Operação da Polícia Federal prende Nuzman e seu braço direito na Rio 2016

Gabriela Moreira com redação do ESPN.com.br
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Agentes da Polícia Federal prenderam, na manhã desta quinta-feira, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Rio 2016 , Carlos Arthur Nuzman, e Leonardo Gryner, diretor geral  do comitê da Rio 2016 e braço direito de Nuzman no COB.


Os oficiais chegaram à casa do dirigente, no Leblon, pouco antes das 6 horas da manhã (de Brasília) com um mandado de prisão temporária, por cinco dias. Enquanto isso, outra diligência se encaminhou para o bairro das Laranjeiras, com outro mandado para Leonardo Gryner. 

Nuzman é considerado o principal responsável pelo pagamento de propina a dois membros do COI na eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016. No começo de setembro, ele foi encaminhado à sede da Polícia Federal para prestar depoimento na operação batizada como Unfair Play, braço da Lava Jato que investiga a corrupção durante o governo estadual de Sérgio Cabral (2006 a 2014), mas permaneceu calado. 

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Os investigadores de PF, Ministério Público Federal e Receita Federal - com auxílio das autoridades francesas - apontam Nuzman como elo entre o pagamento da propina de US$ 2 milhões para Papa Massata Diack através do empresário Arthur Soares, o "Rei Arthur", que está foragido.

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O cartola de 75 anos entregou passaportes às autoridades, entre eles um diplomático e um russo. A denúncia do MPF, por sinal, aponta que Nuzman teria vendido o seu voto em favor da candidatura de Sochi para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno em 2014 em troca de um passaporte russo para poder fugir das investigações brasileiras.

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Já Gryner, ex-diretor do COB e diretor de Comunicação e Marketing da candidatura do Rio de Janeiro, encontrou-se com o filho do presidente da Federação Internacional de Atletismo, outro suspeito de ter vendido seu voto para a sede dos Jogos. 

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