Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal prendeu provisoriamente o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Rio 2016 , Carlos Arthur Nuzman, e Leonardo Gryner, diretor geral do comitê da Rio 2016 e braço direito de Nuzman no COB.
Os dois são personagens em uma troca de e-mails que comprovariam a compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A conversa foi obtida em um dos computadores apreendidos na sede do COB na operação Unfair Play, realizada no início de setembro.
Papa Massata Diack, filho do ex-presidente da federação internacional de atletismo (IAAF), Lamine Diack, no dia 12 de novembro de 2009, copiou Nuzman em um e-mail afirmando que não havia recebido pagamentos, e também não conseguia entrar em contato com Leonardo Gryner.
Em outra mensagem, do dia 26 do mesmo mês, Gryner pede desculpas pelo atraso no pagamento da "última parte do acordo", e afirma que tudo será acertado em breve.
No dia 19 de dezembro, Diack, em novo e-mail, informa em quais contas bancárias o dinheiro deverá ser depositado.
Os investigadores de PF, Ministério Público Federal e Receita Federal - com auxílio das autoridades francesas - apontam Nuzman como elo entre o pagamento da propina de US$ 2 milhões para Papa Massata Diack através do empresário Arthur Soares, o "Rei Arthur", que está foragido.
Em troca de e-mails, dirigente cobrou Nuzman e Gryner por atraso em pagamentos
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