Aos mestres com carinho
Tenho grande admiração e respeito pelos professores. É formidável a capacidade de abrir as portas de nossos corações e mentes para o conhecimento acumulado através da história em todas as áreas da atividade humana. Eles não apenas transmitem o legado do saber de gerações passadas, como adubam as sementes da curiosidade e do questionamento que fazem avançar e aprimorar o processo civilizatório.
Ser professor é uma profissão nobre e também generosa, considerando o parco reconhecimento que recebe em termos salariais por uma atividade tão essencial para a sociedade.
Pessoalmente, no que diz respeito à carreira no mundo do futebol, tenho uma dívida de gratidão especial por alguns que passaram por minha vida desde que ingressei na arbitragem.
Muito do que sou hoje devo aos conselhos e ensinamentos que recebi de alguns expoentes da arbitragem gaúcha, nacional e internacional, grandes professores desse ofício. Árbitros do quilate de José Luiz Barreto, Luís Cunha Martins, José Mocellin, Silvio Oliveira e o ex-presidente da CEAF-RS Nestor Ludwig. Inesquecível mestre da lenda do futebol brasileiro, Armando Marques. Essa lista ainda preenchida por Emídio Marques Mesquita - instrutor Fifa e Gustavo Rogério Caetano - da Escola de Arbitragem da Federação Paulista; o decano alemão Volker Roth, membro da comissão de arbitragem da Fifa; Carlos Alarcon e Juan Carlos Loustou, o primeiro foi presidente, e o segundo, membro da comissão de arbitragem da Conmebol. Suas orientações em diversos momentos da minha trajetória foram preciosas para o aperfeiçoamento profissional.
No Dia do Professor, a eles e a todos os mestres das mais diferentes áreas de ensino meu reconhecimento público: obrigado por tudo.
Aos mestres com carinho
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