Como Raphael Veiga ‘se sacrificou’ para seguir estratégia de Abel Ferreira e parar o Atlético-MG
Raphael Veiga participou do SportsCenter e também comentou a análise feita pelo Data ESPN.
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É nítida a melhora do Corinthians nos últimos jogos. Obviamente que a qualidade acrescentada com Róger Guedes, Willian, Giuliano e Renato Augusto é o principal motivo deste avanço em desempenho, mas também existem algumas ideias de seu treinador por trás disso.
De um time extremamente vertical com Vagner Mancini, Sylvinho vai conseguindo, enfim, colocar um pouco de suas ideias em prática e o que vemos hoje é um Timão mais propositivo, fazendo um jogo mais apoiado e com bola no chão.
Prova disso é o aumento na média de passes por jogo. Com o treinador anterior, 430,7 por jogo, com 340,4 em média de acertos. Agora, com o ex-lateral-esquerdo, a média subiu para 501,2 por partida, com 424,2 de passes certos. E não precisamos só de números para comprovar isso.
Veja na imagem abaixo como o time joga mais perto, com mais circulação de bola, mais aproximação e, principalmente, triangulações. Isso tem muito a ver com a qualidade dos atletas, que tecnicamente produzem lances mais rápidos, com maior precisão nos passes e domínios, muitas vezes já os orientando para o espaço correto.
O Corinthians é hoje, também pelas qualidades individuais que acrescentou, mas não só, um time mais dinâmico. Joga mais rápido, muitas vezes de primeira. Finaliza melhor, chega melhor, toma melhores decisões no terço final. E isso acontece principalmente pelo bom trabalho no espaço entrelinhas, nas costas dos volantes, entre as duas linhas de marcação, como vemos abaixo.
Por outro lado, Sylvinho tem o peso de organizar tudo isso. O coletivo vem primeiro. Juntar qualidade não é garantia de ter um time de qualidade. Até por isso, algumas ideias claras deste time vão para conta do treinador.
Cantillo como primeiro volante por exemplo. Com a escolha, questionada por muita gente, ele aumentou a qualidade na iniciação das jogadas. Por ter um time mais protagonista, faz sentido ter o colombiano ali vendo o jogo por trás. Convencer William, Renato Augusto e Giuliano trabalharem forte sem a bola também é um trunfo. Sem isso, inevitavelmente veríamos uma equipe desequilibrada, principalmente nas transições defensivas.
Trazer os pontas por dentro e abrir corredores para os laterais também é outro ponto utilizado para ocupar de maneira lógica os espaços ofensivos. Além de Roger Guedes como um típico falso nove, saindo da referência, gerando superioridade numérica no setor da bola e abrindo espaço para as chegadas dos companheiros infiltrando.
Obviamente que trata-se de um Corinthians com caminho considerável pela frente. A qualidade chegou agora, muitos dos jogadores que reforçaram o elenco ainda nem estão na sua condição física ideal. Existe muito a acrescentar. Mas é uma trajetória promissora.
Sylvinho fala sobre volta da torcida
Sem um 9 de referência, mais pelo chão
Outro ponto de mudança deste Corinthians nos últimos jogos é não busca pelo jogo aéreo dentro da área. Para se ter uma ideia, nas últimas três partidas, sem Jô como titular, a equipe alvinegra cruzou pouco.
Contra o Palmeiras foram apenas 11 tentativas. Já na partida desta terça-feira, contra o Bahia, mesmo atrás do placar por um período, foram 16. Com jogadores técnicos e, na maioria dos casos, sem grande imposição física neste tipo de jogada, realmente não faz sentido alçar bolas na área à rodo.
A exceção foi contra o Red Bull Bragantino, talvez o melhor jogo com Sylvinho no comando se levarmos em conta o desempenho. Em Bragança, foram 30 tentativas. Mesmo assim, os gols aconteceram pelo chão. Com circulação, aproximação e paciência.
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O Flamengo venceu o Barcelona por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Maracanã, pelo jogo de ida da semifinal da Conmebol Libertadores, e encaminhou bem a ida à grande final continental para buscar seu 3º título.
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2019. O Goiás, no meio de tabela do Brasileirão, não sofreu muitos riscos de cair porque tinha um jogador decisivo em sua equipe. Um baixinho que, com campo para acelerar, era praticamente imparável na corrida e nos dribles.
Esse ponta rapidinho era Michael, que na temporada seguinte se transferiria para o poderoso Flamengo de Jorge Jesus, campeão de tudo e protagonista em todos os jogos que fazia. Pela frente o jogador de agora 25 anos teria um contexto totalmente diferente para se adaptar.
E foi daí que veio sua dificuldade em seu início de Flamengo.
Brasileiro: Flamengo vence Palmeiras com show de Michael no Allianz Parque; VEJA os gols!
De um time extremamente vertical, que dava a bola para o adversário e o acionava com muitos metros para contra-ataques, Michael chegou em uma equipe com ampla posse de bola, jogo no campo de adversário e pouco espaço para acelerar. Meu pé atrás sempre foi em cima disso: o contexto.
Por ser um jogador mais leve, que tem dificuldade nos duelos mais físicos, jogar em zonas com muita pressão na bola não o deixa confortável. Vindo por dentro, pegando a bola de costas... Isso não daria certo. O negócio melhorou quando ele passou a jogar em mais campo aberto.
E ficou claro que, enquanto o Flamengo era um time de mais jogo curto, associações e jogadas combinadas em pouco espaço, o atacante não conseguiu ser potencializado. Eis que chegou Renato Gaúcho.
Apesar de já vir dando mostras de evolução com o treinador anterior, no caso Rogério Ceni, foi com Portaluppi que o camisa 19 parece ter encontrado a sua melhor versão. E isso, mais uma vez, está totalmente elencado ao... Contexto!
Hoje o Flamengo é um time que tem diversas faces. Se mostra maduro para jogar tanto no campo do adversário, com posse e tabelas curtas, quanto esperando mais o adversário, controlando o jogo sem bola e saindo rápido quando a recupera. E aí entra Michael, com o que tem de melhor para entregar.
Contra o Palmeiras, isso ficou bem claro. O Rubro-Negro escolheu esperar o rival paulista dado momento do jogo e acionou ponta na situação que ele tem de melhor: com espaço, metros pela frente para acelerar. O primeiro gol ele faz a leitura e pisa na área para concluir. No segundo, "puro suco" de Michael. Tento, aliás, que lembra seus melhores momentos de Goiás.
Como vemos no frame acima, perceba o espaço para acelerar, as coberturas desajustadas e, principalmente, a linha defensiva desorganizada. Agora olhe as próximas imagens aqui abaixo. São gols e assistências dele. Percebe alguma semelhança?
A verdade é que, quando o Flamengo apresentou um contexto mais favorável para Michael, ele pôde usar suas melhores armas. No fim das contas, tudo no futebol "DEPENDE". Depende de onde, como, quem... Da ideia por trás, da estratégia. Normalmente temos muito mais jogadores fora de contexto do que necessariamente ruins.
Quase todo mundo serve para alguma coisa. Basta explorar o que cada um tem de melhor.
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No primeiro jogo do duelo brasileiro das quartas de final da Conmebol Libertadores, São Paulo e Palmeiras ficaram no empate por 1 a 1 nessa terça-feira (10), no Morumbi. A equipe da casa saiu na frente com gol de Luan, aos 9 minutos do segundo tempo. E Patrick de Paula, cobrando falta aos 29, empatou para o Palmeiras.
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No primeiro jogo do duelo brasileiro das quartas de final da Conmebol Libertadores,São Paulo e Palmeiras ficaram no empate por 1 a 1 nessa terça-feira (10), no Morumbi. A equipe da casa saiu na frente com gol de Luan, aos 9 minutos do segundo tempo. E Patrick de Paula, cobrando falta aos 29, empatou para o Palmeiras.
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Pensa num problema bom. Agora multiplique por 10. Bom, é com isso que Mauricio Pochettino, treinador do PSG terá que se "preocupar" nas próximas semanas.
Com Neymar e Mbappé no elenco, mais as chegadas de Sergio Ramos, Wijnaldum e Hakimi, o treinador do PSG agora vai receber Lionel Messi, que viu sua renovação com o Barcelona subir no telhado, e chega sem contrato à França.
O grande questionamento passa a ser: como escalar tanto cara bom junto e não deixar de ter uma equipe equilibrada?
As opções do treinador argentino são muitas. Adaptações, diferentes sistemas, variações com e sem a bola... No futebol quase tudo é possível, desde que seja bem treinado, pensado e, principalmente, executado pelos atletas, que são os verdadeiros protagonistas.
Montar o atual PSG vai partir, antes de tudo, do tridente de ataque que Pochettino terá nas mãos. Tudo começa por Neymar, Mbappé e Messi. E para iniciar a montagem de uma estrutura sólida, precisamos entender bem a característica de cada um deles.
Neymar comemora chegada de Lionel Messi
O primeiro ponto é que nenhum é um centroavante de fato, daquele típico, tipo Icardi (este vai ter dificuldade para jogar, aliás). Neymar e Messi se equivalem em características, ambos são arco e flecha, armam e finalizam, com obviamente o brasileiro com mais capacidade de mobilidade por conta da idade.
Já Mbappé é a flecha pura. Jogador de atacar espaços, de explosão e de grandes distâncias. Provavelmente é quem será incumbido da profundidade, de empurrar a linha defensiva adversária para trás, jogando no limite dela, para explorar a bola no ponto futuro.
Com isso, é bem provável afirmar que o PSG terá um ataque muito móvel, com frequentes trocas de posição. O prodígio francês vai trabalhar muito sem bola, em diagonais, saindo da área, para Neymar e Messi virem carregando a bola de trás. Um volante infiltrador também não seria nada mal na montagem dessa engrenagem.
Em um 4-3-3 por exemplo (imagem abaixo), você teria Messi e Neymar partindo do lado para o centro e abrindo corredor para Hakimi e Diallo, por exemplo. Com Paredes, Gueye e Verratti, você tem opções de construção por trás e também mais pegada na marcação. Wjinaldum, como típico área a área, seria o cara de mais chegada no terço ofensivo.
Pois bem a primeira opção é simplesmente baixar Neymar e Mbappé na linha de meias e fecharem o lado do campo, passando a um 4-1-4-1. A segunda, e mais provável, é liberar o brasileiro ao lado de Messi e usar duas linhas de 4 em fase defensiva (veja na próxima imagem). Neste caso, Mbappé seria mais sacrificado e Wjinaldum fecharia o lado esquerdo, por exemplo.
Estas variações seriam estruturalmente mais tranquilas, mas existem também opções em outras plataformas. Se quiser usar uma estrutura com 3 zagueiros e o ótimo Kimpembe, Pochettino pode partir para um 3-4-2-1, por exemplo, algo que ele já utilizou bastante em outros trabalhos. Di Maria poderia ser um dos alas e ele poderia usar a melhor versão de Hakimi (veja abaixo).
A verdade é que são várias as opções, desenhos e características que o comandante do PSG terá durante a temporada. Tudo vai depender da estratégia desenhada para o próximo confronto, do adversário e do casamento de características que terá que encaixar. Para ser competitiva, a equipe de Paris terá de ter um modelo de jogo forte, com aplicação dos atletas e muita intensidade sem a bola. São várias as equipes na história do futebol que se apresentaram como galácticas e que na hora da verdade não funcionou coletivamente.
Os últimos autógrafos de Lionel Messi a torcedores do Barcelona
O futebol tem sido cada vez mais o todo trabalhando para o individual e não o contrário. Individualidades com certeza não faltarão ao PSG, mas o desafio para fazer "tudo isso" funcionar não é dos mais tranquilos.
O problema de Mauricio Pochettino é bom. Mas não deixa de ser um problema.
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É praticamente unanimidade que, ao contratar Renato Augusto e Giuliano, o Corinthians acrescentou bastante qualidade ao seu elenco e em um setor totalmente necessário no atual contexto. Mas o crescimento da equipe alvinegra vai muito além de trazer novas peças para um elenco considerado ruim por parte da crítica.
E isso não tem a ver estritamente à atuação deplorável contra o Flamengo, apesar de reforçar outras necessidades que o Timão tem. A principal delas é ser um time, uma estrutura coletivamente ajustada.
Colocar as duas novidades no time não garante um crescimento espontâneo do Corinthians. Colocá-los no atual contexto, aliás, pode inclusive queimá-los, principalmente por toda a expectativa gerada com estas chegadas.
O amassado tomado contra o Flamengo em Itaquera expôs fraquezas bastante relevantes na equipe. Uma tarde que todo corintiano gostaria de apagar para sempre da sua memória. Um time nada competitivo, nada concentrado e, principalmente, demonstrando desde o primeiro minuto que não acreditava que seria capaz de vencer o adversário carioca.
Pouca pressão na bola, linha defensiva perdida com a mobilidade rubro-negra e poucas soluções para sair com a posse de bola. O trabalho de Sylvinho se estabilizou após o início ruim, cresceu defensivamente, mas estagnou na necessidade de jogar com a bola. As boas ideias e o bom preparado do comandante, que já foi exaltado por mim, estão se mostrando até aqui insuficientes. Até porque o futebol é isso e muito mais coisas.
Renato Augusto pode sim acrescentar o controle de ritmo que qualquer meio de campo precisa. Giuliano pode agregar com mais repertório ofensivo, criando e chegando na área. Por outro lado Cantillo não pode repetir a passividade que vem demonstrando sem a bola. Gabriel não pode "correr errado" do jeito que está. Nem a linha defensiva, ponto forte deste Corinthians, cometer os erros que cometeu no último domingo.
Roger Guedes é outro que pode acrescentar qualidade caso chegue, mas também necessitará de uma estrutura por trás para potencializar as suas qualidades.
Sylvinho tem um grande desafio pela frente. Primeiro encaixar essas peças de maneira eficaz na equipe. Segundo formar uma equipe em volta delas. Terceiro colocar todo seu conhecimento e ideias no desempenho, no modelo de jogo.
O prisma do futebol é cada vez de individualidades trabalhando para um todo, e não o contrário. E este precisa ser o norte do Corinthians.
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O São Paulo está nas quartas de final da Conmebol Libertadores. Na Argentina, em noite mágica de Rigoni e Marquinhos, o Tricolor venceu o Racing por 3 a 1 e carimbou vaga na próxima fase do torneio.
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Faltou jogo em Buenos Aires. Aliás, faltou jogar.
E a crítica é tanto para Boca Juniors quanto para o Atlético-MG, que se enfrentaram nesta terça-feira, em partida válida pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores. E a baixa qualidade de futebol nada tem a ver com o placar de 0 a 0.
Apesar de o resultado não ser de todo ruim para o Galo, que agora decide a vaga no Mineirão, semana que vem, a sensação é que a equipe poderia ter entregado muito mais, principalmente pela fragilidade mostrada pelo time xeneize.
No fim das contas, o que vimos foi um deserto de ideias dos dois lados. Nem Cuca e muito menos Miguel Russo conseguiram fazer com que suas equipes fluíssem no trabalho com bola. Faltou intensidade, ritmo, movimento... Nem a saída de bola das duas equipes funcionou. Era balão atrás de balão.
Se olharmos para o Boca no primeiro semestre, os problemas apenas persistem. Chama a atenção o fato de seu treinador seguir à frente da equipe depois de uma primeira metade do ano tão fraca. Um time que funciona em contra-ataques apenas, muito pautado nas individualidades e que sofreu para furar defesas em toda a Copa da Liga Argentina. A reformulação do elenco e o longo tempo de inatividade pesam, mas é triste ver os Xeneizes jogar já faz algumas temporadas.
Libertadores: Boca Juniors e Atlético-MG empatam pelo jogo de ida das oitavas; veja os melhores momentos
Já no lado do Atlético-MG a cobrança é por repertório mesmo. Qualidade não falta. O elenco está montado já faz um tempo e o treinador já tem meses de trabalho (apesar do calendário não ajudar). Mesmo com um Boca extremamente espaçado em campo, com muitos espaços entre os setores, os atleticanos criaram muito pouco.
A exploração do espaço entrelinhas (região nas costas dos volantes) foi nula. Mesmo que ali existia um latifúndio. Os argentinos a todo o momento quebrava a sua linha defensiva para perseguir jogadores de frente, deixando brechas para infiltrar. Mesmo assim, ninguém atacando espaço.
A iniciação das jogadas também foi dureza. Bola de um lado, bola para o outro... Poucos passes verticais para ganhar campo e atacar a linha defensiva do Boca. Quando a bola entrava no campo argentino, quem estava sem a posse olhava. Muito pouco, muito pouco.
Uma partida sem intensidade, sem ideias e claramente mostrando falta de repertório dos dois lados. Mais que isso: uma clara impressão que o Galão da Massa poderia voltar de Buenos Aires com a vaga melhor encaminhada.
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Bons retornos, pressão, compactação e superioridade numérica na zona da bola; assista à análise sobre o clássico!
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Gustavo Mosquito, assim como todas as recentes contratações do Corinthians, chegou ao clube rodeado de desconfiança. Apesar de toda badalação que teve nas categorias de base do Coritiba, o ponta-direita, finalmente, conseguiu se firmar no cenário nacional.
Mesmo com todos problemas que o clube vive, seja financeiro, de gestão ou mesmo dentro de campo, o jovem de 23 anos passou a ser a grande notícia para os corintianos em 2021. Com uma maior sequência como titular, é o jogador que mais gera volume ofensivo para equipe. A partida contra o Sport, na última quinta-feira, foi um exemplo.
Além da alta capacidade de enfrentar adversários no 1x1 e de chegada na linha de fundo, o Gustavo tem conseguido aliar a velocidade com tomada de decisão. Evoluiu muito nos últimos meses as escolhas no terço ofensivo. E lhe traz um protagonismo importante nesta altura da carreira.
Corinthians virou Mosquito e mais 10?
Tido como muito rápido e habilidoso nas divisões inferiores, Mosquito pecou exatamente neste acabamento das jogadas nas suas passagens pelos times principais de Vila Nova, Coritiba e Paraná.
Mais maduro, faz um trabalho importante também taticamente. Por vezes é o jogador que mais gera profundidade para a equipe, jogando as defesas para trás. Tem um bom timing também para fazer as diagonais para dentro e pisar na área. Tudo isso só foi melhor desenvolvido com minutos em campo.
Para se ter uma ideia, o atacante tem um número bastante significativo neste Brasileiro: nos cinco jogos que fez, ele criou três grandes chances por partida.
Dentro deste cenário, o camisa 19 surge como o mais novo candidato a ponta de velocidade no Corinthians, posição/função que o clube ainda busca no mercado e que tem sofrido para firmar nas últimas temporadas.
De 2015 para cá, poucos se firmaram nesta faixa do campo e muitos "floparam". Malcom, campeão brasileiro daquele ano, foi importante na conquista, mas deixou o clube antes de realmente "arrebentar". Outro que traz boas lembranças mas demorou para convencer foi Angel Romero, hoje no San Lorenzo. Apesar de toda desconfiança, o paraguaio ganhou muitos títulos e deixa saudades para a torcida.
Clayson, também vitorioso no clube, viveu altos e baixos. De resto, difícil salvar alguém.
Yony Gonzalez, Everaldo, Jonathan Cafú (CONTRATO DE QUATRO ANOS!!!), André Luis, Léo Natel, Luidy, Mendoza, Rildo... São inúmeros os nomes que não vingaram com a camisa alvinegra. Uns contratados sem nenhum sentido, outros que simplesmente não conseguiram se encaixar, mas todos tentando preencher uma lacuna difícil no mercado atual.
Sem dúvida Gustavo Mosquito tem sido o mais regular da posição dos últimos anos. Se vai, enfim, preencher esse espaço que o corintiano tanto espera, é outra história. Mas é um bom candidato.
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