Não é apenas o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que tem o seu nome ligado ao caso de desvio de dinheiro que resultou na prisão do ex-mandatário do Barcelona
e representante da Nike, Sandro Rosell.
O atual homem forte da entidade, Marco Polo Del Nero, também é citado na denúncia feita pelo Ministério Público da Espanha sobre lavagem de dinheiro.
Confome o jornal Estado de S. Paulo, Del Nero é acusado de receber subornos da Klefer, empresa de Kleber Leite, para a Copa do Brasil de 2013. As investigações indicam que ela foi uma das responsáveis por sustentar a rede de companhias de fachada para lavar dinheiro da CBF. De acordo com a investigação, a empresa brasileira depositou em 14 de abril de 2014 quase US$ 1 milhão (R$ 3,2 milhões) para a ITASCA, companhia com sede no Panamá e também controlada pelo grupo de Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona.
"A Klefer tinha assinado um contrato no ano de 2011 com a CBF, pelo qual pagaria supostas comissões ilegais para a obtenção de direitos de difusão e marketing da Copa do Brasil de Futebol de 2013, para que esses direitos fossem a outras sociedades", aponta o documento da procuradoria da Espanha.
"Essas comissões iriam para Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF), José Maria Marin (sucessor de Teixeira) e Marco Polo Del Nero, atual comandante da entidade", acrescenta.
Sem deixar o Brasil desde 2015, Del Nero já havia sido denunciado pelo FBI anteriormente.
Procuradoria da Espanha afirma que Del Nero recebeu subornos em venda de direitos da Copa do Brasil
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