A sócios, presidente do Barça comenta crise da Catalunha e diz que quer seguir no Espanhol

EFE
Josep Maria Bartomeu, presidente do Barcelona
Josep Maria Bartomeu, presidente do Barcelona Getty Images

O presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, defendeu a independência do clube diante das pressões recebidas nas últimas semanas por causa da crise política vivida pela Catalunha e afirmou que a equipe quer seguir disputando o Campeonato Espanhol.

Bartomeu também fez duras críticas à atuação das autoridades espanholas no caso, afirmando ser "inadmissível" que pessoas sejam presas por suas ideias políticas em um estado de direito. Era uma referência aos líderes da Assembleia Nacional Catalã, Òmniu Cultural, Jordi Sánchez e Jordi Cuixart, que foram detidos por ordem da Audiência Nacional da Espanha.

Em uma assembleia com sócios do clube, o presidente do Barcelona disse que o clube quer permanecer na Liga de Futebol Profissional (LFP), que organiza o Campeonato Espanhol, e que sua participação no torneio está "garantida". Segundo ele, a viabilidade da equipe "passa por manter o vínculo com o torneio do qual somos fundadores".

Bartomeu também defendeu a posição tomada pelo clube no dia do referendo independentista da Catalunha, quando houve incidentes de violência em algumas zonas de votação. Os fatos levaram o Barcelona a jogar de portas fechadas contra o Las Palmas, depois de uma tentativa frustrada de adiar a partida para outro dia.

"No dia 1º de outubro ocorreu uma situação de excepcionalidade e jogamos a partida de portas fechadas, apesar de haver sócios que exigiam que não fosse jogada. Foi a decisão mais difícil que tive que tomar desde que sou presidente. Assumi pessoalmente jogarmos de portas fechadas", justificou o presidente diante dos sócios.

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O dirigente disse que a posição do clube sobre a crise política na Catalunha é a mesma defendida há várias semanas e que foi expressada em um lema: "diálogo, respeito e esporte".

"Ninguém pode duvidar do compromisso do Barça diante da situação que vivemos. Sempre queremos respeitar a pluralidade da massa social do clube. Não se pode confundir responsabilidade com a fraqueza que nos atribuem. Que não se confundam. Sabemos que o Barcelona é mais que um clube. O Camp Nou é um espaço livre para se expressar, dentro da concordância e do respeito, e tem que continuar sendo. Temos que respeitar todos, as maiorias e as minorias", disse.

"Pedimos também respeito ao Barcelona. O Barcelona não pode ser instrumento de manipulação de ninguém, nem de nenhum interesse. Ninguém pode se apropriar do nosso escudo e da nossa bandeira", comentou Bartomeu.

O presidente do Barcelona disse que a direção comandada por ele seguirá atuando na defesa do clube.

"Não colocaremos em risco a viabilidade do clube. A viabilidade passa por continuar jogando a Liga e manter esse vínculo", explicou Bartomeu.

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