Não há ninguém melhor que Benzema em 21-22 (até o momento)

André Donke
André Donke

Se a Bola de Ouro/The Best fosse por pontos corridos, Karim Benzema estaria hoje na liderança.

A regularidade do francês e as grandes atuações em jogos decisivos da Champíons League me fazem ver o francês liderando NESTE MOMENTO a disputa para melhor jogador do mundo neste ano. A ressalva de que tal opinião se refere exclusivamente até o dia 6 de abril de 2022 é importante considerando o fato de que ainda não chegamos no momento de definições dos principais títulos da temporada. Sem mencionar que este é também um ano de Copa do Mundo.

Feito este adendo, parto para minha argumentação a respeito de Benzema.

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São 37 gols em 36 jogos na temporada, sendo o artilheiro de LaLiga com 24 bolas nas redes, igualando seu melhor desempenho na história na competição, registrado em 2015-16 - vale lembrar que ainda restam oito rodadas para o fim da edição atual.

Além disso, o camisa 9 do Real Madrid já igualou a melhor marca pessoal de assistências no campeonato, com 11 (mesma quantodade que distribuiu em 2012-13) e já criou 50 chances de gol, ficando atrás das suas 59 de 2019-20 e 65 em 2013-14.

Já na Champions, Benzema chegou a 11 gols em 2021-22 ao anotar um hat-trick na vitória por 3 a 1 do Real sobre o Chelsea nesta quarta-feira em pleno Stamford Bridge. Ele nunca havia passado de sete gols em uma edição do torneio e é o primeiro francês a chegar em dois dígitos na competição desde Just Fontaine em 1958-59.

Vale destacar que destes 11 gols mais da metade veio no mata-mata, sendo três em Londres e outros três no jogo passado, quando o Real conseguiu uma impressionante virada para cima do PSG.

Aos 34 anos, Benzema é o protagonista do Real no período pós-Cristiano Ronaldo, mas sem deixar de continuar apresentando as virtudes que já tinha como coadjuvante do time que com ele foi quatro vezes campeão europeu em cinco anos.  Sua presença ainda beneficiou o talento de Vinicius Jr., com quem faz uma excelente dupla em 2021-22. O francês contrói, define e potencializa quem joga ao seu lado, algo que é visto já há um bom tempo, mas que fica cada vez mais evidente.

O camisa 9 melhora a cada dia e chega com uma regularidade impressionante nesta temporada (são 50 participações diretas em gol em 36 jogos, com 37 bolas nas redes e 13 assistências), além de ter sido o grande nome da equipe merengue nas grandiosas noites de Champions. 

Detalhe: o francês é neste momento artilheiro e garçom de LaLiga com 24 gols (ninguém passa de 14) e mais 11 assistências e ainda está um gol atrás de Robert Lewandowski na liderança da artilharia da Champions. Por falar no polonês, ele segue em um nível absurdo de 45 gols em 39 jogos, mas ainda vejo atuações mais grandiosas do centroavante do Real nesta temporada (os dois últimos jogos da competição europeia, para ser mais direto) e sendo mais importante na construção de jogadas em sua equipe.

Até o momento, a temporada de Benzema é digna de melhor do mundo. 

Benzema comemora após marcar para o Real Madrid sobre o Chelsea
Benzema comemora após marcar para o Real Madrid sobre o Chelsea EFE/EPA/NEIL HALL

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Não há ninguém melhor que Benzema em 21-22 (até o momento)

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Manchester City domina Bayern e consegue sua vitória mais expressiva na história da Champions League

André Donke
André Donke

No duelo mais aguardado das quartas de final da Uefa Champions League, o Manchester City se impôs e venceu o Bayern de Munique por 3 a 0 de forma inquestionável. Um atropelo.

Para um time que só chegou uma vez na decisão da competição, que é o seu grande desejo no período milionário, esta foi a sua vitória mais expressiva na história do torneio continental, considerando a combinação entre a dificuldade do adversário, o nível da atuação e a fase pela qual valia o jogo.

O City chegou à decisão em 2020-21 vencendo duas vezes o bilionário PSG na semifinal, mas não sobrou no desempenho como ocorreu nesta terça-feira. Além disso, já fez 7 a 0 em Schalke 04 e RB Leipzig em oitavas de final, mas não se tratava de um time do nível do Bayern.

Um dos clubes mais regulares da Europa, os bávaros dificilmente têm eliminações decepcionantes na Champions, como excepcionalmente ocorreu diante do Villarreal na temporada passada. No Etihad Stadium, ficaram atordoados no segundo tempo, correndo o risco de sofrer uma goleada.

Rodri comemora após marcar pelo Manchester City diante do Bayern de Munique
Rodri comemora após marcar pelo Manchester City diante do Bayern de Munique Tim Goode / PA Images via Getty Images

Após um primeiro tempo de altíssimo nível e muita intensidade de ambos os lados, o City abriu o placar com um golaço de Rodri, mas o jogo era equilibrado, e os alemães tiveram alguns bons lances de perigo, em especial com Leroy Sané. Até por isso, ainda que o City tenha sido dominante, sua linha defensiva teve muito trabalho e respondeu de forma perfeita, com destaque para Rubén Dias, que deu um show de bom posicionamento e foi absoluto dentro da área. Um exemplo são os três chutes que bloqueou – ninguém mais chegou a dois na partida.

No começo da segunda etapa, o Bayern viveu seu melhor momento no jogo nos primeiros minutos, mas o City logo equilibrou e o gol de Bernardo Silva aos 25 minutos, após assistência de Haaland, mudou de vez o rumo do jogo. Vale mencionar a enorme falha de Dayot Upamecano e da marcação-pressão de Jack Grealish, que forçou o erro do zagueiro.

Aliás, Grealish merece um parágrafo à parte neste texto. Completamente adaptado ao time de Pep Guardiola em sua segunda temporada, o ponta deu uma resposta categórica aos seus críticos no pós-Copa do Mundo e se estabeleceu com justiça como titular ao empilhar boas atuações nas últimas semana.

Em um duelo entre dois times que fazem questão de ter a bola, o City terminou com 44,2% de posse - foi apenas a terceira vez em 46 jogos na temporada que teve menor posse do que seu adversário. Porém, isso não significa que não tenha controlado o adversário. Inclusive, acertou nove vezes o alvo de Yann Sommer, contra apenas quatro conclusões na meta de Ederson.

A equipe inglesa fez uma atuação consistente e intensa ao longo dos 90 minutos, deixando o rival atordoado em boa parte do segundo tempo. Esse rival era simplesmente o Bayern de Munique que, ainda que tenha trocado de técnico recentemente, é um dos times mais constantes e com mais qualidade no mundo. Foi um duelo de quartas de final de Champions, para um clube que só passou dessa fase três vezes em sua história.

Por todos esses fatores, o triunfo desta terça foi o mais expressivo do City na história do torneio. Os comandados de Pep Guardiola parecem prontos para, enfim, levantar a taça, o que não é qualquer garantia de que isso venha a acontecer.

Rodri acerta chutaço de esquerda e anota golaço para o Manchester City diante do Bayern de Munique

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Brasil surpreende e faz da Finalíssima um excelente teste para a Copa do Mundo

André Donke
André Donke

Uma derrota que machuca, mas que deixa um sorriso no rosto. Ninguém é feliz quando perde, ainda mais quando vale taça, mas a Finalíssima não era sobre isso. A três meses da Copa do Mundo, o duelo da seleção brasileira com a Inglaterra era mais uma preparação do que a necessidade de um resultado. E o teste foi bem aproveitado no revés nas penalidades após empate por 1 a 1 em Wembley.

A atuação e o resultado surpreendem. A expectativa era de uma vitória mais confortável para a Inglaterra, que nem venceu (com a bola rolando) e nem encantou. É verdade que as atuais campeãs europeias, a melhor seleção do mundo, não estiveram no melhor de seus dias, sobretudo no segundo tempo, quando tiveram uma queda significativa de desempenho.

No entanto, isso não tira o mérito de um Brasil, que mostrou muita organização para se defender, seja com a linha de cinco do primeiro tempo, ou na segunda etapa com uma formação mais ofensiva e mais agressiva. Assim, o duelo foi uma grande oportunidade para a seleção se testar no mais alto nível jogando de formas diferentes.

Ainda há grandes dúvidas em relação ao meio de campo que irá jogar. Não à toa, Luana, que foi titular nesta quinta-feira, sequer estava na convocação inicial para essa Data Fifa e era chamada desde a Copa América. Já o ataque tem boas alternativas para um jogo mais cadenciado ou mais veloz, ainda que a lesão de Ludmila enfraqueça essa segunda possibilidade.

Andressa Alves comemora após marcar para o Brasil sobre a Inglaterra na Finalíssima
Andressa Alves comemora após marcar para o Brasil sobre a Inglaterra na Finalíssima Michael Regan/UEFA via Getty Images

Individualmente falando sobre o duelo em Londres, Antonia fez uma atuação muito boa, com muita aplicação tática e correria, principalmente quando pôde ficar mais próxima de Lauren Hemp – ou Lauren James, quando as pontas se inverteram – por conta da linha de cinco do Brasil. Lauren também aproveitou a oportunidade, ainda que tenha sido a escolhida para sair no intervalo para Pia Sundhage mudar a formação do time.

Já à frente, Geyse foi a melhor jogadora do Brasil em campo. Mesmo em um primeiro tempo em que o Brasil mais resistiu do que jogou, ela foi a válvula de escape para saídas em velocidade. Com mais jogo ofensivo na etapa final, a atacante do Barcelona mostrou habilidade e causou muitos problemas à defesa adversária. Não dá para imaginar uma seleção brasileira sem a Geyse como titular.

De quem saiu do banco, Andressa Alves merece muito destaque, não apenas pelo grande posicionamento e oportunismo para empatar o jogo nos minutos derradeiros, mas ela contribuiu demais para o jogo fluir mais no segundo tempo para a seleção canarinho.

Sem ser chamada desde outubro de 2021, Andressa vem de duas grandes temporadas com a Roma e merecia ter sido testada antes neste ciclo para a Copa do Mundo – e vale lembrar que ela só foi convocada após o corte de Nycole. A chance veia tarde, mas ela aproveitou muito bem e certamente se coloca com uma opção real para ir à Austrália e à Nova Zelândia.

A derrota nos pênaltis não deixa de ser frustrante, ainda mais considerando que muitas vezes uma classificação se define dessa forma – que o diga o Canadá campeão olímpico. Porém, o fato de que o Brasil consegue ser competitivo com qualquer seleção do mundo foi a grande mensagem deixada pelas comandadas de Pia em Wembley.

O Brasil terminou a partida com nove finalizações contra 11 das inglesas e foi superior à melhor seleção do mundo nos 45 minutos finais do jogo, e em pleno Wembley. Isso não pode ser ignorado, ainda mais a semanas de uma Copa do Mundo.

Brasil busca empate emocionante nos acréscimos, mas perde para Inglaterra nos pênaltis na Finalíssima


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Por que vitória do Freiburg sobre o Bayern de Munique pode ser considerada épica

André Donke
André Donke

Pela primeira vez na história, o Freiburg foi a Munique e venceu o Bayern. Os 2 a 1 aplicados na Allianz Arena pela quartas de final da Copa da Alemanha foram a primeira vitória do clube na história jogando na Bavária contra o rival. Em 23 jogos até então, eram 20 derrotas e três empates. No geral, o Freiburg não vencia o rival desde 2015, vivendo um jejum de 13 partidas (dez reveses e três igualdades).

O triunfo inédito ainda é um dos maiores para um clube que vive o maior momento de sua história. Tendo inaugurado um estádio moderno e sustentável em 2021, o Freiburg conseguiu na temporada passada uma final inédita de Copa d Alemanha, só não conseguindo a taça por perder a disputa de pênaltis com o RB Leipzig.

A equipe treinada por Christian Streich ainda fechou a Bundesliga 21-22 na sexta colocação, a três pontos da zona de classificação à Uefa Champions League, algo que tenta de forma inédita na atual temporada. Hoje, após 26 das 34 rodadas disputadas, o Freiburg figura na quarta colocação e estaria garantido na próxima edição.

Bayern leva virada no último minuto e é eliminado pelo Freiburg na Copa da Alemanha; melhores momentos


Com 119 anos de história, o clube chegou ao topo da Bundesliga pela primeira vez em 1993-94, somando apenas 23 participações na competição.  Desde então, sofreu quatro quedas à segunda divisão e retornou pela última vez em 2015-16. O melhor desempenho na elite se deu logo na sua segunda aparição, com um terceiro lugar, em 1994-95 – destaque também para o quinto lugar em 2012-13.

No continente, o Freiburg disputou um torneio apenas cinco vezes, tendo assegurado seu melhor desempenho nesta temporada: oitavas de final na Europa League, caindo para a Juventus.

Ou seja, a equipe vive seus melhores dias na história da Copa da Alemanha, no futebol continental e ainda sonha em repetir a sua melhor campanha na história da Bundesliga – atualmente, está quatro pontos atrás do terceiro colocado Union Berlin. Sem falar na sua casa nova.

Assim, o épico triunfo na Allianz Arena é a coroação de algo muito maior que está acontecendo na história de um clube centenário do futebol alemão. Um sucesso que foi construído com um time sem badalação e sem tanto investimento, apostando na continuidade de Christian Streich, que está ininterruptamente no clube desde 1995. Ele é o técnico desde o fim de 2011, só não sendo mais longevo do que Diego Simeone (por questão de dias) entre os times das cinco maiores ligas da Europa.

Com 434 jogos à frente da equipe, o técnico de 57 anos viveu um dos mais especiais nesta terça-feira, quando seu time executou de forma impecável sua estratégia.

Após sair atrás no placar com apenas 19 minutos, o Freiburg foi buscar um empate com um golaço de Nicolas Höfler. Na etapa final, as duas linhas compactas de quatro jogadores tiraram o espaço de um Bayern, que controlou a posse de bola (67%), se manteve todo no campo de ataque, mas não teve tantas chances claras como de costume, tanto que ambas as equipes terminaram a partida com quatro finalizações no alvo cada.

O Freiburg fez um jogo limitado ofensivamente, mas de uma entrega absurda e de muita organização defensiva. Quando uma situação fortuita de ganhar o jogo apareceu, Lucas Höler converteu o pênalti nos acréscimos e fez a vista dos visitantes.

Vitória inédita em Munique para um clube que mudou de patamar em sua própria história na última década. E olha que a temporada nem acabou. 

Höler comemora gol pelo Freiburg contra o Bayern de Munique
Höler comemora gol pelo Freiburg contra o Bayern de Munique Getty Images

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Hegemonia à parte, Bayern fará ‘3ª final de Bundesliga’ em 5 anos contra o Borussia Dortmund

André Donke
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Dez títulos consecutivos e a maior hegemonia da história de qualquer time na história do Campeonato Alemão. O domínio do Bayern de Munique na última década sugere que a Bundesliga ficou sem emoção, mas não é exatamente isso.

Ainda que os bávaros tenham sempre saído vitoriosos, veremos neste fim de semana o terceiro clássico com o Borussia Dortmund nas últimas cinco temporadas que será decisivo para o desenrolar da competição.

Na edição 2018-19, o Borussia Dortmund foi até a Allianz Arena para o jogo da 28ª rodada na condição de líder, com 63 pontos somados, dois a mais do que o Bayern. Os bávaros, no entanto, aplicaram um acachapante 5 a 0 para tomar o topo da classificação e ir em direção ao sétimo título consecutivo. O duelo ainda teve requintes de crueldade, com Robert Lewandowski (duas vezes) e Mats Hummels aplicando a ‘lei do ex’.

Aquela foi uma das temporadas mais dolorosas para os aurinegros, uma vez que chegaram a abrir sete pontos de vantagem na liderança após a 20ª rodada.

Já na campanha seguinte, em 2019-20, os rivais voltaram a se enfrentar na 28ª rodada, com um cenário um pouco diferente. O jogo foi no Signal Iduna Park, e o campeonato tinha o Bayern com quatro pontos de vantagem no topo. Os bávaros encaminharam o troféu ao vencerem por 1 a 0, com gol de Joshua Kimmich.

Agora, na atual temporada, um novo duelo decisivo. O Dortmund lidera com 53 pontos, um a mais do que o Bayern, e visita o rival às 13h30 (de Brasília) deste sábado, pela 26ª rodada. E há motivos para acreditar em um equilíbrio, ainda que os bávaros não percam dos aurinegros há oito jogos – são sete vitórias e um empate, ocorrido justamente no duelo do primeiro turno, com o BVB arrancando o 2 a 2 nos segundos derradeiros.

Niklas Süle e Sadio Mané disputam a bola durante Borussia Dortmund x Bayern de Munique
Niklas Süle e Sadio Mané disputam a bola durante Borussia Dortmund x Bayern de Munique Alex Gottschalk/DeFodi Images via Getty

Na sequência do decacampeonato do Bayern, a pior média de pontos por jogo foi de 2,3. A equipe de Munique tem 2,1 na atual edição, um desempenho que culminou na queda de Julian Nagelsmann, ainda que o treinador tenha vencido os oito jogos de Champions League (enfrentando Barcelona, Inter de Milão e PSG) e tenha colocado os seus comandados nas quartas de final da Copa da Alemanha.

Der Klassiker marcará a estreia de Thomas Tuchel, que foi o sucessor de Jürgen Klopp e fez um grande trabalho nas duas temporadas em que comandou os aurinegros. Na primeira campanha, em 2015-16, foi vice-campeão com 78 pontos, a melhor pontuação desde o bicampeonato em 2011-12. Aliás, a marca foi até superior que os 75 pontos somados na campanha do título de 2010-11. Já na segunda e última temporada à frente do Dortmund, Tuchel conquistou a Copa da Alemanha 2016-17.

O treinador reencontrará sua ex-equipe em ótima forma. Os aurinegros não perdem há dez rodadas na Bundesliga, sendo nove vitórias e um empate. Neste intervalo, a equipe engatou oito triunfos seguidos e igualou o seu recorde na competição, que tinha sido estabelecido em 2011-12, quando ficou com a salva de prata. O último revés foi para o Borussia Mönghengladbach em 11 de novembro, o último jogo do clube no campeonato antes da pausa para a Copa do Mundo.

Definiu o título na temporada passada

Bayern x Dortmund também teve um episódio marcante na Bundesliga 21-22, mesmo que não tenha sido uma “final” como os três exemplos acima citados. Isso porque o Bayern confirmou matematicamente o título ao vencer o rival por 3 a 1, em casa, na 31ª rodada e abrir 12 pontos de vantagem a três jornadas do fim.

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Rival do Brasil, goleira alemã venceu câncer duas vezes e foi heroína em classificação épica à semi da Champions

André Donke
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A temporada 2022-23 ainda não acabou, mas é certamente uma das mais marcantes na vida de Ann-Katrin Berger.

Antes mesmo de a campanha começar, a goleira do Chelsea viveu a emoção de integrar o elenco que foi vice-campeão da Eurocopa com a Alemanha. Ao mesmo tempo, lidava com a notícia de uma reincidência de um câncer na tireoide.

Em meio ao torneio que fez a seleção alemã se reerguer, apresentar um futebol vistoso e retornar a uma decisão da Euro, após uma decepcionante queda nas quartas de final em 2017, Berger lidou com exames e a preocupação do resultado que viria – e que não seria positivo.

"Estar na Euro quando ninguém sabia, a emoção da Euro me tirou a parte negativa do meu cérebro", disse à BBC em entrevista publicada em fevereiro deste ano. "Foi um bom ano. Eu não deixar minha doença vir e dizer: 'hey, você não deveria ter um bom ano porque eu estou aqui de novo.'"

Em novembro de 2017, Berger tinha sido diagnosticada pela primeira vez e perdeu alguns meses da temporada, mas retornou e foi titular em 14 dos 18 jogos do Birmingham da edição 2017-18 da Women’s Super League.

Contratada pelo Chelsea na temporada seguinte, a alemã se firmou como titular e colecionou taças: tricampeonato da WSL, além de duas da FA Cup e mais duas da Copa da Liga. Além disso, passou a integrar a seleção alemã em 2020, participando de seu primeiro grande torneio no vice da Euro passada, na condição de reserva de Merle Frohms.

A reincidência do câncer tornou Berger ainda mais forte, como ela própria disse. E tal força se apresentou dentro das quatro linhas, com a atleta de 32 anos voltando a jogar já em setembro e atuando regularmente desde então. Enquanto o Chelsea segue firme na briga pelo título em uma edição disputadíssima da liga nacional, a equipe acaba de conseguir uma classificação histórica à semifinal da Champions League.

Ainda que o grande desempenho não seja novidade - será a quarta vez que o time londrino chega tão longe no torneio, sendo vice-campeão em 2020-21 -, ele merece ser ressaltado por dois aspectos. Primeiramente, os Blues foram eliminados na fase de grupos da edição passada; em segundo lugar, a classificação veio de forma dramática diante do Lyon, atual campeão da competição.

As francesas ganharam a taça na edição passada batendo o poderoso Barcelona por 3 a 1 na decisão, com um primeiro tempo avassalador.  Foi a oitava taça do time francês, o dobro do que qualquer outro.

Nesta edição, o Lyon parecia caminhar para mais uma semifinal, após ter devolvido o placar de 1 a 0 que tinha sofrido em casa no jogo de ida e ter feito o segundo gol já no segundo tempo da prorrogação. Porém, um pênalti convertido por Maren Mjelde com oito minutos de acréscimo levou à decisão às penalidades.

Berger brilhou e pegou as cobranças de Wendie Renard e Lindsey Horan e acabou sendo decisiva para que o Chelsea avançasse e agora defina com o Barcelona um classificado à decisão da competição continental.

Porém, antes dos duelos das semis, ela se apresentará à seleção alemã que fará amistosos contra Holanda e Brasil em 7 e 11 de abril, respectivamente. É a reta final de preparação para a Copa do Mundo para as germânicas, que inclusive podem ser as rivais das brasileiras em uma eventual oitavas de final.

Muita coisa boa espera por Ann-Katrin Beger, uma vencedora dentro e fora das quatro linhas.

Ann-Katrin Berger comemora após Chelsea eliminar o Lyon na Champions League
Ann-Katrin Berger comemora após Chelsea eliminar o Lyon na Champions League Harriet Lander - Chelsea FC/Chelsea FC v

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Jogadores, adversários e histórico recente: o que espera Sylvinho à frente da Albânia

André Donke
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Ex-técnico do Corinthians, Sylvinho começa sua trajetória com a seleção albanesa em visita à Polônia, nesta segunda-feira, pelo grupo E das eliminatórias para a Eurocopa-2024. O confronto é direto para a equipe dirigida pelo brasileiro, uma vez que os poloneses são, ao lado da Tchéquia, os favoritos a ficarem com as duas vagas em disputa. Os albaneses correm por fora, enquanto Ilhas Faroe e Moldávia devem apenas brigar para não ser lanterna.

A primeira rodada do grupo ocorreu na sexta-feira, mas os comandados de Sylvinho não atuaram, já que há cinco times em disputa e sempre um folgará na rodada. Na abertura, os poloneses perderam por 3 a 1 para os tchecos fora de casa, enquanto Moldávia e Ilhas Faroe ficaram no 1 a 1.

A Albânia sonha com sua segunda participação em uma grande competição, tendo jogado a Euro de 2016, ocasião em que fez bonito, ao quase arrancar um empate da França e vencer a Romênia por 1 a 0. Porém, não conseguiu passar da fase de grupos.

Sylvinho faz sua estreia como técnico da Albânia nesta segunda-feira
Sylvinho faz sua estreia como técnico da Albânia nesta segunda-feira Olsi Shehu/Anadolu Agency via Getty Imag

Nas últimas eliminatórias que disputou - a da Copa do Mundo de 2022 -, a seleção albanesa também fez bonito, ficando na terceira colocação da chave com Inglaterra, Polônia, Hungria, Andorra e San Marino, com destaque para as duas vitórias diante dos húngaros. Os 18 pontos somados os deixaram a dois dos poloneses, que terminaram na segunda colocação, avançaram aos  playoffs e acabaram se classificando ao torneio no Catar.

Mais recentemente, a equipe que era treinada por Edoardo Reja fez campanha discreta na liga B da Nations League, ficando em último na chave com Israel e Islândia, perdendo os dois jogos para os israelenses e empatando os dois com os islandeses. O rebaixamento ficou com a Rússia, que acabou desclassificada da competição por conta da invasão à Ucrânia.

Para o duelo com a Polônia, Sylvinho não poderá contar com um dos principais destaques da seleção, o atacante Armando Broja, que rompeu ligamento do joelho no fim de 2022. O atacante do Chelsea marcou um total de quatro gols em Nations League e eliminatórias da  Euro, sendo o artilheiro da Albânia neste recorte.

Na ausência de Broja, a esperança de gols recai sobre Myrto Uzuni, que marcou três gols nas duas últimas competições oficiais pela seleção e que, com a camisa do Granada, é o artilheiro da segunda divisão espanhola com 20 gols marcados, sete a mais do que qualquer outro jogador.

Mais um nome para se ficar de olho é o meio-campista Kristjan Asllani, de 21 anos, que se transferiu à Inter de Milão nesta temporada, tendo atuado em 20 dos 38 jogos do time em 2022-23 (quatro deles como titular).

Na defesa, há dois atletas mais conhecidos. O lateral Elseid Hysaj defende a Lazio atualmente e já passou dos 250 jogos na Série A (jogou também por Empoli e Napoli), e o zagueiro Marash Kumbulla é reserva da Roma de José Mourinho, tendo sido campeão da Conference League na campanha passada.

Dessa forma, Sylvinho pega uma seleção que não tem grandes estrelas, está na 66ª colocação do ranking da Fifa e que não é favorita na disputa por uma vaga contra Polônia (22ª) e Tchéquia (38ª), mas mostrou nas últimas eliminatórias para a Copa do Mundo que pode ser competitiva e que certamente será mais observada pelos brasileiros a partir de agora.

Saka dá show com golaço e assistência, Kane faz o dele, e Inglaterra derrota a Ucrânia


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De possíveis surpresas a decepção na Nations: 5 histórias alternativas para se acompanhar nestas eliminatórias da Euro

André Donke
André Donke

As eliminatórias para a Eurocopa-2024 começam nesta quinta-feira com promessas de boas histórias. Espanha e Portugal iniciam uma nova trajetória após a troca no comando; como a Itália responderá após ter ficado de fora de mais uma Copa? França e Inglaterra manterão o alto nível do Mundial? Mas os atrativos não são exclusividade das principais seleções do continente, há também times periféricos para se ficar de olho, seja pelo momento positivo ou negativo. O blog listou alguns casos.

 GEÓRGIA

A Geórgia foi um dos destaques da Nations League 2022-23 ao ter conseguido o acesso à liga B, após ter somado cinco vitórias e um empate em um grupo com a mais tradicional Bulgária, Macedônia do Norte (que jogou a Euro passada e tirou a Itália da Copa do Mundo) e Gibraltar. A equipe teve o segundo melhor ataque entre todas as divisões, com 16 gols, e ainda sofreu apenas três.

Khvicha Kvaratskhelia foi um dos destaques ao ser o artilheiro do time com cinco gols (ninguém passou de dois), além de ter terminado também como o garçom com duas assistências.

Até ter sofrido uma derrota em amistoso para Marrocos em novembro, a seleção engatou uma sequência de 11 jogos sem perder, com nove vitórias e dois empates. Destaques para os triunfos sobre a Suécia pelas eliminatórias para a Copa do Mundo e o 5 a 2 que fez fora de casa diante da Bulgária.

Em alta e contando com Kvaratskhelia, um dos jovens mais badalados do futebol mundial na atualidade, a seleção corre por fora em uma disputa por vaga com a Escócia e a Noruega de Erling Haaland – se classificam dois times por chave, e a Espanha é a franca favorita, enquanto o Chipre deve ser o lanterna.

Infelizmente, não haverá o duelo entre os atacantes do Napoli e do Manchester City na terça-feira, quando a Geórgia recebe a Noruega, uma vez que o goleador da Premier League acabou cortado por problema físico.

Kvaratskhelia finaliza bola contra a Bulgária, durante jogo da Nations League
Kvaratskhelia finaliza bola contra a Bulgária, durante jogo da Nations League Levan Verdzeuli/Getty Images

 ISRAEL

Assim como a Geórgia, a seleção israelense nunca disputou uma Euro, e agora tem uma boa chance para isso, uma vez que caiu ao lado de Suíça, Romênia, Kosovo, Belarus e Andorra. A equipe acaba de se promovida à liga A da Nations, após ter liderado a chave com Islândia e Albânia – a Rússia foi excluída da disputa.

Quando a competição estreou em 2018-19, os israelenses estavam apenas na liga C. Ou seja, já emplacaram dois acessos em apenas três edições.

A seleção treinada por Alon Hazan tem nomes interessantes no ataque, como o jovem Liel Abada, que vem de boas temporadas pelo Celtic, assim como Monor Solomon, que hoje atua no Fulham após passagem de destaque pelo Shakhtar Donetsk.

 CAZAQUISTÃO

Se Israel tem chances razoáveis de classificação e a Geórgia tem possibilidades pequenas, a probabilidade do Cazaquistão é ainda menor, mas não deixa de ser um caso para se ficar de olho. Isso porque o time cazaque conseguiu a promoção à liga B da Nations - a mesma que a Inglaterra disputará na próxima edição -, emplacando dois acessos após ter iniciado a competição na liga D.

Para alcançar o segundo escalão da Nations, a equipe treinada por Magomed Adiev foi líder do grupo com Eslováquia, Azerbaijão e Belarus. Os eslovacos, que disputaram a última Euro, foram superados nos dois confrontos para os cazaques, que, na ocasião, figuravam 80 posições atrás dos rivais no Ranking da Fifa (45º lugar contra o 125º).

A surpreendente campanha foi estabelecia com muita eficiência e objetividade, uma vez que a seleção teve uma média de 36,8% de posse de bola, a quinta pior entre as 54 seleções participantes de todas as divisões da Nations, além de ter sido a quinta que menos finalizou (39 vezes), fazendo oito gols e tendo 20,5% de conversão das suas conclusões, a segunda maior proporção de todo o torneio.

 SUÉCIA

Os suecos são fortes candidatos a uma das duas vagas em um grupo com Bélgica, Áustria, Estônia e Azerbaijão e tentarão a sétima participação consecutiva na Euro, não tendo ficado de fora de uma sequer desde 2000.

Para isso, terá de superar não só o fato de ter ficado de fora da última Copa do Mundo, perdendo para a Polônia nos playoffs, mas também da campanha desastrosa na Nations, caindo para a liga C após ter somado apenas dois pontos na chave com Sérvia, Noruega e Eslovênia.

Outro atrativo envolvendo os suecos é a presença de Zlatan Ibrahimovic, que foi convocado para os primeiros duelos contra Bélgica e Azerbaijão. O centroavante chega após ter quebrado o recorde de jogador mais velho na história a marcar um gol em uma partida do Campeonato Italiano, tendo balançado a rede na derrota para a Udinese por 3 a 1, no último sábado.

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 HUNGRIA

Principal sensação da Nations 2022-23, a Hungria quase foi campeã do 'grupo da morte', mas perdeu para a Itália na última rodada e ficou um ponto atrás. De qualquer forma, foi uma campanha notável para uma seleção que era a grande candidata a lanterna e rebaixada, mas acabou à frente da Alemanha e da Inglaterra, seleção que superou por 4 a 0 em pleno Wembley, em junho.

Antes disso, os húngaros deixaram uma boa impressão dentro de campo na Euro passada. Embora tenham terminado na lanterna, fizeram jogos duros com Portugal, França e Alemanha, arrancando pontos das últimas duas, mesmo sem contar com o lesionado Dominik Szoboszlai, melhor jogador do país na atualidade.

A competitividade da Hungria foi provada e comprovada nos últimos anos, e agora a seleção treinada por Marco Rossi é favorita a uma das vagas do grupo com Sérvia, Montenegro, Bulgária e Lituânia. Os húngaros buscam a terceira participação seguida na Euro, após terem disputado a competição apenas em 1964 e 1972.

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Osimhen e Kvaratskhelia, a melhor dupla ofensiva da temporada

André Donke
André Donke

Kevin de Bruyne e Erling Haaland; Vinicius Jr. e Karim Benzema; Harry Kane e Heung Min Son; Robert Lewandowski e Ousmane Dembélé...

Todas essas duplas de ataque são mais consagradas e com carreiras bem mais estabelecidas que Victor Osimhen e Khvicha Kvaratskhelia, mas nenhuma parceria tem tido maior destaque do que a do Napoli, se o recorte for apenas desta temporada.

O Napoli está muito perto de seu terceiro título italiano, o primeiro em 33 anos, e ainda com chances reais de estabelecer uma das melhores campanhas da história da Série A. Nesta quarta-feira, a equipe chegou de forma inédita às quartas de final da Uefa Champions League ao vencer o Eintracht Frankfurt por 3 a 0, fechando o confronto com um placar de 5 a 0 no agregado.

Osimhen e Kvaratskhelia comemoram gol do Napoli sobre o Eintracht Frankfurt
Osimhen e Kvaratskhelia comemoram gol do Napoli sobre o Eintracht Frankfurt EFE/EPA/CIRO FUSCO

O desempenho histórico do clube só potencializa ainda mais o que Osimhen e Kvara têm feito individualmente. O nigeriano é o artilheiro do Italiano com 19 gols, cinco a mais do que qualquer outro, além de registrar quatro gols na Champions (três deles nos embates com o Frankfurt). Aliás, ele poderia ter números melhores na competição europeia, caso não tivesse perdido dois jogos da fase de grupos por lesão e tivesse sido poupado em outro.

Já o georgiano tem 13 gols e 13 assistências em 29 partidas oficiais na temporada, sendo o garçom do Campeonato Italiano com nove assistências. Ele, inclusive, foi eleito o melhor jogador de fevereiro na liga, sendo o único atleta com mais de um prêmio do mês nesta edição.

Indo além dos números, os dois têm praticado também um futebol vistoso. Osimhen é um exímio goleador que brilha saindo da área, arrancando, construindo e ajudando também  pelo lado. Kvara, por sua vez, é muito habilidoso e proporciona lances plásticos - são 58 dribles certos por parte dele na temporada, a mesma quantidade de Neymar, que também disputou 29 partidas em todas as competições em 2022-23.

Em um Napoli que já atropelou Liverpool, Juventus e demonstra uma regularidade absurda (venceu sete dos oito jogos da Champions e lidera o Italiano com 18 pontos de vantagem), Osimhen e Kvaratskhelia apresentam um altíssimo nível constante na temporada, ainda que o nigeriano tenha perdido uma sequência de seis jogos por lesão entre setembro e outubro.

Kvara tem 22 anos e joga em uma das cinco grandes ligas pela primeira temporada na carreira; Osimhen tem 24 anos e viu sua evolução ser meteórica nos últimos três anos; ainda não são jogadores consolidados no topo do futebol, sobretudo o georgiano, mas em 2022-23 não “baixam a cabeça” para ninguém. 

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Noite épica de Haaland na Champions vai além dos 5 gols e do recorde

André Donke
André Donke

Erling Haaland é um absurdo, artilheiro nato e aniquilador de recordes. Nesta terça-feira, igualou Luiz Adriano e Lionel Messi como únicos jogadores a marcarem cinco vezes em uma mesma partida de Uefa Champions League, ao ser o protagonista do Manchester City na vitória por 7 a 0 sobre o RB Leipzig, pela volta das oitavas de final.

Com 33 gols em 25 jogos na história da Champions, o camisa 9 doassumiu a liderança da artilharia nesta edição, com dez gols – ele já levou o prêmio em 2020-21, quando marcou exatamente uma dezena de vezes.

Se os números impressionantes e recordes não são mais notícias quando se fala de Haaland, há um aspecto do jogo no Etihad Stadium que também merece ser ressaltado, e que pode deixar o torcedor do Manchester City ainda mais animado: o entendimento do centroavante com o time.

A temporada do norueguês, com 39 gols em 36 jogos oficiais, é inegavelmente brilhante, mas atuações que têm ficado aquém do esperado. Há jogos bem discretos na trajetória de Haaland pelo City, como as três partidas em que ele teve menos de dez toques na bola (foram seis contra Southampton e Aston Villa e oito diante do Bournemouth).

Jamie Carragher, lenda do Liverpool e hoje comentarista da Sky Sports, chegou a mencionar certa vez que o centroavante pode ter escolhido o clube errado. O sucesso de Haaland no Borussia Dortmund se deu em um time com estilo bem diferente do que consagrou o City de Pep Guardiola.

É este contexto que fortalece o desempenho de Haaland diante do Leipzig. Isso porque, além dos cinco gols, foi o jogo em que ele mais tocou na bola na proporção considerando o tempo em que ele ficou em campo – foi substituído aos 17 minutos do segundo tempo.

O norueguês ainda teve seus melhores números, em absoluto, em finalizações (oito) e finalizações no alvo (também oito) entre todos os 36 jogos que disputou pelo clube.

Haaland leva a bola de partida histórica para casa
Haaland leva a bola de partida histórica para casa Getty Images

Desde que a bola começou a rolar, ficou nítido como os companheiros buscaram o camisa 9 com lançamentos longos – foi assim que nasce o segundo gol, depois de uma bola esticada por Akanji desde a defesa, com Haaland aproveitndo o rebote após chute de De Bruyne na trave – e também com cruzamentos. O belga caiu com frequência pela direita, fazendo cruzamentos para acionar o norueguês pelo alto no primeiro tempo. Além disso, o camisa 9 também saiu da área para ajudar a construir, contribuindo dessa forma no gol marcado por Ilkay Gündogan no segundo tempo.

Os números impressionantes podem fazer esquecer que Haaland, aos 22 anos, está em sua primeira temporada no City, um time ao qual exige um tempo para se alcançar um total entendimento das ideias e da dinâmica, ainda mais para alguém que vem de um Borussia Dortmund com perfil bem distinto.  Ele ainda está se adaptando ao time, e o jogo desta terça-feira foi também muito interessante neste sentido, embora o foco fique, mais uma vez, na sua capacidade surreal de fazer gols.

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Bayern de Munique é um dos clubes mais competentes do mundo

André Donke
André Donke

A classificação do Bayern de Munique às quartas de final da Uefa Champions League ao vencer por 2 a 0 e aplicar um triunfo por 3 a 0 no agregado diante do Paris Saint-Germain, nesta quarta-feira, é só mais uma de tantas provas do colossal mérito do clube alemão, um dos mais competentes do mundo.

Em um campeonato que jamais havia conhecido além de um tricampeão, o Bayern atual é deca, algo que nem mesmo sua geração gloriosa da década de 70 - que foi tricampeã europeia - conseguiu. No clube que consagrou Franz Beckenbauer, Gerd Müller, Karl-Heinz-Rummenige, etc., é uma tremenda injustiça desmerecer a atual hegemonia dos bávaros, alegando uma suposta fragilidade do Campeonato Alemão ou a sua característica de ‘predador’ no futebol nacional, algo que o Borussia Dortmund também pratica, ainda que em menor escala.

Dos 25 jogadores que entraram em campo na conquista da tríplice coroa em 2012-13, que marcou o início da sequência atual no Campeonato Alemão, os únicos que seguem são Manuel Neuer e Thomas Müller.

Muitos se aposentaram, alguns foram para outros gigantes da Europa, como David Alaba e Toni Kroos – futuramente, Robert Lewandowski faria o mesmo -, mas o Bayern nunca deixou de ser dominante no cenário nacional e um dos times a serem temidos na Europa.

Contanto a edição atual da Champions, o Bayern esteve em 11 das últimas 12 quartas de final, caindo nas oitavas em 2018-19 para o Liverpool, que seria campeão. Sua única campanha realmente decepcionante foi a passada, quando acabou eliminado para o Villarreal nas quartas. São sete idas às semis, incluindo dois títulos e um vice.

Tal cenário pode não parecer tão impactante quando falamos de um gigante do futebol mundial, mas merece ser ressaltado por ser o time de um país que não compete financeiramente no mesmo nível que a Premier League, que Barcelona e Real Madrid ou que o PSG, o qual eliminou de forma incontestável nesta quarta. A Bundesliga não permite sócios majoritários no futebol, então não há qualquer perspectiva de mecenas, empresas ou países comprando um clube alemão e injetando caminhões de dinheiro.

De acordo com levantamento do site Transfermarkt, o Bayern gastou mais de 50 milhões de euros em apenas dois atletas em toda sua história: Lucas Hernández (80 milhões) e Matthijs de Ligt (67 milhões).

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Mesmo sem o investimento de outras potências do futebol, isso não impediu de o clube ser absurdamente competitivo em âmbito continental, e o demonstrou mais uma vez nesta edição da Champions. Ainda que o PSG tenha feito um bom primeiro tempo em Munique, o Bayern foi superior no segundo e significativamente melhor na soma dos dois duelos. Sem esquecer que os comandados de Julian Nagelsmann fizeram uma campanha perfeita em um grupo com Inter de Milão e Barcelona.

Sem o badalo dos parisienses, o time alemão mostrou a força e o equilíbrio do seu elenco, com o simbólico segundo gol saindo dos pés de Serge Gnabry e jogada de João Cancelo, dois nomes que saíram do banco.

O primeiro de foi de Eric Maxim Choupo-Moting, que recentemente renovou seu contrato até o meio de 2024 em meio à melhor temporada de sua vida. O camaronês se estabeleceu como substituto de Lewandowski e acabou de anotar seu 17º gol em 26 jogos na temporada, se confirmando como uma solução temporária e muito eficaz para a grande carência dos bávaros para 2022-23.

Sem o melhor jogador do mundo de 2021, enfrentando o melhor de 2022 e sem o glamour dos seus principais concorrentes no continente, o Bayern despacha um time cheio de badalo e é, mais uma vez, um dos principais candidatos ao título da Champions.

Choupo-Moting comemora gol do Bayern sobre o PSG
Choupo-Moting comemora gol do Bayern sobre o PSG Roland Krivec/DeFodi Images via Getty Im

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Real Madrid x Barcelona: Um dos melhores zagueiros do mundo, Araújo se reafirma como lateral enorme em dia de El Clásico

André Donke
André Donke

O Barcelona sofreu diante do Real Madrid no Santiago Bernabéu nesta quinta-feira, mas conseguiu uma vitória por 1 a 0, pela ida da semifinal da Copa do Rei, graças a uma atuação defensiva monumental.

Sem Robert Lewandowski, Pedri e Ousmane Dembélé, o time viu o Real Madrid ter mais do triplo de finalizações (13 x 4) e jogou no seu campo de defesa o segundo tempo inteiro, mas foi impecável na execução de uma partida ultradefensiva. Com 35,4%, os catalães tiveram sua posse de bola mais baixa em todos os jogos de todas as competições nas últimas oito temporadas.

Individualmente falando, Ronald Araújo registra mais uma atuação enorme em El Clásico – e mais uma como lateral-direito.

Vinicius Jr. encara a marcação de Araújo durante el Clásico
Vinicius Jr. encara a marcação de Araújo durante el Clásico OSCAR DEL POZO/AFP via Getty Images

Nos quatro duelos anteriores com o Real Madrid em sua carreira, o uruguaio somou duas vitórias e duas derrotas, sendo que os triunfos foram com ele atuando de lateral, ocasiões em que sua equipe sofreu apenas um gol. Nesta quinta, o defensor foi peça fundamental para que os catalães saíssem sem serem vazados e sem levarem uma finalização no alvo sequer, ainda que o Real tenha concluído muito mais.

Naturalmente, Jules Koundé tem até mais vocação para atuar no lado do campo do que Araújo, mas a inversão faz todo o sentido quando o seu adversário tem ninguém menos do que Vinicius Jr. na ponta esquerda. Foi com o uruguaio do lado do campo, neutralizando o brasileiro e subindo pouco ao ataque, que o Barça aplicou 4 a 0 no Santiago Bernabéu em LaLiga passada. E foi dessa mesma forma que ele mais uma vez impediu uma grande atuação do camisa 20 merengue.

Araújo, muitas vezes, via até algum meio-campista do Barça fechando mais à direita dele na fase defensiva, quando Vini Jr. vinha mais por dentro. O uruguaio tentou sempre estar próximo do brasileiro e praticamente não desceu ao campo de ataque, o que ocorreu com praticamente todo o time dos visitantes depois do intervalo. Nas estatísticas, ele terminou o clássico com dois chutes bloqueados (líder da partida ao lado de Busquets).

É bem verdade que a atuação defensiva do Barça não se limita a Araújo, uma vez que Alejandro Balde (vice-líder do time em duelos vencidos, com seis), Jules Koundé (líder do jogo em rebatidas, com 11), Marcos Alonso (líder do jogo em duelos aéreos vencidos ao lado de Nacho, com quatro), Sergio Busquets (líder do Barça em recuperações de bola, com dez) e Frenkie de Jong (líder do Barça em duelos vencidos, com seis, e líder do time em desarmes, com três) também foram brilhantes sem a bola. No entanto, o destaque em específico a Araújo se dá pela repetição de uma improvisação que, novamente, funciona muito bem.

Apesar do risco grande de se jogar de uma forma tão defensiva como ocorreu no Bernabéu (algo quase impensável para a identidade do Barça) e com ausências tão importantes, a entrega da equipe de Xavi a fez levar uma vantagem importante para o Camp Nou.

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Prêmio a Messi não surpreende, mas Benzema merecia mais

André Donke
André Donke

Prêmios individuais são sempre subjetivos, ainda que se tenha critérios padronizados na hora de escolher alguém. É até por isso que entendo a escolha de Lionel Messi como vencedor do prêmio The Best nesta segunda-feira, há bons argumentos para isso. Porém, na minha visão, Karim Benzema merecia mais. O atacante francês foi protagonista mais vezes e foi mais regular do que o argentino ao longo de 2022.

A grande história do futebol mundial no último ano foi a conquista da Argentina de seu terceiro título da Copa, o primeiro de Lionel Messi, que fez um torneio monumental, mas isso diz respeito a sete jogos – a apenas seis, para falar a verdade, considerando que ele não foi bem na estreia na derrota para a Arábia Saudita.

A temporada 2021-22 do camisa 10 não foi brilhante, e o início da campanha atual no futebol de clubes (segundo semestre de 2022) não é algo tão impactante na escolha, uma vez que títulos não foram definidos, somente jogos de campeonatos nacionais e fases de grupos de torneios continentais.

Benzema festeja gol do Real Madrid contra o PSG de Messi
Benzema festeja gol do Real Madrid contra o PSG de Messi GABRIEL BOUYS/AFP via Getty Images

Benzema, por sua vez, foi protagonista em toda a Champions passada, marcando em todos os jogos das oitavas, quartas e semis. E não se trata de qualquer Champions, foi a edição com o roteiro mais épico de um campeão, com o Real Madrid conseguindo virada épicas para cima de três adversários pesados: Paris Saint-Germain, Chelsea e Manchester City.

Sua regularidade foi comprovada com os 44 gols e 15 assistências em 46 jogos pelo time espanhol na campanha passada, sendo artilheiro de LaLiga e da Champions. Não jogou a Copa do Mundo por lesão e acabou, por isso, sem o prêmio que certamente seria entregue a ele, caso a Fifa não tivesse decidido mudar o período de avaliação por conta da realização do Mundial no Catar em novembro e dezembro.

É verdade que o grande feito de um jogador em 2022 foi o de Messi, mas isso não deveria ser o definitivo na escolha do melhor jogador do mundo, o que acabou ocorrendo. Tal cenário foi refletido também na escolha de Emiliano Martínez como melhor goleiro, ainda que o ano de Thibaut Courtois tenha sido bem superior que o do argentino, individualmente falando.

Na cota dos prêmios atribuídos sob a influência da Copa, o único que eu pessoalmente manteria é o de Lionel Scaloni, por reconhecer não apenas o brilhante e corajoso Mundial que fez, sem medo de mudar seu time e buscar soluções, mas também por todo o processo que o treinador conduziu, chegando a alcançar uma invencibilidade de 36 partidas. Scaloni é o treinador que encerrou o jejum de 28 anos e construiu uma equipe sólida para um país que nos últimos anos sempre teve talento, mas nunca um time sólido como o atual. 

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Aconteceu de novo! As duas maiores atuações da vida de Vini Jr. foram contra o Liverpool

André Donke
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Uma noite de mata-mata na Uefa Champions League diante do Liverpool. Foi neste cenário que Vinicius Jr. vivenciou suas duas melhores atuações da vida, sem incluir a decisão da edição passada, quando fez o gol que determinou a vitória do Real Madrid por 1 a 0, assegurando a 14ª conquista dos merengues.

O camisa 20 anotou dois gols e deu uma assistência na goleada por 5 a 2 em Anfield nesta terça-feira, participando diretamente de três gols na partida, um feito que ocorreu apenas outras quatro vezes desde que chegou ao Real. Em uma delas, ele foi além, com três gols e uma assistência diante do Levante, em maio de 2022, por LaLiga.

Vale destacar que o brasileiro também teve participação indireta em outro gol em Anfield, ao sofrer a falta que originou o gol de Eder Militão, após cobrança de Luka Modric.

Vinicius Jr. comemora durante vitória do Real Madrid sobre o Liverpool
Vinicius Jr. comemora durante vitória do Real Madrid sobre o Liverpool Getty Images

Mais do que os números em si, há também o fato de Vini ser hoje o protagonista do Real Madrid nesta temporada, algo que acaba por potencializar a sua atuação desta terça. Karim Benzema vinha sendo a principal referência técnica no time ‘pós-Cristiano Ronaldo’, mas houve a passagem de bastão nesta campanha. Dessa forma, o brasileiro nunca teve um status tão grande como o atual no elenco madrilenho, e se mostrou à altura de tal papel.

Além disso, dois outros fatores são determinantes para que essa seja uma das maiores atuações da carreira dele. Primeiramente, o tamanho do jogo: Real Madrid x Liverpool foram finais de Champions em duas das cinco últimas edições do torneio. Em segundo lugar, o contexto do jogo. Diante de um Liverpool embalado por duas vitórias seguidas na Premier League, o Real ainda viu o adversário abrir 2 a 0 com apenas 14 minutos de bola rolando.

Considerando o impacto do brasileiro no jogo, aliado ao tamanho da partida, do adversário e o cenário adverso que se desenhou, essa foi uma das duas grandes atuações de Vini na carreira, assim como o 3 a 1 sobre o mesmo Liverpool na ida das quartas de final da Champions 2020-21, confronto no qual marcou duas vezes.

Naquela ocasião, o Liverpool era o time que tinha vencido a Premier League na temporada anterior. Do outro lado, estava um Real que ainda se recuperava da saída de Cristiano Ronaldo. O trio lendário de meio-campistas (Casemiro, Kroos e Modric) seguia por lá, mas o brasileiro ainda não era o jogador que é hoje, e Benzema, embora já fosse o protagonista no ataque, não era o jogador que se mostraria na temporada 2021-22.

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Ex-auxiliar de Mourinho e lenda do United, Michael Carrick vira técnico sensação na Inglaterra

André Donke
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Michael Carrick ficou por mais de 15 anos ininterruptos no Manchester United até deixar o clube no fim de 2021, quando renunciou ao posto de auxiliar técnico, tendo trabalhado nas comissões de Ole Gunnar Solskjaer e José Mourinho. Foram mais de três anos na função, que sucederam os 12 como jogador dos Red Devils.

O ex-meio-campista pendurou as chuteiras após uma carreira de 481 jogos na Premier League - o 18º que mais partidas disputou na história da competição. Pelo United, clube que defendeu como atleta entre 2006 e 2018, foram 464 partidas, cinco títulos do Campeonato Inglês, uma Uefa Champions League, entre outros. Ele, inclusive, foi o capitão do time em sua última temporada como jogador profissional.

Com essa belíssima história em Old Trafford no passado, o ex-meio-campista de 41 anos iniciou um novo capítulo profissional há menos de quatro meses, ao assumir o Middlesbrough no fim de outubro de 2022. O início na primeira oportunidade como técnico principal não poderia estar sendo melhor.

São 28 pontos somados em 16 partidas disputadas na Championship desde a sua estreia, o que representa a melhor pontuação entre qualquer um dos times da liga no período. Vale ressaltar que o Burnley somou as mesmas 37 unidades no intervalo, mas tem dois jogos menos, e o Sheffield United fez 35 pontos em 15 confrontos realizados.

Michael Regan/Getty Images
Michael Regan/Getty Images Michael Carrick comemorando vitória do Middlesbrough

O Boro tem 12 vitórias, um empate e três derrotas sob o comando de Carrick, sendo que o último triunfo veio nesta quarta-feira, superando o vice-líder Sheffield United por 3 a 1, fora de casa. São quatro vitórias seguidas na competição, sequência que faz o Middlesbrough ocupar a terceira colocação, algo pouco provável no momento em que Carrick assumiu - o time figurava na 21ª posição e só não estava na zona de rebaixamento por conta da vantagem que tinha no número de gols marcados.

No recorte com Carrick, o Boro ainda tem o melhor ataque com 34 gols marcados, dois a mais do que o Burnley. Destaque para o meia-atacante Chuba Akpom, que marcou 13 gols no período, cinco a mais do que qualquer outro nome da Championship. Ao todo, ele soma 17 bolas nas redes e é o artilheiro com quatro de vantagem para Viktor Gyökeres, seu principal perseguidor.

Com essa arrancada após a chegada do jovem treinador, o Middlesbrough sonha em retornar à Premier League, a qual não disputa desde a temporada 2016-17. O melhor desempenho na Championship nas últimas cinco campanhas foi em 2017-18, quando terminou em quinto e caiu na semifinal dos playoffs.

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Entrada de Mbappé muda o jogo, mas os diversos problemas deixam PSG outra vez em situação complicada na Champions

André Donke
André Donke

O Bayern de Munique, que não tem um jogador como Lionel Messi, Kylian Mbappé ou Neymar, abriu uma importante vantagem por 1 a 0 no Parque dos Príncipes diante do Paris Saint-Germain nas oitavas de final da Uefa Champions League. Foi a quinta derrota dos franceses na temporada, todas após a Copa do Mundo, período em que a queda do time foi significativa.

O placar representa um cenário fiel do futebol atual, no qual a coletividade é algo cada vez mais importante. Ainda que o time alemão não tenha as principais individualidades do confronto, é uma equipe muito mais pronta, algo que demonstrou na maior parte do duelo desta terça-feira.

A primeira etapa foi completamente dominada pelos visitantes em Paris, com uma marcação alta, que impossibilitou o PSG de frequentar o setor ofensivo. Ainda que a vantagem dos bávaros na posse de bola no período tenha sido de 57,9%, o número foi de 78,3% de posse no campo de ataque.

Os franceses se limitaram a uma finalização na etapa inicial: uma falta cobrada por Messi na barreira, aos 46 minutos. Já a equipe alemã, ainda que tenha estado longe de sua melhor atuação e com dificuldade em criar situações reais de gol, foi dominante, indo ao intervalo com dez finalizações, A situação poderia até ter sido melhor, caso não fosse a monumental atuação de Sergio Ramos.

Jogadores do Bayern comemoram gol de Coman diante do PSG
Jogadores do Bayern comemoram gol de Coman diante do PSG Getty Images

Depois de o Bayern ter aberto o placar com apenas oito minutos do segundo tempo com Coman – ex-jogador do PSG e autor do gol do título dos bávaros diante dos parisienses na final de 2019-20 -, o PSG cresceu no jogo, muito por conta de Kylian Mbappé.

O atacante foi a campo aos 12 minutos do segundo tempo, quando o time francês tinha apenas duas finalizações – a equipe terminaria com nove. Sua capacidade de explorar a defesa alta incomodou demais um Bayern que já tinha um Benjamin Pavard amarelado e que inclusive acabou evitando o duelo individual com Mbappé. Mais do que isso, os visitantes se viram acuados e com dificuldade de ter a bola, tanto que o PSG registrou 50,3% de posse na etapa final.

O camisa 7 teve um gol anulado por um impedimento mínimo e foi importante para que o PSG transformasse uma atuação decepcionante em quase um empate. O placar final não foi injusto, assim como um 1 a 1 também não seria, algo então inimaginável para o que foi visto até os 60 primeiros minutos de partida.

No fim, o PSG concedeu 18 finalizações e viu novamente a vulnerabilidade de sua defesa, algo que já tinha sido exposto recentemente, por exemplo, contra o Stade Reims e na derrota por 3 a 1 para o Monaco no último final de semana, ocasião em que Gianluigi Donnarumma evitou uma goleada. Aliás, por falar no goleiro, mais uma vez uma falha dele nas oitavas de final – na temporada passada, um erro do italiano acabou sendo determinante na remontada do Real Madrid.

Outra falha do goleiro italiano em oitavas de Champions e mais uma atuação inconsistente de um time que investiu milhões, mas que em sua era bilionária nunca conseguiu ter a solidez de um Bayern de Munique, que fica perto de ir às quartas de final pela 11ª vez em 12 anos.

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Real Madrid e LaLiga devem posicionamentos e ações mais enfáticas contra racismo sofrido por Vinicius Jr.

André Donke
André Donke

Não foi a primeira, a segunda ou a terceira vez que Vinicius Jr. foi alvo de racismo (apenas) nesta edição de LaLiga.  O episódio mais recente ocorreu na derrota do Real Madrid para o Mallorca por 1 a 0, fora de casa, no domingo. Como bem disse o companheiro Renan do Couto no Twitter, em meio a tantos “casos isolados”, quem está isolado é o brasileiro.

Entre uma nota de repúdio e outra, não há mudança, só a dúvida de quando será o próximo episódio. Aliás, no caso mais recente, até a nota de repúdio é lamentável.

Nesta segunda-feira, o Mallorca se posicionou contra "qualquer tipo de insulto ou manifestação racista" e disse que trabalhava na identificação dos responsáveis pelos gritos racistas. Porém, no segundo e último parágrafo da nota, agradece o "comportamento exemplar da nossa torcida na partida contra o Real Madrid", apontando que os gritos racistas foram um "caso isolado".

A maior parte da torcida do Mallorca pode até ter se comportado bem e feito sua festa, mas não se pode apontar isso em uma nota que tem como objetivo a condenação a um ato de racismo. Sem mencionar o fato de que esse comunicado é publicado junto a uma foto dos jogadores comemorando no gramado.

Ainda no campo das notas oficiais, tem um aspecto correto na manifestação de LaLiga, que é o pedido de colaboração dos torcedores. Na luta antirracista, é preciso da indignação popular para que se possa identificar e punir quem comete esse crime.

A revolta com o racismo deveria ser o suficiente para as pessoas ao redor denunciarem qualquer tipo de episódio como o visto no domingo, mas essa infelizmente não parece ser uma realidade. Então deveria haver punições para clubes, seja financeira, com perda de mandos ou pontos, pela ineficiência em localizar os responsáveis por atos criminosos.

E ao que toca aos clubes, o Real Madrid deve ser muito mais enérgico em declarações, em posicionamentos públicos e cobranças a LaLiga por um basta a este cenário de ódio que sofre Vinicius Jr.

Perseguido! A cada toque na bola na partida contra o Mallorca, Vinicius Jr. foi muito vaiado pela torcida adversária; VEJA



No ESPN FC desta segunda-feira, Gustavo Hofman e Leonardo Bertozzi tocaram de forma cirúrgica neste ponto e lembraram como o presidente Florentino Pérez é influente e como apareceu em público para defender a ideia da Superliga, posicionamento que falta hoje quando Vinicius Jr. é alvo de diferentes casos de racismo, com um deles envolvendo também xenofobia.

Já LaLiga precisa tomar urgentemente medidas mais enérgicas – aliás, o presidente da entidade, Javier Tebas, demonstrou até incômodo quando o brasileiro cobrou posicionamento de LaLiga, falando que o atacante deveria se informar melhor.

A competição tem um plano de crescimento, explicitado com o acordo bilionário com o fundo econômico CVC Capital Partners, que tem como foco em desenvolver globalmente os seus clubes. Em meio a esta ambição, a temática social deveria ser observada com muito mais atenção na competição.

A disponibilidade de tecnologias como reconhecimento facial podem aumentar a capacidade de localizar e reconhecer pessoas que cometam racismo nos estádios. Com um valor tão grande recebido pelos clubes, poderia haver um adendo para iniciativas que visem ao combate ao racismo, seja com programas educativos ou com medidas práticas, contratando funcionários para monitorarem o comportamento dos torcedores nos estádios em dias de jogo ou para dispor de maior número de câmeras no circuito interno.

Já passou da hora de LaLiga, Real Madrid e os clubes de uma forma geral serem muito mais enfáticos no discurso e tomarem medidas práticas para mudar o inadmissível cenário atual. 

Vinicius Jr. durante jogo do Real Madrid em LaLiga
Vinicius Jr. durante jogo do Real Madrid em LaLiga Jose Breton / Getty Images

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Real Madrid e LaLiga devem posicionamentos e ações mais enfáticas contra racismo sofrido por Vinicius Jr.

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30 reforços, 70% dos gols e recorde: o surreal mercado do Nottingham Forest na volta à Premier League

André Donke
André Donke

Na metade de 2022, o Nottingham Forest já havia quebrado o recorde britânico de número de contratações em uma única janela de transferências, ao assinar com 21 novos jogadores para o seu retorno à Premier League, após 23 anos de ausência. O Dundee (2000) e o Livingston (2001) tinham a marca até então, com 19 reforços cada.

Agora, a temporada do Forest chegou a 30 novos nomes depois da chegada de mais nove nomes na janela de inverno da Europa, fechada nesta quarta-feira. O último a assinar, aliás, veio depois do encerramento do período de transferências, uma vez que André Ayew estava sem clube.

O atacante ganês de 33 anos até vai ter no técnico Steve Cooper um rosto conhecido – ele marcou 35 gols em 84 jogos ao lado do treinador no Swansea -, mas vai encontrar um ambiente repleto de novidades. Não à toa, o Forest é o time que mais usou atletas nesta Premier League, com 29 nomes diferentes entrando em campo – Wolverhampton e Chelsea também estão empatados na liderança no quesito.

Ayew chega para ajudar um setor que marcou apenas 16 gols, sendo o terceiro pior ataque da competição. Deste número, apenas cinco foram marcados por atletas que já estavam no elenco na campanha passada: Brennan Johnson (quatro) e Sam Surridge. Os demais 11 gols, ou 68,75% de todos os gols do time na Premier League, saíram dos pés de reforços. São eles: Taiwo Awoniyi (quatro), Morgan Gibbs-White (dois), Cheikhou Kouyaté (um), Serge Aurier (um), Emmanuel Dennis (um) e Lewis O'Brien (um).

Dos 19800 minutos somados por todos os jogadores do Forest nesta Premier League (sem contar os acréscimos das partidas), 12820 foram de jogadores que chegaram nesta campanha - o que representa 64,75%. São 20 os reforços desta temporada que entraram em campo pelo Forest na competição.

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Entre os remanescentes do acesso em 2021-22, chama atenção a maior participação do trio de zagueiros Steve Cook, Scott McKenna e o capitão Joe Worrall, que estão entre os nove nomes com mais minutos dentro do elenco. Agora, eles ganham a concorrência do brasileiro Felipe, ex-Atlético de Madrid, que chega para fortalecer uma equipe que levou 35 gols na liga, menos apenas que os 42 do Bournemouth.

Além deles, o atacante Brennan Johnson (líder em minutos do time na competição) e o meio-campista Ryan Yates também atuam regularmente. E Johnson merece enorme destaque, tendo sido inclusive nomeado ao prêmio de melhor jogador do mês de janeiro, após ter registrado dois gols e duas assistências no período.

Os quatro outros nomes que vieram da temporada anterior e que jogaram a Premier League não chegam a 250 minutos em campo nesta edição do campeonato: Sam Surridge (237), Jack Colback (231), Alex Mighten (7) e Cafú (6). Mighten, inclusive, foi emprestado ao Sheffield Wednesday, da terceira divisão, na última janela.

Outro aspecto que causa enorme surpresa no mercado do Forest é o fato de terem sido contratados quatro goleiros diferentes. O último a chegar foi o multicampeão Keylor Navas, emprestado pelo PSG até o fim da temporada e que chega para assumir o posto do lesionado Dean Henderson, que foi cedido pelo Manchester United no meio de 2022.

Gustavo Scarpa em ação pelo Nottingham Forest
Gustavo Scarpa em ação pelo Nottingham Forest Mike Egerton/PA Images via Getty Images

No começo da temporada, também chegaram o veterano Wayne Hennessey, após ter sido rebaixado com o Burnley, e o jovem Adnan Kanuric, que estava sem clube depois da saída do Sarajevo.

Vale mencionar que o titular da temporada passada, Brice Samba, foi negociado com o Lens, enquanto os reservas Ethan Horvath e Jordan Smith foram emprestados para Luton Town e Huddersfield Town, respectivamente.

Com esse elenco todo mudado ao longo dos meses e agora focado exclusivamente na Premier League, o Nottingham Forest vai em busca da permanência na elite, sendo que está na 13ª posição com 21 pontos, quatro acima da zona de rebaixamento. Seu próximo compromisso é um confronto direto com o Leeds United, em casa. A bola rola às 11h (de Brasília) deste domingo com transmissão pela ESPN no Star+.

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Veja a lista de reforços do Nottingham Forest:

Goleiros: Dean Henderson* (Manchester United), Keylor Navas* (Paris Saint-Germain), Wayne Hennessey (Burnley) e Adnan Kanuric (Sarajevo)

Zagueiros: Moussa Niakhate (Mainz), Willy Boly (Wolverhampton), Loic Bade* (Rennes) e Felipe (Atlético de Madrid)

Laterais: Giulian Biancone (Troyes), Omar Richards (Bayern de Munique), Neco Williams (Liverpool), Renan Lodi* (Atlético de Madrid), Harry Toffolo (Huddersfield) e Serge Aurier (Villarreal)

Meio-campistas: Brandon Aguilera (Alajuelense), Lewis O'Brien (Huddersfield), Jesse Lingard (Manchester United), Orel Mangala (Stuttgart), Cheikhou Kouyaté (Crystal Palace), Remo Freuler (Atalanta), Morgan Gibbs-White (Wolverhampton) Gustavo Scarpa (Palmeiras), Danilo (Palmeiras) e Jonjo Shelvey (Newcastle)

Atacantes: Taiwo Awoniyi (Union Berlin), Chris Wood* (Newcastle), Hwang Ui-Jo (Bordeaux), Andre Ayew (sem clube), Emmanuel Dennis (Watford) e Josh Bowler (Blackpool)

*Atletas que chegaram por empréstimo

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Asensio e Ceballos renascem no Real Madrid e viram peças importantes em recuperação do time na temporada

André Donke
André Donke

A virada de ano para o Real Madrid não foi boa. Vendo o Barcelona abrir vantagem na liderança de LaLiga, sendo derrotado de forma contundente pelo rival na final da Supercopa da Espanha e convivendo com as lesões, o time merengue viu a fase mudar a partir de 19 de janeiro.

Na ocasião, buscou uma virada impressionante para cima do Villarreal fora de casa, após ter levado 2 a 0 e ter sido atropelado pelo rival no primeiro tempo do jogo das oitavas de final da Copa do Rei.

Essa foi a primeira de cinco partidas sem perder dos merengues, que eliminaram o rival Atlético de Madrid nas quartas e ainda venceram Athletic Bilbao e Valencia (rival derrotado nesta quinta-feira por 2 a 0). O único jogo que não venceu foi o empate sem gols com a Real Sociedad, que faz ótima temporada, mas ainda assim a atuação foi boa, com diversas oportunidades criadas pelos mandantes no Santigo Bernabéu. É só um gol sofrido nos últimos quatro compromissos.

O bom momento da equipe de Carlo Ancelotti nas duas últimas semanas se deu em parte pelo renascimento de Dani Ceballos e Marco Asensio, uma dupla que parecia descartada e até com os dias contados, uma vez que o contrato de ambos se encerra no fim da temporada.

Dani Ceballos e Marco Asensio vivem bom momento no Real Madrid
Dani Ceballos e Marco Asensio vivem bom momento no Real Madrid David S. Bustamante/Soccrates/Getty Imag

Ceballos atuou nos últimos cinco confrontos, sendo titular três vezes - até então, tinha jogado em 15 oportunidades na temporada, tendo iniciado apenas quatro partidas. Asensio, por sua vez, também esteve em campo nos cinco duelos mais recentes (titular em dois deles), depois de ter sido escalado nos 11 iniciais em apenas outras quatro oportunidades.

Mais do que a minutagem, ambos têm contribuído demais. Na sequência invicta de cinco jogos do Real, eles somam um gol e duas assistências cada, participando diretamente de menos gols apenas que Karim Benzema (dois gols e duas assistências) e Vinicius Jr. (três gols e uma assistência). Eles também ficam atrás somente da badalada dupla em chances criadas neste período: Benzema (14), Vini (nove), Ceballos (oito) e Asensio (sete).

Em meio à lesão de Tchouameni, Ceballos ainda tem sido importante defensivamente e ajudado na construção do time. Nos minutos finais da vitória sobre o Valencia, até ouviu a torcida cantar o seu nome. Já Asensio tem se mostrado uma boa alternativa a Valverde, com a capacidade de sair da direita e aparecer por dentro muitas vezes. Nesta quinta, ele foi fundamental ao abrir o placar com um golaço no início do segundo tempo, após uma primeira etapa sem brilho dos merengues.

A temporada do Real ainda está longe de encantar, com nomes como Benzema, por exemplo, abaixo do seu potencial e ainda terá três missões pesadíssimas: Liverpool nas oitavas da Champions, Barcelona na semifinal da Copa do Rei e uma desvantagem de cinco pontos para o líder de LaLiga. Apesar disso, o time vive um momento de recuperação na campanha, e em parte pela contribuição de jogadores que pareciam sem tantas perspectivas dentro do elenco.

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Hegemonia, recorde, fim de jejum: o que está em jogo na final Sporting x Porto

André Donke
André Donke

Sporting e Porto decidem o título da Taça da Liga de Portugal neste sábado, às 16h45 (de Brasília), no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria. Em caso de empate, a definição do campeão sairá nos pênaltis. A partida tem transmissão pela ESPN no Star+.

Atual bicampeão, o Sporting vai em busca do seu quinto título na competição e da tentativa de se aproximar dos sete do Benfica, o maior vencedor do torneio. A conquista seria algo ainda mais importante, caso os Leões não consigam uma vaga à próxima Champions League – neste momento, estão sete pontos atrás da zona de classificação após metade do Campeonato Português disputado.

Seria o quinto troféu dos Leões desde a chegada de Rúben Amorim, o que ocorreu há pouco menos de três anos. Aliás, para o treinador, que completou 38 anos de idade nesta sexta-feira, o título representaria o seu tetracampeonato pessoal na Taça da Liga, uma vez que levou o Braga à conquista em 2019-20.

Aquele time do Braga contava com o Galeno, que hoje não é apenas rival de Rúben Amorim na decisão, como também chega como vice-artilheiro do Porto na temporada, com 13 gols. A missão do brasileiro é repetir o título que ganhou com o atual técnico do Sporting há três anos e alcançar um feito inédito para os Dragões, que jamais conquistaram a Taça da Liga.

Otávio e Pedro Porro disputam a bola durante clássico entre Porto e Sporting
Otávio e Pedro Porro disputam a bola durante clássico entre Porto e Sporting Jose Manuel Alvarez/Quality Sport Images

É o troféu que falta para o clube 30 vezes campeão do Português, 18 vezes da Taça de Portugal, duas da Champions League, duas da Europa League, entre outros. A equipe do norte do país perdeu as quatro decisões que disputou: 2009-10 para o Benfica, 2012-13 e 2019-20 para o Braga e 2018-19 para o Sporting, que venceu na ocasião nos pênaltis após arrancar o empate por 1 a 1 nos acréscimos do segundo tempo.

Além do título inédito, um triunfo do Porto também representaria algo enorme para Sérgio Conceição, que se isolaria como técnico com mais troféus à frente do time, deixando Artur Jorge, com oito, para trás. Até o momento, Conceição faturou a Supertaça desta temporada, além das edições de 2019 e 2021, assim como três campeonatos (2018, 2020 e 2022) e duas Taças de Portugal (2020 e 2022).

Ainda que um clássico deste tamanho em uma final seja atraente por si só, há ainda outros elementos que tornam o jogo deste sábado ainda mais especial. 

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Com norueguês em ‘dias de Haaland’ e sequência recorde, Real Sociedad é a grande sensação do futebol espanhol

André Donke
André Donke

A Real Sociedad superou o Rayo Vallecano por 2 a 0, fora de casa, e alcançou sua nona vitória seguida em jogos oficiais, uma sequência que jamais havia alcançado em 113 anos de história. É um feito que ilustra a temporada incrível dos comandados de Imanol Aguacial, que no momento estão na terceira colocação de LaLiga com a mesma pontuação do Real Madrid– embora os merengues tenham duas partidas a menos.

São dez pontos de folga na zona de classificação à Champions League, competição que não disputa desde 2013-14. Além disso, os bascos estão nas oitavas de final da Liga Europa tendo passado como líder de um grupo que contava com o Manchester United e ainda disputarão nesta semana as quartas de final da Copa do Rei contra o Barcelona.

A Real Sociedad não perde desde 3 de novembro, tendo somado nove triunfos e um empate nos dez jogos mais recentes, saindo sem ser vazada em seis ocasiões neste intervalo.

O grande momento tem no setor ofensivo como justificativa, afinal, o time de San Sebastián tem 28 gols marcados em LaLiga, ficando atrás apenas de Real Madrid (36) e Barcelona (35). Nenhuma equipe finalizou mais vezes no alvo do que os bascos (99).

Por falar em gols, Alexander Sorloth, companheiro de Erling Haaland na seleção norueguesa, é uma das principais armas, com oito gols marcados, sendo o terceiro artilheiro da competição, atrás apenas de Robert Lewandowski (13) e Joselu (dez).  Diante do Rayo Vallecano, o centroavante chegou à marca de cinco rodadas seguidas fazendo gol no Campeonato Espanhol.

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Outro ponto que merece ser destacado é o fato de a Real Sociedad ter jogado nesta temporada praticamente sem contar com seu principal jogador. Mikel Oyarzabal rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo em março e só voltou a atuar no fim de dezembro – ele esteve em campo nas últimas seis partidas, sendo titular apenas uma vez.

Além do camisa 10, o time não tem contado com Umar Sadiq, que chegou como substituto do artilheiro Alexander Isak e sofreu uma lesão grave em sua terceira partida pelo clube. Foi neste contexto que Sorloth aproveitou sua oportunidade.

Na ausência de Sadiq e Oyarzabal, que inclusive perdeu a Copa do Mundo, a equipe vê Mikel Merino ser o garçom de LaLiga com sete assistências até o momento, além de um reforço ter um impacto enorme. Brais Mendez veio do Celta no meio de 2022 e tem dez gols e sete assistências em 27 jogos na temporada, sendo o líder do elenco em participações diretas em gol em todas as competições. Ele ainda soma 49 chances criadas, 21 a mais do que qualquer outro nome.

Campeão da Copa do Rei em 2020-21 e sempre terminando entre os seis primeiros nas últimas três edições de LaLiga, a Real Sociedad está cada vez mais consolidada como uma das principais equipes do país. Em 2022-23, tem uma grande chance de conseguir ao menos um terceiro lugar em LaLiga, o que representaria sua segunda melhor campanha no século, atrás apenas do vice em 2002-03.

 Alexander Sorloth comemora após marcar pela Real Sociedad
Alexander Sorloth comemora após marcar pela Real Sociedad Angel Martinez/Getty Images

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