'Normas são normas'? A difícil decisão da Espanha e do Barcelona entre fair play financeiro e manter Messi
Ao que tudo indica, nenhum time bilionário resolveu realmente tentar tirar Messi do Barcelona. E, com o clima político mais calmo no clube, o argentino deu todos os sinais que pretende seguir no Barcelona.
Mas o fato é que o maior jogador do mundo está sem contrato desde o último dia 30. O presidente do Barcelona pede "tranquilidade", mas eu, se fosse torcedor do gigante catalão, estaria tremendo de medo de perder o maior ídolo.
O grande obstáculo para a permanência de Messi no Barcelona é o fair play financeiro.
Com uma folha de pagamento que é puro desperdício, e com o faturamento despencando por causa da Covid (e também dos fracassos esportivos), o clube catalão está obrigado em reduzir sua folha de pagamento em 200 milhões de euros, ou mais de R$ 1 bilhão.
Messi consome a maior parte do que o Barcelona gasta com salários. Ou ele aceita reduzir substancialmente o que ganha ou o clube terá que cortar os rendimentos de outros jogadores.
O chefão da liga espanhol, Javier Tebas, desafeto do time catalão, já deu o recado: "As normas são como elas são. Não vão mudar por causa de Messi".
Tebas tem razão?
Na letra fria da lei, toda. Se abrir uma exceção para o Barcelona gastar mais do que a regra permite, estará abrindo um precedente muito perigoso. E também não cumprindo seu papel como chefe da liga espanhola.
E o Barcelona?
Vale manter Messi mesmo que isso signifique enfraquecer o elenco ou obrigar os coadjuvantes a ganharem menos?
Como não gosto de ficar no muro, cravo (um pouco envergonhado, admito). Que as "normas" mudem. Se Messi quer ficar, que tudo seja feito para realizar seu desejo.
'Normas são normas'? A difícil decisão da Espanha e do Barcelona entre fair play financeiro e manter Messi
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