Empate com Avaí aumenta a pressão sobre o Corinthians, em fase decisiva em três frentes
O Corinthians tem um agosto decisivo em três competições: a Copa do Brasil, a Libertadores e o Brasileiro. Nas duas primeiras, corre risco de eliminação em quartas de final, depois de derrotas por 2 a 0 nos jogos de ida. Na Série A, tenta manter fôlego na perseguição ao líder Palmeiras (39 pontos contra 42). O mês determinará que tipo de balanço fará ao final da temporada.
Por isso, o empate com o Avaí não pode entrar na conta dos bons resultados, mesmo obtido fora de casa. O placar de 1 a 1, em Florianópolis, vem em momento de pressão, entre os dois confrontos com o Flamengo pelo torneio sul-americano. Em seguida, haverá duelo direto com os palmeirenses, no Brasileiro, e depois a partida de volta com o Atlético-GO na Copa do Brasil. Fase delicada.
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Vítor Pereira tem noção dos riscos de ficar a ver navios em todas as frentes; ainda assim, optou por escalação de time misto contra o Avaí, um dos que lutam para fugir da zona de rebaixamento. O treinador português chegou à conclusão de que não dá para manter força total na maioria dos desafios - e apelou para o rodízio.
As dificuldades que o Corinthians enfrenta quando está com o que tem de melhor ficaram realçadas na apresentação em Santa Catarina. Houve limitação na criação e na conclusão de jogadas. Só não pecou muito na marcação porque o Avaí não partiu para o ataque. Mesmo assim, em alguns lances mais ousados da turma da casa, Cássio & Cia. passaram sufoco. Ou seja, o Corinthians está vulnerável.
No primeiro tempo, depois de início com equilíbrio, o Avaí ficou em vantagem, com gol de Bissoli, em cobrança de pênalti atrapalhado cometido por Balbuena. Na segunda parte, Vítor Pereira fez várias mudanças - uma delas a troca de Fábio Santos por Yuri Alberto -, e o Corinthians ficou mais veloz e agressivo. Tanto insistiu que chegou ao empate com Balbuena, de cabeça aos 32, após escanteio. Os minutos finais foram de tensão e atrevimento dos dois lados, em busca da vitória.
O Corinthians não está liquidado em nenhum dos campeonatos. Pode, até, dar a volta por cima nas duas Copas, por que não? Mas, se houver desclassificações, também nada improváveis, lhe restará o Brasileiro. A pergunta, então, que fica no ar: terá fôlego e equilíbrio emocional para aguentar cobranças da torcida?
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