Ceifador revela que goleiros 'agradecem aos céus' por não ter que enfrentá-lo na marca da cal: 'Ainda bem que não saiu pênalti'

Igor Resende, Thiago Cara e Vladimir Bianchini, do ESPN.com.br

Veja todos os gols de Henrique Dourado no Campeonato Brasileiro de 2017

Henrique Dourado atormentou a vida dos goleiros adversários neste ano. Com 18 gols, o centroavante foi o goleador máximo do Campeonato Brasileiro ao lado de Jô, do Corinthians. Além disso, foi o principal artilheiro do Brasil em toda temporada após balançar as redes por 32 vezes.

Uma das marcas registradas do atacante é a cobrança de pênaltis. Todas as vezes em que a bola ficou na marca do cal a cena se repetiu. Dourado mantém o olhar fixo no goleiro, espera um movimento e assim executa a cobrança com o pé esquerdo. O resultado foi sempre o mesmo: gol. 


"Eu vejo que os goleiros têm me estudado bastante. Toda vez que vou jogar contra alguns deles até brincam: 'Ainda bem que não saiu pênalti'. Eu respondo: 'Ainda bem mesmo porque eu não quero ser testado o tempo' (risos). Claro que quando tem a chance a gente procura aproveitar da melhor maneira possível", disse o jogador, conhecido como "Ceifador", ao ESPN.com.br.

O temor dos arqueiros não é à toa. O atacante só errou uma penalidade em toda carreira e nesta temporada marcou 10 gols de pênalti. Essa eficiência o ajudou a buscar a artilharia do Brasileiro que foi perdida para Fred em 2014.  Atuando pelo Palmeiras, ele fez 16 gols, dois a menos do que o atual centroavante do Atlético-MG.

"Poder reviver tudo foi especial. Em 2014, bateu na trave. Neste ano depois de  ter voltado de uma temporada Europa e conseguir esse feito tem um significado muito grande. Além de ter entrado para a história do Fluminense", contou. 

Curiosamente, faltaram dois gols para igualar o recorde como maior artilheiro do Fluminense em uma temporada, que pertence a Fred, que balançou as redes por 34 vezes em 2011.  

Apesar da ótima fase de Ceifador, o Fluminense passou o ano sem levantar taças e não conseguiu vaga na Copa Libertadores da América de 2018.

"Foi uma temporada que coletivamente não foi da maneira que gostaríamos. Mas fico feliz pelo fato de ter conseguido bater algumas metas que tinha colocado no começo da temporada. Estou muito feliz e esperto desfrutar isso ao máximo possível. É um dos campeonatos mais difíceis do mundo e ser artilheiro , algo que grandes atletas conseguiram, foi ainda mais especial", contou.

Além da falta de títulos, o clube carioca viu o treinador Abel Braga perder o filho mais novo em um acidente doméstico em julho deste ano.  Henrique 

"Nós abraçamos o Abel da melhor forma possível em uma perda muito grande. Nosso grupo estava ao lado dele. Ele demonstrou uma superação muito grande e ficou ao nosso lado.  Nos deu uma lição para todos do mundo do esporte e do Brasil", finalizou.

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