Tricampeã olímpica é mais uma a revelar abuso sexual de ex-médico dos EUA

ESPN.com.br com agência EFE
Ginasta norte-americana Gabby Douglas nos Jogos Olímpicos do Rio 2016
Ginasta norte-americana Gabby Douglas nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 []

A ginasta americana tricampeã olímpica Gabby Douglas declarou na terça-feira que sofreu abusos por um ex-médico da equipe de ginástica dos Estados Unidos. Ela se transformou na terceira integrante da equipe feminina de ginástica "Fierce Five" a dizer que foi vítima de violência.

A atleta realizou as acusações enquanto se desculpava por um comentário que fez na última semana sobre a postura da sua ex-companheira de equipe, Aly Raisman, sobre vítimas de agressão sexual.

Gabby Douglas disse que "não importa as roupas que você veste, que nunca dão direito a qualquer pessoa para persegui-lo ou abusar de você. Seria como dizer que devido aos nossos maiôs, foi a nossa culpa que Larry Nassar tenha abusado de nós".

A ginasta gerou críticas nas redes sociais depois de dizer que as mulheres não devem se vestir "de maneira provocativa" em resposta às afirmações de Aly Raisman que Nassar abusou sexualmente dela.

Nas mesmas declarações publicadas em sua página no Instagram, Gabby Douglas afirmou: "não compartilhei publicamente minhas experiências, pois durante anos fomos condicionadas a permanecer em silêncio e, honestamente, algumas coisas foram extremamente dolorosas".

Aly Raisman, capitã da equipe que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres e 2016 no Rio de Janeiro, afirmou em entrevista no início deste mês que ela estava entre as jovens sexualmente agredidas por Nassar – ela tinha apenas 15 anos quando isso ocorreu.

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Nassar passou mais de duas décadas trabalhando com atletas na seleção de ginástica dos EUA, antes de ser demitido em 2015. Antes, McKayla Maroney, vencedora de duas medalhas em Londres, disse no mês passado que Nassar a molestou durante anos.

 Larry Nassar, de 54 anos, se declarou culpado de múltiplas acusações de agressão sexual e pode pegar pelo menos 25 anos de prisão. O médico é acusado de molestar sete meninas na equipe de ginástica.    Além disso, espera sentença pela acusação de pornografia infantil e está sendo processado por mais de 125 mulheres e meninas.

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