Com 70% de afro-americanas, WNBA segue tradição e se junta a NBA e NFL em protestos contra Trump

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Jogadoras do Minnesota Lynx protestaram contra Trump
Jogadoras do Minnesota Lynx protestaram contra Trump Getty

Os últimos dias têm sido marcados por críticas e protestos de jogadores da NFL e da NBA contra Donald Trump. O presidente dos EUA atacou os atletas que se ajoelham durante a execução do hino para protestar contra a violência da polícia contra negros e pediu aos donos das equipes que os demitam. E a WNBA, liga profissional de basquete feminino do País, também se posicionou a favor da causa.

As duas partidas já disputadas nos playoffs da WNBA foram marcadas por protestos. No último domingo, as atletas do Los Angeles Sparks se dirigiram ao vestiário na hora do hino nacional e só voltaram à quadra na hora de a bola subir. As jogadoras do anfitrião Minnesota Lynx também protestaram: ficaram perfiladas na linha de lance livre de braços cruzados. Nessa terça-feira, as franquias repetiram seus atos no segundo jogo das finais.

Mas isso não é inédito. A WNBA tem histórico de ativismo político e social, principalmente na última temporada. Em julho, do ano passado, as atletas atraíram a ira dos policias quando usaram camisetas pretas durante aquecimento e coletiva de imprensa com a frase ‘mudanças começam com justiça’, em crítica aos assassinatos de dois afro-americanos.

As jogadoras de New York Liberty, Phoenix Mercury e Indiana Fever foram multadas pela liga em $ 500 cada, e as franquias em $ 5 mil. E também protestaram, até que a punição fosse cancelada. Na ocasião, a pivô Tina Charles, do Liberty, escreveu em suas redes sociais que ’70% das atletas da WNBA são afro-americanas e que os protestos vão continuar.’

Em jogo decidido nos segundos finais, Minnesota vence Los Angeles e empata série final da WNBA

Desta vez, ao que tudo indica, não haverá multa. “Nós apoiamos nossas atletas e o direito delas de se expressarem pacificamente. Essa é a cultura que criamos: inclusiva e que promove o espírito de debate. Nossas jogadoras estão entre as mais conscientes do mundo para questões sociais. Temos visto isso há anos, e é algo que não vai parar. Trabalhamos pela união”, disse Lisa Borders, presidente da WNBA, após os protestos do fim de semana.

O primeiro jogo dos playoffs da WNBA, disputado no domingo, terminou com vitória do Los Angeles Sparks sobre o Minnesota Lynx por 85 a 84, nos segundos finais. A série melhor de cinco ficou empatada nessa terça-feira, quando o Lynx derrotou as adversárias por 70 a 68. O próximo duelo será nesta sexta-feira. A franquia da Califórnia é a atual campeã.

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