Técnico faz reunião para abafar crise entre Piqué e Sergio Ramos, e zagueiro do Barça garante que fica na Espanha até a Copa

ESPN.com.br
Veja o momento em que Gerard Piqué é vaiado durante treino da seleção espanhola em Madri

Segundo o jornal Marca, o técnico da seleção espanhola, Julen Lopetegui, agiu rápido para tentar estancar a "crise catalã" que paira sobre a equipe, depois que o zagueiro Gerard Piqué, campeão do mundo e da Eurocopa com a "Fúria", foi vaiado e xingado por torcedores na última segunda-feira, durante sua apresentação no centro de treinamento do time. O atleta é favorável à independência da Catalunha, em postura que desagrada muitos fãs da Espanha. 

Nesta terça, Lopetegui convocou uma reunião para "lavar a roupa suja" entre os 25 convocados para as partidas das eliminatórias para a Copa-2018. De acordo com o diário, o treinador pediu aos atletas que deixem de lado as questões políticas, independentemente da posição pró ou contra separação da Catalunha, e fiquei focados apenas em garantir a vaga direta no próximo Mundial.

O encontro também serviu para selar a paz, ao menos temporária, entre Sergio Ramos e Piqué, que defendem os rivais Real Madrid e Barcelona e possuem ideias totalmente antagônicas em relação à Catalunha, mas seguirão formando a dupla de zaga da seleção espanhola, apesar da relação entre ambos estar abalada.

"Ramos e Piqué conversaram e seguem sendo antagonistas em ideias políticas, mas sabem que possuem o futebol em comum, e, dessa forma, seguirão juntos e em paz até a Copa da Rússia", escreveu o Marca.

"O madridista não se sente cômodo com a situação, mas coloca os critérios desportivos à frente disso tudo. A dupla conversou e, como aconteceu na véspera da Eurocopa da Polônia/Ucrânia, seguirão como parceiros de zaga como se nada tivesse acontecido", completou. 

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Não está descartado, porém, que Piqué convoque entrevista nos próximos dias, a concentração da equipe, para dar explicações sobre suas últimas falas. No dia do referendo pela independência da Catalunha, por exemplo, ele chorou e disse que, se estivesse causando incômodo, poderia abandonar a seleção.

"Muitos de seus companheiros veriam com bons olhos que ele desse uma entrevista e ressaltasse seu compromisso com a equipe nacional. O mesmo compromisso que ele sempre levou à sério desde os 16 anos", disse o diário. 

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De acordo com o jornal, a diretoria da seleção espanhola considerou a reunião extremamente positiva, "sufocando a crise" que ameaçava rachar o vestiário, principalmente por causa da indisposição entre Sergio Ramos e Piqué.

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