Pedir para Rogério Ceni deixar de 'inventar' é pedir para ele não ser técnico grande
Muitos amigos são-paulinos que entendem de futebol andam inquietos com o que seria um excesso de "trabalho autoral" de Rogério Ceni no São Paulo.
O elogio ao ótimo trabalho do treinador na sua volta ao Morumbi é geral. Mas eles reclamam das mudanças no time durante os jogos e as escalações feitas de acordo com quem joga na equipe rival.
Se fosse torcedor do São Paulo, provavelmente estaria irritado com Ceni pelo que ele fez contra o Corinthians, quando mudou quase meio time no intervalo com seu time ganhando e esmagando o rival.
Mas, com um olhar neutro, acho ótimo que ele continue ousando.
Pedir para Rogério Ceni deixar de 'inventar' é pedir para ele não ser técnico grande.
O ex-goleiro que vive futebol 24 horas por dia, devorando informações sobre os adversários, não está na profissão para fazer o óbvio.
Ainda mais em um time com tantas limitações como é este São Paulo. Ceni poderia fazer o básico, buscar uma vaga na Libertadores e muita gente já acharia bom.
Mas seu clube é gigante. O São Paulo não pode entrar em um campeonato com objetivos tão modestos.
Com o elenco atual, o clube só pode pensar em ser campeão com um treinador que tenha o DNA da inovação que Ceni tem.
Se resolver mudar e ser conservador, Rogério Ceni será, no máximo, um bom treinador. Para ser dos grandes, deve seguir fazendo o que faz hoje.
Rafinha se impressiona com treinos de Rogério Ceni no São Paulo e brinca: 'Chefe, não fica bravo comigo não!'
Pedir para Rogério Ceni deixar de 'inventar' é pedir para ele não ser técnico grande
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