Flávio Adauto explica saída e diz que deixou renovações encaminhadas

Agência Gazeta Press
Flávio Adauto integra a chapa de Garcia
Flávio Adauto integra a chapa de Garcia Gazeta Press

O ex-diretor de futebol do Corinthians, Flávio Adauto, foi apresentado oficialmente nesta segunda-feira como vice-presidente na chapa de Paulo Garcia, quinto nome a confirmar sua candidatura à presidência do clube. Membro da atual gestão até sexta-feira passada, ele explicou o motivo da sua saída e esclareceu que não considera sua opção uma movimentação que vá contra o mandatário Roberto de Andrade.

“No dia em que assumi, não era situação ou oposição. Perguntaram se eu estava me aliando. Meu partido é o Corinthians. Em nenhum momento discutiu politica dentro do CT. Não chega e acho bom que continue não chegando esse assunto lá”, comentou o antigo dirigente, que disse ter apresentado suas finanças ao clube para evitar que lhe acusassem de enriquecimento entre novembro do ano passado e dezembro deste, período em que foi diretor.


“Foi uma cautela que tive realmente de elencar todos os meus bens, aplicações, saldos bancários, tudo o que possuía. Fui em cartório, registrei tudo e entreguei papelada para o meu amigo Emerson (Piovesan, segundo vice-presidente). Saio mais rico de prazer, alegria, de estar à frente de uma coisa que adoro e vivo intensamente, o Corinthians. Não tem valor que pague isso”, explicou.

De olho no pleito marcado para o dia 3 de fevereiro, Adauto assegurou ter deixado tudo em dia no futebol antes de sair do cargo. Dessa forma, assegurou que as renovações do goleiro Cássio, do lateral direito Fagner e do volante Camacho serão assinadas no começo do ano que vem. Quanto ao paraguaio Balbuena, caberá ao gerente de futebol, Alessandro, selar o negócio.

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“A gente já conversou sobre isso. Deu início. Nosso foco foi reformar contratos com brevidade de vencimento, Cássio, Fagner, Camacho. Não há contrato a vencer, apenas o do Balbuena, negociado pelo Alessandro”, disse ele, que não vê grandes mudanças no projeto do futebol de Roberto de Andrade para o de Paulo Garcia.

“Carille é o dono da palavra final. Tem que ser assim. Se for o inverso, não precisa de técnico. Não há previsão em termos de grandiosidade. Dentro do projeto de 2017, vai aplicar em 2018. Comprando jogadores que não tenham vínculo que precise adquirir os direitos dele, com nomes às vezes não tão badalados no mercado. E isso deu resultado”, concluiu.

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