O Fluminense também mostra como será difícil para o Palmeiras a caminhada no Brasileiro
O Palmeiras faz parte do seleto grupo de candidatos ao título brasileiro. Parece-me que não há dúvida a respeito. Afinal, tem elenco, qualidade, preparo e retrospecto para tanto. Por isso, quando entra em campo há expectativa sobre o que pode apresentar, independentemente do adversário. E, pela amostra das cinco primeiras rodadas, a caminhada em 2022 não será fácil para a turma de Abel Ferreira.
A prova mais recente dos espinhos na vida alviverde apareceu no meio da tarde deste domingo, no clássico com o Fluminense, no Allianz Parque. O Tricolor foi osso duro de roer, assim como haviam sido anteriormente Goiás e obviamente Flamengo (ambos fora de casa) e Ceará (derrota na estreia). No fim das contas, o 1 a 1 se revelou outro indício de que, para brigar por nova taça, o Palmeiras terá de ser tão eficiente, além de sustentar mais fôlego, do que na Libertadores da América.
Abel recorreu à força máxima, com a turma que destrói adversários no torneio continental. A largada foi boa, na base da pressão, de jogadas próximas da área de Fábio e de imposição. A impressão era de outra vitória e reação consolidada. O Fluminense sob nova direção tratou de apelar para cautela e autocontrole. Só a partir de metade do primeiro tempo, Fernando Diniz fez a equipe se soltar. O que tornou o jogo equilibrado, apesar de reclamação dos palmeirenses, numa dividida em que Fábio aparentemente tocou o pé de Rony. Nada de VAR para rever…
O Palmeiras não alterou postura na segunda parte do jogo, embora sem o ritmo intenso do início. Como sabe de sua força, continuou a insistir, criou ao menos duas boas oportunidades e abriu a contagem com Dudu. Pronto, o roteiro se encaminhava para outra rotineira vitória como mandante. Até Diniz mexer no time, torná-lo mais veloz e chegar ao empate, em contragolpe concluído por Cano. Empate que deixa os dois em zona do lusco-fusco da competição.
Claro, é cedo para qualquer tipo de projeção, pois há “apenas” 33 rodadas pela frente. De qualquer modo, o que se percebe é a tendência a equilíbrio maior, na edição deste ano, com o crescimento de vários concorrentes (Fluminense, Botafogo, Bragantino, Corinthians, para citar alguns). Além disso, times que foram mais empenhados em decisões nas últimas temporadas tendem a pagar precocemente o preço do desgaste. O Palmeiras puxa esse bloco, que tem ainda Flamengo e Atlético-MG. Não é por acaso que o trio oscila neste momento.
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