Internazionale sobra na Itália
O campeonato Italiano fecha o primeiro turno e o ano de 2021 com um concorrente a acenar para os demais lá do topo: a Internazionale. A equipe milanesa entrou na competição como uma das favoritas, depois de conquistar o título anterior, e vai comemorar o Natal na ponta, como “campeã de inverno”. Com méritos, embora Milan e Napoli tentem fazer-lhe sombra. Os outros estão bem mais atrás. .
A Inter sobra na Série A. Senão de braçada, pelo menos com alguma folga. Em 19 rodadas, obteve 14 vitórias, contra 4 empates e uma derrota. São 46 pontos, com 49 gols marcados (o melhor ataque) e só 15 sofridos (uma das defesas menos vazadas). Para enriquecer os números, são sete vitórias consecutivas e seis jogos enfileirados sem tomar gol. Handanovic não busca bola nas redes há 550 minutos e uns quebrados. Notável.
A Inter teve uns cochilos até a nona rodada. Naquela fase, empatou três vezes (Sampdoria, Atalanta, Juve) e perdeu para a Lazio por 3 a 1. Da décima rodada em diante, ninguém segurou a rapaziada de Simone Inzaghi, fora o empate por 1 a 1 com o Milan (11ª). Sem contar que o time desandou a fazer gols, como nos 3 a 2 no Napoli, 3 a 0 na Roma, 4 a 0 no Cagliari, 5 a 0 na Salernitana. Um espanto. Não sente, ao menos no plano doméstico, a saída de Lukaku, hoje no Chelsea.
A demonstração de maturidade, antes de despedir-se do ano, veio no início da noite desta quarta-feira (22/12) no clássico com o Torino. Epa, você vai perguntar: “Jogo com o Torino é clássico?”. É, pela história dos dois clubes. O Torino foi um dos gigantes da Itália até a metade do século passado. Hoje é coadjuvante, porém sempre há tradição, quando enfrenta a Internazionale.
A Inter teve dificuldade para ganhar por 1 a 0, gol de Dumfries aos 30 do primeiro tempo, porque topou com um adversário tecnicamente limitado, mas brigador. Antes de chegar ao gol decisivo, os milaneses levaram dois sustos, com finalização do croata Pjaca. No segundo tempo, o mérito do Torino foi o de pressionar, dificultar saída de bola da Inter; faltou tentar mais a sorte na meta de Handonovic.
A Inter atual foi construída por Antonio Conte, com a marca de equilíbrio entre os setores. Com Inzaghi é mais solta, ofensiva e criativa. Não por acaso tem o melhor ataque. Gosto do meio com Barella (hoje substituído pelo chileno Vidal), Calhanoglu e Brozovic, que têm excelente toque de bola e inteligência nos deslocamentos. Lautaro Martinez é referência no ataque e artilheiro, com 11 gols, apesar de não ter apresentado desempenho acima da média contra o Torino.
A Inter terá sequência complicada, a partir de 6 de janeiro, quando volta a temporada. Até a metade de fevereiro, estão programados jogos contra Juventus (Supercopa da Itália), Lazio, Atalanta, Milan, Napoli (Campeonato Italiano), Liverpool (quartas da Champions). Se passar sem arranhão por essa série, ninguém segura…
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