Palmeiras controla y controla: goste ou não de Abel Ferreira, há um sentido por trás de tantas taças
E Abel Ferreira levanta mais um caneco com o Palmeiras. Desta vez a Recopa Sul-Americana veio após a vitória contra o Athletico-PR por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Allianz. Triunfo, aliás, que jamais esteve ameaçado durante os 90 minutos.
Foi uma vitória dominante. Um jogo de muito controle dos alviverdes. Em momento algum a partida transpareceu tomar outro rumo que não fosse a vitória do Palmeiras. E ela veio de forma até natural.
Falar em controle total no futebol é praticamente uma utopia. Chegar a 100% disso numa partida é impossível, mas quanto mais você tiver o tal do controle, pelo menos na minha concepção, mais perto do seu objetivo - a vitória - você está.
Fazia tempos que não via uma final tão controlada. Não que estas decisões costumam ser abertas, cheias de oportunidades. Normalmente são tensas, equilibradas e com poucas ações ofensivas bem trabalhadas. Mas o Palmeiras teve o jogo nas mãos do começo ao fim. Foram poucos os momentos que o Furacão conseguiu encaixar algum tipo de domínio.
E isso vai muito além dos números do jogo. É muito mais que dizer que o Verdão teve mais posse e mais que o triplo de finalizações que seus adversários. Chega a ser até uma questão anímica neste caso.
Atualmente o Palmeiras é um time maduro, inteligente e que transparece saber exatamente o que fazer em praticamente todos os problemas que uma partida de futebol cria.
Você pode não gostar do estilo, achar que estaticamente este elenco poderia entregar mais, mas chega a ser loucura negar o quão sólido o time de Abel Ferreira é.
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Com o tempo de trabalho que tem no clube, o treinador português tem mostrado cada vez mais conhecimento e domínio sob as características de seus atletas. Consegue variar sistemas e peças de jogo para jogo, por vezes até "encaixando" sua estratégia em cima do que o adversário pode lhe trazer como dificuldade. Três zagueiros, dois zagueiros, alternância de saída de bola, troca dos laterais avançando...
Outro ponto que me chamou bastante a atenção contra o Athletico foi o vasto repertório nas bolas paradas ofensivas. Era várias estratégias nas cobranças, o que só se pode criar com tempo e muitos treinamentos.

Abel Ferreira e Palmeiras hoje são sinônimo de trabalho. De um processo, de uma linha de trabalho que faz com que todos remem para um mesmo destino. E não precisa ser palmeirense para enxergar isso.
Existe um sentido em tudo isso. Estas taças, simplesmente, não estão sendo empilhadas por mera sorte. Como disse acima, você pode não gostar do tipo de jogo que o Palmeiras entrega, mas beira a insanidade negar os méritos de tudo que este clube e os seus estão entregando nos últimos anos. É competitividade em estado puro.
Palmeiras controla y controla: goste ou não de Abel Ferreira, há um sentido por trás de tantas taças
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