Estão deixando o Botafogo e sua torcida sonharem… Que bom!
Meu amigo alvinegro, fazia tempo que não via a torcida tão animada com o Botafogo. Tinha até esquecido como era essa reação agradável. Agora, a maré é favorável, e todos procuram embarcar nela. No que estão certos. O time merece.
O Botafogo de início de gestão John Textor e comando do técnico Luís Castro dá esperança de retorno a tempos de glória. Por enquanto, se não de conquistas de títulos, pelo menos de desempenho honroso. Como acontece no começo do Brasileirão, após outra passagem pela Série B. Disputadas seis das 30 rodadas, eis que a turma da Estrela Solitária ocupa a quarta colocação, com 11 pontos, assim como o São Paulo, com um a menos do que o Atlético-MG e dois atrás do Corinthians.
Botafogo vence Fortaleza de virada e sobe para o G-4 do Brasileirão
Não é pouco, algo para comemorar, mesmo que adiante se mostre glória passageira. Para quem viveu tanta angústia, estar no bloco de cima significa reviravolta daquelas. Para curtir o momento. Momento de ajuste e de alta, com cinco jogos de invencibilidade (3 vitórias e 2 empates), após estreia com derrota por 3 a 1 para o Corinthians. A imagem inicial se desfez com os resultados atuais.
O Botafogo tem limitações, não ostenta esquadrão como concorrentes badalados nem consegue, ainda, sequência de apresentações fortes. Porém, encorpa, há jogadores que crescem, se ajustam ao esquema de Castro e contribuem para o astral pra cima, de confiança na Série A e também na Copa do Brasil.
A prova de que o ajuste tende a melhorar veio na vitória por 3 a 1, de virada, sobre o Fortaleza, neste domingo (15/5). O Botafogo não foi exuberante, encontrou dificuldades diante de um rival bem mais entrosado (apesar da fase ruim) e ainda jogou com um a mais desde os 39 minutos do primeiro tempo (Ceballos foi expulso por dois cartões amarelos). No entanto, chamaram a atenção o empenho, o autocontrole e a paciência da equipe, sinal de que os jogadores assimilam o que Castro lhes pede.
Além da qualidade individual. Patrick de Paula, por exemplo, entrou no segundo tempo e, de falta, marcou o gol da virada, aos 43 do segundo tempo. No meio da semana, o ex-volante do Palmeiras tinha feito um dos gols nos 3 a 0 sobre o Ceilândia, pela Copa do Brasil. Antes dele, Erison tinha empate, ainda aos 41 do primeiro tempo, e Daniel Borges fechou a conta aos 49 da etapa final. Para o Fortaleza, Moisés marcou aos 14 do primeiro tempo.
O Botafogo sonha e faz sua torcida ter esperança de ser feliz. Nenhum dos dois está errado. Que bom para o futebol que um dos clubes tradicionais dá sinais de ressurgimento. Todos ganharão com isso, incluída a concorrência.
Estão deixando o Botafogo e sua torcida sonharem… Que bom!
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