No campo, Athletico-PR e Red Bull já são maiores que um monte de grandes
Não quero discutir tradição, títulos na história ou tamanho da torcida.
Mas não tenho medo de dizer: no campo, Athletico-PR e Red Bull, que neste sábado decidem a Copa Sul-Americana no Uruguai, já são maiores que praticamente a metade dos clubes mais tradicionais do país: os fundadores do Clube dos 13.
Não só por estarem disputando um título enquanto grandes se afundam na Série B, como Vasco e Cruzeiro, ou vivem o fantasma de rebaixamento: Bahia, Grêmio, São Paulo e Santos. Além do Botafogo, que está de volta à primeira divisão.
Athletico e Red Bull (sigo achando que o clube não tem mais nada de Bragantino) têm dinheiro para fazer contratações milionárias. Contam com estruturas invejáveis. Categorias de base azeitadas.
Quando só o campo vale, time grande é o que joga por títulos, que pode buscar grandes jogadores e exala profissionalismo na sua estrutura.
Tudo o que os clubes de Curitiba e do interior paulista contam hoje.
Os finalistas da Sul-Americana está longe de serem exemplos de simpatia. Sob o comando do todo poderoso Mario Celso Petraglia, o Athletico muitas vezes faz maldades até com seu próprio torcedor.
O Red Bull só teve essa ascensão meteórica pela injeção de seu dono, a empresa gigante de energéticos que enfrenta a mesma antipatia por seus clubes na Europa.
Mas quem faz um time grande dentro de campo não é simpatia. Ou história. Melhor contar com um bom projeto. Como os de Athletico e Red Bull.
No campo, Athletico-PR e Red Bull já são maiores que um monte de grandes
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