Não se ganha Copa do Mundo sem convicções: mesmo que algumas de Tite sejam esdrúxulas
Tite se acostumou a apanhar dos críticos. E recebeu uma nova uma saraivada de golpes nesta quinta-feira, ao anunciar a convocação da Seleção Brasileira para os jogos contra Equador e Paraguai, pelas eliminatórias.
Estão na lista Everton Ribeiro, longe de brilhar no Flamengo em 2021, Daniel Alves, que acaba de voltar ao futebol após longa inatividade e Philippe Coutinho, na mediocridade há anos.
Não concordo com a presença dos três na lista, mas entendo o motivo do treinador chamá-los.
E não é pela crítica mais comum a Tite, de que ele criou uma panela e só vai a Copa do Mundo do Qatar, no final do ano, quem já está nela.
Para se ganhar uma Copa do Mundo, um treinador precisa de convicções, mesmo que muitas delas sejam esdrúxulas, como algumas de Tite.
Não só por apostar em jogadores que pouco fazem por clubes há muito tempo. Mas também até por demonstrar tanta desconfiança com Vinícius Jr, hoje o melhor jogador brasileiro no mundo.
Tudo indica que na cabeça de Tite o atacante não será titular da seleção. E insinuar que a camisa da seleção brasileira é mais pesada que a do Real Madrid é ridículo.
Mas volto ao tema da convicção.
Um treinador marionete, que faz tudo o que a maioria pede, nunca deve comandar o Brasil em uma Copa.
O comandante precisa acreditar em seus jogadores e fazer os atletas acreditem nele. Isso Tite faz com maestria.
Se conquistar o hexacampeonato, Tite terá feito isso por suas convicções. Se fracassar, será, muito mais, por elas.
Não se ganha Copa do Mundo sem convicções: mesmo que algumas de Tite sejam esdrúxulas
COMENTÁRIOS
Use a Conta do Facebook para adicionar um comentário no Facebook Termos de usoe Politica de Privacidade. Seu nome no Facebook, foto e outras informações que você tornou públicas no Facebook aparecerão em seu cometário e poderão ser usadas em uma das plataformas da ESPN. Saiba Mais.