré-Libertadores e está na fase de grupos da competição, o que já foi uma façanha.
Na próxima vez, se for para dar um chilique com um treinador, melhor comprar um spray e pichar um muro. É muito feio. Mas não deixa as pessoas com medo como um rojão.
Antes um 'fora' em um muro qualquer do que rojão na porta de casa: a triste despedida de mais um técnico argentino no Brasil
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