O time reserva é o 4º melhor do Brasil: o assustador poder do Flamengo

Paulo Cobos
Paulo Cobos

Pensando no jogo de volta das quartas de final da Libertadores contra o Corinthians, na próxima terça-feira, Dorival Jr. mandou a campo, com exceção do goleiro Santos, um time totalmente reserva do Flamengo para enfrentar o São Paulo, no Morumbi.

Mesmo assim, o rubro-negro, depois com alguns titulares a partir da metade do segundo tempo, venceu e ainda pode seguir sonhando com o título do Brasileiro.

A escalação do time B é assustadora para os rivais do Flamengo.

Vidal antes do jogo entre São Paulo e Flamengo no Morumbi
Vidal antes do jogo entre São Paulo e Flamengo no Morumbi Karen Fontes / ISHOOT

Com exceção de Atlético-MG e Palmeiras, nenhum outro clube do Brasil pode escalar uma equipe mais poderosa que a dos reservas flamenguistas.

E ainda tem mais um monte de gente boa, entre machucados e recém-chegados, para entrar: Rodrigo Caio, Bruno Henrique, Varela e Pulgar. E o clube está perto de Oscar e Wallace. Com eles, o time B do Flamengo fica no mesmo nível que os titulares do Atlético-MG.

Os cartolas do Flamengo erraram muito nos últimos dois anos. Mas também é fato que o clube tem uma administração que permite ao departamento de futebol contratar grandes jogadores com intensidade que nenhum outro time do país consegue.

O clube ainda tem uma categoria de base que revela jogadores que podem entrar em campo na equipe profissional ou serem vendidos por milhões de euros.

Atlético-MG e Palmeiras, principalmente o segundo, ainda resistem. Mas, nesse ritmo, não é impossível pensar que o futebol brasileiro terá um clube acima dos outros como nunca teve. O poder do Flamengo é aterrorizante para os adversários. 



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Poder e dinheiro fizeram Leila presidente do Palmeiras; só Abel a deixa administrar clube em paz

Paulo Cobos
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Leila Pereira, primeiro, patrocinou por meio de suas empresas o Palmeiras com muitos milhões. Depois, usou seu poder de empresária bilionária para entrar na política do clube. Absurdamente competente para fazer dinheiro, administrar e entender a política de time de futebol, não demorou para realizar seu objetivo de se tornar presidente do clube.

Com seu histórico, foi até fácil para a mulher mais poderosa do futebol brasileiro chegar na presidência do Palmeiras. Mas, para se manter lá e conseguir administrar o clube com paz, ela precisa muito mais de Abel Ferreira do que do seu dinheiro e poder.

Nunca na história do Palmeiras um treinador foi por tanto tempo garantia de paz para seus cartolas como é o português.

Abel Ferreira e Leila Pereira na Academia de Futebol
Abel Ferreira e Leila Pereira na Academia de Futebol Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Isso em um clube marcados por cornetas e uma torcida uniformizada que não se cansa de opiniões esdrúxulas.

Após sequência ruim no Brasileiro e eliminação na Copa do Brasil, o Palmeiras ainda fechou a janela de contratações sem reforços.

Parecia crise certa. Mas Abel trabalhou com o que tinha, e novamente o time está em alta, reagindo no Brasileiro e atropelando Deportivo Pereira nas quartas de final da Libertadores.

Mas não é só pelos títulos e bom futebol que Abel é o principal fiador de Leila no poder.

O treinador deixou de pedir reforços. Abraçou a ideia palmeirense de vender revelações para manter os medalhões.

Após a goleada sobre o Pereira, Abel disse que "não faz milagres". Mas deu um recado claro: se Leila vender os principais titulares, ele vai embora também.

Duvido que Leila vai ter coragem de vender um titular palmeirense.


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Título muitos podem ganhar em 2023, mas só Botafogo e Palmeiras lutam pelo 'melhor time do ano'

Paulo Cobos
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São oito clubes brasileiros na disputa dos títulos da Libertadores e Sul-Americana. Flamengo e São Paulo vão decidir a Copa do Brasil. O Brasileiro tem o Botafogo com larga vantagem, mas ainda restam 18 rodadas para o fim do campeonato.

Muitos clubes brasileiros podem ser campeões em 2023.  A temporada é muito mais aberta em termos de títulos do que nos anos anteriores, quanto o predomínio foi quase total de Flamengo, Palmeiras eAtlético-MG.

Já a disputa pelo "melhor time do ano" é muito mais restrita.

Zé Rafael, do Palmeiras, e Tchê Tchê, do Botafogo, disputam bola em confronto no Allianz Parque
Zé Rafael, do Palmeiras, e Tchê Tchê, do Botafogo, disputam bola em confronto no Allianz Parque Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Mesmo que ganhe a Copa do Brasil, o Flamengo não será nem um dos 5 melhores do ano.

Times como Inter, na Libertadores, e Corinthians, na Sul-Americana, podem ser campeões em 2023 muito mais pelo peso de suas camisas do que pelo futebol apresentado.

O São Paulo é o que tem mais chances de ganhar dois títulos, mas seu desempenho, contando o ano todo, foi irregular e o time faz campanha apenas mediana no Brasileiro, o melhor termômetro para saber quem é o melhor time de uma temporada.

O Fluminense de Fernando Diniz ainda vive na Libertadores, mas deixou de encantar de forma consistente.

Restam dois reais concorrentes ao "melhor time do ano".

E vai ser difícil escolher quem o merece.

Mantendo o desempenho arrebatador e conquistando o Brasileiro, e ainda com chance na Sul-Americana, o Botafogo, ainda mais contando o investimento menor, é meu favorito.

Mas o Palmeiras já ganhou o Paulista e a Supercopa. Ainda parece ter fôlego no Brasileiro. 

E, mais importante, pode ganhar a terceira Libertadores, todas com Abel Ferreira, em quatro anos.

Ganhar títulos é difícil. Mas eles, sozinhos, não definem quem é o melhor time de um país.

Ser o melhor é algo muito mais complexo.


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Andrés, que afundou Corinthians com sua turma, quer ser o 'fiscal' do clube dos outros

Paulo Cobos
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Andrés Sanchez, ex-presidente e que controla o Corinthians com seus aliados há 16 anos, disse que a SAF do Botafogo "é uma mentira". Ironizou a contratação de James Rodríguez pelo São Paulo: "no bar vai ser uma beleza".

Não foram suas primeiras críticas aos rivais corintianos. Andrés já detonou as administrações de Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG. 

Já afirmou que o rubro-negro carioca iria logo "receber a conta" e que "se não vendesse jogador explodiria".

Andrés Sánchez, durante entrevista coletiva no CT Joaquim Grava
Andrés Sánchez, durante entrevista coletiva no CT Joaquim Grava Antonio Cicero/PhotoPress

Jamais diria que Andrés Sanchez não tem o direito de opinar sobre outros clubes, mesmo tendo certeza que na maior parte do tempo ele só fala bobagens.

Mas seria bom que o cartola tivesse o mesmo senso crítico com seu próprio clube.

Quando questionado sobre o desastre administrativo que o Corinthians é, ele vem com o surrado discurso que "tivemos acertos e erros".

Coloca no plural por que o clube é um feudo dele desde que foi eleito pela primeira vez, em 2007. Desde então, ou ele próprio foi o presidente ou alguém que escolheu. E tudo indica que será assim no final do ano, quando o Corinthians irá escolher o substituto de Duílio Monteiro Alves.

Andrés, na sua primeira gestão, fez coisas muito boas pelo clube, que mudou de patamar em títulos e estrutura.

Mas o fato é que há quase dez anos o Corinthians está em um longo e dolorido processo de mediocridade, com dívida estratosférica, menos receitas que o Palmeiras e sem brigar pelos títulos importantes.

Andrés se acha o grande analista do futebol brasileiro. Se fosse bom mesmo, seria capaz de apontar as feridas de seu clube e tirá-lo do buraco que ele mesmo o afundou.

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Luxemburgo, outra cria de Andrés, calendário vazio: 2024 pode ser ainda pior para o Corinthians

Paulo Cobos
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O sonho da Copa do Brasil acabou na derrota incontestável para o São Paulo. No Brasileiro, ficar longe da zona do rebaixamento já parece muito. Chance de título ainda existe na Sul-Americana, mas eu não apostaria em um clube tão covarde fora da sua casa.

A temporada de 2023 caminha para ser outra de pura mediocridade no Corinthians. Mas tudo pode piorar em 2024.

O desempenho sofrível em campo e decisões que o próprio clube vai tomar podem tornar o próximo ano um dos mais tenebrosos da história corintiana.

Vanderlei Luxemburgo durante jogo entre Corinthians e São Paulo, pela Copa do Brasil
Vanderlei Luxemburgo durante jogo entre Corinthians e São Paulo, pela Copa do Brasil Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Se não ganhar a Sul-Americana, ou entrar no grupo dos times que se classificam para a Libertadores via Brasileiro, o Corinthians, além de ficar fora da principal competição continental, corre o risco de ficar fora até da Copa do Brasil, por sua campanha ridícula no Paulista.

Segundo os matemáticos da UFMG, a chance corintiana de vaga na Libertadores via Brasileiro é de apenas 15%.

Uma espécie de "ano sabático" com menos competições poderia ter um efeito positivo: o Corinthians arrumar a casa, gastando menos para depois crescer de forma sustentável.

Mas não indica que o clube terá os personagens certos para fazer isso.

O Corinthians parece entusiasmado com Vanderlei Luxemburgo, que até tirou o time do fundo do poço, mas com um futebol ruim, insuficiente para competir pelos títulos mais importantes.

Não duvido que o clube o mantenha para a próxima temporada.

Em dezembro, o Corinthians tem eleições para escolher o substituto de Duílio Monteiro Alves.

Como acontece no clube há quase 20 anos, o eleito deve ser outra cria de Andrés Sanchez. E aí é saber que vem mais do mesmo, na política que afundou o clube em uma dívida bilionária e o tirou da disputa pelos títulos.

Pobre Corinthians.

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Ego de Jesus, 'Dinizismo' e Ancelotti maior que ele: próximos técnicos são chance de Neymar renascer

Paulo Cobos
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Já escrevi que a ida para a Arábia Saudita é uma confissão de Neymar que na sua carreira dinheiro vale muito mais que sucesso dentro de campo.

Mas o craque pelo menos tem uma grande chance de retomar pelo menos parte da sua carreira com a oportunidade que terá de trabalhar com três treinadores diferentes nos próximos meses.

O fato é que Neymar se cansou de fazer besteiras por que na maior parte da sua carreira teve treinadores sem tamanho para impor os limites que muitas vezes ele ultrapassou.

Na Arábia Saudita, o brasileiro será treinado por Jorge Jesus. O ego do português, escancarado na sua passagem no Flamengo, não o deixará que Neymar queira receber todos os holofotes, situação que tanto atrapalhou a carreira do camisa 10 nos clubes e especialmente na seleção.

Carlo Ancelotti comemorando a conquista da Champions League pelo Real Madrid na temporada 2021-22
Carlo Ancelotti comemorando a conquista da Champions League pelo Real Madrid na temporada 2021-22 Denis Doyle/Getty Images

Nesta sexta-feira, Neymar deverá provavelmente voltar à seleção brasileira chamado pelo interino Fernando Diniz.

Pode ser a chance do time nacional voltar a jogar um futebol mais moderno, ofensivo, que na teoria vai beneficiar o craque.

Mas é a partir do ano que vem que Neymar vai ter, ainda que tarde, um treinador que é maior do que ele.

Carlo Ancelotti será o técnico da seleção.

Dentro da CBF, existe a opinião que Neymar errou muitas vezes na seleção pela falta de pulso dos treinadores, especialmente Tite.

Com Ancelotti, existe a certeza que Neymar não irá repetir o papel de dono do time.

Pode ser. Mas, com Neymar, é sempre melhor esperar.

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Gabriel Jesus será melhor que Endrick no Palmeiras; como será na Europa?

Paulo Cobos
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Oswaldo de Oliveira não estava certo sobre Gabriel Jesus. Abel Ferreira tinha toda a razão sobre Endrick.

Os dois maiores fenômenos das categorias de base do Palmeiras nos últimos anos tiveram treinadores reticentes sobre o início de suas carreiras no time profissional.

Oswaldo virou até meme sobre sua imitação dos gritos das arquibancadas pedindo a entrada de Jesus, em 2015. No ano passado, Abel também causou barulho ao dizer que Endrick precisava de uma temporada na Disney antes de jogar como profissional.

Endrick em ação durante vitória do Palmeiras por 1 a 0 em cima do Cruzeiro
Endrick em ação durante vitória do Palmeiras por 1 a 0 em cima do Cruzeiro Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Mas ambos perceberam que tinham talentos natos na mão e os escalaram ainda antes dos 18 anos.

E o resultado é bem diferente.

Com a vantagem de ter começado no profissional um ano mais velho, Gabriel Jesus foi campeão brasileiro e eleito o craque do campeonato na sua segunda temporada, em 2016.

Endrick, no seu segundo ano de time principal, é um reserva cada vez mais apagado.

Em menos de um ano, estará no Real Madrid, e ao menos que um milagre aconteça, terá uma trajetória como profissional com a camisa alviverde muito abaixo do que teve Gabriel Jesus.

Mas como será a comparação dos dois em suas carreiras na Europa?

Cornetado pelo pouco que fez em duas Copas com a seleção, Jesus tem uma carreira sólida na Europa. Sempre foi elogiado por Guardiola no City. Segue jogando em time grande, o Arsenal.

Se não é da primeira prateleira, está na segunda.

Endrick parece mais talentoso. Vai jogar no maior clube do mundo, ao lado de muitos brasileiros.

Tem tudo para explodir. Mas precisa mostrar muito mais do que fez até agora no profissional do Palmeiras, em que não passa de um jogador comum.

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Abraço que Gabigol não trocou, e não o que fez, explica a burrice que foi Flamengo dispensar Dorival

Paulo Cobos
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No empate contra o time misto do São Paulo, repercutiu muito o carinho dos jogadores do Flamengo, com Dorival Jr., multicampeão com o clube carioca em 2022 e hoje no comando do tricolor paulista.

Dispensado pela diretoria do Flamengo, que preferiu apostar em Vítor Pereira, Dorival claramente recebeu um carinho genuíno dos rubro-negros, incluindo Gabigol e Pedro.

Gabigol, atacante do Flamengo, abraçando Dorival Junior, técnico do São Paulo, antes de partida do Brasileirão
Gabigol, atacante do Flamengo, abraçando Dorival Junior, técnico do São Paulo, antes de partida do Brasileirão Delmiro Junior/Photo Premium/Gazeta Pres

Evidente que um dos grandes méritos do sucesso de Dorival na Gávea foi saber administrar o grupo mais estrelado e difícil do Brasil. Grande treinador não é o que só entende de campo, mas também de relações humanas.

E nisso Dorival foi craque no Flamengo.

Mas foi em um abraço que não aconteceu que fica escancarada a burrice que foi a diretoria rubro-negra dispensar o treinador.

Quando foi substituído por Pedro contra o São Paulo, com o Flamengo atrás no placar, Gabigol saiu pelo outro lado do campo e não cumprimentou Pedro. 

Na hora que o camisa 9 marcou o gol de empate, Gabigol não estava em campo para abraçar Pedro.

É assim com  Jorge Sampaoli, que assim como outros treinadores do Flamengo não encontrou um jeito de escalar Pedro e Gabigol juntos.

A exceção foi Dorival, que provou assim ser muito mais que um bom gerenciador de grupos.

Neste domingo, após ouvir que seu sucesso no Flamengo foi ter feito um suposto "arroz com feijão", lembrou da dupla.

"Muitos que passaram diziam que seria muito difícil da forma como jogamos e principalmente com dois atacantes como Pedro e Gabriel juntos. E eu dizia que era totalmente viável. E não foi pela lesão do Bruno Henrique. Vim com isso na cabeça. Arriscaria, sim, mas eu tinha uma condição em que eu poderia organizar segurando um dos laterais como terceiro homem e liberando homens de meio para criarem. Se aquilo é feijão com arroz, continuo acreditando que esse feijão com arroz é diferente. Talvez um dia eles conheçam lá fora o que é fazer um feijão, que nós só temos talvez no nosso país. É para aprender valorizar que um feijão com arroz bem feito  é muito saudável".

Na mosca.



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Neymar é o fracasso mais milionário da história do futebol

Paulo Cobos
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Para quem sonhava em ser múltiplas vezes o melhor do mundo, aceitar uma oferta do futebol da Arábia Saudita, como tudo indica que vai acontecer, é uma confissão do fracasso da carreira feita por Neymar.

Nunca na história do futebol um jogado vai ganhar tanto dinheiro como o brasileiro sem ter feito algo relevante que justificasse tantos milhões.

Na Arábia, Neymar nunca vai ser o melhor do mundo. Vai para a reta final da carreira enchendo os bolsos, sem nunca nem de perto ter obtido o sucesso de Cristiano Ronaldo, que aceitou os milhões dos sauditas quando sua carreira só valia pelo dinheiro.

Neymar desolado após derrota do PSG para o Monaco
Neymar desolado após derrota do PSG para o Monaco VALERY HACHE/AFP via Getty Images

Neymar, pelo seu vocabulário impulsionado pela gana do dinheiro, vai dizer que está muito feliz por jogar na Arábia.

Tem razão pela ótica da sua carreira, em que dinheiro sempre vem em primeiro lugar.

Mas o fato é que poucas vezes no futebol alguém com tanto talento vai encerrar sua carreira feito tão pouco no futebol.

Ganhar 80 ou 100 milhões de euros por temporada vai ser espetacular para Neymar e sua família. 

Pena que ele não vai estar nos livros principais da história do futebol.


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Fracasso do ano, Atlético-MG começa era SAF com 'ações' no chão

Paulo Cobos
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Ganhar o Campeonato Mineiro, pelo investimento milionário que faz, era obrigação.

Mas o fato é que o Atlético-MG, justamente pelo custo de seu investimento, é o fracasso do ano dos grandes clubes brasileiros.

O time foi eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil pelo Corinthians. E, nesta quarta-feira, se despediu da Libertadores logo no primeiro mata-mata da fase decisiva pelo Palmeiras.

Felipão no comando do Atlético-MG em jogo pelas oitavas da Libertadores
Felipão no comando do Atlético-MG em jogo pelas oitavas da Libertadores Miguel Schincariol / Getty Images

No Brasileiro, está 20 pontos atrás do líder Botafogo. Segundo os matemáticos da UFMG, a chance de título do Atlético-MG é de míseros 0,11%. Com a bola que está jogando, até vaga na Libertadores, outra obrigação para o clube, vai ser difícil.

A temporada fracassada do Atlético-MG acontece justamente no momento que o clube se transforma em uma SAF, que terá como proprietários os quatro mecenas que contrataram grandes jogadores, ganhando títulos e aumentando a dívida do clube.

Se a SAF atleticana tivesse suas ações negociadas na Bolsa de Valores, elas estariam desvalorizadas como poucas.

A dívida é a maior do futebol brasileiro. Ao final do ano passado, era de R$ 1,498 bilhão. E ainda não inclui o novo estádio, que será inaugurado para jogos oficiais sem jogos de Libertadores e Copa do Brasil e com uma campanha medíocre no Brasileiro.

O clube atrasa salários e premiações. O custo estratosférico do futebol assusta.

Tudo isso sem rendas e premiações polpudas das fases finais da Copa do Brasil e Libertadores. 

Se o time não conseguir vaga para a Libertadores de 2024, a situação fica ainda pior.

O Atlético-MG saiu da fase mais vencedora da sua história para um futuro nebuloso em velocidade assustadora.




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Normalizar a violência e o racismo empurra clubes argentinos para a mediocridade

Paulo Cobos
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A polícia do Rio agiu de forma perigosa contra os torcedores do Argentinos Juniors. Seguidores do River foram agredidos em Porto Alegre. Na selvageria no estádio de Rosário, os corintianos também provocaram e jogaram objetos nos torcedores do Newell's.

Mas novamente torcedores argentinos foram racistas imitando macacos, os "barra bravas" espalharam o medo pelas ruas e estádios e torcedores brasileiros foram alvos de pedras.

A violência e racismo que tomam os estádios sul-americanos não é exclusividade de argentinos.

Torcedores do Newell's Old Boys entram em confronto com a polícia durante partida da CONMEBOL Sul-Americana
Torcedores do Newell's Old Boys entram em confronto com a polícia durante partida da CONMEBOL Sul-Americana Getty Images

Os brasileiros também são péssimos exemplos de comportamento.

Mas o que ajuda a empurrar o futebol argentino para a mediocridade é quase uma normalização de tanta violência e racismo.

Das últimas sete edições da Libertadores, só uma teve um clube argentino campeão. Nas últimas oito Sul-Americanas, só dois títulos argentinos.

Depois de dias como esta terça-feira, com tantos episódios de racismo e violência, o futebol argentino segue como se tudo fosse normal.

Falta indignação e ação para os argentinos combaterem a violência e o racismo de seus torcedores.

Enquanto isso não acontecer, não vai dar para colocar a culpa apenas no dinheiro para explicar como estão virando fregueses dos clubes brasileiros.


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Não é só pelo dinheiro: Barcelona e Sevilla fazem muito bem em rejeitar Neymar e Sergio Ramos

Paulo Cobos
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Sergio Ramos trocou o Sevilla pelo Real Madrid ainda jovem. Nunca foi perdoado pela torcida do clube andaluz.

Neymar, no auge, preferiu os milhões do PSG a seguir em um dos maiores clubes do mundo e deixou o Barcelona. Se eu fosse torcedor do clube catalão, não o perdoaria por isso.

Agora, em 2023, Sergio Ramos, o maior zagueiro da história, mas desempregado, quer voltar para o Sevilla. Assim como Neymar, segundo um jornal francês, sonha em voltar para o Barcelona.

Neymar e Sergio Ramos comemoram gol do PSG sobre o Maccabi Haifa
Neymar e Sergio Ramos comemoram gol do PSG sobre o Maccabi Haifa Mustafa Yalcin/Anadolu Agency via Getty

Só que ambos são rejeitos pelos seus ex-clubes, que refutam suas contratações.

E não é pela traição do passado que Barcelona e Sevilla acertam ao fechar as portas para os ex-ídolos.

Começando pelo custo benefício. Neymar nem ele próprio deveria acreditar que hoje vale seu salário anual de 30 milhões de euros.

Para o Barcelona, sua volta só faria sentido financeiramente se ele aceitasse uma redução substancial no seu salário.

Sergio Ramos aceitaria um salário baixo no Sevilla, mas com metas para multiplicar seus ganhos. A questão é que para um clube com orçamento mais reduzido gastar com um zagueiro de 37 anos em decadência não é o certo a fazer.

Mas são por razões diferentes que Barcelona e Sevilla têm a melhor justificativa para rejeitarem craques desse tamanho.

Xavi, o técnico do Barcelona, considera que Neymar "não tem o perfil desejado para seu projeto". Tem toda razão.

A direção do Sevilla deixou claro o motivo do rechaço a Sergio Ramos. O plano do clube é ter jogadores mais jovens com potencial de venda. Faz sentido para um clube que não tem dinheiro para torrar.

Parece loucura o que Barcelona e Sevilla estão fazendo. Mas é pura sabedoria.


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'2.345 motivos' para Abel estar certo: não ser 'time de aluguel' explica sucesso do Palmeiras

Paulo Cobos
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Após a vitória sobre o Atlético-MG no Mineirão, que deixou o Palmeiras em boa vantagem nas oitavas de final da Libertadores, Abel Ferreira não ficou lamentando que o Palmeiras fechou a janela de contratações sem adquirir reforços, como exigia sua principal organizada.

O treinador português preferiu comemorar seus jogadores, sendo que todos os principais foram mantidos pela diretoria palmeirense.

"Importante é continuarmos focados, acreditarmos nos jogadores. Nossos reforços são eles. Há uma coisa que não é visível aos olhos e vocês (jornalistas) não conseguem ver", disse Abel.

Abel Ferreira durante Bahia x Palmeiras pelo Brasileirão
Abel Ferreira durante Bahia x Palmeiras pelo Brasileirão Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

O português tem "2.345" motivos para estar certo.

Em uma época que o Corinthians nada pode fazer para não perder Róger Guedes, seu principal jogador e com apenas dois anos de clube, e o São Paulo contrata Lucas Moura por apenas 4 meses, o Palmeiras tem no seu time titular um número impressionante de jogos e longevidade com a camisa do clube.

O time que começou o jogo contra o Atlético-MG tem inacreditáveis 2.345 partidas somadas pelo Palmeiras.

A lista, segundo o site oficial do Palmeiras:

Weverton, 311

Mayke, 234

Murilo, 83

Gómez, 259

Piquerez, 104

Gabriel Menino, 185

Zé Rafael, 252

Dudu,  440

Rony, 198

Raphael Veiga, 246

Artur, 33

Nada menos do que seis palmeirenses titulares têm mais de 200 jogos pelo clube. Outros três já superaram a barreira de 100 partidas. Só dois têm menos de 100 jogos.

Jogador no Palmeiras não é de curto prazo. Eles se identificam com clube. Se entrosam. Se entregam.

Não ser um time de aluguel é a chave do sucesso do Palmeiras.

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Sem 'outdoor' de mau gosto: como seria bom clubes brasileiros imitarem Boca e River nas camisas

Paulo Cobos
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Títulos. Bombonera. O novo e gigante Monumental de Nuñez. Torcidas fanáticas. Mística.

Tem muita coisa para invejar em Boca Juniors e River Plate. O primeiro, o maior clube da América do Sul. O segundo no top 5.

Mas nesta terça-feira, assistindo nos canais ESPN a virada do River contra o Inter, pela Libertadores, o que mais me deu inveja foi perceber a beleza da camisa do River.

Pablo Solari celebra gol pelo River Plate contra o Inter
Pablo Solari celebra gol pelo River Plate contra o Inter Divulgação River Plate

O mesmo sentimento que tive olhando a camisa do Boca que o uruguaio Cavani vestiu na sua apresentação.

Não só pela elegância que tem a modernidade das camisas atuais mantendo o desenho histórico de ambas.

Mas principalmente por que Boca e River, mesmo sem o mesmo dinheiro dos clubes brasileiros, não fazem de seus mantos um outdoor de puro mau gosto com patrocinadores de baciada nas camisas, calções e meias.

O River tem 4 marcas no seu uniforme, todos de forma discreta. O Boca tem apenas dois.

Os dois clubes mais populares do Brasil, Flamengo e Corinthians, começaram a temporada com oito patrocinadores espalhados pelos seus uniformes.

O Boca ficou um ano sem um patrocínio principal até acertar com uma casa de apostas há dois meses.

Imagino que teve muitas propostas, mas não vendeu o peito de sua camisa pela primeira oferta que apareceu.

Boca e River respeitam suas camisas como nenhum clube brasileiro faz.

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Dembélé nunca foi ou será 'melhor que Neymar', mas repete erro que fez carreira do brasileiro muito menor

Paulo Cobos
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Em 2019, ainda abalado pela perda de Neymar para o PSG dois anos antes, o então presidente do Barcelona fez uma das mais estúpidas declarações de um dirigente de futebol até hoje.

Segundo Josep Maria Bartomeu, o clube catalão não tinha interesse algum na volta do brasileiro. O motivo é que tinha encontrado um substituto, que segundo ele, era "melhor que Neymar"

"O nível de Dembélé é melhor agora que o de Neymar. É muito melhor jogador que Neymar e já está adaptado”.

O Barcelona pagou 140 milhões de euros ao Borussia Dortmund pelo atacante francês.

Ousmane Dembélé em ação pelo Barcelona
Ousmane Dembélé em ação pelo Barcelona Matthew Ashton - AMA/Getty Images

Na maior parte do seu tempo na Catalunha, foi um jogador medíocre com seguidas contusões.

Mas a coisa melhorou com a chegada de Xavi no comando do Barcelona. Com o treinador, Dembélé nunca foi melhor do que Neymar. Assim como nunca será na sua carreira.

Só que passou a ser um ótimo jogador, com condições de ser titular em um dos maiores clubes do mundo, que passa por um processo de recuperação e tem camisa para brigar pelos grandes títulos europeus.

Se nunca alcançou a bola que Neymar jogou, Dembélé está muito perto de cometer o mesmo erro que, se não chegou a arruinar a carreira do brasileiro, a fez muito menor.

O francês deve trocar o Barcelona pelo PSG. Assim como no caso de Neymar, o clube de Paris vai pagar a multa rescisória prevista em contrato.

No Barcelona, Neymar estava no mesmo nível que Messi e Cristiano Ronaldo. No PSG, nunca foi de forma consistente nem top 10 dos melhores jogadores da Europa.

Em um PSG cada vez mais bagunçado e esfacelado, o processo de decadência de Dembélé pode ser até pior.

Segundo a imprensa espanhola, Xavi tentou convencer Dembélé a a ficar. Seu principal argumento foi o seguinte:

"Lembre o que aconteceu com Neymar". Craque esse Xavi também nas palavras.



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Agressor demitido, Sampaoli fica, Pedro multado: vai ser difícil Flamengo superar crise épica com 'solução conciliadora'

Paulo Cobos
Paulo Cobos

Para um time embalado por bons resultados, chega a ser surreal a crise épica que o Flamengo criou em uma madrugada de um domingo.

E a solução "conciliadora" que o clube tomou deixa profundas dúvidas se a agressão do preparador físico, e amigo de Jorge Sampaoli, no atacante Pedro será superada a tempo dos jogos decisivos que o rubro-negro tem pela frente.

Com demora de quase 24 horas, o Flamengo fez o óbvio. Demitir o preparador Pablo Fernandéz.

Pedro e Jorge Sampaoli, do Flamengo
Pedro e Jorge Sampaoli, do Flamengo Arte/ESPN

Depois, o clube tomou decisões bem longe de serem radicais.

Após Sampaoli divulgar uma nota lamentável, em que fala em "briga" quando todos os relatos dizem que aconteceu apenas agressão sem revide, o Flamengo fez uma reunião com o treinador argentino e decretou que ele fica.

Sampaoli aceitou perder o auxiliar e amigo, mas ao que tudo indica verá Pedro sendo punido, provavelmente com uma multa por ter deixado o aquecimento e voltado para o banco de reservas quando o time ainda poderia fazer uma troca.

Curioso para saber qual será a reação de Pedro quando comunicado da multa.

E mais ainda querendo descobrir como será a relação entre o elenco estrelado flamenguista e o treinador depois da sua reação frágil aos tapas e socos aplicados por seu preparador físico em um jogador dentro do vestiário.

E outra questão que vai atormentar o Flamengo nas próximas semanas.

Sampaoli vai manter sua convicção que Pedro não tem lugar no time titular? Ou vai começar a escalá-lo depois de tudo que aconteceu na noite e madrugada de Belo Horizonte?

São muita feridas para cicatrizarem. Leva tempo. Ou começar tudo do zero. De novo.

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Com atraso, São Paulo escuta Muricy, copia Corinthians e gasta como se não houvesse amanhã

Paulo Cobos
Paulo Cobos

No final de 2021, quando já tinha Júlio Casares como presidente, o São Paulo viveu uma crise.

Em áudios que vazaram e depois foram confirmados pelo próprio, Muricy Ramalho, coordenador técnico do clube naquela época e até hoje, ameaçou pedir demissão caso a diretoria não abrisse o cofre para contratar.

E deu como exemplo o que fazia (e faz até hoje) o grande rival são-paulino.

"O São Paulo não pode estar nessa m****que está, é uma m****. E não vai ter perspectiva, sabe? A gente percebe o discurso do presidente: 'ah, não tem dinheiro, não tem nada'. O Corinthians também não tinha dinheiro no começo do ano, contratou quatro jogadores experientes e está na Libertadores", disse Muricy no áudio.

Lucas Moura tem forte ligação com o São Paulo
Lucas Moura tem forte ligação com o São Paulo Nilton Fukuda - saopaulofc.net

Muricy acabou ficando no clube. O São Paulo, atolado em dívidas e sempre precisando vender jogadores para fechar as contas, nunca foi com tanta fome ao mercado depois.

Mas, com atraso, o clube agora resolveu ouvir o ídolo Muricy e gastar como se não houvesse amanhã, exatamente como faz o também endividado Corinthians.

Depois de acertar a contratação do colombiano James Rodríguez, o clube negocia a volta de Lucas Moura.

Tanto James quanto Lucas são jogadores caros. Muito caros.

O São Paulo vai fácil aumentar seus gastos com futebol em R$ 3 milhões mensalmente com os dois.

James e Lucas podem até mudar o São Paulo de patamar. Mas ambos estão longe de ser certeza de sucesso.

Poderiam muito bem serem contratados por clubes com as contas em ordem, o que não é o caso do São Paulo.

O São Paulo por décadas foi o clube que o Corinthians deveria copiar em muita coisa. Hoje, é o time do Morumbi que copia o pior que o Corinthians faz.



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Se no futebol todos times jogassem sempre o máximo que podem, Flamengo seria imbatível na América do Sul

Paulo Cobos
Paulo Cobos

Ainda bem que futebol não é um evento mecânico, em que os clubes sempre pudessem jogar o máximo de acordo com os jogadores de seus elencos.

Se futebol fosse uma ciência exata, sem contar interferência de erros de treinadores, lesões e suspensões, o Flamengo seria imbatível na América do Sul.

Uma prova disso aconteceu no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil, quando o rubro-negro atropelou o Grêmio e ainda na casa do rival.

Dupla Gabigol e Bruno Henrique festeja após gol pelo Flamengo
Dupla Gabigol e Bruno Henrique festeja após gol pelo Flamengo Marcelo Cortes / Flamengo

Não foi uma exibição de gala contra um adversário qualquer (Jorge Sampaoli disse que foi e melhor do time sob seu comando). O Grêmio é um dos times mais sólidos do país na temporada, ocupando a vice-liderança do Brasileiro.

O fato é que por qualquer régua o Flamengo tem o melhor elenco do Brasil. E isso está virando um abismo, com o clube contratando jogadores de milhões de euros com cada vez mais frequência.

Poucas vezes na historia um clube brasileiro teve tantas ferramentas para exercer um domínio absoluto não só no futebol nacional, como também na América do Sul.

Para os rivais, resta secar, trabalhar e esperar que o Flamengo siga cometendo os erros recentes (como tantos erros com treinadores) que impedem sua supremacia.



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Calleri e Luciano no São Paulo: tão parecidos, tão diferentes

Paulo Cobos
Paulo Cobos

Calleri e Luciano são adorados pela torcida do São Paulo. Em 2023, o argentino marcou nove gols. O brasileiro, oito. 

Contando todas as temporadas com a camisa tricolor, Calleri balançou as redes 57 vezes. Luciano tem 60 gols pelo clube.

Esquentados, ambos colecionam cartões pelo São Paulo.  O argentino já levou 34 amarelos e foi expulso cinco vezes. O brasileiro soma 40 amarelos.

Calleri (esq) e Luciano durante jogo entre São Paulo e América-MG, pelo Brasileirão 2022
Calleri (esq) e Luciano durante jogo entre São Paulo e América-MG, pelo Brasileirão 2022 Marcello Zambrana/Agif/Gazeta Press

Ambos têm a entrega e a identificação como marcas com a gloriosa camisa são-paulina.

As semelhanças são muitas. Mas uma diferença gritante vai ficar marcada para sempre neste 2023.

Na casa dos dois maiores rivais são-paulinos, os dois tiveram comportamentos bem diferentes.

Contra o Palmeiras, pelo  Brasileiro, Calleri manteve o sangue frio diante de um chilique do técnico Abel Ferreira. Não reagiu aos insultos do português. Se vingou depois dentro de campo, sendo determinante na série em que o São Paulo eliminou o Palmeiras na Copa do Brasil.

Diante do outro grande rival do São Paulo, e também como visitante, Luciano poderia ter tido uma noite de herói, mas demonstrou uma falta de preparo emocional que sobrou para Calleri.

Ao marcar o então gol de empate contra o Corinthians, em Itaquera, Luciano comemorou de um jeito que não havia outra alternativa para o árbitro que não fosse aplicar o cartão amarelo, que o tira do segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil.

Não existe justificativa para um cartão tão infantil.

Luciano passou sim de todos os limites ao celebrar um gol chutando uma bandeira com o escudo do rival e ainda provocando os torcedores bem ao lado da arquibancada.

Calleri soube enfrentar a pressão. Luciano cometeu um erro injustificável para um veterano como ele. E que pode custar muito caro ao São Paulo.



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Alguém vai comprar camisa do Al Nassr? Bilhões da Arábia Saudita fazem muito mal para o futebol

Paulo Cobos
Paulo Cobos

Cristiano Ronaldo está ganhando dinheiro como nunca na Arábia Saudita. Mas duvido que está feliz como quando desfilava seu ego gigante nos gramados europeus, e via crianças do mundo todo vestindo suas camisas do Real Madrid ou do Manchester United.

Como o craque português, dezenas de astros do futebol mundial estão trocando a Europa por times sauditas.

Alguns em troca de seus clubes europeus recebendo dezenas de milhões de euros. Quase todos com salários astronômicos, que nunca receberiam até em gigantes da Europa. Menos mal que Mbappé recusou oferta de R$ 1,6 bilhão do Al Hilal.

Cristiano Ronaldo durante jogo amistoso entre Al Nassr e PSG
Cristiano Ronaldo durante jogo amistoso entre Al Nassr e PSG Divulgação/Al Nassr

Até a Premier League não para de perder jogadores para a liga saudita, país que está na prateleira mais alta de desrespeito aos direitos humanos.

Não tem nada de legal esta gastança saudita, bancada pelo governo do país. 

Primeiro, que não se constrói uma liga que seja capaz de seduzir todo o planeta apenas com dinheiro.

Tirando fanáticos colecionadores de camisas, duvido que alguém vai querer uma camisa de um time da Arábia Saudita.

Mas é na concorrência totalmente desleal com outras ligas que a gastança saudita é algo tão nocivo para o futebol.

Os times sauditas não estão colecionando astros por que fizeram um trabalho de longo prazo e geram receitas que banquem essa gastança.

Conseguem craques europeus e deixam o Botafogo sem técnico pagando salários astronômicos por que seus governantes acharam que futebol é uma boa ideia para melhorar a imagem do país.

Não contem comigo para celebrar suas camisas.



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Luan foi péssimo para o Corinthians, e o Corinthians foi péssimo para Luan

Paulo Cobos
Paulo Cobos

Deve acabar, enfim, a história no Corinthians do jogador que muita gente considera a pior contratação da história do Corinthians.

Depois de covardemente agredido em um motel por torcedores organizados, Luan está muito próximo de assinar a rescisão de contrato com o clube e estará livre no mercado (o Grêmio é o favorito para tê-lo de volta).

Luan realmente foi péssimo no Corinthians. Ainda considero a contratação de Alexandre Pato pior (o centroavante pelo menos deixou como legado sua troca com Jadson).

Mas é indiscutível que ele vai estar sempre na lista de piores negócios feitos pelo Corinthians.

Luan chegou para ser estrela, mas fracassou no Corinthians
Luan chegou para ser estrela, mas fracassou no Corinthians Rodrigo Coca / Ag. Corinthians

Só para o Grêmio foram R$ 29 milhões. Com salários, o clube gastou quantia parecida.

Tudo isso para apenas 9 gols em só 78 jogos com a camisa corintiana em mais de 3 anos. 

No ano passado, o blog mostrou que até aquele momento cada toque na bola de Luan pelo Corinthians custou R$ 15 mil.

Luan fracassou no Corinthians, principalmente, por culpa dele próprio.

Pouco empenho. Preguiça tática. Não entender o que é o Corinthians.

Mas, ao mesmo tempo em que foi péssimo para o clube, Luan também esteve longe de ter um bom empregador.

Primeiro, o Corinthians gastou por Luan uma quantia que claramente era acima do que ele valia.

Era evidente que ele não entregaria o que custou.

Quando o atleta afundou na mediocridade, o Corinthians não soube tomar medidas para reverter o quadro e fazer de Luan pelo menos o bom jogador que foi no Grêmio.

E como gasta o que não tem, o clube não teve dinheiro para fazer o que sempre foi a melhor solução: pagar a rescisão e ter se livrado de Luan há muito tempo.





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