Vencer na Libertadores vira (doce) rotina para o Palmeiras
Amigo palestrino, sei que você anda todo prosa - e não é de agora. Principalmente quando o assunto é Conmebol Libertadores. Eu diria que está com razão e com motivos de sobra. Pois, se há uma equipe que tem esbanjado eficiência na competição esta atende pelo nome e sobrenome de Sociedade Esportiva Palmeiras. Tomou gosto por vencer jogos, uma deliciosa rotina. E, por extensão, tomou gosto por levar o troféu para casa.
Para ilustrar um pouco o parágrafo acima, é bom lembrar que o Palmeiras lidera vários aspectos, dentre todos os brasileiros que já participaram do torneio. Tem o maior número de participações (22), de jogos (213), de vitórias (120), de gols (407) e de vitórias como visitante (46). Tem do que reclamar?
Claro que se trata apenas das três primeiras rodadas da fase de grupos de 2022. Mas a rapaziada de Abel Ferreira praticamente encaminhou com antecipação a vaga para as oitavas de final. Até o momento são três vitórias consecutivas, 9 pontos, feito por ora repetido somente pelo River Plate. A mais recente afirmação de que está na competição para brilhar veio na noite desta quarta-feira (27), com os 3 a 1 sobre o Emelec em Guayaquil, local da final da edição deste ano.
O resultado foi normal, lógico e poderia ter sido por diferença até maior. Sobretudo pelo desempenho do time misto que o técnico português levou para o Equador. Com 25 minutos, estava com 2 a 0, gols de Rony e Veron, fora as oportunidades desperdiçadas. O Palmeiras esteve seguro na defesa, firme no meio e rápido na frente. Mesmo com o descanso dado para Marcos Rocha, Murilo, Zé Rafael, Raphael Veiga e Dudu, que ficaram em São Paulo.
Alguém pode alegar que não foi tão fácil assim a vitória. Vá lá, o Emelec apertou no segundo tempo, diminuiu com Rojas aos 17 e rondou a área de Weverton, acionado algumas vezes. Mas, sem demérito para os rivais, foi pressão sempre sob controle verde. Não houve sufoco, tensão, medo ou grave risco de perder os três pontos. Abel ainda se permitiu trocar o quarteto Wesley, Scarpa, Veron e Rony por Navarro, Menino, Jorge e Breno Lopes, que fez um lindo (e sem querer) gol aos 47, além de ter perdido outro, dois minutos mais tarde.
A 17.ª partida sem perder como visitante na Libertadores mostra a regularidade impressionante do Palmeiras no campeonato. Reforça o que já se sabe: é hoje dos concorrentes mais tarimbados. Sabe o que quer na competição, e como conseguir seus objetivos. Significa que será campeão de novo? Vai saber. O jogo é jogado, nem sempre o favorito leva a melhor e mata-mata é arriscado. No entanto, o palmeirense pode manter a pretensão de que seu time continuará a ser um dos protagonistas. Os números, os resultados, os retrospectos mostram isso.
Vencer na Libertadores vira (doce) rotina para o Palmeiras
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