8 previsões (infalíveis) para o futebol brasileiro em 2022
Robério de Ogum e Lene Sensitiva que se preparem, está chegando concorrência nova na praça. Se dois dos mais midiáticos videntes do país têm alternado acertos e erros em relação àquilo que projetam para o futebol brasileiro nos últimos anos, eles mesmo ficarão boquiabertos quando perceberem que, no final de 2022, este blog terá acertado 100% das oito previsões abaixo feitas para a temporada que começa em alguns dias, com o início dos campeonatos estaduais.
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1. O absurdo do calendário do futebol brasileiro e dos jogos nas datas Fifa, tudo definido desde já, será percebido como verdadeiro problema pelos clubes mais importantes do país apenas e tão somente quando seus jogadores começarem a ser convocados para as seleções sul-americanas.
2. A incompetência da arbitragem, pela qual pouco se fez, também surgirá como se fosse uma surpresa, inesperada, no primeiro pênalti ou impedimento mal marcado contra seu clube. Que vai reclamar para o jogo seguinte, quando poderá ser beneficiado. Para depois ser prejudicado novamente...
3. Técnicos e times hoje vencedores e exaltados serão tachados como incompetentes, mercenários ou “sem vergonha” na primeira perda de taça pouco relevante ou na primeira sequência de maus resultados em jogos desimportantes que tenham pela frente nos campeonatos estaduais.
4. Na sequência a esse momento ruim surgirão (e serão amplamente divulgadas) listas de dispensas de jogadores promovidas por torcidas organizadas, as mesmas que dali a alguns meses não terão o menor pudor em exaltar como deuses os nomes que desejavam ver expurgados do time no início da temporada.
5. Clubes devendo para Deus e o Mundo contratarão ninguém menos que Deus e o Mundo sob o argumento de que é preciso investir para arrecadar. De que é preciso “ousadia”. Muita gente defenderá a ousadia no seu próprio clube ao mesmo tempo em que, curiosamente, condenará a irresponsabilidade financeira do rival.
6. No que nos diz respeito, refiro-me à imprensa esportiva, a ditadura da contundência (ou, no melhor e mais inofensivo dos casos, a pieguice popularesca) seguirá imperativa em uma busca inegavelmente bem sucedida por audiência, cliques e likes.
7. Esse fato de certa forma ajudará a explicar que entrevistas coletivas de clubes estejam cada vez mais recheadas por canais clubistas – alguns sérios e outros subsidiados sorrateiramente pelos próprios clubes –, tornando os questionamentos sempre mais vazios e confortáveis.
8. Para encerrar, uma previsão estatística: o número de técnicos a trabalhar no próximo Campeonato Brasileiro será no mínimo, numa previsão modesta, 80% maior que o número de times a disputar a competição.
Sei que não existe lá um grande mérito nisso, mas podem conferir e cobrar.
E um feliz 2022 a todos. ; )
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