'Vada a bordo, cazzo': O dia que Abel Ferreira foi como capitão covarde de navio que afundou no Palmeiras
Antes, para deixar bem claro, acho o trabalho de Abel Ferreira no Palmeiras muito bom. Acho certeiras e necessários os ataques que ele faz à estrutura e ao calendário do futebol brasileiro.
Não concordo, mas até entendo ele mandar um time reserva para o clássico contra o São Paulo. A derrota para 2 a 0 para o rival que agora vê o rebaixamento mais longe, doeu. Mas o fato que o importante para o Palmeiras é ganhar a Libertadores no próximo dia 27, contra o Flamengo.
Mas o que Abel Ferreira fez no Allianz Parque, a casa alviverde, no final do jogo contra o São Paulo foi o pior que ele já fez em mais de um ano no comando do clube.
Ao deixar o campo muitos minutos antes do apito final, o português teve uma atitude covarde, mesquinha, menor. Deixar as vaias (merecidas) apenas para os jogadores foi algo que Abel nunca poderia ter feito.
Alegar que tinha medo de ser expulso para justificar o abandono, como fez após o jogo, foi patético.
Em 2012, um navio lotado de turistas sofreu um acidente na costa da Itália e começou a naufragar.
O capitão da embarcação, que deveria ser o último a deixá-lo, fez o contrário, e foi um dos primeiros a buscar terra firme.
Ao saber da fuga, um comandante da guarda costeira ordenou ao capitão fujão: "Vada a bordo, cazzo" (algo como volte a bordo seguido de um capitão).
Quando Abel Ferreira tomou o caminho do vestiário enquanto o Palmeiras ainda jogava e perdia para o São Paulo, o presidente do clube deveria fazer como a guarda costeira italiana e ordenar: "Volta para o campo, c...".
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