Palmeiras aprova sem sustos no primeiro aperitivo de 2022
O jogo que o Palmeiras fez com o Novorizontino, neste domingo (23/1), foi um aperitivo para 2022. E, como primeira apresentação do ano, até que o tira-gosto foi agradável: vitória por 2 a 0, no interior, na abertura do Campeonato Paulista. Resultado normal no histórico de confronto entre as duas equipes. Sem susto.
Achei interessante a estratégia de Abel Ferreira de colocar em campo o time que, neste momento, se pode considerar aquele titular - não só para a competição doméstica, mas sobretudo para a disputa do Mundial de Clubes, no mês que vem. Basicamente a formação que bateu o Flamengo na final da Conmebol Libertadores de 2021.
E, ao menos por ora, não há muito o que mexer. A base do grupo é semelhante àquela anterior, com algumas baixas e um punhado de chegadas. Nada que, por enquanto, permita especulações de surpresas e mudanças radicais para o desafio em Abu Dabhi. O treinador até colocou em campo, em parte do segundo tempo, recém-contratados como Atuesta, Navarro e Murilo, para se aclimatarem. Poucos minutos em campo, com placar definido, e nenhum deles sobressaiu.
Não foi jogo de encher os olhos - nem poderia ser diferente. Os campeões da América treinam há três semanas, fizeram alguns jogos-treinos só para desenferrujar, e só a primeira apresentação oficial. Mais do que normal atuarem com o freio de mão puxado. Noves fora, o calor de 30 e tantos graus em Novo Hozironte.
O importante foi levar grupo completo, sem baixas por causa de contusões ou COVID-19. Uma forma de dar ritmo à trupe que logo mais embarca para o Oriente. A dose, em princípio, deve ser repetida no meio da semana contra a Ponte Preta. Depois, é apenas preservar os atletas mais importantes para expedição espinhosa e que, se for vitoriosa, representará uma das maiores proezas da história palestrina.
Contra o Novorizontino, Abel experimentou de nova a zaga com Luan, Gomez e Piquerez, com Mayke e Scarpa como alas - desenho que deu certo em Montevidéu. Danilo e Zé Rafael cuidaram da marcação no meio, para deixarem Raphael Veiga, Dudu e Rony mais livres. Não houve nem grandes lances nem sobressaltos. E ainda sobrou tempo para Zé Rafael abrir o marcador, segundos antes do intervalo.
O nó foi desfeito de vez com menos de um minuto na etapa final, no belo gol de Dudu. Daí em diante ficou clara a opção palmeirense de cadenciar o jogo e evitar desgaste. O treinador fez todas as alterações - entraram também Wesley e Veron - e o roteiro da vitória foi mantido. Uma estreia Ok, dentro do esperado.
Palmeiras aprova sem sustos no primeiro aperitivo de 2022
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