Caro Everton Ribeiro: Virou o 'novo normal' jogador tomar dedo na cara de torcedor organizado
“Natural não é, mas a gente conhece o futebol brasileiro". Ao desembarcar no Rio, depois da estreia do Flamengo na Libertadores, o meia Everton Ribeiro se mostrou surpreso com a decisão do clube de abrir as portas para torcedores organizados falarem com os jogadores com uma "pauta de reinvindicações".
O encontro acabou cancelado (ou adiado) nesta quinta-feira, dia em que o Corinthians resolveu abrir seu centro de treinamento para membros de organizadas cobrarem os jogadores da equipe pelo desempenho ruim.
No mesmo dia em que a principal organizada do clube soltou "comunicado" dizendo que a "paciência tinha acabado" e que agora é "joga por amor ou no terror". E que acabou com o goleiro Cássio e sua esposa sendo ameaçados de morte.
Pior aconteceu um dia depois, nesta sexta-feira, no Ninho do Urubu, quando jogadores do Flamengo viveram momentos de terror com seus carros sendo cercados na entrada do treino.
O que aconteceu esta semana nos dois clubes mais populares do país não é exclusividade deles. Com raras exceções, os clubes permitem que torcedores organizados se encontrem com atletas e treinadores quando a fase é ruim.
Sinto dizer, Everton Ribeiro. Virou "natural" jogador de futebol tomar dedo na cara de torcedor. E sem essa que eles vão lá levar apoio. O que fazem é uma pressão psicológica quase sempre no local de trabalho dos atletas.
O "novo normal" é esse. Como isso começou, todo mundo sabe. Como vai acabar, ninguém sabe.
Caro Everton Ribeiro: Virou o 'novo normal' jogador tomar dedo na cara de torcedor organizado
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