Um Google meia boca mostra que homofobia de torcida não deveria ter clubismo na discussão
Nesta quarta-feira, nas oitavas de final da Copa do Brasil, foi a vez da torcida do Atlético-MG fazer o papelão dos gritos homofóbicos no jogo contra o Flamengo.
Muitos flamenguistas se indignaram nas redes. Tenho certeza que a maioria deles fez isso por que realmente acredita que chegou a hora de dar um basta nisso.
Mas provavelmente alguns só reclamaram por ter acontecido com o clube do coração, torcendo por uma punição para o clube rival. E isso é o comportamento padrão dos torcedores de todos os clubes.
Basta uma pesquisa rápida no Google para provar isso. Entre no seu navegador preferido e escreva na busca "gritos homofóbicos torcida" e na sequência o nome de algum clube brasileiro.
Vão aparecer notícias de praticamente todos os clubes grandes (e muitos médios e pequenos) em que suas torcidas praticaram homofobia nas arquibancadas.
Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, Atlético-MG, Grêmio, Cruzeiro, Ceará, Cuiabá, Náutico, etc. Todos têm episódios de gritos homofóbicos de suas torcidas.
Já defendi, e continuo pensando assim, que punir exemplarmente um clube grande, como o Corinthians, com perda de pontos seria uma medida correta pedagógica para começar a dar um basta nesta idiotice.
Podem acreditar que não sou torcedor de um rival corintiano. Muito pelo contrário.
Na luta contra a homofobia, como em tantos assuntos importantes do futebol brasileiro, o clubismo torna o debate pobre.
Não é achando que vantagem ou punição seu clube pode levar que vamos resolver os problemas do futebol do Brasil. E gritos homofóbicos nas arquibancadas são sim um problema grave.
Um Google meia boca mostra que homofobia de torcida não deveria ter clubismo na discussão
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