'Fedal': caminho para o US Open pode devolver dupla ao topo do tênis mundial depois de 6 anos

Andrei Paternostro, do ESPN.com.br

Rafael Nadal e Roger Federer posam para foto antes da final do Australian Open 2017
Rafael Nadal e Roger Federer posam para foto antes da final do Australian Open 2017 Getty

Após dois anos sem sequer conquistar um Grand Slam, Roger Federer e Rafael Nadal venceram os três principais torneios da temporada, e estão de volta aos holofotes do tênis mundial. Mas eles não devem parar por aí.

Neste sábado, começa a "US Open Series", série de torneios que precede o US Open, último Grand Slam do ano. Neste período, os dois devem voltar a figurar nas posições mais altas do ranking da ATP, algo que não acontece há seis anos.


A primeira semana do mês julho de 2011 foi a última em que isso aconteceu. Naquela ocasião, o espanhol ocupava a liderança, seguido pelo suíço, em segundo. Quase um ano antes, em 24 de maio de 2010, as colocações se encontravam invertidas.

A dupla está entre o top 10 de tenistas com mais semanas na liderança do ranking da ATP. O suíço é o recordista com 302, enquanto o espanhol soma 141, em sétimo. Além disso, 235 semanas já terminaram com os dois figurando simultaneamente nas duas primeiras posições do tênis mundial.

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A probabilidade de que esta conjuntura se concretize cresceu nesta semana, quando Andy Murray, atual número um do circuito, anunciou que não disputará o Masters 1000 de Montreal, que começa já neste final de semana. Nadal e Federer estão escalados para o torneio e devem acumular pontos importantes nesta corrida pelo topo do ranking.

O espanhol, inclusive, pode assumir a liderança já na competição sediada no Canadá - 285 pontos separam o britânico de Nadal, que, se alcançar a semifinal em Toronto, irá garantir 360 pontos, roubando assim o topo de Murray.

Federer ainda não terá possibilidade de deixar o escocês para trás neste próximo torneio, mas poderá se colocar na cola do atual líder. Se for campeão no Canadá, o suíço somará 1000 pontos, ficando apenas a 205 de Murray.

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No entanto, esta distância entre os dois tende a sumir já na competição seguinte, o Masters 1000 de Cincinnati, que começa no sábado 12 de agosto. O britânico luta contra uma lesão no quadril, que o fez cair bastante de rendimento nesta temporada.

O suíço, por sua vez, se reinventou e voltou a apresentar um nível alto de tênis que lhe permitiu ser campeão em Australian Open e Wimbledon. Assim, é provável que a disputa pelo topo do ranking deva ficar entre Federer e Nadal.

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Este cenário também fica nítido quando se observa a quantidade de pontos que cada um dos três tenistas tem a defender no restante do ano. Murray pode perder 5460 pontos até o final da temporada, enquanto Nadal apenas 370. Federer é o que se encontra em melhor situação, pois não precisa garantir nenhuma pontuação até dezembro e, portanto, só pode subir no ranking da ATP.

  • US Open

O último Grand Slam desta temporada pode quebrar outro tabu relacionado aos dois. Em 2010, foi a ultima vez que Federer e Nadal dominaram todos os quatro torneios mais importantes do circuito.

Neste ano, o suíço venceu o Australian Open e Wimbledon, enquanto o espanhol se tornou decacampeão de Roland Garros. Portanto, a dupla terá, em Flushing Meadows, a oportunidade de voltar a ser campeã dos quatro Grand Slams da temporada. Se isso acontecer, será a quarta vez na história do circuito.

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