Recordes, destaques e estatísticas: um balanço da fase de grupos da Eurocopa feminina
Chegou ao fim a fase de grupos da Eurocopa feminina. Com 24 dos 31 jogos disputados e a definição das oito quadrifinalistas, o blog fez um balanço do que já rolou até aqui.
Destaques
Inglaterra e Alemanha foram as responsáveis pelas únicas campanhas 100%, mas não é “só” por isso que foram as sensações do estágio de chaves. As inglesas confirmaram o favoritismo em sua chave e empolgaram ao aplicar a maior goleada da história da Euro (feminina ou masculina) com um 8 a 0 sobre a Noruega. Dessa forma, terminaram como líderes do torneio em gols (14, sendo que ninguém chegou a dez), finalizações (67) e finalizações no alvo (27).
Uma das principais responsáveis por essa campanha é Beth Mead, que marcou nos três jogos e é artilheira isolada da competição com cinco gols marcados. Com mais um, ela igualará os seis da alemã Inka Grings em 2009, que é o recorde em uma única edição da competição. Por falar em Grings, ela e sua conterrânea Brigit Prinz são as maiores goleadoras da história das Euro, com dez bolas nas redes cada.
Além dos gols, Mead ainda distribuiu duas assistências e criou dez chances, sendo a terceira melhor neste quesito no torneio – a espanhola Mariona Caldentey lidera com 12.
Já as alemãs podem não ter tido um ataque tão goleador quanto da Inglaterra, mas acabaram com qualquer desconfiança que poderiam causar após terem perdido para a Sérvia em abril nas eliminatórias para a Copa do Mundo e virem de duas quedas precoces em Euro (2017) e Mundial (2019).
A seleção de Martin Voss-Tecklenburg passou pelo grupo da morte com três vitórias, nove gols marcados e nenhum sofrido. Soube jogar com a bola contra a Dinamarca e sem a bola diante da Espanha, mostrou repertório para marcar de diferentes formas e muita intensidade com um meio de campo bem dinâmico.
Sem uma jogadora de maior destaque individual por conta da força de seu coletivo, a Alemanha tem em Alexandra Popp uma das histórias mais legais. Após ter ficado dez meses lesionada e um ano sem defender a seleção, a campeã olímpica de 2016 e quinta maior artilheira da história da Mannschaft voltou a vestir a camisa de seu país em abril e tem brilhado na Euro com três gols, um em cada jogo.
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Decepção
A vida da Noruega não era fácil, uma vez que lutaria por vaga com a anfitriã Inglaterra e com a Áustria, semifinalista da última edição com apenas um gol sofrido. No entanto, a forma como foi eliminada é que caracterizou sua campanha decepcionante. Depois de uma vitória tranquila e esperada diante da Irlanda do Norte, a equipe de Ada Hegerberg, Caroline Graham Hansen e cia. sofreu o já citado 8 a 0, um placar que não condiz com a qualidade do seu elenco e muito menos com sua história.
Já no confronto direto pela última rodada, a Áustria jogava apenas pelo empate diante de uma Noruega que teria que ir para cima a qualquer custo. Ainda assim, as austríacas foram superiores e construíram um triunfo por 1 a 0 que refletiu o que foi o jogo. Assim, as campeãs continentais de 1987 e 1993 acabaram eliminadas precocemente e com a segunda pior defesa com dez gols sofridos, um a menos do que a Irlanda do Norte, a seleção pior ranqueada nesta edição do torneio.
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Sucesso de público
No 16º jogo da competição, a vitória da França sobre a Bélgica por 2 a 1, o público total da Eurocopa chegou a 248.075 torcedores nos estádios, superando as 240.055 pessoas que acompanharam o torneio de 2017, o recorde até então de qualquer edição. No momento, o número está em 369.314, com mais sete jogos restando, sendo um deles a esperadíssima final em Wembley.
Além disso, as 68.871 pessoas que acompanharam a vitória por 1 a 0 da Inglaterra sobre a Áustria em Old Trafford pela abertura da competição representaram o maior público da história em uma partida de Euro. Outro recorde foi o de maior público em um jogo sem ser final ou sem ter a seleção anfitriã, sendo que este foi quebrado mais de uma vez nesta edição e acabou por ficar na vitória por 4 a 1 da Holanda sobre a Suíça em Bramall Lane, sob os olhares de 22.596 torcedores.
Estatísticas - times
Melhor defesa: Alemanha e Inglaterra (0 gols sofridos)
Melhor ataque: Inglaterra (14 gols marcados - recorde em uma edição da competição)}
Posse de bola: Espanha (72,8%)
Pior ataque: Dinamarca, Finlândia e Irlanda do Norte (1 gol marcado)
Pior defesa: Irlanda do Norte (11 gols sofridos)
Pior posse de bola: Irlanda do Norte (33,2%)
Estatísticas - jogadoras
Mais gols: Beth Mead (5 gols)
Mais assistências: Kosovare Asllani-SUE e Fran Kirby-ING (3 assistências)
Mais chances criadas: Mariona Caldentey-ESP (12 chances criadas)
Mais dribles certos: Andreia Norton-POR (17 dribles certos)
Mais desarmes: Julie Blakstad-NOR, Ana Borges-POR e Géraldine Reuteler-SUI (11 desarmes certos)
Mais recuperações de bola: Ona Batlle-ESP (35 recuperações)
Jogadora mais velha: Hedvig Lindahl-SUE é a única com 39 anos e atuou em todos os minutos. Foi titular nas campanhas de medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2016 e 2020 e também nas Copas de 2011, 2015 e 2019 e na Euro de 2017
Jogadora mais jovem: Amanda Andradóttir-ISL tem 18 anos (fará 19 em dezembro) e jogou poucos minutos no empate contra a França
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