O troféu do Pro Bowl, que estará em disputa no próximo domingo
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Como manda a tradição da NFL, o domingo que antecede o Super Bowl receberá o jogo das estrelas da Liga, o Pro Bowl. Em sua 48ª edição, o evento colocará frente a frente os melhores jogadores da AFC contra as maiores estrelas da NFC.
Em quase cinco décadas de existência, a disputa conta com diversas performances notáveis além de marcas pessoais difíceis de serem superadas. Entre os recordistas, estão nomes como Peyton Manning, Randy Moss e Brandon Marshall.
Confira abaixo recordes e fatos do Pro Bowl.
Recordista em aparições
Peyton Manning lança durante Broncos x Patriots
Ezra Shaw/Getty Images
Para manter uma sequência de presenças em Pro Bowl é necessário uma carreira constante e brilhante.
Este é o caso de Peyton Manning, Tony Gonzalez, Bruce Matthews e Merlin Olsen, que têm 14 aparições cada um no jogo das estrelas.
Mais pontos na história
David Akers em ação pelo San Francisco 49ers
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Com seis jogos de Pro Bowl na carreira, o kicker David Akers é o líder em números de pontos na história do evento.
Com passagens por Redskins, Eagles, 49ers e Lions, o jogador é responsável por incríveis 57 pontos anotados em suas aparições no Pro Bowl.
Mais pontos em um jogo
Brandon Marshall teve uma atuação memorável no Pro Bowl de 2012
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Se um kicker detém o recorde histórico, o registro em apenas uma partida pertence a um recebedor.
Em 2012, Brandon Marshall, então no Miami Dolphins, terminou o jogo anotando quatro touchdowns e somando 24 pontos para a equipe da AFC.
Mais touchdowns em um jogo
Marc Bulger em ação durante o Pro Bowl de 2004
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Aqui, vale separar como os jogadores conseguiram entrar na endzone.
Em TDs lançados, por exemplo, o recorde pertence a Marc Bulger. Como jogador do St. Louis Rams, em 2004, o quarterback teve uma das melhores partidas da história do evento e terminou o duelo com 4 touchdowns.
Pelo chão, Mike Alstott estabeleceu o recorde de TDs terrestres no Pro Bowl de 2000. Running back do Tampa Bay Buccanneers, Alstott correu para três touchdowns no jogo.
Já entre os recebedores, Brandon Marshall volta a ser destaque. Ainda com a performance realizada em 2012, o wide receiver registrou também o maior número de TDs recebidos.
Mais jardas em um jogo
Em 2000, Randy Moss registrou a melhor partida de um recebedor na história do Pro Bowl até aqui
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Seguindo com atuações memoráveis nas edições do Pro Bowl, aqui estão os recordistas de jardas por partida do evento.
Entre os QBs, a lenda Peyton Manning dominou o jogo em 2004. Em sua quinta temporada na NFL, o quarterback do Indianapolis Colts terminou o jogo das estrelas com 342 jardas aéreas.
Quase dez anos antes, no Pro Bowl de 1995, Marshaun Faulk já teria registrado aquela que foi a melhor partida de um corredor na história do Pro Bowl. Também como jogador dos Colts, Faulk foi responsável por ganhar 180 jardas durante o confronto.
Desta vez, Brandon Marshall fica para trás. Em 2012, o jogador até tentou, mas o seu desempenho não foi suficiente para superar a atuação da estrela Randy Moss. Em 2000, ainda no Minnesota Vikings, terminou o jogo com 212 jardas recebidas.
Melhores e piores pontuações
No Pro Bowl de 2013, a NFC goleou a AFC por 62 a 35
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No último Pro Bowl, quando o evento voltou a colocar as duas conferências frente a frente, a AFC saiu vitoriosa. No entanto, a Conferência Americana detém as piores pontuações da história do duelo. Em 1984, 1989 e 1994, a equipe anotou apenas três pontos em cada uma delas.
Em compensação, a NFC registrou em 2013 a maior pontuação em apenas um Pro Bowl. Na goleada sobre o adversário, que anotou 35 pontos, o time da Conferência Nacional terminou a partida com incríveis 62 pontos.
Sedes
Aloha Stadium, palco de 35 Pro Bowls
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Indo para a sua 48ª edição nesta temporada da NFL, o Pro Bowl será realizado pela segunda vez consecutiva no Campin World Stadium, em Orlando, Flórida. De casa "nova", o evento tem uma história ligada ao Hawaii.
Por 35 vezes, o jogo das estrelas da NFL foi sediado no Aloha Stadium em Honolulu, Hawaii, sendo o palco que mais recebeu esta partida. Atrás aparece o único outro estádio que sediou o Pro Bowl por mais de uma vez - Los Angeles Memorial Stadium, Los Angeles, Califórnia.
Peyton Manning, Randy Moss, Brandon Marshall e mais: veja os recordistas do Pro Bowl
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Astro dos Steelers, Antonio Brown usará chuteira especial contra o abuso sexual
Chuteira especial que Antonio Brown usará no duelo contra os Bengals
Reprodução - Instagram
Pittsburgh Steelers em campo é certeza de protagonismo para o astro Antonio Brown. Um dos melhores recebedores da atualidade, o camisa 84 naturalmente chama a atenção quando está em campo. No entanto, diante dos Bengals, às 23h15 (de Brasília), o wide receiver dos Steelers se destacará por outro motivo. No último sábado, Brown postou em uma rede social que usará uma chuteira "contra o abuso sexual".
Mais precisamente, o ato do jogador é um faz referência a um determinado caso antigo ocorrido em 2004, mas que recentemente voltou às manchetes mundiais. Com a hashtag "#freeCynthiaBrown", o recebedor é mais uma celebridade a protestar contra a decisão da justiça de condenar Cyntoia Brown à prisão perpétua - Kim Kardashian e Rihanna são outras personalidades que engrossam o coro.
A chuteira de Antonio Brown conta com os dizeres "Stop Sexual Abuse" (Parem Com o Abuso Sexual) e "No Means No" (Não é não), além da reprodução do rosto atual, e de 13 anos atrás, de Cyntoia.
Cyntoia Brown é uma mulher de 29 anos, que na infância sofreu com abusos sexuais e foi obrigada a se prostituir. Em uma dessas ocasiões, ainda com 16 anos, Cyntoia foi mandada a casa de um atirador do Exército, Johnny Allen, 43 anos.
A jovem relata que, ao chegar no local, o homem tentou forçá-la a manter relações sexuais com ele, mas que ela resistiu e que, neste momento, Allen se virou para o outro lado da cama. Pensando que ele poderia pegar uma das diversas armas espalhadas pela casa e, sentindo sua vida ameaçada, ela atirou contra Allen e o matou.
Mesmo alegando legítima defesa, Cyntoia foi condenada à prisão perpétua pela justiça de Nashville, podendo obter liberdade condicional apenas aos 69 anos de idade. Apoiando a causa, há uma petição correndo na internet com o intuito de libertá-la que já conta com mais de 300 mil assinaturas.
Durante estes 13 anos que está em cárcere, Cynthoia se tornou um exemplo para as presas, se formando em uma universidade católica. Agora, o objetivo de Cyntoia é conquistar um diploma em Artes.
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Azarados da NFL, veja os times que sofrem com a perda de seus astros
Aaron Rodgers fraturou a clavícula direita durante a derrota para os Vikings
Getty Images
Andrew Luck, Richard Sherman, Odell Beckham Jr. e J.J Watt, estes são apenas quatro dos diversos jogadores que se lesionaram e perderam a temporada 2017 da NFL. Em uma temporada que a "bruxa está solta", as equipes sofrem com importantes desfalques e vêem suas temporadas ficaram em cheque.
Mas afinal, quais são as equipes que mais sofrem na temporada 2017 da NFL com a perda de seus astros?
Indianapolis Colts
A sina do Indianapolis Colts começou no final da temporada passada da NFL, quando Andrew Luck passou por uma cirurgia no ombro. A primeira escolha do Draft de 2012 tentou se recuperar desde então, mas o processo se tornou mais longo do que se imaginava e o quarterback não ficou a disposição dos Colts para o início da temporada.
Inicialmente, a franquia tentou apostar em Scott Tolzien, mas não obteve sucesso e Jacoby Brissett foi contratado junto aos Patriots. Mesmo com a chegada do novo QB, os Colts não conseguiram engrenar e estão com chances mínimas de classificação aos playoffs, acumulando três vitórias e oito derrotas na temporada até aqui.
Miami Dolphins
Em Miami, a história é parecida com àquela vivida em Indianapolis. Às vésperas da pré-temporada de 2017, o quarterback Ryan Tannehill - grande responsável por levar a franquia de volta aos playoffs na temporada passada - rompeu os ligamentos do joelho direito no treinamento e teve seu ano condenado. Para o seu lugar, foi contratado Jay Cutler, que já havia se aposentado e dado início a uma carreira de comentarista esportivo.
Para piorar, além de Culter não conseguir apresentar um bom desempenho, ele sofreu uma concussão na semana 11, contra os Bucs, e ficou de fora da derrota para os Patriots no último domingo - Matt Moore ficou com a vaga de titular. Porém, o cenário para esta rodada se inverteu e Cutler deve enfrentar os Broncos, enquanto Moore é dúvida para a partida.
Houston Texans
O Houston Texans não deve ganhar nenhum prêmio este ano, isso porque não existe a categoria "Franquia Mais Azarada". Primeiro, a equipe sofreu dois duros golpes ao perder, de uma vez só, os defensores J.J. Watt - um dos melhores da NFL - e Whitney Mercilius, durante a derrota para os Chiefs na semana cinco. Entretanto, mesmo assim, os Texans ainda conseguiam se apoiar na excelente temporada do quarterback DeShaun Watson, draftado em abril deste ano.
Mas, a cota de má sorte também atingiria o calourou, que, depois apresentar um ótimo desempenho contra os Seahawks, rompeu os ligamentos do joelho no treinamento e perdeu o restante da temporada. Desde a lesão do, então, principal candidato a "Calouro do Ano", Houston perdeu três dos quatro jogos seguintes.
New York Giants
A situação do New York Giants é parecida com a dos Texans, a diferença é que a "bruxa" resolveu atacar a unidade ofensiva da franquia da "Big Apple". Na semana 4, durante o revés para o Los Angeles Chargers, o astro Odell Beckham Jr., um dos melhores wide receivers da NFL, fraturou o tornozelo esquerdo e perdeu o restante da temporada. Na mesma partida, o recém-contratado Brandon Marshall sofreu uma lesão no mesmo local e foi colocado na lista de lesionados pelos Giants.
A relação em questão ainda conta com outros dois recebedores da equipe, que também só retornarão em 2018. Sterling Shepard já conseguiu sair desta situação e espera voltar ao time já nesta semana, contra os Raiders. Como se não bastasse, os Giants sofrem com atitudes controversas de seu treinador Ben McAdoo, que surpreendeu a todos ao anunciar que Eli Manning começará no banco o duelo do próximo fim de semana.
Seattle Seahawks
Em segundo lugar na NFC Oeste, com apenas uma vitória a menos do que o líder LA Rams, o Seattle Seahawks faz uma boa temporada até aqui. Mas, se depender das recentes perdas sofridas pelo elenco, o cenário não deve ser dos melhores nas próximas semanas. Em uma semana, a franquia simplesmente perdeu dois de seus principais astros e pilares de sua famosa defesa.
Primeiro, logo após a vitória sobre os Cardinals, Pete Carroll confirmou que o cornerback Richard Sherman havia rompido o tendão de aquiles do tornozelo direito e não voltaria mais nesta temporada. Pouco mais de uma semana depois, o comandante voltou a público para anunciar que o safety Kam Chancellor, que tinha sofrido uma lesão no pescoço, também estaria fora pelo restante do ano. Mais cedo, ainda no início da atual temporada, Cliff Avril já tivera sua aposentadoria especulada após também machucar o pescoço.
Green Bay Packers
As lamentações do Green Bay Packers têm apenas um nome: Aaron Rodgers. Tido como o quarterback em maior nível na NFL, o jogador quebrou a clavícula direita durante a derrota para o Minnesota Vikings, na semana 6, e foi colocado na lista de lesionados da equipe. Os Packers, que vinham de três vitórias consecutivas até então, perderam cinco dos seis jogos seguintes e viram as chances e ir aos playoffs diminuírem.
A esperança dos cabeças de queijo estão na velocidade da recuperação de Rodgers, que já foi visto executando passes de mais de 30 jardas. O ponto negativo é que o astro só poderá voltar na última partida, na semana 17, contra os Panthers. Até lá, o time precisará manter vivas as chances de ir à pós-temporada.
Azarados da NFL, veja os times que sofrem com a perda de seus astros
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De Brady a O.J. Simpson relembre as atuações memoráveis do Dia de Ação de Graças da NFL
A NFL vive uma semana especial! A rodada de "Thanksgiving", ou Dia de Ação de Graças, é uma tradição na Liga e traz sempre três jogos na penúltima quinta-feira de novembro.
Mas não é só a quantidade de duelos que se destaca. Como mostra o ESPN.com.br, os partidas do "Thanksgiving" são sempre promessas de grande desempenhos.
Veja as melhores performances da história da rodada do Dia de Ação de Graças da NFL:
O.J. SIMPSON (1976)
Buffalo Bills 14 x 27 Detroit Lions
O.J. Simpson tenta correr contra a defesa do Detroit Lions no Thanksgiving de 1976
Getty Images
Em sua 17ª temporada com o Buffalo Bills, dois anos depois de terminar um ano com 2003 jardas corridas, O.J. Simpson quebrou o recorde da NFL, que já era seu, de mais jardas terrestres em um jogo.
Sua maior corrida naquele dia foi em um touchdown de 48 jardas, já no terceiro quarto da derrota para o Detroit Lions.
O recorde prevaleceu por um ano, até ser quebrado por Walter Payton, do Chicago Bears.
JIM BENTON (1945)
Cleveland Rams 28 x 21 Detroit Lions
Jim Benton mergulha para fazer uma recepção
Getty Images
Defendendo a equipe que hoje leva o nome de Los Angeles Rams, Benton se tornou o primeiro jogador profissional de futebol americano a acumular 300 jardas recebidas em um jogo. O feito aconteceu durante a vitória sobre os Lions por 28 a 21.
O wide receiver teve 10 conexões bem sucedidas com o quarterback Bob Waterfield, uma delas um TD de 70 jardas. Além disso, Benton ainda conseguiu uma interceptação jogando como defensor.
O recorde de Benton permaneceu por 40 anos e continua sendo uma das únicas performances de um jogador com 300 jardas aéreas em uma só partida na NFL - apenas outros cinco atletas fazem parte do grupo.
DAVE KRIEG (1994)
Buffalo Bills 21 x 35 Detroit Lions
Dave Krieg em ação pelo Detroit Lions
Getty Images
Substituindo o titular Scott Mitchell, que se lesionou durante a temporada, Krieg completou 20 de 25 passes para 21 jardas e três touchdowns, sem nenhuma interceptação, durante a vitória dos Lions por 35 a 21 sobre os Bills.
O desempenho do QB lhe rendeu um passer rating perfeito de 158.3, o melhor de sua carreira. Apenas 52 vezes algum quarterback alcançou um rating tão alto.
TOM BRADY (2010)
New England Patriots 45 x 24 Detroit Lions
Tom Brady durante a vitória dos Patriots sobre os Lions no Thanksgiving de 2010
Getty Images
O feito de Krieg seria igualado por um dos melhores, se não o melhor, QB da história do esporte. Em 2010, Tom Brady acertou 21 de 27 passes para 341 jardas e quatro touchdowns na vitória dos Patriots sobre os Lions por 45 a 24.
A performance de Brady foi fundamental para uma grande virada protagonizada pelos Patriots, que estavam perdendo por 24 a 17 no meio do terceiro quarto. Em apenas 13 minutos e 30 segundos, o quarterback conectou dois passes para TDs com Deion Branch, 79 e 22 jardas, além de outro de 16 jardas para Wes Welker.
Em 2007, contra o Miami Dolphins, Brady ja havia registrado uma partida com seis touchdowns.
BOB GRIESE (1977)
St. Louis Cardinals 14 x 55 Miami Dolphins
Bob Griese em ação pelo Miami Dolphins
Getty Images
Se em 2007, os Dolphins sofreram com um Tom Brady fora de série, quarenta anos antes Bob Griese já havia feito o mesmo pela franquia da Flórida. Na vitória sobre o St. Louis Cardinals por 55 a 14, o QB lançou seis touchdowns e atropelou o adversário no dia de Ação de Graças.
Em sua carreira, Griese disputou 151 partidas de temporada regular e chegou ao Hall da Fama da NFL. A partida contra os Cardinals foi uma das quatro em que ele teve mais de três passes para TDs.
PEYTON MANNING (2004)
Indianapolis Colts 41 x 9 Detroit Lions
Peyton Manning durante a vitória dos Colts sobre os Lions no Thanksgiving de 2004
Getty Images
Em 2004, foi a vez de Peyton Manning igualar o feito de Bob Griese na vitória dos Colts sobre os Lions por 41 a 9. O número de touchdowns representa mais de um quarto dos passes completados pelo QB (23).
Este foi um dos nove jogos na carreira do quarterback, em que ele lançou pelo menos cinco TDs. Ao lado de Nick Foles, Manning tem o recorde de mais conexões para a endzone em apenas uma partida (7).
RANDY MOSS (1998)
Minnesota Vikings 46 x 36 Dallas Cowboys
Randy Moss foi eleito o melhor jogador do Thanksgivin de 1998, quando os Vikings derrotaram os Cowboys
Getty Images
Ainda um calouro na NFL, Randy Moss teve uma performance histórica durante a vitória dos Vikings sobre os Bills por 46 a 36.
O wide receiver completou três longos TDs durante o duelo - 51, 56 e 56 jardas. Estas foram as únicas recepções dele na partida. Apenas seis vezes na história um jogador conseguiu pelo menos 160 jardas em três conexões ou menos.
Nenhum outro atleta conseguiu três recepções na história da rodada de Thanksgiving da NFL.
TROY AIKMAN (1998)
Minnesota Vikings 46 x 36 Dallas Cowboys
Mesmo perdendo para os Vikings, Troy Aikman teve um desempenho memorável no Thanksgiving de 1998
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Não foi apenas o time vencedor, naquele duelo de 1998, que teve um jogador com um desempenho notável.
Perdendo por 21 a 6, os Cowboys precisaram correr atrás do placar por boa parte do jogo. Isso levou Troy Aikman a estabelecer um recorde no dia de Thanksgiving, passando para mais de 400 jardas.
Nesta partida, Aikman lançou 57 passes e completou 34 deles, melhor marca de sua carreira. No entanto, o QB conseguiu apenas uma conexão para TD e não teve sucesso em recuperar o déficit do placar.
EARL CAMPBELL (1979)
Houston Oilers 30 x 24 Dallas Cowboys
Earl Campbell em ação pelo Houston Oilers
Getty Images
Earl Campbell fez sua única partida de Thanksgiving em sua segunda temporada com o Houston Oilers e teve uma performance memorável.
Mesmo sendo acionado apenas 264 vezes durante os 12 primeiros jogos da temporada, o Campbell correu 33 vezes para 195 jardas na vitória por 30 a 24 sobre Cowboys.
Um dos TDs do corredor veio em uma arrancada de 61 jardas. Este foi um dos 20 jogos que Campbell teve pelo menos 30 carregadas.
ZIGGY ANSAH (2015)
Philadelphia Eagles 14 x 45 Detroit Lions
Ziggy Ansah comemora um de seus sacks durante a vitória dos Lions sobre os Eagles em 2015
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A última, e mais recente, performance entre as melhores na história da rodada do Thanksgiving é a única de um defensor da lista. Ziggy Ansah foi um verdadeiro terror para o Philadelphia Eagles em 2015.
Na vitória dos Lions por 45 a 14, o defensive end conseguiu três sacks e meio e minou o ataque da franquia da Pensilvânia. Ao lado de Eric Ogbogu, Ansah é um dos únicos jogadores a conseguir pelo menos três sacks na rodada do Dia de Ação de Graças.
De Brady a O.J. Simpson relembre as atuações memoráveis do Dia de Ação de Graças da NFL
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Líder do ataque e da defesa entre os garotos: conheça a quarterback de 13 anos que impressiona Illinois
"Meu deus, é uma garota". Isso é o que um treinador adversário disse ao ver Auburn Robenson lançar para o touchdown da vitória contra seu time e tirar o capacete durante a comemoração. Sim, é uma garota, e não é como as outras.
Ambiente ainda predominado por atletas masculinos, o futebol americano tem visto aumentar o número de mulheres praticando o esporte. Mas, na maioria das vezes, essas meninas atuam em posições de menor destaque, como kicker ou, no máximo, alguma posição de defesa em equipes de menor expressão. Esse não é o caso da menina de 13 anos da cidade de St. Charles, Illinois.
Auburn Robenson lidera o time da Thompson Middle School tanto no ataque, quanto na defesa. Jogando de quarterback e middle linebacker, a garota é a referência dos companheiros e os levou ao título do campeonato regional no último dia 12 de outubro.
"Eu sou a responsável por chamar todas as jogadas. Não sou mandona, nem nada, mas é bom estar no controle porque eu meio que sei exatamente o que vai acontecer e o que está acontecendo ao meu redor. Então, é mais fácil", diz Auburn, que ama Joe Montana e Tom Brady, mas se inspira no seu maior ídolo, Cam Newton, por causa do estilo de jogo. E parece que a sua inspiração fica clara em campo:
"Robenson é fora da curva, algo como um Cam Newton. Ela consegue lançar, consegue correr, ela pode fazer de tudo! E as pessoas ficam chocadas com ela. Ela é fantástica", diz Max Medernich, seu colega de equipe.
Quarto da pequena Auburn Robenson mostra a idolatria por Cam Newton
Melissa Isaacson para espnW
Em campo, seja nos jogos ou treinamentos, Auburn não aceita nenhum tipo de tratamento diferente por ser uma garota. Tanto que uma das vezes em que mais se irritou com seu melhor amigo, Justin Birkelbach, foi quando ele se recusou a dar um tackle forte nela.
"Foi a primeira vez que jogamos em times diferentes, estávamos na quinta série e eu estava morrendo de medo de dar um tackle nela. Quando tive que dar, fiz bem de leve. Ela não parou de me mandar indiretas dizendo pra eu jogar melhor, jogar normalmente", diz Birkelbach, que não se preocupa mais com a amiga depois que ela o acertou em cheio durante um jogo.
"Não me preocupo nem um pouco. Na verdade, fico mais preocupado com as pessoas que ela acerta", diz, entre risadas.
Auburn também joga no time feminino de basquete e no masculino de beisebol. A habilidade atlética da menina é espetacular e a ajuda muito no seu esporte favorito, o futebol americano. Luke Sharkey, outro colega de equipe, reconhece essas habilidades. "Ela tem um braço fantástico e corre muito bem. Sempre que ela sai do pocket, eu sei que vem uma primeira descida ou uma jogada importante".
Auburn entrou para o time de futebol americano da escola depois de levantar a mão quando o técnico entrou na sala perguntando quem tinha o interesse de jogar. Brandon Petersen nunca tinha visto uma garota se voluntariar antes, mas essa não foi a única surpresa.
"Nunca tinha acontecido isso antes. E por curiosidade, perguntei em qual posição ela queria jogar e ela respondeu 'quarterback'. Eu achei isso muito interessante", diz o treinador. Mas as preocupações com relação ao vestiário e a parte física do jogo estavam muito presentes. Isso é, até ele vê-la em ação.
"Eu fiquei impressionado! Pensei: 'agora eu sei porque ela quer jogar de quarterback'. E quando a gente faz exercícios de tackle, ela entra com tudo em qualquer jogador. Em um dos nossos jogos, ela jogou um garoto de quase 90 kg no chão, como se ele não fosse nada", se derrete o professor.
Peterson diz que Auburn tem ótima liderança e controla muito bem o huddle. Ele nota que ela estuda o jogo como ninguém e já reconhecia ataques e defesas antes dele as apresentar a ela. Com essa postura, os garotos do time logo viram o quanto ela era boa e o gênero nunca chegou perto de ser um problema.
No outro time que Auburn joga, o Tri-City, do seu bairro, o treinador não sabia que ela era uma garota antes do draft. Quando descobriu, disse a sua mulher que talvez iria draftar uma menina:
"Você não entende! Ela é, de longe, melhor que a maioria dos garotos da idade dela", disse o técnico Brian Glon para a esposa, na época.
Ele diz que Auburn é a melhor jogadora que eles têm. Ela sabe dar tackles perfeitos, tem o melhor stiff arm da liga, uma potência muito grande e um sentimento forte de confiança, competitividade e liderança.
Mas o tamanho da menina ainda pode ser um problema, como lembra o técnico, que se preocupa com o momento que os meninos entrarem na puberdade e começarem a crescer de maneira desproporcional a ela.
"Agora, ela é uma das jogadoras mais rápidas e fortes do time e consegue lançar a bola umas 40, 50 jardas. Mas ela vai conseguir crescer com eles?", questiona.
Rob Pomazak, técnico da St. Charles North, escola de ensino médio que Auburn e seus colegas de equipe devem frequentar daqui um ano, acredita que a garota tem potencial.
"Atualmente, ela é a melhor quarterback do nível dela e eu não vejo razão para ela não jogar de quarterback como caloura aqui. Depois disso, se ela continuar como quarterback ou tivermos que mudar sua posição para running back ou qualquer outra, faremos. Desde que seja para seu melhor desempenho", diz Pomazak.
Eles sabem que vai ficar mais difícil para ela, mas caso o físico se torne um problema por conta do crescimento dos garotos, eles mantê-la em uma posição de aprendizado no jogo, para talvez ser uma treinadora ou scout.
"Se o futuro dela é ser treinar, vamos contribuir para isso da melhor forma possível, mas eu espero que ela jogue os quatro anos de high school, pra ser honesto. Nós não temos muita gente com a qualidade e liderança que Auburn tem. Não queremos desperdiçar isso de maneira alguma", declara Pomazak, que já mandou 13 de seus jogaores para Universidades da Divisão I.
Para os pais, Brian e Autumn, essa possibilidade já é normal. O choque até aconteceu ao saber que a filha jogaria futebol americano de contato com os garotos aos 7 anos de idade. Enquanto a mãe achava loucura, o pai tentava confortá-la:
"Eu sempre senti que ela estava destinada a fazer isso, foi uma decisão fácil da minha parte", diz o pai, que afirma que o talento dela é nato. Quando tinha 1 ano e seis meses, ela já tinha uma habilidade diferente para lançar:
"Ela tinha a mira perfeita. Ela conseguia lançar em uma linha reta e mandar direto pra você!", conta Brian.
O amor pelo esporte também foi essencial. Auburn estudava a NFL desde que se entendeu por gente, e um dos primeiros livros que ela retirou sozinha na biblioteca da escola foi "A história do Green Bay Packers". O primeiro de muitos sobre as franquias da liga.
"Eu acabava sabendo mais da história dos times do que eu queria", revela o pai.
Auburn ama o esporte e quer continuar a jogar no high school, na universidade e quem sabe até na NFL. Ela não descarta a possibilidade de jogar nas ligas profissionais femininas, desde que não seja no Legends Football League, já que o uniforme de lingeries e biquinis não faz muito seu estilo.
"Se fossem uniformes normais, como na NFL, eu provavelmente iria querer jogar lá", brinca a garota.
Fonte: Melissa Isaacson, adaptado por Cláudia Custódio
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Wentz, Brady ou Alex Smith? Veja quem são os favoritos ao título de MVP da NFL
Já estamos na 11ª semana da temporada e a esse ponto já é quase certo que apenas uma pequena porção de jogadores luta efetivamente pelo título de MVP da NFL.
Mas afinal, quem são eles e o quão favorito eles são? O ESPN.com.br fez o levantamento dos cinco principais favoritos neste momento. Veja quem são:
Carson Wentz - Muito favorito
24 anos | 2262 jardas | 23 touchdowns | 5 interceptações | Campanha do time: 8-1
Tom Brady - Muito favorito
40 anos | 2807 jardas | 19 touchdowns | 2 interceptações | Campanha do time: 7-2
Jared Goff - Corre por fora
23 anos | 2385 jardas | 16 touchdowns | 4 interceptações | Campanha do time: 7-2
Alex Smith - Corre por fora
33 anos | 2444 jardas | 18 touchdowns | 1 interceptação | Campanha do time: 6-3
Russell Wilson - Corre por fora
28 anos | 2543 jardas | 19 touchdowns | 6 interceptações | Campanha do time: 6-3
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Bill Belichick entrou no 'pódio'; veja os 10 técnicos mais vencedores da história da NFL
Com a vitória sobre o Denver Broncos no Sunday Night Football, Bill Belichick alcançou seu triunfo de número 270 como técnico na NFL, juntando temporada regular e playoffs, empatando com o lendário Tom Landry no terceiro lugar da lista de todos os tempos da liga de futebol americano.
Mas quem são os primeiros e mais vencedores técnicos? E os outros? Listamos o Top 10 dos "professores" com mais vitória na NFL:
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WatchESPN estreia quadro semanal com histórias e curiosidades da NFL
WatchESPN estreia quadro semanal de NFL
Getty Images
Você sabe o que é Color Rush? Este é o primeiro assunto do quadro de NFL que estreou nesta quinta (09/11) no WatchESPN.
Semanalmente, e sempre às quintas-feiras, Rafael Belattini, repórter do ESPN.com.br, trará histórias e curiosidades relacionadas à liga.
O intuito é ampliar o conhecimento tanto para o fã da NFL como aqueles que estão apenas começando a acompanhar o esporte.
Ah, e a propósito: Color Rush é uma ação idealizada em conjunto pela Nike e pela NFL nos Thursday Night Football, em que as duas equipes envolvidas nos confrontos de quinta-feira utilizam uniformes especiais e monocromáticos. Mas a ação não deu muito certo quando foi lançada...
Para acessar o WatchESPN, clique em http://espn.com.br/watch e faça o login com o mesmo usuário e senha de sua operadora/provedora.
Caso ainda não seja assinante da ESPN, clique aqui para mais informações.
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Ela já protegeu Obama e hoje é chefe de segurança da NFL. Conheça Cathy Lanier, a mulher do momento
Cathy é a chefe de segurança da NFL
Michael McElroy para ESPN
Diversão, churrasco, cerveja, amigos e futebol americano. A ida a qualquer jogo da NFL é, com certeza, uma experiência fantástica. Mas para que somente boas lembranças sejam levadas pelos torcedores, há uma grande equipe de especialistas trabalhando para garantir a segurança de todos dentro e fora do estádio. Quem comanda essa equipe hoje é uma experiente chefe de segurança, de 49 anos.
Cathy Lynn Lanier é a chefe de segurança da NFL, cargo pelo qual largou a chefia da polícia de Washington, depois de 26 anos de carreira policial. Ela foi a primeira mulher a comandar um departamento de polícia norte-americano. É preciso muita personalidade para ocupar os lugares que ela escolheu, coisa que nunca faltou para Cathy.
Natural de Maryland, cresceu em um bairro difícil e teve uma vida complicada. Quando adolescente, deu muito trabalho para a mãe.
"Minha mãe criou três filhos. Eu fui, provavelmente, a mais difícil de educar. Teimosa, sabe? Adolescente besta. Cresci em um lugar difícil e frequentei uma escola barra pesada", revela a chefe de segurança da NFL em entrevista ao espnW.
Rebelde e revoltada, teve seu primeiro filho aos 15 anos. Fato que, provavelmente, apesar da gravidez acidental, mudou os rumos da sua vida.
"Eu era uma mãe solteira sem o colegial completo. O cérebro de uma adolescente não funciona como o de uma pessoa normal, como um adulto. Quando meu filho nasceu, percebi com todo o senso comum que me faltava antes, que toda a vida dele dependia de mim. Se eu não quisesse pra ele a infância que tive, de morar em um bairro perigoso, ir pra escolas pesadas, eu precisaria terminar os meus estudos", diz.
E foi o que ela fez.
Estudou e trabalhou em dois empregos por muito tempo. O sonho de dar uma vida melhor para sua criança a moveu pela vida. Chegou à polícia depois de ler sobre uma vaga que oferecia reembolso dos estudos e não deixou a oportunidade escapar. Fazendo uma matéria por semestre, ela levaria 25 anos para se formar se não tivesse conseguido esse emprego.
A CARREIRA NA POLÍCIA
O começo foi duro. Já na primeira semana, enfrentou uma manifestação grande por má-conduta de uma policial e teve que se virar no confronto entre polícia e manifestantes, sem nem saber como colocar a máscara de gás.
Depois da prova de fogo, mais problemas durante os primeiros anos. A reputação da delegacia de Washington não era boa na década de 90, e segundo Cathy, por motivos fortes: o assédio sexual era algo recorrente e institucionalizado no departamento de polícia.
"Não era um flerte em ambiente de trabalho. Lá, você trabalhava em turnos noturnos, trabalha até tarde. Você é a única mulher no prédio. Uma vez um policial me agarrou fisicamente. Ele era um abusador crônico, sabe? Ele já tinha assediado muitas outras mulheres. Foi agressivo", lembra.
A personalidade forte, mais uma vez, entrou em cena. Cathy e uma outra policial decidiram entrar com uma ação por assédio sexual e aceitaram um acordo de $75,000 para cada. Ouviram de muita gente que esse processo acabaria com a carreira das duas na delegacia, mas o que se viu foi bem diferente.
Além do abusador ser afastado e depois demitido, a cultura da polícia de Washington mudou drasticamente e se tornou um lugar um pouco mais acolhedor para as mulheres. E desde então, sua carreira decolou.
Com trabalho duro e reconhecimento, passou pela liderança da unidadede narcóticos e gangues da cidade, da Unidade de Operações Especiais, que cuidava da parte de ameaça de bombas, confrontos armados e grandes eventos públicos e depois pela Segurança Nacional e departamento antiterrorismo, até chegar ao posto de Chefe de Polícia de Washington. Tudo isso enquanto estudava e se especializava com dois mestrados em Segurança Nacional.
Permaneceu no cargo da chefia por 10 anos e derrubou em 23% o nível de criminalidade da capital, até que resolveu sair do departamento para trabalhar para a NFL, no ano passado.
TERRORISMO E O ESPORTE
Alvo de diversos ataques terroristas nas últimas décadas, os Estados Unidos tentam se prevenir cada vez mais, não só de grupos extremistas, mas também de ataques domésticos que ocorrem com certa frequência dentro do seu território. Como reúnem milhares de pessoas e chamam muita atenção da mídia, todo evento esportivo tem potencial para quem quer espalhar o terror.
Lanier é especialista em prevenção de eventos terroristas
Michael McElroy para a ESPN
A ocorrência de atentados nesses eventos não é algo novo. Nos Jogos Olímpicos de 1972 e 1996, tivemos atletas e torcedores mortos. Na semifinal da ChampionsLeague de 2002, entre Real Madrid x Barcelona, dezenas de feridos. E nos últimos anos, percebemos uma retomada do esporte como alvo de grupos terroristas. As explosões da Maratona de Boston, do Estade de France e, mais recentemente, do ônibus do Borussia Dortmund, deixam claro que a segurança não pode mais se dar ao luxo de falhar.
A CARREIRA NA NFL
Com o planejamento de segurança das duas posses do Presidente Obama no currículo, ela foi escolhida por Roger Goodell para proteger os torcedores da NFL durante as partidas. Com apenas um ano no cargo, já planejou e coordenou o Super Bowl LI e o Draft 2017, dois dos maiores eventos da NFL, além de inúmeras partidas de temporada regular e playoffs.
A coordenação do Super Bowl é, com certeza, a que mais exige atenção. Os maiores nomes da Segurança Nacional e da polícia local se unem para garantir um evento tranquilo fora de campo. São mais de 40 agências de segurança, desde o FBI até agências privadas, e a nomeação de Cathy foi bastante comemorada por todos, apesar de sempre ser a única mulher nas mesas de reunião.
Lanier é responsável tanto pela segurança nos jogos quanto pelas investigações dentro da NFL
Michael McElroy para a ESPN
"Já era hora da NFL contratar algum nome grande entre chefes de polícia, que conheça o outro lado da moeda. Que saiba os desafios que as polícias locais enfrentam.", diz o chefe do departamento de polícia de Houston, ArtAcevedo, com quem ela trabalhou durante o Super Bowl. "Relacionamento é uma parte muito importante no mundo dos negócios, mas especialmente em planejamento de segurança"- continua Acevedo - "Se eu tivesse qualquer problema, eu ligavae ela resolvia. A NFL foi inteligente de trazer alguém que conhece bem a maioria dos chefes de polícia do país".
Antenada a todo e qualquer ataque terrorista que ocorre no mundo, Cathy os usa para aprender as diferentes formas que um terrorista pensa e, assim, consegue bolar planos de prevenção cada vez mais completos, como por exemplo, camadas de cercas ao redor do estádio para que nenhum motorista consiga jogar seu carro sobre a multidão, já que esse tipo de ataque tem se tornado cada vez mais comum. Além disso, tecnologia de rastreamento facial, escaneamento de veículos, veto a objetos e diversos outros métodos são aplicados com rigor.
Além da segurança dos fãs da NFL, ela também é responsável por investigar qualquer violação de conduta por parte de jogadores e times, como o caso atual de Ezekiel Elliott e a investigação sobre violência doméstica que tem provocado uma verdadeira novela entre a Associação dos Jogadores na justiça comum e a NFL. Mas perguntada sobre o caso, Cathy não quis comentar sobre a investigação, apenas sobre a situação toda:
"Eles ficam em um outro patamar, como deveriam mesmo. Então quando existe má conduta, de qualquer tipo, é um impacto enorme", conta para o espnW.
RESPEITO EM UM AMBIENTE MASCULINO
Cathy Lanier sabe melhor do que ninguém que ser mulher em um ambiente dominado por homens é algo desafiador. Mas ela dá a receita para conseguir o respeito que hoje ela tem de todos: "Você não pode deixar as pessoas tirarem vantagem de você. Eu não deixo ninguém me desrespeitar".
Cathy Lanier foi a primeira mulher a chefiar um departamento de polícia nos Estados Unidos
Michael McElroy para a ESPN
E não é só isso. Acima do gênero, ou talvez até de maneira mais intensa por ser mulher, trabalho sério e duro é algo essencial.
"A chave para mim foi que eu cheguei para trabalhar todo dia e fiz bem o meu trabalho. Se você é trabalhadora, as pessoas querem trabalhar com você. Se você não é, elas não querem trabalhar com você. Então, respeito é algo que se desenvolve desta maneira. As pessoas me respeitam por que veem que eu venho trabalhar e que eu faço o meu melhor todos os dias", declara.
FAMÍLIA
Toda a carreira de Cathy Lanier se desenvolveu pelo desejo de dar uma vida melhor para família. Então, como o filho está? Muito bem obrigada! Com mais de 30 anos e já formado, teve uma vida bem distante da realidade que ela própria enfrentou. Agora, a preocupação dela é cuidar da mãe.
"Assim que meu filho foi embora, eu sabia que ia sentir aquele vazio. Mas minha mãe logo se mudou lá para casa. Eu não trocaria o tempo que passo cuidando da minha mãe por nada no mundo. Por nada", revela Cathy, que apensar de trabalhar viajando todo o país, volta para casa toda semana para poder preparar tudo para sua mãe.
O filho de Lanier é o principal responsável pela carreira de sucesso da mãe
Michael McElroy para a ESPN
Ela sempre prepara e congela as refeições para que sua mãe possa comer durante o tempo que ela não está. Mesmo quando o trabalho é fora do país, como nos jogos em Londres, ela se desdobra para voltar para casa. Da última vez que foi para a Inglaterra, passou 6 dias por lá, voltou para casa nos dois dias de folga para ver a mãe, voou novamente para Londres por seis dias e retornou para casa logo depois, antes de seguir para o próximo destino que seu trabalho exigiu.
O prazer da vida de sua mãe é vê-la na TV. Antes nos noticiários policiais e agora pela NFL. Ela até assistiu o Combine 2017 só pela chance de vê-la nas telinhas! Para o filho, ter a mãe trabalhando na NFL é um sonho, assim como muita gente pensa, coisa que Cathy só começa a entender agora.
"Você pensaria que ser a chefe de polícia da capital do seu país seria um trabalho legal, né? Futebol Americano é algo impressionante. Não acredito no quanto as pessoas se...." - ela procura uma palavra para explicar - "Eu sou uma pessoa muito mais importante agora", brinca a chefe de segurança da NFL.
Esse é o máximo que vamos saber dos dois maiores tesouros da vida de Cathy Lanier. Ela não permite que os dois sejam entrevistados e sequer revela os nomes. Mas a gente pode entender a proteção toda com sua família, considerando tudo o que Cathy já presenciou em sua vida e trabalho.
*Reportagem de Tisha Thompson and Michael Sciallo, do espnW, e edição de Cláudia Custódio, do espnW Brasil.
Ela já protegeu Obama e hoje é chefe de segurança da NFL. Conheça Cathy Lanier, a mulher do momento
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Zica? Reservas de Tom Brady não costumam se dar bem ao sair dos Patriots; relembre todos
Garoppolo (10) vai ter que deixar a sombra de Brady
Boston Globe
Com a recente troca de Jimmy Garoppolo para o San Francisco 49ers, o New England Patriots se desfez de mais um reserva de Tom Brady, titular da posição há 16 anos. A expectativa de sucesso em cima de Garoppolo é alta. No entanto, o histórico dos reservas de Brady que foram se arriscar ao redor da NFL não é dos melhores.
Relembre todos os casos abaixo:
Drew Bledsoe
Primeira escolha dos Patriots no Draft de 1993, foi titular em nove temporadas e conduziu o time a um Super Bowl. Em 2001 assinou um contrato de 10 anos e US$ 103 milhões, até perder a posição após uma grave lesão que quase lhe custou a vida.
Trocado com os Bills, ficou cinco temporadas lá até ir para o Dallas, onde acabou dando lugar à Tony Romo. Fora dos Patriots teve 35 vitórias e 35 derrotas.
Damnon Huard
Contratado como free agent em 2001, ficou três anos como reserva de Brady, e lançou apenas um passe com a camisa dos Patriots. Liberado em 2004, jogou por cinco anos nos Chiefs, acumulando 10 vitórias e 11 derrotas.
Depois assinou com os 49ers e foi dispensado pouco depois, aposentando-se logo em seguida.
Rohan Davey
Recrutado na quarta rodada do draft de 2002, foi reserva de Brady por três temporadas. Nunca foi titular e completou oito dos 19 passes que tentou, com 88 jardas no total.
Depois de ser dispensado em 2005, passou pelos Cardinals, também sem jogar. Depois foi para a Arena Football.
Matt Cassel
Escolha de sétima rodada em 2005, foi o substituto do camisa 12 quando ele se machucou, em 2008. Foi titular em 15 jogos quando os Patriots terminaram a temporada com 11 vitórias e cinco derrotas, não conseguindo chegar aos playoffs.
Foi trocado para os Chiefs, onde passou quatro temporadas. Depois passou por Minnesota, Buffalo, Dallas e Titans, onde está até hoje. Sua campanha fora de New England é de 26-40.
Doug Flutie
Flutie foi reserva de Brady no final da temporada de 2005, quando já tinha 43 anos. Lançou apenas 10 passes e completou cinco, para 29 jardas. Sua maior marca foi ter convertido a tentativa de drop-kick, o último bem sucedido até os dias atuais. Como era esperado, se aposentou após aquele ano.
Vinny Testaverde
Quarterback de Belichick nos Browns, em 1994, Testaverde foi outro veterano de 40 anos a ser reserva de Brady, em 2006. Completou dois dos três passes tentados, com 29 jardas no total, com um touchdown.
Ainda jogou pelo Carolina Panthers, em 2007, sendo titular em seis jogos, com duas vitórias e quatro derrotas, cinco passes para TD e seis interceptações.
Matt Gutierrez
Em 2007 ele apareceu em sete jogos dos Patriots, nunca como titular e sempre em situações em que Tom Brady já não era necessário em campo. Fez apenas uma tentativa de passe, que foi completada para 15 jardas.
Dispensado, passou pelos Chiefs, Bears, Redskins e Rams, mas sem nenhum destaque.
Kevin O’Connell
Recrutado pelos Patriots no draft de 2008, ele foi reserva de Cassel quando Brady se machucou. Entrou em dois jogos, tentou seis passes e completou quatro, para um total de 23 jardas.
Depois rodou por Lions, Jets, Dolphins e Chargers. Hoje é treinador de quarterbacks do Washington Redskins.
Brian Hoyer
Em sua primeira passagem por Foxboro, Hoyer chegou como calouro não draftado. Foi reserva por três temporadas e até lançou para um touchdown, em 2010.
Dispensado em 2012, passou por Arizona, Cleveland, Houston, Chicago e San Francisco, até ser dispensado pelos 49ers e voltar aos Patriots. Pode se orgulhar de ter deixado os Browns com 10 vitórias e 6 derrotas, mas foi apenas 16-21 longe de Boston.
Ryan Mallett
Escolhido na terceira rodada em 2011 também foi banco de Brady por três anos, tentando apenas quatro passes e completando um para 17 jardas no período.
Em 2014 foi trocado para os Texans, para trabalhar com Bill O’Brien, com quem havia trabalhado em New England. No ano seguinte ele foi para os Ravens devido a um caso de indisciplina. Mas desde que deixou os Patriots foi titular em oito jogos, vencendo três e perdendo cinco.
Jacoby Brissett
Recrutado na terceira rodada de 2016, Brissett teve que iniciar duas partidas na temporada de calouro, com Brady suspenso e Garoppolo machucado. Foi o titular na vitória por 16 a 0 sobre os Texans, no Thursday Night Football, anotando um touchdown, mas sem passar para nenhum.
Foi trocado com os Colts no começo desta temporada e ganhou a posição de titular, começando sete dos oito jogos do time no ano. São cinco passes para TD e quatro interceptações, com duas vitórias e cinco derrotas.
Zica? Reservas de Tom Brady não costumam se dar bem ao sair dos Patriots; relembre todos
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Muitos pontos, jardas, vitórias, mas só um titulo: qual o maior ataque da história da NFL?
Peyton Manning bateu o recorde de passes para TD em 2013
Getty
TOUCHDOWN!
Nada empolga mais o torcedor do que ouvir este grito em uma transmissão. Por isso, separamos algumas das equipes que mais exigiram das gargantas dos narradores, marcando a história da NFL.
Mas qual foi a melhor de todas? Seria aquela que atingiu marcas incomuns para a época? A que mais venceu jogos? Aquela que conquistou o anel de campeão do Super Bowl? Ou então quem mais touchdowns marcou?
Bom, defina o seu critério e escolha o seu favorito.
San Diego Chargers - 1981
Dois anos antes os Chargers haviam encantado os torcedores dentro de campo e também nas pistas, com a canção (chiclete) San Diego Super Chargers. Mas foi em 1981 que o time de Don Coryell teve o melhor ataque da temporada.
Quando não era comum ver quarterbacks alcançarem a marca de 4 mil jardas e 30 touchdowns, Dan Fouts acumulou 4.802 jardas e 33 TDs. Além disso, Kellen Winslow acabou revolucionando a posição de tight end, terminando a temporada com 88 recepções. Além disso, a dupla de recebedores formada por Wes Chandler e Charlie Joiner teve média superior à 16 jardas por recepção.
San Francisco 49ers - 1994
Comandado por Steve Young, o ataque dos 49ers foi inclemente até mesmo na pós-temporada. No divisional, contra os Bears, foram 44 pontos. Na final da NFC, contra os Cowboys, 38. No Super Bowl, contra os Chargers, um atropelamento com 49 pontos, sendo que a vantagem de dois TDs veio logo no começo com passes de 44 jardas e 51, para Jerry Rice e Ricky Watters, respectivamente.
Young completou 70,3% dos passes tentados, lançou para 35 touchdowns, e ainda correu para outros sete, saindo de vez da sombra de Joe Montana. Rice fez a festa, e terminou a temporada regular com 1.499 jardas recebidas, marca que viria a superar no ano seguinte (com 1.848).
Steve Young abraça taça Vince Lombardi em 1995, último título dos Niners
Getty
St.Louis Rams - 2001
Em 1999 os Rams ganharam o apelido de Greatest Show on Turf (O maior show dos gramados), mas foi em 2001 que Kurt Warner e companhia excederam o limite do espetáculo.
Pelo terceiro ano seguido eles tiveram o melhor ataque da NFL, desta vez com com 31,4 pontos por jogo. Warner, já consolidado com título do Super Bowl e de MVP, lançou para 4.830 jardas e 36 touchdowns. Marshall Faulk terminou o ano com mais de 2 mil jardas, entre recebidas e corridas, e 21 touchdowns.
A máquina de fazer pontos, porém, não foi coroada com o título do Super Bowl, perdendo a grande decisão da temporada para o New England Patriots, dono de uma forte defesa, e comandado pelo jovem Tom Brady.
New England Patriots - 2007
Não foi sem motivo que a equipe de Bill Belichick terminou a temporada com 16 vitórias em 16 jogos. Tom Brady registrou a marca de 50 passes para touchdown (então recorde), e Rady Moss recebeu 23 destes passes (ainda é recorde). Welker, adquirido dos Dolphins, deixou a torcida de Miami ainda mais irritada, com 112 recepções.
Foram 36,8 pontos em média por jogo, com 6,22 jardas por jogada ofensiva. Mas a consagração não veio. Se na temporada regular apenas uma vez o time anotou menos de 24 pontos - na vitória por 20 a 10 contra os Jets - foram apenas 14 no Super Bowl contra os Giants, que ficaram com o anel.
A dupla Brady e Moss marcou uma época na liga
Jim Rogash/Getty Images
Green Bay Packers - 2011
Vindo do título do Super Bowl na temporada anterior, o ataque dos Packers parecia ainda melhor. Foram 35 pontos por jogo e 6,56 jardas conquistadas por tentativa do ataque. Contando com Jordy Nelson, Greg Jennings, Donald Driver, James Jones, Randall Cobb e Jermichael Finley, o camisa 12 lançou 45 touchdowns e apenas seis interceptações, registrando o maior rating da história (122,5).
Mais uma vez os Giants seriam algozes de um ataque tão poderoso. Depois dos 15-1 na temporada regular, Eli Manning e cia venceriam a semifinal da NFC, e seguiriam para mais um título.
Denver Broncos - 2013
Mais um grande quarterback colocando seu nome na história. Peyton Manning bateu a marca de Tom Brady e lançou para 55 touchdowns, sendo que quatro recebedores terminaram com ao menos 10 recepções na endzone. E Knowshon Moreno ainda correu para outros 10 TDs. Uma verdadeira máquina de marcar pontos, com a incrível média de 37,9 por jogo, e 340,3 jardas aéreas por partida.
Padrão entre as equipes desta lista - exceção feita aos 49ers - todo este poderio ofensivo não foi suficiente para garantir o título do Super Bowl. Na grande decisão, Peyton Manning e elenco conseguiram anotar apenas oito pontos contra a grande defesa dos Seahawks, que venceram por 43 a 8.
Atlanta Falcons - 2016
Mais um caso de grande ataque que não consegue completar sua missão. Kyle Shanahan ganhou status de astro por montar um ataque que teve Matt Ryan como MVP da temporada, tornando Julio Jones, Tyler Gabriel, Mohamed Sanu, Devonta Freeman e Tevin Coleman em alvos fatais espalhados pelo campo. Em média, cada jogada ofensiva resultava no ganho de 6,69 jardas. Não era pouca coisa.
Nos playoffs foram 36 pontos na defesa dos Seahawks e 44 no Green Bay Packers. O único problema é que esta máquina de marcar pontos parou de funcionar quando faltavam 8 minutos e 31 segundos para o final do terceiro quarto do Super Bowl, quando amassavam os Patriots por 28 a 3. O resto da história vocês sabem.
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Aston Martin começa a vender carro de R$ 1,1 milhão que leva assinatura de Tom Brady
O Aston Martin que levará assinatura de Brady
Divulgação/Aston Martin
A Aston Martin começou a vender uma edição especial de seu Vanquish S Volante que leva a assinatura de Tom Brady.
O astro do New England Patriots assinou um acordo com a montadora em maio, e agora terá seu nome em uma edição limitada do conversível de US$ 359.950,00 (R$ 1,18 milhão), que devem ser entregues no começo do próximo ano.
Serão apenas 12 unidades do carro, que terá o exterior em um tom escuro de azul-marinho, enquanto o acabamento interno será em couro escuro. A assinatura de Brady estará na parte interna das portas, enquanto o logo "TB12" poderá ser visto em vários lugares, como na traseira do veículo e no encosto de cabeça.
"Nós começamos com um quadro em branco e terminamos com um lindo carro. Foi ótimo ver como tudo se concretizou", disse o jogador no New England Patriots em comunicado à imprensa.
O acordo entre o jogador cinco vezes campeão do Super Bowl e a Aston Martin não prevê que ele tenha direito a um desses carros. Então, se quiser ter um em sua garagem, Brady terá que colocar a mão no bolso.
Aston Martin começa a vender carro de R$ 1,1 milhão que leva assinatura de Tom Brady
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Não foram só os Falcons: confira as maiores viradas da história da NFL
O touchdown de White foi o ponto final na virada do Super Bowl LI
TIMOTHY A. CLARY/AFP/Getty Images
Um dos grandes jogos da semana 7 da NFL é o reencontro entre New England Patriots e Atlanta Falcons, no Sunday Night Football, que terá transmissão da ESPN e do WatchESPN às 22h15 (de Brasília).
No Super Bowl LI, os Patriots conseguiram a maior virada da história da grande decisão, saindo de 28 a 3 para a vitória por 34 a 28. O feito, no entanto, não é o maior da liga, que já viu muita gente fazer igual ou ainda melhor.
Confira as maiores viradas de todos os tempos e decida se foi mérito do vencedor ou uma tremenda "pipocada" do derrotado.
25 pontos
Titans 28 x 29 Browns
Semana 5 – 05 de outubro de 2014
Sim, os Browns aparecem em uma lista como protagonistas em um feito vitorioso.
Restando 2 minutos e 44 segundos para o intervalo, os Titans deixaram o placar em 28 a 3 com um passe de 75 jardas de Charlie Whitehurst para Justin Hunter. O quarterback, aliás, substituía Jake Locker, que deixou o campo com uma lesão no dedo, e conectou dois TDs em suas primeiras duas tentativas em campo.
Mas aquela que parecia ser uma tarde de festa no Tennessee se tornou em um pesadelo tremendo quando Brian Hoyer comandou uma virada impressionante, com 26 pontos sem resposta.
Cardinals 31 x 28 Buccaneers
Semana 9 – 08 de novembro de 1987
Em sua última temporada em St.Louis, os Cardinals assustaram e depois premiaram seus torcedores em um jogo eletrizante.
Durante três quartos os Buccaneers dominaram completamente o jogo e entraram nos últimos 15 minutos vencendo por 28 a 3. O tão familiar placar, porém, foi invertido sem a necessidade de uma prorrogação. Neil Lomax conectou três passes para TD, dois para J.T.Smith e um para Robert Awalt, e Niko Noga ainda retornou um fumble por 24 jardas.
Os Cardinals se despediram da cidade com campanha negativa naquela temporada, mas deixou uma grande lembrança para quem foi ao antigo Busch Stadium.
Falcons 28 x 34 Patriots
Super Bowl LI – 05 de fevereiro de 2017
Um jogo que dispensa apresentações e, por ter o Vince Lombardi em disputa, é considerada a maior virada de todos os tempos.
Por mais que o torcedor dos Falcons não queira, vamos repassar: restando 2 minutos e 12 segundos para o final do terceiro quarto a vantagem de Atlanta era de 28 a 3, com uma performance dominante - com direito a uma "pick 6" de 82 jardas em cima de Tom Brady.
Então foram três touchdowns, duas conversões de dois pontos, e um field goal para empatar o jogo e levar a decisão - pela primeira vez - para a prorrogação. Nela, Matt Ryan nem teve a chance de entrar em campo, e os Patriots levaram seu quinto troféu para casa.
26 pontos
Bills 37 x 35 Colts
Semana 4 – 21 de setembro de 1997
Com dois touchdowns no primeiro quarto e quatro field goals no segundo, os Colts deixaram o placar em 26 a 0. Então veio a reação, ainda antes do intervalo.
Os Bills conseguiram diminuir o prejuízo para 26 a 10 antes de irem para os vestiários, e deixaram a diferença em apenas 10 pontos no terceiro quarto. Nos 15 minutos finais os Colts acertaram um field goal, mas o time da casa respondeu com três touchdowns.
Com cinco minutos no relógio, os Colts tentaram uma nova reviravolta na partida, anotaram um touchdown, mas não conseguiram a conversão de dois pontos, que empataria o jogo.
Os Bills, de Antowain Smith, estão duas vezes na lista de viradas
Rick Stewart /Allsport/Getty
28 pontos
Colts 45 x 44 Chiefs
Wild Card – 04 de janeiro de 2014
O ano de 2014 começou com tudo. Depois de um começo equilibrado, com 7 a 7 no placar, veio o domínio de Kansas City que, no começo do terceiro quarto, deixou a vantagem em 28 pontos, com o placar de 38 a 10.
A disputa parecia definida, mas Andrew Luck comandou a reação fantástica. Os Chiefs só conseguiram mais seis pontos, com dois chutes de Succop, enquanto os Colts fizeram a festa da torcida com o touchdown da vitória sendo marcado com 4:35 no relógio, na conexão de 64 jardas de Luck para T.Y. Hilton.
Luck em ação na heroica vitória em 2014
John Sleezer/Kansas City Star/MCT/Getty
49ers 38 x 35 Saints
Semana 14 – 7 de dezembro de 1980
Com o quarterback Archie Manning, pai de Peyton e Eli, os Saints foram até a Califórnia com campanha 0-13. Contra os 49ers, que estavam 5-8 e tinham como QB o jovem Joe Montana, em sua sexta partida como titular na carreira, o primeiro tempo foi um atropelamento, terminando com o placar de 35 a 7.
Montana então correu para um TD, passou para dois, e Lenvil Elliott deixou o jogo empatado, levando a decisão para a prorrogação. No tempo extra, um field goal de Ray Wersching, de 36 jardas, deu a vitória aos donos da casa.
Os Saints se salvariam da temporada 0-16 com uma vitória sobre os Jets, na semana seguinte. Já para os 49ers, aquela foi a última vitória do ano, mas a franquia venceria o Super Bowl no ano seguinte.
32 pontos
Bills 41 x 38 Oilers
Wild Card – 03 de janeiro de 1993
Não foi à toa que passaram a se referir à este jogo como "The Comeback", ou "A Virada".
Na primeira metade da partida, os donos da casa conseguiram apenas um field goal e foram para os vestiários perdendo por 28 a 3 (olha ele de novo aí). Mas as coisas ficaram ainda pior quando Bubba McDowell interceptou um passe de Frank Reich no começo do terceiro quarto, e a partida ficou em 35 a 3.
O QB iria se redimir comandando uma reação impressionante. Foram quatro passes para touchdown, sendo três para Andre Reed e um para Don Beebe. Com um field goal de 26 jardas, Al Del Greco empatou para os Oilers e levou o jogo para a prorrogação, mas Steve Christie acertou um chute de 32 jardas para confirmar a heroica virada de Buffalo.
Na sequência, os Bills eliminaram os Steelers, e venceram a AFC batendo o rival Miami Dolphins na decisão. Porém, no Super Bowl, foram atropelados pelo Dallas Cowboys por 52 a 17, perdendo a terceira das quatro decisões consecutivas.
Não foram só os Falcons: confira as maiores viradas da história da NFL
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Ela já jogou contra homens e foi a primeira mulher a treinar um time da NFL. Conheça a história de amor de Jen Welter com o futebol americano
Jen Welter treinando o time Texas Revolution, da liga profissional de Indoor Football
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Uma forte corrente elétrica invadiu seus pés assim que que eles tocaram a arquibancada vibrante. O corpo arrepiado, os olhos cerrados, tentando se acostumar com as luzes. Quantas luzes! É sexta-feira. A pequena Jennifer havia esperado a semana toda por este momento. O clima agitado da geralmente pacata cidade de Vero Beach, na Flórida, já anunciava: era sexta-feira de futebol americano!
Assim começou a linda história de Jen Welter com o futebol americano. Cresceu com o esporte, como se não existisse outra forma possível de viver. O Vero Beach Football Indians, time da única escola local, era a grande sensação. Acompanhá-los era um estilo de vida.
“Desde muito pequena, eu sou apaixonada. Eu ia assistir aos jogos e era o maior evento, a cidade parava. O estádio parecia tão grande! Os caras eram como super-heróis para mim. Eu sempre quis jogar, mesmo não tendo oportunidade nenhuma na época”, contou Jen Welter ao Linha Ofensiva.
A tal oportunidade ainda demoraria para se apresentar, mas sua própria vida se desenvolveu como um jogo de futebol americano: com muitos tackles, diferentes rotas e cortes de direção.
A INFÂNCIA E OS ESPORTES
Quando criança, jogava tênis. Foi federada na Flórida e viajava muito para competir. Chegou a pensar que seu futuro estaria nas quadras, com uma raquete na mão, até que um treinador disse a ela que lhe faltava altura e força para que pudesse ser profissional.
Passou, então, a praticar esportes coletivos. Jogou futebol durante o high school e foi capitã do time por dois anos seguidos. Sonhava com uma bolsa para jogar na Universidade de Stanford, mas nunca recebeu a oferta. Então, trocou a bola redonda pela sua primeira oval, a de rugby, esporte que jogou durante toda a faculdade. Mas faltava alguma coisa, talvez uma costura na bola que carregava em suas mãos.
FINALMENTE, DENTRO DE CAMPO
Depois que se formou, Jen finalmente conheceu a Women’s Football Alliance, liga feminina de futebol americano fullpad (jogo com contato) dos Estados Unidos. Agora, ela vestia uma jersey com o nome WELTER estampado nas costas. Desde então, foram 14 anos jogando. Ganhou muitos títulos, prêmios e uma nova e enorme família. Passou a colecionar recordes de pioneirismo.
No dia 15 de fevereiro de 2014, se tornou a primeira running back mulher a jogar em uma liga profissional masculina, pelo Texas Revolution. Mas o início dessa nova etapa não foi nada fácil. Welter precisou, mais uma vez, provar que era capaz.
“Tinham muitos desafios, sabe? A parte física era um desafio todos os dias. Eu dei uma entrevista para o Michael Strahan esses dias e foi muito engraçado porque ele falava: ‘Jen, você jogou contra homens, seria como eu te dar tackles todos os dias. Como você fazia isso? ’. E eu não tinha outra resposta além de ‘eu reajo bem’”, nos contou Jen Welter.
Mas o físico, apesar de ser um grande desafio, não foi o mais complicado.
“O mais difícil foi me tornar parte do time. Demonstrar para os caras que eu estava ali pelos motivos certos. E não só que eu pertencia ao time, mas que a gente poderia se dar bem. Para mim, esse foi o maior desafio e também o que fez tudo ser tão especial”, diz.
Depois de jogar o ano todo, Jen foi nomeada treinadora de linebackers e speacial teams da equipe, se tornando a primeira mulher a treinar um time masculino em uma liga profissional.
A ENTRADA NA NFL
O jogo mudou sua vida. Ou melhor, ela mudou toda a sua vida para se dedicar ao jogo. Conseguiu conciliar os treinamentos e campeonatos com as especializações: mestrado em psicologia do esporte e doutorado em psicologia. A agora Dra. Jen Welter alcançaria, então, um posto que jamais sequer sonhou.
Depois de uma conversa do técnico principal do Revolution com o técnico da NFL Bruce Arians, do Arizona Cardinals, Welter foi chamada para integrar a equipe de treinadores-assistentes da pré-temporada de 2015, sendo a responsável pelos inside linebackers. A assinatura do contrato a tornou a primeira mulher a treinar um time da NFL na história da liga.
Ao contrário do que se possa imaginar, ser mulher não foi um problema dentro do centro de treinamento.
“Não tinha nada relacionado ao gênero, além do fato de ser algo totalmente novo. Tinham muitas dúvidas do lado de fora sobre se os jogadores obedeceriam uma mulher. E uma das melhores coisas que resultaram dessa situação é que a resposta foi um enorme sim. Os caras foram fenomenais e acho que era até um ponto de orgulho para eles. Eram muito conscientes de que aquilo era a história sendo feita e ficavam orgulhosos de fazer parte dela. Foi muito especial."
Jen Welter participou dos jogos de pré-temporada dos Cardinals
Getty
Depois de sair da NFL, Welter entendeu a proporção da sua conquista e se orgulha de ter aberto as portas da liga para que outras mulheres tivessem a oportunidade.
“Me perguntaram, esses dias, se algum dia a gente verá uma mulher ser treinadora principal na NFL. Claro que vamos, eventualmente. Mas é uma questão de tempo. Leva muito tempo para um homem ou mulher se desenvolver e se tornar um bom treinador de futebol e se tornar o técnico principal. Então, eu acho que a oportunidade está ali e a porta está aberta. Depende de cada mulher que entrar lá fazer o seu melhor e crescer como pessoa e como profissional e agarrar cada oportunidade que aparecer."
Ela entende que o principal fator que dificulta esse objetivo para as treinadoras é o atraso para entrar em contato com o futebol americano.
“A complexidade do jogo é um desafio que todo treinador tem, seja ele homem ou mulher. O problema para as mulheres, usando meu exemplo, é que comecei a jogar depois dos meus 22 anos, sabe? Enquanto os meninos começam a jogar com cinco, seis anos de idade. É um jogo complicado que requer anos de estudo para qualquer um, mas se você entra no jogo mais tarde que os outros, tem mais tempo de aprendizado pela frente”, explica.
Welter ainda identifica algumas oportunidades que não foram exploradas por nenhuma mulher e que são essenciais para o cargo de técnico principal: observação e recrutamento de jogadores.
“Para conseguir os melhores talentos, precisamos criar de uma rede extensa de contatos na qual podemos achar os jogadores. E precisamos saber avaliá-los pela perspectiva do draft. Isso é algo que as mulheres no nosso esporte ainda não fizeram ou tiveram que fazer”, diz a doutora.
MULHERES JOGANDO NA NFL
E quando o assunto é sobre mulheres jogarem na NFL, não pensa diferente. Para ela, isso também é uma questão de tempo.
“Não tem motivo algum, especialmente com as mulheres começando a jogar cada vez mais cedo, para que a gente não veja isso acontecer. Mas é tem que ser por mérito. A Becca (Longo) tem uma ótima oportunidade agora de liderar isso, por estar no sistema universitário e ter acesso aos melhores programas de treinamento e exercícios que estão disponíveis para que ela tenha sucesso. Só que vai levar um tempo."
LEVANDO O FUTEBOL AMERICANO PARA MULHERES DO MUNDO INTEIRO
Além de publicar o livro “Play Big: lições sobre viver sem limites da primeira mulher a treinar um time da NFL”, em que compartilha sua experiência para que possa inspirar cada vez mais pessoas, Jen Welter vive com uma agenda cheia de projetos. Desde 2015, ela se dedica a ensinar o futebol americano para meninas e mulheres do mundo inteiro. E, por enquanto, não tem planos de voltar para a NFL, mas confessa que se uma oportunidade surgisse seria muito difícil não se entregar.
Ano passado, rodou os Estados Unidos com o Camp GrrriDiron Girls, para meninas de 6 a 18 anos. Foram 12 cidades diferentes que reuniram milhares de jogadoras interessadas em aprender com sua maior referência.
Também criou o “A day in the NFL” (Um dia na NFL), no qual leva mulheres para o complexo de um time da liga para vivenciar uma rotina comum dos atletas. Ela comanda treinamentos, mostra filmes de jogadas, passa pelo playbook, entre outras atividades.
Jen ainda se juntou a Snoop Dog, em um projeto que ensina o futebol americano para crianças portadoras de todos os tipos de necessidades especiais.
Fora dos EUA, já comandou treinamentos no Canadá e na Austrália, onde passou meses treinando o primeiro time nacional feminino de futebol americano do país, para ajudá-las na preparação para uma competição internacional.
“O que eu vou fazer em seguida ainda é um trabalho de progresso”.
PARA O BRASIL, TALVEZ?
Durante a conversa com o Linha Ofensiva, Jen Welter explicou um pouco mais sobre as dificuldades que as jogadoras internacionais enfrentam. A partir de sua própria experiência treinando mulheres fora dos Estados Unidos, disse que a falta de imersão na cultura do jogo, o que acontece com todos os americanos desde criança, dificulta a prática dos fundamentos do jogo, por conta de sua complexidade.
“Vocês estão tentando ensinar a vocês mesmos o futebol americano com o que conseguem achar na internet. É um bom começo, mas o problema disso é a integração, ver como todos os elementos se juntam em uma coisa só!.”
Quando a convidei para vir ao Brasil, ela afirmou que adoraria essa oportunidade. Mas enquanto Welter não está em terras tupiniquins, ela deixou suas impressões e dicas de treinamento para nós, brasileiras! Quer saber tudo? Assiste aí!
E para fechar com chave de ouro, ela ainda mandou um recadinho para todas as leitoras do nosso blog:
Ela já jogou contra homens e foi a primeira mulher a treinar um time da NFL. Conheça a história de amor de Jen Welter com o futebol americano
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Odell deixou o campo chorando
Steven Ryan/Getty Images
Estava escrito no semblante de Odell Beckham Jr.. Ele não precisava dizer uma palavra. Seu tornozelo quebrado – na derrota por 27 a 22 para os Chargers, que deixou o decrépito NY Giants com 0-5 na temporada – iria precisar de cirurgia.
Beckham somava 97 jardas em cinco recepções e um touchdown antes de cair. Naquela que pode ser sua última imagem de 2017, o mais dinâmico dos talentos da liga estava sentado, desmoralizado, chorando na traseira do carrinho da maca.
A NFL tem muitas faces. O ajoelhar de Colin Kaepernick, a resistência dos proprietários ao impacto de Kaepernick, a excentricidade de Von Miller, o futuro de Ezekiel Elliott, o drama de Cam Newton, o domínio do New England Patriots, o silêncio de Marshawn Lynch.
Mas Beckham é a cara da diversão em uma liga bilionária com muitos sérios – saúde mental, violência doméstica, a Primeira Emenda, encefalopatia traumática crônica – problemas.
A perda de Beckham tem impacto na cultura capitalista da liga. O jogador tem mais de US$ 10 milhões para ganhar em patrocínio.
A Nike não deve estar nada feliz: em maio, a companhia e Beckham chegaram a um acordo para o maior contrato de chuteiras na história da NFL – quase US$ 5 milhões por ano em um contrato de cinco anos. O guarda-roupas de Beckham, o equivalente ao de Russell Westbrook para o futebol americano, tem quase tanto destaque quanto suas arrancadas velozes, recepções acrobáticas com uma mão e rebuscadas comemorações na endzone, que poderiam passar por clipes musicais.
Em uma liga comandada por quarterbacks onde a lealdade dos fãs reside em grande parte com todo o time, Beckham é um caso raro, astro não-quarterback (como Randy Moss antes dele) cuja marca é tanto seu nome atrás da camisa (quarta mais vendida em 2016) quanto o logo do time em seu capacete.
A influência de Beckham nas redes sociais é imensa – ele é o mais seguido jogador da NFL no Instagram, com mais de 9 milhões de seguidores. Para contexto, Miller tem 1,2 milhão, J.J. Watt, 2,8 milhões, assim como Tom Brady, Russell Wilson é seguido por 3,1 milhões e Cam Newton aparece com 3,9 milhões de seguidores. Com 55% de todos os americanos entre 19 e 29 anos que estão no Instagram, o apelo de Beckham com os jovens o separa dos demais companheiros.
Odell é notícia dentro e fora de campo
Reprodução ESPN
Em seus dias de folga, Beckham é um frequentemente visto em jogos da NBA. Ele é respeitado por LeBron James. Kaepernick também. Ele ganhou a adoração de Drake (e aparentemente uma copia das chaves de sua mansão). Ele até, supostamente, deixou Rihanna na “friend zone”. Ele troca mensagens com Michael Jordan. Ele tira selfies com Beyoncé e fica lado a lado com um Beckham ainda mais famoso – David. E as chuteiras de Beckham estão sempre calçadas. Ele muda a cultura dirigindo-a, e é por isso que sua lesão afeta a NFL bem além da redzone dos Giants.
A temporada dos Giants esteve a perigo por semanas. Mas a perda de Beckham significa a perda de um dos mais populares embaixadores do futebol americano enquanto o esporte mais popular da América está em meio ao debate social em que o presidente Trump o colocou.
Embora sua atitude seja vista por alguns como seu principal defeito, seu impacto é sentido em toda a liga. “Eu seria negligente se não reconhecesse quão engajado e profissional Odell foi durante toda a semana do Pro Bowl”, disse Troy Vincenti, vice-presidente executivo da NFL, em fevereiro. “Até agora ele representou o New York Giants e a NFL com muito equilíbrio, índole e profissionalismo”.
O tornozelo fraturado de Beckham, o mesmo que ele havia lesionado na pré-temporada, encerra seu turbulento 2017. O ano que, é claro, começou com Beckham, Victor Cruz e outros jogadores dos Giants festejando em um iate em Miami, com Trey Songz.
A polêmica festa de Odell no barco
Reprodução/Instagram
A festa em alto mar de janeiro veio após a vitória sobre os Redskins que garantiu a classificação para os playoffs, e Odell foi vastamente culpado pela eliminação sem brilho na semana seguinte, contra o Green Bay Packers – e para piorar, como o Twitter não deixa esquecer, os Giants não venceram desde então.
Então, em julho, Odell, que chegou às 3,5 mil jardas mais rápido que qualquer recebedor da história da liga, declarou que ele não queria ser apenas o recebedor mais bem pago da liga, mas também o jogador mais bem pago, em geral.
No mês passado, durante jogo contra o Philadelphia Eagles, os críticos de Beckham salivaram febrilmente com a oportunidade de queimá-lo após uma comemoração de TD em que ele imitou um cachorro urinando na endzone. Ele revelou depois de que a comemoração era uma resposta ao “son of a bitch” (traduzido literalmente como “filho de uma cadela”) dito pelo presidente Donald Trump. Após seu segundo touchdown naquele jogo, menos comentado e debatido, ele levantou seu punho.
Exceto por Kaepernick, e talvez por Lynch, não existe personalidade mais polarizadora que Beckham. A discussão ao redor dele nunca cessa, apenas os temas mudam.
Em um movimento muito bem antecipado, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, deixou o jogo entre Indianapolis Colts e San Francisco 49ers quando vários jogadores dos 49ers se ajoelharam durante o hino nacional. O dono do Dallas Cowboys, Jerry Jones, foi enfático ao garantir, após a derrota para os Packers, que qualquer membro da equipe que “desrespeitasse” a bandeira não deveria jogar.
A icônica recepção contra os Cowboys
Getty Images
O coordenador de linha ofensiva do Miami Dolphins, Chris Foerster, foi visto inalando uma substância branca em um vídeo postado no Facebook pela mulher para qual Foerster estava se declarando. O Tennessee Titans negou um teste com Kaepernick após perder seu titular, Marcus Mariota, por lesão, preferindo ficar com o veterano Brandon Weeden.
O astro da defesa do Houston Texans, J.J. Watt, sofreu uma fratura na tíbia da perna esquerda, enquanto, após uma semana de um conflito criado por ele mesmo, Cam Newton, do Carolina Panthers, teve sua segunda performance digna de MVP seguida, com 355 jardas e três touchdowns contra o Detroit Lions.
Então: “Eu sabia que tinha sido feio”, disse o tight end Evan Engram sobre a lesão de Odell. “Feio” era um eufemismo. O tornozelo dele foi só o começo de um massacre no corpo de recebedores dos Giants, que poderia ter formado um dos melhores no futebol. Brandon Marshall e Sterling Shepard também foram tirados do segundo tempo dos jogos de domingo, sendo que o primeiro também deu adeus à 2017, como Dwayne Harris, que teve uma fratura no pé. O revés de domingo também destrói a busca de Odell pelo Pro Bowl e as mil jardas pela quarta temporada consecutiva, e naufraga o sonho de exorcizar os demônios do playoff passado. Isso complica a já nebulosa situação contratual também.
Além de seu melhor jogador de ataque, os Giants perdem seu principal rosto de marketing, com dois jogos de horário nobre ainda restando no calendário, em uma temporada que se encaminha para ser uma das piores comédias de erros na história do time.
Para a NFL, esta é uma temporada em que a maior manchete veio de fora do campo, e do Salão Oval. A temporada nem sequer está em sua metade e já está presa em dilemas morais, com a saga de Kaepernick para voltar dominando as discussões. E é por isso que a NFL sem Odell é um golpe difícil de aguentar. Não há um plano B para substituir um dos rostos mais reconhecíveis no mundo dentro do maior mercado midiático da liga. Não há como recriar aquela fórmula de rendimento, “swag” e polarização que vinham com o ex-jogador da LSU.
A NFL está em uma posição em que se tornou familiar demais nos últimos anos - embora a lesão de Beckham esteja, obviamente, além de seu controle -, atrás da bola oito.
Quando Beckham foi retirado de campo no domingo, com uma toalha sobre seu rosto para mascarar a dor, ele não precisou dizer uma palavra sequer. Um dos seus amigos famosos já tinha feito isso em uma música chamada “Do Not Disturb”: Eles me dizem que eu preciso de recuperação / Talvez voltar a minha vida regular me deixará humilde/ Eu voltarei em 2018 para lhe dar o resumo.
*Justin Tinsley é escritor de esporte e cultura do The Undefeated.
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Fogos, pizza, machado e até a flanela: na sexta-feira 13, veja as mais bizarras lesões da NFL
O ultimo final de semana foi de graves contusões na NFL. Odell Beckham Jr., Brandon Marshall, J.J. Watt, entre outros, deram adeus à temporada com conta de lesões sofridas em seus jogos na semana 5.
Com a onda de azar para os grandes jogadores, aproveitamos esta sexta-feira 13 para listarmos as mais bizarras lesões da história da NFL.
Confira as 13 escolhidas e decida se foi apenas azar, ou mais do que isso.
Quem brinca com fogo…
Jason Pierre-Paul ganhou luvas 'especiais' após o caso
Cliff McBride/Getty Images Sport
No dia 4 de julho de 2015, Jason Pierre-Paul, defensive end do New York Giants, resolveu festejar a independência dos Estados Unidos com fogos de artifício. Um dos artefatos, contudo, acabou explodindo em sua mão direita. O membro ficou desfigurado, mas ele conseguiu voltar a jogar, e recuperou o grande contrato que havia perdido com a equipe de Nova York.
Fogo amigo
Geno Smith levou um soco no vestiário
Getty
No mesmo ano, também em Nova York, os Jets ficaram sem quarterback para o início da temporada. Isso porque o defensor IK Enemkpali acertou um soco na cara de Geno Smith em uma briga dentro do vestiário. O motivo seriam US$ 600 que o jogador da defesa acreditava que o quarteback devia a ele. Smith teve o maxilar quebrado pelo golpe, e acabou perdendo a posição de titular.
Tudo por uma pizza
Durante a temporada de 2013 o recebedor Nate Burleson, dos Lions, decidiu sair de noite para comprar uma pizza. Contudo, ele acabou batendo o carro e quebrando seu braço ao tentar impedir que a pizza caísse do banco do carona. Se teve que ficar fora de campo, ao menos ele ganhou um ano de pizza grátis e acabou comemorando um touchdown “servindo” a bola como se fosse tal iguaria
Não tão literal, amigão!
Quando era técnico do Jacksonville Jaguars, Jack Del Rio (hoje nos Raiders) tinha como lema “Keep Chopping Wood” (continue a cortar a lenha). Para lembrar os jogadores, um machado foi colocado no vestiário, mas a ideia não foi nada boa. O punter Chris Hanson resolveu brincar com a ferramenta e acabou cortando seu pé (o de apoio), perdendo metade da temporada de 2003.
Chris Hanson em ação pelos Jaguars
Al Messerschmidt/Getty Images
Mas já?
Um jogo de NFL é repleto de lances perigosos, propícios para contusões. Em 1940, sem tantos equipamentos de proteção, a coisa era ainda pior, mas foi o cara ou coroa que acabou com a carreira do Tackle Turk Edwards, dos Giants. Após a moeda voar, ele virou-se rapidamente para voltar à lateral do campo, mas seu pé ficou preso no gramado e ele lesionou o joelho, tendo que pendurar a chuteira logo em seguida.
Está me ouvindo?
Chase Blackburn em ação pelos Giants
Sporting News/Getty Images
E não é de hoje que as coisas não funcionam nos Giants. Em 2007, temporada que viria a conquistar o Super Bowl, o defensor Chase Blackburn quase perfurou o tímpano ao usar um cotonete no vestiário. Enquanto limpava a orelha, ele trombou em um repórter e caiu no chão sangrando e dizendo que havia perdido a audição. Com o passar do tempo, ele voltou a ouvir, e comemorou normalmente a épica conquista contra os Patriots.
Mas por que foi fazer isso?
Gus Frerotte no confronto contra os Giants
STEPHEN JAFFE/AFP/GETTY
Em 1997, o quarterback Gus Frerotte, então no Washington Redskins, invadiu a endzone com uma corrida de uma jarda para marcar um touchdown contra o rival New York Giants. Para comemorar, ele resolveu bater com a cabeça em uma parede acolchoada. A ação resultou em uma lesão no pescoço que o tirou do restante da partida e levou-o ao hospital. Ao menos seu time venceu.
Segura a emoção, fera!
Bill Gramatica em ação pelos Cardinals
Tom Hauck /Allsport/Getty
O argentino Bill Gramatica não marcou seu nome na história da NFL, como o irmão campeão pelos Buccaneers, mas deixou ao menos uma lembrança. Em 2001, após acertar um field goal que dava a vantagem aos Cardinals em partida contra os Giants (de novo eles), a comemoração foi intensa e resultou em uma lesão no joelho que o tirou do restante da temporada.
Duas versões, nenhuma é boa
Fora da temporada 2017, Brandon Marshall já foi protagonista de uma história bizarra. Na verdade, de duas. Em 2009 ele teve um problema nos tendões do braço após atravessa-lo por uma TV. Isso mesmo! No começo a história era de que ele havia escorregado em uma embalagem do McDonalds e caído. Depois, ele afirmou que estava “brincando de luta” com algumas pessoas da família na hora do acidente.
Da fama para a cadeia
Plaxico Burress foi herói no SB XLII
Getty
Em fevereiro de 2008 Plaxico Burress recebeu o passe para o touchdown do título dos Giants no Super Bowl XLII, derrotando o até então invicto New England Patriots. No ano seguinte, ele foi suspenso após atirar na própria perna enquanto estava em uma boate. Para piorar, ele acabou preso por porte ilegal de armas.
Sono profundo
O hábito de dormir na frente da televisão tirou Kendall Simmons, jogador de linha ofensiva dos Steelers, de um jogo na temporada 2006. Ele pegou no sono enquanto assistia um jogo do Monday Night Football, e acabou sofrendo uma “queimadura” no pé, já que dormiu com um saco de gelo químico no local. Com um ferimento nada bonito, ele foi poupado de colocar a chuteira por um tempo.
Karma instantâneo
Clássico é clássico, mas vale a pena pensar bem na hora de executar qualquer gesto. Em 2014, durante um confronto entre Lions e Packers, um defensor de Detroit resolveu comemorar seu sack em Aaron Rodgers imitando a tradicional comemoração do quarterback. O problema é que Stephen Tulloch acabou lesionando seriamente o joelho com o movimento, e ficou de fora do restante da temporada. Confira o gif abaixo:
Até tu, juiz?
Orlando Brown pouco depois de levar a flanela no olho
George Gojkovich/Getty Images
Dentro de campo o jogador espera golpes de todos os lados, menos do árbitro. Pois foi um juiz quem complicou muito a vida de Orlando Brown, jogador de linha ofensiva do recém-recriado Cleveland Browns, em 1999.
Em dezembro, contra os Jaguars, ele foi atingido por uma flag lançada por Jeff Triplette para marcar uma falta. Na época, as flanelas traziam milho de pipoca dentro, para fazer peso. Irritado com o golpe, ele levou o árbitro ao chão e foi expulso de campo, sendo suspenso em seguida. Mas a suspensão foi retirada já que o caso era sério. Ele perdeu três temporadas enquanto recuperava a visão e processou a liga pelo incidente. Voltou a jogar apenas em 2003, pelos Ravens, e as flanelas passaram a ter areia no lugar do milho.
Fogos, pizza, machado e até a flanela: na sexta-feira 13, veja as mais bizarras lesões da NFL
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Kicker salva o dia para time colegial em jogada de 'rugby'; VEJA
Com o relógio próximo de zerar e o placar apertado é comum vermos times de futebol americano apelando para o "rugby", com passes laterais na tentativa desesperada de chegar à endzone adversária.
São raríssimas as vezes em que esta jogada da resultado, sendo que na maior parte das vezes o resultado é desastroso, como com os Redskins na última segunda-feira.
Por no futebol do high school, uma jogada dessas foi verdadeiramente inacreditável.
Parecia que o time de Lima Senior High School estava fadada a levar o touchdown da derrota, mas a salvação veio com um tackle de um jogador improvável: o kicker.
Com tantos kickers em má fase na NFL, ao menos na "base" os chutadores são protagonistas uma vez.
Kicker salva o dia para time colegial em jogada de 'rugby'; VEJA
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Você conhece todos os técnicos da NFL? Teste seus conhecimentos!
Chegamos à 5ª semana da temporada e você já sabe muito bem como seu time joga.
Provavelmente já observou como os futuros adversários estão se saindo, mas será que conhece quem comanda as 32 franquias da NFL?
Bill Belichick (e seu característico bom humor) é conhecido pela maioria das pessoas que assistiram ao menos um jogo da liga. Mas e aqueles que estão tendo a primeira chance como a "cabeça" de uma franquia?
Você conhece todos os técnicos da NFL? Teste seus conhecimentos!
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Álbum de figurinhas da NFL de 2017 chegou! Veja fotos
Depois do inédito lançamento em 2016, a Panini lançou o álbum de figurinhas da NFL novamente neste ano. E o blog teve acesso ao conteúdo do livro ilustrado, assim como os cromos.
Brady no álbum da NFL
Divulgação
O álbum traz uma ampla cobertura da NFL dos EUA, destacando todos os 32 times e seus principais jogadores, os calouros mais cotados, além de seções especiais sobre o Super Bowl, o Pro Football Hall of Fame e o Pop Warner, em um total de 493 cromos adesivos, com 130 figurinhas especiais. O produto pode ser encontrado nas principais bancas e na loja online da Panini(www.lojapanini.com.br) com preço sugerido de R$6,90 para o livro ilustrado e R$ 1,50 para o envelope com 5 cromos.
Nas 72 páginas do álbum, estão contemplados os 32 times da NFL distribuídos entre as equipes da AFC e da NFC , com suas quatro divisões cada – norte, sul, leste e oeste. Cada time é representado em duas páginas do álbum caracterizadas nas cores oficiais da equipe, que reúnem 12 figurinhas de jogadores retratados em cenas de atuação em campo, além dos respectivos mascote e escudo.
Uma seção especial destaca os melhores momentos do Super Bowl LI, marcado pela vitória do New England Patriots sobre o Atlanta Falcons no NRG Stadium, em Houston, com figurinhas de Tom Brady, O MVP do Super Bowl LI 51. Aos quase 40 anos de idade, o camisa 12 acertou 43 dos 62 passes que tentou, para 466 jardas, um recorde no Super Bowl, dois touchdowns e uma interceptação.
Entre os 493 cromos da coleção, estão retratados os maiores astros da NFL como Adrian Peterson, Odell Beckham Jr, Russell Wilson, J.J. Watt, Antonio Brown, Aaron Rodgers, Luke Kuechly, Julio Jones e Rob Gronkowski, entre outros. Um jogador de destaque em cada time é retratado em um cromo diferenciado, com efeito de desenho.
Cairo Santos estará no álbum
Divulgação
Quem também marca presença no álbum é o embaixador do esporte no Brasil, Cairo Santos, único jogador brasileiro da NFL. Nascido em Limeira, interior de São Paulo, Cairo joga na posição dekickerpeloKansas City Chiefs. O brasileiro já recebeu o prêmio Lou Groza para o melhor kicker universitário e na temporada de 2016 foi eleito o jogador do mês de novembro da Conferência Americana da NFL na categoria special teams.
Von Miller, LB dos Broncos
Divulgação
KITS PROMOCIONAIS
Acompanhando este aguardado lançamento, a PANINI preparou para o colecionador a opção de também adquirir kits de figurinhas com alguns cards oficiais da coleção americana da NFL lançada pela Panini América, que serão distribuídos aleatoriamente como brinde nos kits especiais disponíveis em quantidades limitadas na loja online oficial da editora(www.lojapanini.com.br)(Kit 1 R$ 156,90: 100 envelopes de figurinhas + álbum + 3 cards aleatórios grátis e Kit 2 R$ 51,90: 30 envelopes de figurinhas + álbum + 3 cards aleatórios grátis)*, este último também disponível em livrarias. Já nas bancas o colecionador poderá encontrar o Blister R$ 45,00: 30 envelopes de figurinhas + 3 cards aleatórios grátis.
Os cards têm conteúdo bastante variado e poderão ser encontrados desde os mais comuns até os especiais e raros, como: cromados; com pedaços de tecido dos uniformes oficiais usados por jogadores; ou ainda com autógrafos autênticos, de próprio punho, de jogadores e fãs ilustres do esporte. Será uma grande oportunidade para o público degustar a cultura da modalidade.
*Os cards Panini NFL 2017 encontrados aleatoriamente nos kits promocionais são caracterizados como brindes e não fazem parte da coleção oficial de figurinhas NFL lançada pela Panini Brasil. Não será possível solicitar cards faltantes pelo serviço de atendimento ao colecionador Panini, somente figurinhas.
Álbum de figurinhas da NFL de 2017 chegou! Veja fotos
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Quantos quilômetros seu time vai viajar nesta temporada da NFL?
Preparem seus cartões de milhagem, jogadores da NFL!
A temporada ainda está só no começo, e tem time que vai rodar mais do que uma volta ao mundo.
O Pittsburgh Steelers, que tem rivais de divisão mais próximo, contou ainda com um calendário mais favorável neste ano, e não vai conseguir acumular muitas milhas.
Já os jogadores do Los Angeles Rams podem carregar a bateria dos videogames, tablets e computadores, pois terão horas e horas de viagem.
Quantos quilômetros seu time vai viajar nesta temporada da NFL?
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Sem medo de pancadas e field goal de 45 jardas: conheça a primeira mulher a receber uma bolsa para jogar futebol americano
Becca Longo é a primeira mulher a receber uma bolsa da NCAA
AAron Ontiveroz for ESPN
Se você ainda não ouviu falar dela, não deve demorar. Rebecca Longo, ou somente Becca Longo, entrou para a história em março deste ano ao se tornar a primeira mulher a receber uma bolsa de estudos de uma universidade da NCAA para jogar futebol americano. Isso mesmo, ela foi recrutada para jogar entre os homens do collegefootball.
"Meu queixo caiu, não acreditei! Eu só lembro de estar sentada lá e o treinador dizer que eu era a primeira garota a fazer isso", conta.
Além de Becca, existem documentos que mostram que cerca de 12 mulheres já atingiram este feito, mas nenhuma havia recebido uma bolsa do programa antes.
Nascida em Chandler, no Arizona, Longo começou a jogar futebol americano ainda criança, junto com o irmão mais velho, Bobby. A grande inspiração veio, justamente, de uma companheira do time dele: Heidi Garret era a kicker da equipe e a fez perceber que seu sonho seria possível.
Mas Becca só começou a competir no esporte no segundo ano do colegial, na Queen Creek High. Ao passar pelo campo de futebol americano, percebeu que não tinha nenhuma mulher entre os jogadores. Lembrou de Heidi e pensou, por que não? Ela sabia que tinha um bom chute, pelos anos que praticou soccer (nosso futebol). No ano seguinte, avisou o diretor da atlética que participaria dos testes para o time de futebol americano e recebeu uma risada como resposta.
Ele duvidou de mim. E ficou espantado quando eu entrei para o time!
Becca Longo, kicker dos Grizzlies
No seu primeiro ano como jogadora, foi treinada por Alex Zendejas, que comandou sete dos melhores kickersde Arizona e tem quatro familiares que já foram kickersda NFL. Para ele, Becca tem um talento natural.
"Eu fiquei impressionado com a potência que Becca tem nas pernas. Senti que algo muito grande aconteceria se ela mantivesse o ritmo", confessa Zendejas.
No ano seguinte, transferiu-se para aBasha High School e teve que ficar de fora dos jogos por conta das regras de transferência e de uma lesão nas costas. Lesão essa que quase a impediu de continuar a praticar esportes.
"Os médicos me disseram que eu nunca mais poderia jogar, mas eu usei isso como motivação para provar que eles estavam errados. Amo demais os esportes que pratico e dediquei muito tempo, dinheiro e esforço para simplesmente desistir", disse em entrevista à ABC News.
Becca Longo converteu 35 de 38 pontos-extra pelos Basha Bears
Carlos Salcedo/Special to the Arizona Re
É justamente pela persistência e dedicação que coloca em tudo o que faz que Becca ficou conhecida. Nos treinamentos da pré-temporada de 2016, impressionou o treinador Gerald Todd ao acertar um fieldgoalde 42 jardas e ganhou a vaga de titular!
No último ano do colégio, foram 35 de 38 chutes de ponto-extra convertidos, além do únicofieldgoalde 30 jardaspelos Bears (time de Basha High School).Becca contou à ESPN que se sente à vontade em chutar fieldgoals a partir das 45 jardas, mas seu time geralmente tentava a quarta descida já que contava com um dos melhores quarterbacks da competição.
Em uma cerimônia da escola, o treinador Todd conta que quando decidiu que a vaga seria de Longo, foi buscar o conselho de seu irmão mais velho, que em 2003 treinou a primeira mulher a pontuar em um jogo de collegefootball da Divisão I-A, Katie Hnida.
"Eu perguntei como se treinava uma garota. Ele me respondeu que não sabe como se treina 'uma garota', só sabe treinar jogadores de futebol americano", diz o treinador, quepercebeu que o gênero não a impedia de ser tão boa quanto qualquer outro kicker.
A força de vontade e competitividade de Becca é algo que qualquer treinador deseja para um membro de seu time. Assim como oex-quarterback da NFL, TimmRosenbach, que hoje é técnico doAdams StateGrizzlies, nova casa da atleta, que vai disputar a Divisão II da NCAA.
Eu a vejo como uma atleta que mereceu.Foicomo recrutar qualquer outro jogador!Não tenho nenhuma dúvida de que ela será competitiva. Ela tem uma perna forte e uma mira muito precisa
Timm Rosenbach, ex-QB dos Cardinals
Beccasó decidiu que queria jogar futebol americano na faculdade no final do seu último ano de escola. Foi quando entrou em contato com a Adams State para enviar seus vídeos e manifestar interesse.Depois do fim do campeonato, a universidade a procurou.
"O coordenador ofensivo Josh Blankenship disse que queria que eu fosse visitá-los. Eu me apaixonei pelo lugar", disse Becca Longo à ESPN.
Ela participou das seletivas da universidade e terminou com 23 de 25 tentativas de chute. Um desempenho sensacional para qualquer um, menos para ela, que se irritou muito com os dois chutes perdidos.
"Ela coloca mais pressão em si mesma do que nós poderíamos um dia colocar", disse Ross Brunelle, coordenador do specialteamsdos Grizzlies.
Becca Longo treinando com os companheiros de Grizzlies
AAron Ontiveroz for ESPN
Becca Longo disputa a vaga de kickercom Montana Gomez, titular da equipe. Nesta temporada, o time já jogou quatro jogos, sendo duas vitórias e duas derrotas. Mas a caloura ainda não fez sua estreia. Enquanto isso, se dedica aos treinos e, segundo o seu atual quarterback, trabalho pesadonão é um problema para a atleta.
"Ela treina como todos nós. Ela não está aqui só para fazer parte do time, ela está aqui para jogar", disse Jorge Hernandez, quarterbackveterano dos Grizzlies.
A pergunta que sempre surge quando Becca é entrevistada é a possibilidade de levar um tackle. Mas ela não tem medo, confia nos bloqueios dos seus companheiros, os quais chama de irmãos.
"Em todos os times que joguei, eu formei grandes famílias. Confio neles", conta.
Becca Longo treina pesado na musculação
AAron Ontiveroz for ESPN
E se o tacklevier, ela encara! Quando jogava no high school, foi atingida por um oponente que escapou da linha pela direita, depois de um chute de ponto-extra. Becca o empurrou de volta e lembra que ele ficou espantado ao perceber que ela era uma garota.
E tem outro oponente que Longo precisa sempre superar, o machismo que assombra a sociedade ao ver uma mulher se destacar em um esporte dominado por homens. Desde que começou a jogar, ela ouve comentários de que não conseguiria jogar futebol americano e de que a jerseyque veste é a do namorado. Um cenário agressivo, que sempre tende a afastar meninas do ambiente.
Mas dessa vez encontraram uma oponente que não se deixa controlar facilmente."Sempre duvidaram de mim em tudo o que eu fiz. Ter a mentalidade forte é o único mecanismo de defesa que tenho". Hoje, ela tem a chance de inspirar outras meninas, assim como foi inspirada na infância pela kicker do time do seu irmão! A mãe dela conta que essa é a parte favorita da atleta.
"Tantas garotinhas seguindo ela, comentando e reconhecendo que podem fazer o mesmo. 'Ela fez isso. Se ela fez, eu posso também'", disse a mãe em entrevista ao espnW.
Entre as várias mensagens no Instagram de Becca, podemos ler frases como "vou jogar futebol americano, assim como você!" e "minhas filhas se espelham em você!"
E a história de Longo não deve parar por aí. Para muitos, Becca tem potencial para ser a primeira mulher a jogar na NFL. Ela já domina chutes de 45 jardas nos treinamentos, mas para atrair o interesse das franquias da liga, precisaria fortalecer ainda mais sua perna.O recorde de chute femininomais longo em um jogo oficial é justamente da mulher que a inspirou a ser kicker, Heidi Garret, colega de time do seu irmão, que em 2004 converteu um fieldgoal de 48 jardas. Distância essa que Becca já atingiu em alguns treinos.
Para se ter uma noção da potência do chute dela, a média da atual temporada da NFL dos fieldgoals mais longos dos kickersé 46.42 jardas. O maior de 2017 aconteceu na última rodada, no jogo entre Philadelphia Eagles e New York Giants, quando o calouro Jake Elliott converteu um fieldgoal de 61 jardas para fechar o jogo e garantir a vitória para Philly.
Mas Becca quer manter o foco e deixa a NFL para o futuro. Afinal, ela tem pelo menos três anos para se firmar na NCAA.
"Se a oportunidade surgir, eu com certeza vou aproveitar! Mas agora só estou tentando lidar com tudo o que está acontecendo", desabafa a atleta.
E se a oportunidade não vier, Becca também vai jogar basquete pela Adams State, no time feminino. A certeza é de que, dos esportes,ela não sai!
Sem medo de pancadas e field goal de 45 jardas: conheça a primeira mulher a receber uma bolsa para jogar futebol americano
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