Mancini se livra de brasileiros, paga R$ 230 milhões e cria ‘República argentina do Zenit’

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Kranevitter, Paredes, Mammana e Driussi: os argentinos de R$ 230 milhões do Zenit
Kranevitter, Paredes, Mammana e Driussi: os argentinos de R$ 230 milhões do Zenit Getty

Nada de Brasil e muito de Argentina!

Depois de investir muito dinheiro em Hulk e depois apostar em Giuliano e Hernani, o Zenit não parece mais ser um bom lugar para os brasileiros na Europa.

Agora com o técnico Roberto Mancini no comando, o clube russo ‘desistiu’ de seus atletas verde-amarelos e só está apostando em hermanos no Mercado da Bola.

O primeiro a dar o indício de que as portas estariam se fechando foi o próprio Giuliano. Contratado na temporada passada para ser um dos principais jogadores do elenco - anotou nada menos que 17 gols em 38 partidas -, ele disse no final de semana que está a procura de um novo time. Nas palavras dele mesmo, ele não teria mais espaço no Zenit e precisaria jogar para não perder a chance de estar na Copa do Mundo.

“Conversando com a diretoria do Zenit, eu comentei que eu tenho a necessidade de jogar esse ano porque o meu sonho é estar na Copa do Mundo. Eu tenho uma oportunidade, eu tenho uma chance, é algo que está próximo, mas depende de eu estar jogando, de estar em alto nível. Se isso não acontece aqui, eu preciso buscar uma solução. E qual seria a solução? Seria uma venda, um empréstimo, seriam soluções como essas”, disse, em entrevista ao “Globo Esporte”.

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O motivo de ter perdido espaço? A chegada de um argentino para a posição:

“Voltei para a pré-temporada e iniciei meu trabalho normalmente. E havia mudado treinador, presidente, diretor. O clube realmente havia passado por uma reformulação muito grande. E aí você acaba tentando se adaptar com essa nova reformulação. Nessa nova reformulação, o treinador trouxe alguns jogadores que para ele são considerados importantes. Um desses jogadores que ele trouxe, um argentino, que é um pouco mais novo do que eu, joga na mesma função, na mesma posição. E, aos olhos do treinador, de repente as minhas características não sejam as que ele está buscando ou de que, neste momento, ele não me vê como titular da equipe dele”, explicou Giulinao.

O argentino a quem ele se referia é Sebastián Driussi, ex-River Plate de apenas 21 anos e que custou 15 milhões de euros aos cofres do clube.

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E nesta terça-feira, mais um hermano ‘roubou’ o lugar de um brasileiro. O Zenit pagou mais 8 milhões de euros ao Atlético de Madri e anunciou a contratação do volante Matías Kranevitter. Ao mesmo tempo, também confirmou que o brasileiro Hernani, contratado no começo do ano junto ao Atlético-PR, faria o caminho inverso e deixaria o clube para atuar por empréstimo ao Saint-Étienne, da França.

Além de Driussi e Kranevitter, o Zenit também pagou 23 milhões de euros à Roma para ter o volante Leandro Paredes e mais 16 milhões ao Lyon para ter o zagueiro Emanuel Mammana.

Com isso, investiu nada menos que 63 milhões de euros (R$ 230 milhões) apenas em jogadores argentinos nesta janela de transferências.

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