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Romário foi revelado na base do Internacional, em 2011

Cristiano Ronaldo não passou tanto tempo jogando profissionalmente em Portugal, mas foi o suficiente para ser venerado no país, principalmente em sua região natal, a Ilha da Madeira. Revelado nas categorias de base do Internacional, em 2011, o zagueiro Romário Leiria de Moura - nome que, segundo ele próprio, não foi dado em homenagem ao 'Baixinho' - vê de perto o tamanho do craque no arquipélago.

Defensor titular do Marítimo no Campeonato Português, ele aproveitou um período de folga nos treinos para visitar a estátua imensa de CR7. Momento bom para "pegar" um pouco do futebol do segundo melhor jogador do mundo.

"Eu não sabia onde ficava e fui conhecer, gostei muito e até tirei foto porque é muito grande. Você vê uma estátua de um grande jogador que é hoje e que não mora mais lá, mas o respeito que ele tem é muito grande. Pus a mão no pé direito dele pra pegar um pouco da habilidade (risos). Pedi uma ‘benção' lá, para pegar bons fluidos (risos)", gargalhou Romário, em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br.

"Ele tem até o museu aqui, mas ainda não conheci. Deve ter muitas coisas por lá. A mãe dele está sempre aqui, tem uma loja dele aqui e fica perto. Tem museu, loja, estátua e ainda está construindo até um hotel perto da minha casa na Madeira. Ele tem muitas coisas, não dá pra ter metade da noção do que é dele (risos)", completou.

E Romário não pensou apenas em tietar o próprio Cristiano Ronaldo. O zagueiro chegou a encontrar o filho de CR7, homônimo do craque, e pensou até em tirar foto.

"Estávamos jantando com toda equipe e eu não sabia, mas a mãe dele estava no mesmo restaurante com o filho do Cristiano Ronaldo. Pena que não deu (para tirar uma foto). Estava em um shopping e vi o filho dele com os primos dele", lembrou.

Com pouco tempo no Velho Continente, ele pode garantir seu primeiro título. O Marítimo se garantiu na final da Taça da Liga de Portugal depois de eliminar o Portimonense, na quarta-feira, com uma vitória por 3 a 1. O gaúcho foi titular absoluto no duelo e aguarda o vencedor de Porto e Braga para a decisão.

"O jogo foi complicado. Eles saíram na frente logo aos cinco minutos. Mas tivemos calma. Feliz demais por chegar a minha primeira final em tão pouco tempo na Europa. Agora é ir em busca do título", vibrou.

Em Porto Alegre, no Inter, Romário era "xodó" do argentino D'Alessandro. O ídolo do clube colorado acertou sua saída para voltar ao River Plate, onde jogará a Copa Libertadores da América e, provavelmente, encerrará sua carreira.

O jovem jogador lembra da época em que era apadrinhado pelo meio-campista e rasgou elogios ao amigo canhoto.

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Romário posa ao lado da estátua de CR7, na Madeira

"O D'Alessandro me ajudava muito e era um paizão pra toda garotada que estava subindo para o profissional. Ele acolhia a todos muito bem, dava conselhos... Hoje ainda tenho contato com os antigos companheiros. É um exemplo dentro e fora do campo", disse.

Suas boas atuações na base do Internacional levaram Romário a representar a seleção brasileira sub-20 no Sul-Americano da categoria, quando entrou em campo seis vezes vestindo a camisa verde e amarela. Além disso, ele esteve no grupo que foi campeão mundial, em 2011.

Mas a história inesquecível vem de um dia de folga com os companheiros na concentração, quando o atacante Henrique Almeida, hoje no Grêmio e então eleito o melhor do torneio "se deu mal".

"Estávamos todos brincando com aqueles carrinhos e helicópteros de controle remoto, uns seis foram juntos lá comprar. A gente brincava no interior do hotel, uma quadra aberta de futebol desativada. O helicóptero do Henrique subiu no telhado por causa do vento e se arrebentou todo. Ele não conseguiu controlar (risos). Ele ficou bem triste, mas a gente deu muita risada", contou, bem-humorado.