Palmeiras sente cansaço na estreia (com vitória) na Copa do Brasil
Só maluco, "anti" ou gozador para deixar de reconhecer que a fase do Palmeiras é excelente, com tantas finais e tantas taças levantadas nos últimos dois anos. Encheu também os bolsos, com os prêmios recebidos. Não é por acaso que, na base do dia sim, dia não, o time esteja em ação. Em geral, com resultados satisfatórios. Mas tem hora em que até máquinas de jogar bola cansam.
Fadiga esteve presente na partida em que o Palmeiras bateu a Juazeirense, na noite deste sábado (30/4), na Arena Barueri. A vitória por 2 a 1, de virada, diante de um rival da Série D do Brasileiro, foi apertada, ajustada e suada. O campeão da América dominou, teve posse de bola, foi à frente, porém encontrou dificuldade, seja pela forma como o rival se comportou, seja pelo excesso de compromissos.
Abel Ferreira apelou para a estratégia habitual de misturar titulares com reservas, para poupar fôlego e pernas de todo mundo. Nem poderia ser diferente, já que na terça a parada será contra o Independiente Petrolero, na Bolívia, pela Libertadores. O treinador pagou para ver, e viu sua equipe ter de se virar para não permitir que a zebra corresse livre. Com direito a susto, no gol de Nildo Petrolina aos 4 minutos.
Não deu para ficar com gosto amargo por muito tempo, pois Breno Lopes empatou minutos mais tarde. O Palmeiras tratou de ter o controle, conseguiu e esbarrou na saturação a que está exposto. A ponto de criar eventuais chances para criar um placar bem folgado. A reviravolta veio só na metade do segundo tempo, quando Abel tirou Breno Lopes, Navarro, Atuesta e recorreu a peças importantes como Rony, Veron e Scarpa, que fez um golaço e garantiu vantagem para o jogo de volta.
O Palmeiras deu um passo para evitar fiasco de 2021, quando sustentava o título de 2020 e caiu logo de cara, em disputa por pênaltis com o CRB. Para deixar a vida menos complicada, o retorno será em Londrina, o que lhe permitirá sentir-se em casa, pois tem muitos torcedores naquela região do Paraná. Mas Abel dá sinais de preocupação com algo que há muito vem alertando: o grupo tem quatro meses de atividades e já acusa as consequências de calendário mastodôntico.
Palmeiras sente cansaço na estreia (com vitória) na Copa do Brasil
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