Quando ganhar, será 'apesar dele': como Ceni, Renato Gaúcho já perdeu batalha para conquistar flamenguistas
Em maio passado, escrevi aqui o que era óbvio: mesmo depois de ganhar o Brasileiro, Rogério Ceni já havia perdido a batalha par conquistar os torcedores do Flamengo.
Três semanas depois, ele foi demitido.
Em um processo muito mais rápido de grande otimismo com um treinador à desconfiança absoluta, o mesmo acontece com Renato Gaúcho.
Depois da eliminação nas semifinais da Copa do Brasil diante do Athletico-PR, o treinador que chegou arrebentando foi vaiado e teve que ouvir a torcida no Maracanã gritando "time sem vergonha" e pedindo a volta do "Mister" Jorge Jesus.
Em menos de quatro meses, assumiu o clube em julho, Renato já chegou em um ponto que parece que será a sina de todos os treinadores do Flamengo pós-Jesus.
Como Ceni, o ex-gremista já entrou na categoria do treinador que sempre vai ouvir que seu time "ganhou apesar dele". E nunca será o responsável quando a equipe atuar bem ou até mesmo conquistar títulos.
No Flamengo atual, a torcida só admite vitórias e shows.
Renato ainda pode conquistar a Libertadores. Seu time tem talento suficiente para bater o Palmeiras na decisão de Montevidéu.
Campeão da América, seria muita estupidez não reconhecer seu mérito. Mas vai bastar uma derrota em um clássico no próximo Carioca para ele ser vaiado e ouvir a torcida pedindo a volta do "Mister".
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