Chamado de 'pedaço de m...', Donnarumma desmente pedido de rescisão de contrato e diz não ter sofrido 'violência psicológica'

ESPN.com.br
Após ser hostilizado pela torcida do Milan, Donnarumma cai no choro e é consolado nos vestiários por Bonucci

Gianluigi Donnarumma negou nesta sexta-feira ter pedido para rescindir seu contrato com o Milan após os xingamentos e protestos contra ele na última quarta-feira.

Durante o aquecimento do arqueiro para o jogo contra o Hellas Verona, pela Copa da Itália, ele foi alvo de críticas de torcedores, que cantaram: ‘Donnarumma pedaço de m...”.

A revolta dos fãs milanistas se deu por conta de, segundo o jornal Corriere della Sera, Donnarumma ter a intenção de anular seu vínculo após ter sofrido "violência psicológica" por parte dos diretores rossoneri.

Em post na sua conta oficial do Instagram nesta sexta, entretanto, o camisa 99 fez questão de afastar qualquer chance de rompimento de contrato e negou ter feito as acusações à diretoria do clube de San Siro.

"Foi uma noite horrível e eu não esperava isso! Eu nunca disse ou escrevi que sofri de violência psicológica quando assinei meu contrato. Apesar de tudo, eu olho para frente e me concentro para o próximo jogo. Força, Milan!", escreveu.

No início da temporada, Donnarumma entrou em rota de colisão com a torcida após decidir não renovar com o Milan para poder assinar contrato com a Juventus, uma das grandes rivais da equipe rubro-negra. Depois, voltou atrás e estendeu seu vínculo.

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Diretor esportivo do Milan, Massimiliano Mirabelli colocou em Mino Raiola, empresário do jogador, a culpa por toda a confusão. "Sabemos de onde vem todo o mal", ele disse, sugerindo que o agente procurava incessantemente por uma transferência de seu cliente para ganhar ainda mais dinheiro.

"Eu apenas anoto o que Mirabelli diz sobre mim. Afinal, estamos num país democrático e ele pode falar o que pensa. Ele tem um problema pessoal comigo e está usando Gigio Donnarumma para me atacar. Mas não vou me envolver num circo midiático e, além disso, não quero que Gigio seja arrastado para isso", disse Raiola, em entrevista ao jornal Gazzetta dello Sport.

"Eu vou responder ao Mirabelli no tempo e lugar apropriado. Gigio não tem nada a ver com isso e não fez mal a ninguém, então não é certo usá-lo para iniciar uma guerra contra mim, até porque está claro que o problema do Milan não é ele, nem Antonio [seu irmão e a quem a torcida também protestou]", completou.

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O Milan, que ocupa apenas a sétima colocação do Campeonato Italiano, volta a campo no domingo, às 9h30 (de Brasília), no Estádio Marcantonio Bentegodi, em Verona, quando pega o ameaçado Hellas.

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