O Atlético-MG melhora, mas demora a sair da fase de turbulência
O Atlético-MG foi uma das sensações do futebol nacional na temporada de 2021. Ganhou o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil com méritos, chegou à semifinal da Taça Libertadores e apareceu como a “terceira via” para romper o domínio de Flamengo e Palmeiras. Com perspectiva de repetir nesta temporada as façanhas do ano anterior, ou de ampliar seu poder. Até atendeu às expectativas ao vencer o Campeonato Mineiro e a Supercopa do Brasil.
Esperam-se, portanto, sempre apresentações impecáveis do Galo, sob a batuta de Hulk, sua grande referência dentro de campo. Porém, não é o que tem acontecido.
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O Atlético vive um período de instabilidade, visível no desempenho e mais ainda nos resultados. Teve dois vacilos na Libertadores (empates com Del Valle e América) e agora alguns escorregões no Brasileiro, em que acumula três empates e uma derrota, além de duas vitórias iniciais. Nada catastrófico, com espaço para recuperação em ambas as frentes. Porém, preocupante, diante dos objetivos de direção, elenco e comissão técnica.
O novo baque veio no 1 a 1 com o Bragantino, na noite desta quarta-feira (11/5), em no “Nabi Abi Chedid”. Justiça seja feita: mesmo sem Hulk, suspenso, o Galo esteve melhor do que na derrota para o América, criou oportunidades de gol, teve um pênalti a seu favor anulado. No entanto, falta o estalo do campeão, aquele toque mágico que o diferenciou dos demais no ano passado.
O elenco é praticamente o mesmo, e portanto não dá para alegar desentrosamento. O problema está na oscilação de alguns jogadores, sob o comando do Turco Mohammed. O meio-campo, por exemplo, continua com Alan, Jair, Zaracho e Nacho Fernandez, quarteto impecável em 2021. Os dois primeiros andam sobrecarregados, Zaracho está aquém do que pode e Nacho segura a onda. Como consequência, a defesa tem ficado mais vulnerável e o ataque, dependente de Hulk, com Ademir, Keno, Sasha também sentindo os efeitos da fase irregular.
Essa turbulência em vários momentos apareceu diante do Bragantino, que manteve vantagem dos 12 minutos do primeiro tempo (gol de Ytalo) até os 20 do segundo, quando Nacho Fernandez empatou. O Galo continua candidato a protagonista no Brasileiro, mas carece de afirmar-se e voltar aos trilhos.
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