Por lavagem de dinheiro, banco francês também é investigado em caso de compra de votos à Rio 2016

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Carlos Arthur Nuzman, entre Pelé e Lula, comemora escolha do Rio como sede olímpica, em 2009
Carlos Arthur Nuzman, entre Pelé e Lula, comemora escolha do Rio como sede olímpica, em 2009 Getty

O escândalo revelado pelas Justiças de Brasil e França sobre a compra de votos para que o Rio de Janeiro fosse escolhido como sede dos Jogos de 2016 na eleição de 2009 alcançou um dos principais bancos da Europa.

De acordo com o New York Times, o Société Générale está sendo investigado por suposta lavagem de dinheiro na transferência dos US$ 2 milhões do empresário Arthur Cesar de Menezes Soares Filho, o "Rei Arthur", para Papa Massata Diack, filho do ex-presidente da federação internacional de atletismo (IAAF), Lamine Diack.

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Segundo a reportagem, o dinheiro do suborno foi depositado em uma conta do banco francês da família Diack.

"Os investigadores querem saber se o Société Générale atuou legalmente quando Soares tentou transferir dinheiro para o jovem Diack", diz o NY Times.

Em comunicado enviado ao jornal, o banco garante que atua de acordo com as leis pertinentes e às chamadas regras do conhecimento do seu cliente, que "todos os principais bancos devem seguir".

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"O grupo considera a luta contra a corrupção e a lavagem de dinheiro com uma alta prioridade", afirmou a empresa francesa.

No mês passado, investigadores no Brasil fizeram busca e apreensão na casa de Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB e do Comitê Rio 2016 que é apontado como elo entre políticos (como o ex-governador do Rio Sergio Cabral, hoje preso) e os dirigentes do Comitê Olímpico Internacional (COI).

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O empresário 'Rei Arthur' teve sua prisão decretada, mas está foragido.

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