Esquecer Brasil e o jogador que impulsionou clube nas redes: o risco Neymar do PSG na limpa pós 'fico' de Mbappé
Mbappé negou que passaria a decidir tudo no PSG depois que anunciou sua permanência no clube, desprezando um longo assédio do Real Madrid.
Mas os fatos mostram que notícias publicadas na imprensa da Europa sobre a influência do craque nas decisões do PSG estavam corretas.
Primeiro, o clube decidiu trocar o brasileiro Leonardo pelo português Luís Campos como diretor de futebol.
Campos trabalhou com Mbappé no Monaco.
O PSG também passou a colocar no mercado jogadores coadjuvantes que não estariam na lista dos preferidos de Mbappé para a próxima temporada.
Nesta quarta-feira, o clube decidiu demitir o técnico Mauricio Pochettino, outro que estava na mira de Mbappé.
Dos supostos alvos da operação limpeza de Mbappé, resta Neymar.
Mas o risco de se desfazer do craque brasileiro não se compara ao que o PSG fez até agora para atender o centro do seu projeto.
Não só por que Neymar ainda é um dos dez melhores jogadores do mundo. E por que vendê-lo agora, na baixa, seria um prejuízo enorme para quem custou 222 milhões de euros.
Em campo, o brasileiro nunca entregou o principal para que foi contratado: um título da Champions League.
Mas também é fato que sua presença transformou o status do PSG. Basta ver a evolução dos seguidores do clube nas redes sociais desde 2017, quando Neymar chegou.
Há 5 anos, o clube tinha 450 mil inscritos no seu canal do You Tube. Hoje, são mais de 6 milhões. No Twitter, o salto foi de 4,7 milhões para 12 milhões. No Facebook, de 30 milhões para 49 milhões.
Impressionante foi o que aconteceu no Instagram, em que o PSG tinha 8,2 milhões de seguidores antes de Neymar e agora conta com 60 milhóes.
Talvez pouco deve importar isso para o PSG, mas Neymar fez o clube ser popular no Brasil, como mostra pesquisa feita pela Sport Track divulgada nesta terça-feira.
Antes de Neymar, o PSG nem pontuava na lista de times estrangeiros por quem os brasileiros torcem.
Em 2018, o PSG passou a ter 7% das preferências. Em 2020, 9%. Agora, na pesquisa de 2022, tem 17%, só atrás de Barcelona e Real Madrid.
Não é fácil se livrar de Neymar. Mesmo que seja uma exigência de Mbappé, o novo dono do PSG.
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